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Aspectos gerais da disciplina, Integrees, Estudos independentes, Seminários finais, Provas AP1, AP2 e AP3, Prazos para as substitutivas Ementa. 1 - Explanação da história da fisioterapia respiratória citando os principais momentos de sua evolução, o avanço do tratamento de bronquiectasias e tuberculose, a regulamentação da profissão de fisioterapia e terapia ocupacional. Consenso de Lyon. 2 - Definição dos volumes pulmonares e capacidades pulmonares. Comparação dos volumes pulmonares entre os gêneros masculino e feminino. Métodos de mensuração dos volumes como pletismografia e difusão de gases. 3 - Espirometria com suas indicações e aplicações clínicas conforme distúrbios ventilatórios obstrutivos e restritivos, segundo parâmetros de pico de fluxo expiratório, capacidade vital forçada e volume expirado no primeiro segundo. 4 - Semiótica funcional do sistema respiratório. Anamnese, avaliação e diagnóstico do sistema respiratório. Exame das alterações cinético-funcionais. Inspeção, Palpação, Ausculta, Percussão, Escala de Borg e classe funcional NYHA. 5 - Avaliadores respiratórios. Principais dispositivos para avaliação do grau de obstrução pulmonar (Peak Flow), volume corrente e capacidade vital (Ventilometria), pressões Pimáx e Pemáx (Manovacuometria), mobilidade toracoabdominal (Cirtometria). 6 - Técnicas de remoção brônquica. Definição, indicações, aplicação das técnicas de remoção. Drenagem postural seletiva, percussão, vibração e compressão, tosse, drenagem autógena, AFE, TEF, CATR, ELTGOL, ELPr, DRR, GPR, Bag squeezing, OOAF. 7 - Aspiração traqueobrônquica apresentando os passos básicos da aspiração, indicações, Complicações, diferença entre sistema de aspiração aberta e fechada. Tipos de aspiração. Modo de calçar as luvas estéreis. 8 - Técnicas de expansão pulmonar. Objetivo das técnicas. Indicações e contra- indicações, explanação sobre controle diafragmático, plica diafragmática, incentivadores respiratórios como Respiron, Voldyne, RPPI, EPAP. Compressão e descompressão. EDIC. 9 - Padrões ventilatórios. Explanação das técnicas de inspiração profunda, inspiração fracionada, soluços inspiratórios, expiração abreviada e inspiração abreviada, freno labial como técnica desinsuflativa. Padrão de broncoespasmo. 10 - Oxigenoterapia. Explanação sobre as etapas do processo de oxigenação como ventilação, difusão e perfusão. Definição e indicação de oxigenoterapia. Parâmetros de normalidade de gases. Fisiologia do transporte de gases. Sistema de oxigenoterapia. 11 - Gasometria. Definição. Análise da gasometria conforme parâmetros normais e distúrbios ácido-básico segundo alterações respiratórias e/ou metabólicas associando com as manifestações clínicas. Etiologia. 12 - Ventilação mecânica invasiva. História da ventilação mecânica. Indicação e contra-indicação. Modos e parâmetros ventilatórios. Fases do ciclo respiratório na ventilação mecânica. Complacência e elastância pulmonar. Resistência de vias aéreas. 13 - Ventilação mecânica não invasiva. História da ventilação mecânica não invasiva. Indicação e contra-indicação. Modos e parâmetros ventilatórios. Interfaces. Tipos de ventiladores não invasivos em pacientes adultos, pediátricos e neonatais. 14 - Desmame da ventilação mecânica. Indicação da interrupção da ventilação mecânica. Parâmetros preditivos para o desmame da ventilação mecânica. Indice de respiração superficial. Índice de Tobin. Extubação e decanulação. Sucesso e fracasso do desmame. Datas importantes: AP1 – Apresentação estudos independentes 1..........26/09 Solicitação de substitutiva AP1......................................A partir de 26/09 Jornada de Fisioterapia..................................................17/10 AP2 – Apresentação estudos independentes 2..........28/11 Solicitação de substitutiva AP2.....................................28/11- 06/12 Apresentação de seminários........................................05/12 AP3...................................................................................12/12 Solicitação de substitutiva AP3....................................12-14/12 