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Nascimento com vida.
É o marco inicial da personalidade, mas a lei salvaguarda os direitos do nascituro desde a concepção pois a inicia a formação de um novo ser. O nascimento é a separação da criança do vente materno independente de como se deu o parto. É o desfazimento da unidade biológica passando a constituir 2 pessoas, 2 corpos com vida orgânica própria.
Docimasia hidrostática pulmonar de galeno:
É uma experiência feita com o pulmão do nascituro.
O Pulmão é colocado dentro de uma bacia com água, se o pulmão boiar é porque entrou ar.
Se o pulmão afundar é porque não entrou ar, e é considerado um natimorto.
Exemplo:
Pai rico se casa em separação de bens com a mãe que não tem tanta condição assim. A mãe está grávida e o nascituro tem avós paternos.
O pai morre e deixa os bens para o nascituro, se o nascituro nascer e morrer, os bens ficam para a mãe.
Se o nascituro já nascer morto, os bens ficam para os pais do natimorto.
Teoria Natalista:
Para está teoria, enquanto o nascituro esta no ventre ele é uma coisa. Ele só é pessoa e tem personalidade quando nasce e respira.
Essa teoria exige o nascimento com vida para ter inicio a personalidade. Antes do nascimento não há personalidade, mas admite resguardar os direitos do nascituro.
CONCEPTURO – CONCEPÇÃO – NASCITURO 
Nascimento com vida = respiração = pessoa
Natimorto = não aquisição da personalidade.
Teoria da personalidade condicional:
Para está teoria, até que ele nasça com vida ele é uma pessoa com expectativa de vida é uma pessoa em formação, sob uma condição suspensa. A lei não pode ignora-lo e por isso por ainda não ter direitos efetivos, salvaguarda eventuais direitos condicionados ao nascimento com vida. 
Nascituro
Pessoa condicional
Aquisição da personalidade está sob uma condição suspensiva.
Nascimento com vida.
Teoria Concepcionista:
O nascituro já tem personalidade jurídica desde a sua concepção. A personalidade do nascituro não é condicional (não tem como ser mais ou menos pessoa). Apenas certos efeitos de certos direitos dependeriam do nascimento com vida. 
Nascituro= sujeito de direito
1ª Premissa: Exercício de um direito impõe prévia capacidade jurídica.
 
2ª Premissa: Capacidade pressupõe personalidade
Nascituro é pessoa por ser capaz de ter direitos e contrair obrigações
Capacidade:
Toda pessoa é capaz, quem tem personalidade tem capacidade.
Personalidade e capacidade não se confundem, a capacidade pode sofrer limitações e a personalidade não. 
Espécies de capacidade:
 De direito
Plena 
 De fato
Limitada De direito.
Capacidade Plena
Capacidade de direito: (ou aquisição)
É a capacidade que todos têm e adquirem com a vida. É reconhecida a todo ser humano sem nenhuma distinção. Estende-se aos privados de discernimento e aos infantes (impúberes) em geral.
Nasceu com vida é capaz. 
Capacidade de fato: (ou de ação) 
Nem todas as pessoas têm. Praticam por si só todos os atos da vida civil.
As capacidades de fato só adquiriram na maioridade.
Capacidade Limitada:
Quando falta à pessoa algum requisito material como maioridade, saúde, etc.
A capacidade limitada protege o direito de aquele que ainda não pode cuidar do ato da vida civil.
A lei sempre exige a participação de uma terceira pessoa que as representa ou assista.
Incapacidade civil:
É a restrição legal a pratica dos atos da vida civil impostos pela lei.
Modalidades de incapacidade:
Incapacidade Absoluta:
São incapazes absolutamente de exercer pessoalmente os seus direitos. São representados, sob pena de nulidade do ato.
Os incapazes absolutamente, praticando um ato sem um representante legal, o ato é considerado nulo pelo mundo jurídico.
Art 3, CC – Menor de 16 anos, incapazes de praticar os atos da vida civil.
Incapacidade Relativa:
São os dotados de algum discernimento e por isso, autorizadas a participar dos atos jurídicos se seu interesse. São assistidos em seus atos, sob pena de anulabilidade.
Anulabilidade – Existe pro mundo jurídico, mas possui algum tipo de defeito.
Existe uma terceira pessoa que vai suprir a incapacidade para ajudar nos atos da vida civil.
