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DIREITO CIVIL I 
 
Pessoa Jurídica 
 
Conceito: é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônio, que visa 
à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como 
sujeito de direitos e obrigações. 
 
Requisitos: 
1) organização de pessoas ou de bens; 
2) licitude de seus propósitos ou fins; 
3) capacidade jurídica reconhecida por norma. 
 
Pessoa jurídica, segundo o dicionário Michaelis, é a entidade abstrata 
com existência e responsabilidade jurídicas como, por exemplo, uma 
associação, empresa, companhia, legalmente autorizadas.. 
 
�A pessoa jurídica é um sujeito de direito personalizado, assim como 
as pessoas físicas, em contraposição aos sujeitos de direito 
despersonalizados, como o nascituro, a massa falida, o condomínio 
horizontal, etc. Desse modo, a pessoa jurídica tem a autorização 
genérica para a prática de atos jurídicos bem como de qualquer ato, 
exceto o expressamente proibido. Feitas tais considerações, cabe 
conceituar pessoa jurídica como o sujeito de direito inanimado 
personalizado. 
 
HISTÓRICO 
Nasceram de um fenômeno histórico e social, da conveniência e das 
necessidades dos individuos de unirem esforços e utilizarem recursos 
coletivos para a realização dos objetivos comuns, que não se pode 
realizar com as atividades individuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoas jurídicas de direito público externo: países estrangeiros, 
organismos internacionais, como ONU, OEA, etc. 
 
Pessoas jurídicas de direito público interno: União, Estados, 
Municípios, os Territórios e as autarquias. 
 
 
Pessoas jurídicas de direito privado: 
- sociedades civis ou simples 
- sociedade mercantil, comercial ou empresarial 
- as associações (sem fins econômicos ) 
- as fundações (sem fins econômicos) 
 
Sociedade civil =/= sociedade empresarial: 
 
Critérios para diferenciação: 
a) empresarialidade - segundo o qual a sociedade 
empresarial será aquela que pratica, habitualmente, o ato 
empresarial ; 
b) análise tributária – observado qual o tipo de tributo é pago 
pela sociedade. Ex. ISS pago por contribuinte pessoa física 
civil. 
c) Atividade – a sociedade comercial realiza atos com intuito 
econômico e de lucro, ao contrário do que se sucede com 
a atividade civil, voltada para a terra, prestação de 
serviços, algumas vezes sem finalidade lucrativa. 
d) Desenvolvimento legal – determinado pela lei. 
 
Existência legal: 
- as pessoas jurídicas de direito público iniciam-se em razão de 
fatos históricos, de criação constitucional, de lei especial e de tratados 
internacionais, pois tratar-se de pessoa jurídica de direito público 
externo; 
- nas pessoas de direito privado, o fato que lhes dá origem é a 
vontade humana, sem necessidade de qualquer ato administrativo de 
concessão ou autorização, porém a sua personalidade jurídica 
permanece em estado potencial, adquirindo status jurídico, quando 
preencher as formalidades ou exigências legais; 
- o processo genético apresenta-se em duas fases: a do ato 
constitutivo, que deve ser escrito, e a do registro público. 
 
� sociedade civil e associações = cartório de registro das pessoas 
jurídicas 
� microempresas e demais sociedades comerciais = Junta comercial 
 
 
Capacidade da pessoa jurídica: decorre da personalidade que a 
ordem jurídica lhe reconhece por ocasião de seu registro; essa 
capacidade estende-se a todos os campos do direito; pode exercer 
todos os direitos subjetivos, não se limitando à esfera patrimonial; tem 
direito à identificação, sendo dotada de uma denominação, de um 
domicílio e de uma nacionalidade; a pessoa jurídica tem capacidade 
para exercer todos os direitos compatíveis com a natureza especial de 
sua personalidade. 
 
Responsabilidade contratual: a pessoa jurídica de direito público e 
privado, no que se referem à realização de um negócio jurídico dentro 
do poder autorizado pela lei ou pelo estatuto, deliberado pelo órgão 
competente, é responsável, devendo cumprir o disposto no contrato, 
respondendo com seus bens pelo inadimplemento contratual. 
 
Responsabilidade extracontratual: as pessoas de direito privado 
devem reparar o dano causado pelo seu representante que procedeu 
contra o direito; respondem pelos atos ilícitos praticados pelos seus 
representantes, desde que haja presunção juris tantum de culpa in 
ligendo ou in vigilando , que provoca a reversão do ônus da prova, 
fazendo com que a pessoa jurídica tenha de comprovar que não teve 
culpa nenhuma (STF, Súmula 341); as pessoas de direito público são 
civilmente responsáveis por atos dos seus representantes que nessa 
qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo contrário 
ao direito ou faltando dever prescrito por lei, salvo o direito regressivo 
contra os causadores do dano; bem como as de direito privado que 
prestem serviços públicos. 
 
Domicílio: é a sua sede jurídica, onde os credores podem demandar 
o cumprimento das obrigações; é o local de suas atividades habituais, 
de seu governo, administração ou direção, ou, ainda, o determinado 
no ato constitutivo. 
 