Substitutivas AP1, AP2, AP3............................................19/12 FERIADOS..........................................................................15/08 Fisioterapia pneumofuncional: passado, presente. Fernanda Ximenes O que veremos hoje? História da fisioterapia respiratória citando os principais momentos de sua evolução, o avanço do tratamento de bronquiectasias e tuberculose, a regulamentação da profissão de fisioterapia e terapia ocupacional. Consenso de Lyon. Objetivos da Fisioterapia Pneumofuncional: Evitar ou minimizar a retenção de secreção Reexpandir áreas atelectasiadas Melhorar oxigenação Favorecer a alta da UTI e hospitalar Higiene Brônquica / Flutter Suporte Ventilatório (VNI, VPPI, RPPI) Cinesioterapia Respiratória Inspirômetro de Incentivo Recrutamento Alveolar Cálculo de PEEP Ideal Posicionamento ( DD Elevado) FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Complicações Pulmonares FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Higienização Brônquica: Inaloterapia MHB/ DP Flutter Tosse Assistida Aspiração traqueal (Derrame Pleural/ Congestão Pulmonar) Cinesioterapia Respiratória MRP, PV Inspirômetros de Incentivo FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Colapso Alveolar, Hipoventilação, Hipoxemia, Desconforto Respiratório RPPI (reanimador de Muller) CPAP / VNI Oxigenioterapia FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Ambu Bird Mark 7 (um dos primeiros ventiladores mecânicos) Cânula de Guedel Tubo oro-traqueal (TOT) Nariz Artificial Dreno mediastínico Intubação Prolongada Mensuração da força muscular respiratória Treinamento de musculatura respiratória Treinamento muscular pode ser feito com threshold ou PS + PEEP Mensuração da pressão do cuff ( Máx 30 mmHg) Traqueostomia Realizada após 20o PO Manovacuometria Threshold Na enfermaria.... * Orientação postural no leito e orientações a familiares Cinesioterapia global (Fisioterapia motora) Concomitante com VNI ou O2 Exercícios ativo assistidos Exercícios metabólicos Curta duração e baixa intensidade Progressão na execução dos exercícios Duas- Três vezes ao dia MMII (bomba) Evitar as consequências do repouso prolongado Melhorar retorno venoso SEMPRE realizar incentivo a deambulação com apoio no hospital. Atividades em grupo... Reabilitar no ambiente hospitalar significa... Manter capacidade funcional Manter performance respiratória Diminuir tempo de internação Despertar conhecimento e interesse pela atividade física Histórico da Fisioterapia Antiguidade Os médicos na antiguidade conheciam os agentes físicos e os empregavam em terapia. Já utilizavam a eletroterapia sob forma de choques com um peixe elétrico no tratamento de certas doenças. 130 a 199 d.C Galeno consegue através de uma ginástica planificada do tronco e dos pulmões corrigir o tórax deformado de um rapaz até chegar á condições normais (LINDMAN, 1970, p.178). O que se pretendia era basicamente curar os indivíduos que fossem portadores de alguma doença ou deformidade. Idade média (476 d.C. – 1492) As “diferenças incomodas “eram consideradas como algo a ser exorcizado. Foi um período onde ocorreu uma interrupção dos estudos na área da saúde. A interrupção desses estudos parece ter tido dois aspectos principais: o corpo humano foi considerado como algo inferior e as camadas superiores da nobreza e do clero começaram a despertar o interesse por uma atividade física dirigida para o aumento da potência física. Renascimento Volta a aparecer alguma preocupação com o corpo saudável. O humanismo e as artes desenvolveram-se e permitiram, paralelamente a retomada dos estudos relativos aos cuidados com o corpo e o culto ao “físico”. Mercurialis apresentou princípios definidos para a ginástica médica que compreendiam: 1-) exercícios para conservar um estado saudável já existente; 2-) regularidade no exercício; 3-) exercícios para indivíduos enfermos cujo estado pode exacerbar-se; 4-) exercícios individuais especiais para convalescentes; 5-) exercícios para pessoas com ocupações sedentárias. (Wheller, 1971, p. 9). Transição entre o Renascimento e a fase de industrialização O uso de recursos físicos