Maior 16 e menor 18
A lei não menospreza a vontade do relativamente incapaz. Ao contrário, a considera, atribuindo ao ato praticado por ele todos os efeitos jurídicos, desde que seja assistido.
Ébrios 
Somente são assim considerados os alcoólatras ou dipsômanos, os toxicômanos viciados no uso e dependentes de substâncias entorpecentes.
Causa transitória
Paralisia, uso eventual e excessivo de entorpecente, hipnose, embriagues não habitual, excessiva pressão arterial.
Pródigo
É o individuo que dissipa do seu patrimônio desvairadamente. Por ser portador de um defeito de personalidade gasta imoderadamente dissipando o patrimônio com o risco de reduzisse a miséria.
Meios legais de suprimento da incapacidade:
Incapacidade absoluta:
O ato só poderá ser praticado pelo representante legal do absolutamente incapaz. Caso haja um descumprimento, ocorrerá a nulidade do ato. Art 166, 1 CC
Incapacidade Relativa:
Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistidos por seus representantes legais, sob pena de anubilidade.
Art 171, CC
Emancipação
É a aquisição da capacidade civil antes da idade legal. É a antecipação da capacidade de fato, dando ao menor capacidade para praticar, por si só, os atos da vida civil.
É a antecipação da capacidade civil e não da idade, ele continua sendo menor de idade.
Espécies de emancipação
Voluntária
É a concedida pelos pais, se o menor tiver 16 anos completos, reconhecendo que o seu filho possui maturidade necessária para reger a própria pessoa e os seus próprios bens sem precisar de proteção que o Estado lhe dá.
Só concede quem estiver na titularidade do poder da família.
A sua concessão é atributo dos pais e não um direito do menor que não pode pedi-la ou exigi-la judicialmente. É uma benesse de seus genitores.
A impossibilidade de um deles participar do ato por se encontrar em ligar ignorado ou por outro motivo relevante deve ser justificada. Se os pais separa-se o juiz pode impedir apontando qual vontade ira prevalecer, mas seja qual for a decisão deve ser respeitada pelo juiz a vontade dos pais
Forma: Por escritura pública junto ao cartório da RCPN (cartório de registro civil de pessoa natural)
Responsabilidade civil: Não isenta os pais da obrigação de indenizar as vitimam dos atos ilícitos praticados pelo menor emancipado. Isso evita emancipações maliciosas (a emancipação para se livrar da pensão alimentícia). O emancipado continua sendo menor de idade.
Irrevogabilidade: Os pais não podem emancipar seus filhos e depois voltar atrás.
Invalidade: O ato só pode se anulado ou declarado nulo se praticado com algum vicio de consentimento.
Judicial
É a deferida por sentença, ouvido o tutor a favor do tutelado, que já completou 16 anos. É a única hipótese que depende da sentença do juiz para evitar emancipações destinadas apenas a livrar o tutor do ônus da tutela.
É o único caso que o juiz concede ou não a emancipação.
Legal
É a que decorre de determinados fatos previstos na lei.
Casamento – 16 e 18 anos
Emprego público efetivo
Colação de grau
Estabelecimento comercial\emprego.
Extinção da Pessoa Natural
Morte Real
É o responsável pelo término da existência da pessoa natural. É provada através de atestado de óbito. A morte real ocorre de acordo o artigo 3 da lei 9434\97 que dispõe sobre o transplante de órgãos com o diagnóstico de paralisação d atividade encefálica. Artigo 6 CC
Justificação de óbito: Para exarar o atestado de óbito, é preciso de um corpo. Quando não for possível encontrar-se o cadáver para exame, o juiz pode dar a justificação de óbito. No entanto isso ocorrerá com pessoas desaparecidas, quando for comprovada a presença da pessoa em uma tragédia. Artigo 88 lei 6015
Desdobramentos jurídicos morte real
1° - Não é mais sujeito de direitos eobrigações
2° - Extingue o poder familiar
3° - Dissolve o vínculo matrimonial (estado civil da pessoa)
4° - Abre a sucessã
Comoriência (morte simultânea)
Para haver comoriência, somente interessa saber qual deles morreu primeiro se uma for herdeira ou beneficiária da outra. Fora isso inexiste qualquer interesse jurídico.