passa a ter influência no mundo ocidental. Don Francisco Y Ondeano Amorós (1779-1849) que não era médico, dividiu a ginástica em quatro pontos, e um deles era a cinesioterapia com a finalidade de manutenção de uma saúde forte, tratamento de enfermidades, reeducação de convalescentes e correção de deformidades. (Lindeman, 1970, p.179). Revolução industrial (1840- 1870) O novo sistema maquinizado, otimizava a crescente produção industrial trouxe o excesso de trabalho, onde a população oprimida era submetida a exaustiva e excessivas jornadas de trabalho, as condições alimentares e sanitárias eram precárias provocando novas doenças como as epidemias de cólera, tuberculose pulmonar, alcoolismo, e os acidentes do trabalho. Guerras Mundiais (1939-1945) Durante a guerra surgem as escolas de cinesioterapia para tratar ou reabilitar os lesados ou mutilados que necessitavam readquirir um mínimo de condições para retornar a uma atividade social integrada e produtiva. As formas de atuação da fisioterapia já evidenciam: Atuação terapêutica através do movimento (cinesioterapia); através da eletricidade (eletroterapia); através do calor (termoterapia), do frio (crioterapia), da massagem (massoterapia). Décadas de 50-60 A incidência de poliomielite atingia índices alarmantes e como conseqüência o número de indivíduos portadores de sequelas motoras e que necessitavam de uma reabilitação para a sociedade. O número de pessoas acometidas pelos acidentes de trabalho no Brasil se apresentava como um dos maiores da América do Sul, e essa expressiva faixa populacional precisava ser reabilitada para reintegrar o sistema produtivo do país. Em 1951 surge no Brasil o primeiro curso para a formação de técnicos em fisioterapia. Em 1956 surgiu o primeiro curso com duração de dois anos para formar fisioterapeutas que atuassem na reabilitação (Sanchez, 1984, p.31). Em 1969 a fisioterapia no Brasil foi regulamentada como profissão através do decreto-lei n. 938 de 13 de outubro de 1969. Falando especificamente da fisioterapia respiratória... 1901 A fisioterapia respiratória surgiu quando se relatou o benefício da drenagem postural no tratamento da bronquiectasia por Willian Ewart. A abolição da escravatura (1888), que troca a "proteção" da senzala pela "liberdade", através da marginalização social aumenta a freqüência da tuberculose nos grandes centros brasileiros. Primeira Guerra Mundial (1914/1918) Em 1910, Pasteur descobriu que muitos pacientes apresentavam colapso lobar agudo durante as cirurgias abdominais (comuns nos acidentes de guerra) e necessitavam da reexpansão pulmonar pós-operatória. Essa técnica até hoje têm sido utilizada na Fisioterapia Respiratória. Posteriormente, em 1915, MacMahon escreveu sobre o uso de exercícios respiratórios para pacientes com lesões pleurais e do diafragma ou lesões por projétil no tórax de um modo geral, também comuns durante os combates de guerra. Anos 80 Os poucos fisioterapeutas respiratórios do país começaram a se encontrar em reuniões científicas e administrativas para discutir técnicas e nomenclaturas, além de debaterem temas como os aspectos que envolviam a filosofia da profissão, o perfil do profissional, entre outros. Nesse período, foi organizado o I Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória, liderado por Carlos Alberto Caetano Azeredo, no Rio de Janeiro. 1986 Foi então que durante o III Simpósio Internacional, em Pernambuco, no dia 02 de setembro de 1986, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA (SOBRAFIR) foi criada e o Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória foi escolhido como sua atividade científica mais expressiva. 1996 Foi expedido o primeiro título de “Especialista em Fisioterapia Respiratória”, sendo os especialistas reconhecidos por meio de exame de proficiência. 1998 As Unidades de Terapia Intensiva no Brasil estão cada vez maiores e mais complexas. Da mesma forma, a inserção do fisioterapeuta se deu de forma ampla, principalmente após a profissão ser amplamente reconhecida pelo Ministério da Saúde, o que se exemplifica com a portaria GMMS n.