Diagnóstico cientifico: Somente o médico legista pode faze-lo 
Presunção relativa: A família pode pedir mais provas da morte
Morte Civil
Só existe em uma única situação jurídica. Artigo 1816 CC
Morte Presumida
Pode ser com declaração de ausência ou sem declaração de ausência.
- Com declaração de ausência – Artigo 6 CC, 2° parte
- Sem declaração de ausência – Artigo 7 CC, I e II, Parágrafo único.
Somente será declarada a morte presumida depois de exaurida as buscas e averiguações. Declara-se a morte que suponha-se tenha ocorrido sem declarar a ausência.
Ausência
Ausente é a pessoa que desaparece do seu domicilio sem dar notícia do seu paradeiro e sem deixar um representante ou procurador para administrar-lhe os bens.
- Artigo 22 ao 39 CC
- Visão Geral;
Direitos da Personalidade
Visa salvaguardar sobre vários aspectos os bens e valores essenciais da pessoa em seu aspecto físico, moral, e intelectual. São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua integridade física, intelectual e moral. São direito que a par dos direitos economicamente apreciáveis destacáveis da pessoa de seu titular outro há, não menos valiosos, inerentes a pessoa humana e estão ligados à ela de maneira perpetua e permanente. Artigo 11 ao 21 CC.
5 Grandes Ícones:
Vida e integridade físico-psíquica.
Nome da pessoa natural ou jurídica.
Imagem (a – Retrato) (b- Imagem- atributo)
É a reprodução corpórea da própria imagem representando a fisionomia de alguém.
É a soma das qualificações de ou repercussão social da imagem.
Honra (a – subjetiva) (b- objetiva)
Quando interfere no intimo da pessoa, sua moral, aquilo que interfere na esfera jurídica de alguém, atinge a cada um de forma diferente, sua alto estima.
Desdobramento que esta negatividade teve no âmbito social, a repercussão, a grandeza que a ofensa atingiu, a repercussão social da honra. (o tamanho do dano causado)
Intimidade (artigo 5 inciso décimo C.F)
Categoria dos direitos da personalidade:
Inato:
1° corrente – escola positivista:
Esta escola insurge-se contra a ideia da existência de direito da personalidade inatos, sustentando decorrer a personalidade não da realidade psicofísica, mas da sua concepção jurídico-normativa
2° corrente – escola do direito natural:
Defende veementemente a existência de tais direitos, por se tratar de prerrogativas individuais inerentes a pessoa humana, que as legislações modernas reconhecem e a jurisprudência vem protegendo.
 
Adquiridos:
Decorrem do status individual e existem da extensão dos atos praticado, protegidos pelo direito. (protege os direitos autorais)
Características dos direitos da personalidade
Intransmissíveis e irrenunciáveis:
Não podem os seus titulares deles dispor transmitir a terceiros, renunciar ou abandonar, pois nascem e morrem com eles dos quais são inseparáveis. Contudo, alguns atributos podem ser cedidos mediante retribuição. Assim esta indisponibilidade não é absoluta, mas relativa.
Absolutos:
Os direitos da personalidade têm oponibilidade erga omnes(para todos). O titular destes direitos é livre para exercer o seu poder, cabendo aos demais o dever de respeitar o exercício de tal direito. São tão relevantes e necessários que impõe a todos um dever de abstenção de respeito.
Não limitados:
O seu numero é limitado o rol do código civil é exemplificativo e não taxativo, porque não se esgota o seu elenco sendo impossível imaginar limitações nesse campo.
Exemplo: direito à pensão alimentícia, velhice digna, leite materno, liberdade de pensamento, etc.
Imprescritíveis:
Não se estinguem pelo uso ou decurso de tempo, não prescrevem, nem pela inércia na pretensão de defendê-los . Apenas a pretensão de reparação dos danos a ele causados esta sujeito a prescrição.
Impenhoráveis:
São inerentes a pessoa humana e não podem ser penhorados (ordem jurídica para reservar um bem pra garantir o pagamento de uma divida).
Não estão sujeitos a desapropriação:
Porque não separam da pessoa humana, com ela nascem com ela morrem.
Desapropriar (retirar a propriedade)
Vitalícios:
São adquiridos no estante da concepção e acompanham a pessoa ate sua morte, e para algum, até após a morte.