º 432 de 1998, na qual se coloca a obrigatoriedade da presença desse profissional nas equipes básicas das Unidades de Tratamento Intensivo. 2006 Desde então, 10 presidentes já assumiram a sociedade, que por exigência jurídica, passou a denominar-se ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA E FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA (ASSOBRAFIR). 2008 Com o objetivo de fortalecer a especialização, a ASSOBRAFIR conferiu no ano de 2008, os primeiros títulos de “Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva”. 2010 Entrou em vigor em 25 de fevereiro, o texto da RESOLUÇÃO RDC Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva. No tocante à Fisioterapia, destacam-se a obrigatoriedade da formalização de um Coordenador da equipe de Fisioterapia e este ser profissional especialista (art. 13), exigência de no mínimo um fisioterapeuta a cada dez leitos e atendimentos fisioterapêuticos em pelo menos 18 horas do dia (art. 14). Consenso de Lyon Este Consenso ocorreu em 1994, na cidade de Lyon, na França e foi o primeiro Consenso de Fisioterapia Respiratória, abordando técnicas manuais de desobstrução brônquica. No Consenso de 2000 foram discutidas técnicas instrumentais na mesma localidade. Evidências científicas têm que ser publicadas....Temos ainda que argumentar sobre fisioterapia respiratória....para que nossas técnicas sejam validadas é necessário mais comprovação científica!!! Link para o Consenso http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe3oMAF/consenso-lyon Termos interessantes Obstrução brônquica: estagnação no interior das VA por muco brônquico em quantidade ou qualidade normal ou patológica. Fluxo: quantidade de fluxo que passa através de uma superfície por unidade de tempo. Pulmão homolateral x contralateral: a posição em decúbito homolateral acentua a mobilidade do diafragma do lado apoiado e o pulmão contralateral se encontra mais expandido, com relação V/Q superior. Ausculta pulmonar: bom sinal físico da ventilação pulmonar subjacente. Recomendações Temas do Consenso 1994 Vibrações Percussões torácicas manuais Postura na higiene brônquica Tosse Técnica da expiração forçada Técnicas de expiração lenta (ELTGOL, ELPr, drenagem autógena) Pressões manuais torácicas e abdominais Aceleração do fluxo respiratório (no adulto e criança) Vibrações Movimento oscilatório com frequência de 3 a 75Hz. Realizada por tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço preferencialmente no final da expiração. Propriedades físicas do muco (viscosidade, tixotropismo).... Eficácia aleatória desta técnica (associação a outras técnicas?). Percussões torácicas manuais Tapotagens, percussão cubital, punho-percussão ou digito- pressão... Gama de frequênciasideias para transporte do muco seria de 25-35Hz, muito além das capacidades manuais de 1 a 8 Hz. Tapotagem: técnica ultrapassada? As percussões seriam mais indicadas em pacientes com grande quantidade de secreção em VA proximais. Postura na higiene brônquica Utilização do efeito da gravidade sobre as secreções de um segmento por meio da verticalização do brônquio que o ventila. Eficácia comprovada de forma isolada nos casos de bronquiectasias. Recomenda-se 15 min em cada posição, utilizando de uma a três posições. Pode ser utilizada associada a outras técnicas. Tosse Mecanismo de defesa da árvores traqueo-brônquica. Pode ser espontânea, provocada ou voluntária. Pode ser uma técnica completa em afecções bronco- pulmonares agudas. Nos DPOCs, a expectoração aparece mais voluntária nos acessos de tosse consecutiva após uma inspiração do que num acesso isolado. Técnicas eficaz como manobra de eliminação de secreção. Técnica da expiração forçada Possibilidade de fechamento das vias aéreas periféricas próximas a sua origem alveolar......fenômeno de varredura capaz de mobilizar o conteúdo dos bronquíolos (efeito tubo de pasta dental). Este texto não permite validar a técnica como eficaz. Técnicas de expiração lenta (ELTGOL) Expiração lenta total com a glote aberta Consiste de uma expiração lenta, iniciada ao nível da capacidade residual funcional e realizada até o volume residual, com a região a ser desobstruída