Da proteção aos direitos da personalidade
Destinam-se os direitos da personalidade a resguardar a dignidade humana, seguindo as especificações dos considerados de maior relevância como a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem por meio de medidas judiciais adequadas que devem ser ajuizadas pelo ofendido.
Dignidade humana, Artigo 1° III CF
Dos atos da disposição do próprio corpo
Artigo 11, 12, 13 e 14 CC
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
OBSERVAÇÃO ARTIGO 13 – Salvo por exigência médica, facilidade por atos de exposição do próprio corpo.
O direito a integridade física compreende a proteção jurídica a vida, ao próprio corpo, vivo ou morto, quer na sua totalidade, quer em relação a tecidos, órgãos e partes suscetíveis de separação e ainda refere-se ao direito de alguém submeter-se ou não a exame e tratamento médico. A vida humana é o bem maior, é bem jurídico fundamental.
Do direito ao nome
Artigo 16, 17, 17, 19, 20 e 21 	CC
Abrange todos os aspectos da intimidade da pessoa, concedendo ao prejudicado a prerrogativa de pleitear que sesse o ato abusivo ou ilegal. É a proteção a vida privada que visa resguardar os direitos das pessoas de intromissões indevidas em seu lar, em sua família, em sua correspondência, em sua economia, etc.
Pessoa Jurídica
É o conjunto de pessoas ou bens dotados de personalidade jurídica própria e constituídos na forma da lei para a consecução de fins comuns. A lei confere personalidade, capacita-os como sujeitos de direitos e obrigações. A razão de ser da pessoa jurídica está na necessidade ou convivência de os indivíduos unirem esforços e utilizarem recursos coletivos para a realização de objetivos comuns que transcendem as possibilidades individuais. A pessoa jurídica é, portanto, proveniente desse fenômeno histórico e social.
	 Tirar a informalidade das pessoas. É uma união de esforços comuns.
Requisitos para a constituição da pessoa jurídica.
Vontade humana: (affectes societatis)
Significa a intenção de criar uma entidade distinta da de seus membros. A vontade humana é respeitada em todas as relações jurídicas. Seguindo esta ideia, a sociedade também precisa ser criada na imaginação, na mente, na vontade humana. (A vontade humana permeia todas as negociações jurídicas).
Ato constitutivo:
É a materialização da pessoa jurídica feito por escrito, significando o inicio da sua existência legal.
(Materializo minha vontade por escrito).
- 1º Estatuto: usado para associações sem fins lucrativos. Exemplos: associações de moradores.
- 2º Contrato Social: usado para sociedades simples ou empresárias.
3º Escritura pública ou Testamento: usado para as fundações.
Registro:
A existência legal da pessoa jurídica só começa com o registro do ato constitutivo no respectivo órgão. A pessoa jurídica adquire personalidade através do seu registro.
Objetivo lícito, determinado e possível.
A negociação tem que estar dentro da lei, tem que saber o que será trabalhado na pessoa jurídica. 
(elementos que devem conter o registro = artigo 46 CC)
Classificação das pessoas jurídicas
Quanto a nacionalidade:
- Nacional (artigo 1126 CC)
- Estrangeira (artigo 1134 CC)
Artigo 1126: É nacional a sociedade organizada de conformidade com alei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração.
Parágrafo único. Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios sejam brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, no silêncio da lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo da sociedade, na sua sede ficará arquivada cópia autêntica do documento comprobatório da nacionalidade dos sócios.
Artigo 1134: A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.
Quanto a estrutura interna
Corporações: Caracteriza-se pelo seu aspecto eminentemente pessoal. É um conjunto de pessoas reunidas para melhoria de seus objetivos, que são voltados para o interesse e o bem estar de seus membros.
 
 Associações: Que não tem fim lucrativo, mas religioso, moral, cultural, assistencial, desportivo ou recreativo.
 Sociedades: 
Simples: Tem fim econômico e visa lucros que serão distribuídos entre os sócios. São constituídas em geral, por profissionais que atuam em uma mesma área ou por prestadores de serviços técnicos, (clinica médica, clinica odontológica)
Empresárias: Também visa lucro e se diferencia da simples porque tem como objetivo o exercício da atividade própria de empresário.
(sociedades limitadas, SA)
Diferença da sociedade simples e empresária, Artigo 966 CC
Fundações: O aspecto dominante é o material. O patrimônio é elemento essencial para realização de fins determinados. É composto de 2 elementos: O patrimônio e o fim estabelecido pelo instituidor e não lucrativo. E o acervo de bens, que recebe personalidade jurídica para a realização de determinados fins de interesse público de modo permanente e estável. Decorrem da vontade de uma pessoa, o instituidor, e seus fins são de natureza religiosa, moral, cultural o assistencial e são imutáveis.
Constituição das fundações Artigo 62 CC
Ato de dotação\ instituição de bens livres:
Pode ser constituída por ato inter vivos que será realizada por escritura pública, ou por ato causa mortes que se dará por testamento.
Artigo 63, 64 CC 
Elaboração do estatuto:
Direta\própria
Quando se dá pelo próprio instituidor.
Fiduciária – Quando realizada por pessoa de confiança pelo instituidor designado (artigo 65 CC)
MP –Autoridade competente, elabora ou avalia a elaboração dessa fundação.
Aprovação do estatuto: artigo 66 CC
É encaminhado ao MP estadual que é a autoridade competente para aprovação e observação das bases fixadas pelo instituidor e se os bens são suficientes.
Registro no RCPJ
Quanto a função\órbita de atuação
PJ de direito público:
Todos os Estados estrangeiros, nações e organismos ligados a estas nações.
Ex: OEA, ONU
- Externo - Artigo 42 CC
- Interno – Artigo 41 CC
- Da administração direta - Estados, municípios.
- Da administração indireta – São órgãos descentralizados criados por lei, com personalidade própria, para o exercício de atividade de interesse público. EX: fundações.
Pessoa jurídica de direito privado: artigo 44 CC
Associações: As associações são pessoas jurídicas de direito privado constituídas de pessoas que reúnem os seus esforços para a realização e fins econômicos. Não há entre seus membros direitos e obrigações reciprocas, nem intenção de dividir resultado, sendo seus objetivos altruísticos, científicos, artísticos, beneficente, religiosos, educativos, culturais, políticos, esportivos ou recreativos.
Artigo 54 CC
Organizações religiosas: Não são consideradas associações por não se enquadrarem na definição legal do artigo 53 CC. Não são sociedades porque o artigo 981 CC afasta totalmente esta possibilidade e não é fundação, ainda que exista previsão do artigo 62 CC	, § único. É uma entidade religiosa e não pode se limitar à apenas a um fim. Aplicam-se no que couber, as normas referentes as associações.
Partidos Políticos (Lei 9096\95)
Tem natureza própria. Seus fins são políticos não se caracterizando pelo fim econômico ou não. Seu estatuto é regido pelo TSE.
Desconsideração da personalidade Jurídica
O ordenamento jurídico confere as pessoas jurídicas personalidade distinta da de seus membros. Esse principio da autonomia patrimonial, possibilita que sociedades empresárias sejam utilizadas como instrumento para a pratica de fraudes e abuso de direito contra credores, acarretando-lhes prejuízo. Tal atitude deu origem a teoria chamada Disregard of legal eutity, que permite ao juiz em caso de fraude ou má fé, desconsiderar o principio de que as pessoas jurídicas tem personalidade distintas da de seus membros e autorize a penhora de bens particulares dos sócios.
Teoria Maior (artigo 50, CC)
A comprovação da fraude e do abuso por parte dos sócios constitui requisitos para que o juiz possa ignorar a autonomia patrimonial das pessoas jurídicas.
Teoria objetiva
A confusão patrimonial constitui o pressuposto necessário e suficiente da desconsideração. Basta para tanto a constatação da existência de bens de sócios registrados em nome da sociedade e vice-versa 
+
Teoria subjetiva 
O abuso da personalidade é pressuposto inafastável para a desconsideração da personalidade jurídica.
Confusão patrimonial
+
Abuso da personalidade
=
Fraude
Teoria menor ( artigo 28 CDC 8078\90)
Considera o simples prejuízo do credor, que é motivo suficiente para desconsiderar. Não se preocupa em verificar se houve ou não utilização fraudulenta do principio da autonomia patrimonial, nem se houve ou não abuso da personalidade. Se a sociedade não possui patrimônio, mas o sócio é solvente isto basta para responsabiliza-lo por obrigações da empresa.

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