do lado apoiado. Seu teor não permite, ainda, uma avaliação definitiva da eficácia do ELTGOL. Técnicas de expiração lenta (ELPr) Expiração lenta prolongada Pressão manual externa iniciada no final de uma expiração espontânea e realizada até o volume residual (em recém nascidos). Os argumentos apresentados não podem convencer sobre a eficácia da técnica. Técnicas de expiração lenta (drenagem autógena) Técnica de higiene brônquica utilizando inspirações e expirações lentas e controladas pelo paciente, iniciando no VRE até o VRI. A DA pode produzir maior quantidade de expectoração que as técnicas precedentes. Pressões manuais torácicas e abdominais Força exercida manualmente sobre o tórax ou abdome com objetivo de aumentar o fluxo expiratório. Não foram validadas, pois a metodologia está associada a exercícios respiratórios com a tosse. Aceleração do fluxo respiratório (no adulto) Mobilização das secreções da periferia em direção a traquéia por expirações ativas, repetidas com a glote aberta. Alguns estudos não mostram resultados significativos. Aceleração do fluxo respiratório (na criança) Aumento ativo, ativo-assistido ou passivo do volume expirado com objetivo de mobilizar ou eliminar secreções. Geralmente associada a vibração e percussão torácica. Não existem elementos formais para validar esta técnica. Temas do Consenso 2000 Técnicas de avaliação do acúmulo de secreção nas vias aéreas (ausculta, espirometria, gasometria, avaliação da secreção e depuração, radiografia, broncoscopia) Aerossolterapia Aspiração das vias aéreas VM por pressão positiva: quando utilizar? Sistemas por pressão positiva: quando utilizar? Técnicas de avaliação do acúmulo de secreção nas vias aéreas (ausculta, espirometria) A ausculta permite reconhecer a existência de obstrução brônquica por acúmulo de secreções. Mensuração de volumes e fluxos ventilatórios, relação VEF1/CVF- método incompleto para avaliação. Técnicas de avaliação do acúmulo de secreção nas vias aéreas (gasometria, avaliação da secreção e depuração) Gasometria: permite avaliar a repercussão do acúmulo de secreções e das alterações associadas sobre as trocas gasosas....limitações...oximetria de pulso. Avaliação das secreções: não existe medida instrumental da retenção de secreção. Técnicas de avaliação do acúmulo de secreção nas vias aéreas (radiografia, broncoscopia) Radiografia: Permite avaliar a repercussão da obstrução brônquica e as doenças associadas. Broncoscopia: visualiza as secreções, indica sua localização, mas não possibilita avaliar a extensão da obstrução. Aerossolterapia A associação do broncodilatador com a Fisioterapia é mais eficaz que cada um dos tratamentos de forma isolada. A solução hipertônica melhora a drenagem na fibrose cística. O aerossol frio apresenta o risco de desencadear hiperreatividade brônquica. Aspiração das vias aéreas É conveniente realizar mobilizações antes da aspiração traqueal. A aspiração pode causar sangramento nasal, edema de mucosa e lesão da submucosa. A aspiração nasal pode ser praticada quando ocorre obstrução nasal dificultando a alimentação (no caso de recém-nascidos). Aspiração deve ser realizada sob monitorização e oximetria de pulso. VM por pressão positiva: quando utilizar? Para todo paciente que não pode mobilizar um volume suficiente, seja ele um paciente com doença restritiva ou com restrição funcional. Técnicas: RPPI, PS, CPAP. Sistemas por pressão positiva: quando utilizar? Em casos de pacientes com pneumopatia hipersecretiva. Técnicas: expiração forçada, aparelhos de calibre fixo (resistor linear, válvula de PEEP) e aparelhos de calibre variável (resistor alinear). Considerações finais Consenso de Lyon (1994, 2000) Reconhecimento unânime do pequeno número de estudos controlados, randomizados, de nível de evidência I, contrapondo-se aos numerosos relatos de especialistas sobre a experiência clínica. Chamado urgente dirigido aos fisioterapeutas, no sentido de fazer validar aquilo que por certo é bem realizado pelas várias equipes, o que é dito e o que é escrito sobre nossa prática, mas que não está avaliado e comprovado. fernanda.porto@unifanor.edu.br