Fim da pessoa jurídica -cessação do funcionamento: 
- as pessoas de direito público extinguem-se pela ocorrência de fatos 
históricos, por norma constitucional, lei especial ou tratados 
internacionais; 
 
- termina a pessoa de direito privado com a baixa do seu registro: 
1) pela dissolução deliberada, voluntária ou convencional entre os 
membros, mediante 
a ) termino do prazo contratual 
b) cumprimento do objetivo social associativo, ou impossibilidade 
de realização 
c) destrato ( negócio jurídico que põem fim ao contrato ou estatuto); 
 
 2) por determinação legal, dissolução oficial ou governamental: 
a) mediante cassação para autorização para o funcionamento 
quando ela for necessária 
b) quando se tratar de entidade cujo funcionamento depende do 
órgão da administração pública competente. 
c) pela ilicitude , incompatibilidade de sua atividade com os 
interesses sociais ou pelos fins nocivos ao bem publico. 
 
3) determinação legal por incapacidade ou morte de um dos sócios, 
insolvência ou falência, extinção do capital social. 
 
4) dissolução judicial quando a entidade se mostra nociva aos 
interesses da coletividade. 
 
Percebe-se que a extinção da pessoa jurídica não se opera de modo 
instantâneo; qualquer que seja o fator extintivo tem-se o fim da 
entidade; porém se houver bens de seu patrimônio e dívidas a 
resgatar, ela continuará em fase de liquidação, durante a qual subsiste 
para a realização do ativo e pagamento de débitos, cessando, de uma 
vez, quando se der ao acervo econômico o destino próprio; sua 
existência finda pela sua dissolução e liquidação. 
 
Desconsideração da personalidade jurídica: 
instituto que permite a responsabilização do administrador, gerente ou 
representante legal da pessoa jurídica, que ao agir em seu nome 
pratica ato lesivo aos terceiros por 
- abuso de poder - prática de atos fora do limite de suas atribuições 
contratuais 
- desvio de finalidade social - realiza negócio que não se acha inserido 
no objeto de atividade ou finalidade 
- confusão patrimonial - lançamento do patrimônio da pessoa jurídica 
em nome da pessoa física. 
 
Grupos despersonalizados: constituem um conjunto de direitos e 
obrigações, de pessoas e de bens sem personalidade jurídica e com 
capacidade processual, mediante representação; dentre eles podemos 
citar a família, as sociedades irregulares, a massa falida, as heranças 
jacente e vacante, o espólio e o condomínio. 
 
Entidade despersonalizada: a pessoa jurídica pode se encontrar 
desprovida de personalidade própria apesar se sua aparente 
existência legal. É a entidade despersonalizada. 
 
Exs.: 
 
- Sociedade de fato: sociedade constituída sem o registro do cartório, 
assim ela nãopode ser autora em ações judiciais. Bens adquiridos por 
elas serão considerados dos sócios. 
 
- Sociedade irregular: embora registrada, contem algum vicio 
- constituída por agente incapaz 
- objeto ilícito, imoral 
- adotada a forma proibida em lei e não tenha obtido autorização para 
o seu funcionamento. 
A representação é feita por pessoas que se encontrem na 
administração de seus bens. 
 
- Condomínio: é o co-proprietário de bem móvel e imóvel. É 
representado pelo sindico ou administrador. Ele não é pessoa jurídica 
por que falta aos co-proprietários a intenção de constituir a pessoa 
jurídica, mas a sua existência é real. 
 
- Massa falida: acervo deixado pela sociedade empresarial cuja a 
quebra foi decretada 
 
- Grupo de consórcio: é a comunhão de interesses entre os sujeitos 
que celebram os contratos individuais de aquisição de cotas de 
consórcios com a administradora, com o interesse de adquirir um bem 
móvel ou imóvel até o término do negócio jurídico. 
 
 
A pessoa jurídica de direito privado particular pode revestir seis formas 
diferentes: a fundação, a associação, a cooperativa, a sociedade, a 
organização religiosa e os partidos políticos. 
I - Uma fundação é uma instituição caracterizada como pessoa 
jurídica composta pela organização de um patrimônio mas que não 
tem proprietário, nem titular, nem sócios. É uma entidade de direito 
privado, constituída por ata, dotação patrimonial, intervivos ou causa 
mortes para determinada finalidade econômica. 
É a pessoa jurídica composta por um patrimônio juridicamente 
personalizado, destacado pelo seu instituidor ou instituidores, para 
uma ou mais finalidades específicas, sem fins lucrativos. Não tem 
proprietário, nem titular, nem sócios ou acionistas. Consiste apenas 
num patrimônio destinado a um fim econômico determinado por 
pessoas ou pela lei, segundo novo entendimento internacional, dirigido 
por administradores ou curadores, na conformidade de seus estatutos. 
Podem existir Fundações Privadas, Fundações Públicas de Direito 
Público e Fundações Públicas de Direito Privado. Fundações são 
entidades sem fins lucrativos, geralmente com a finalidade de serviços 
públicos nas áreas de assistência social médica e hospitalar, 
educação e ensino, pesquisa e atividades culturais. A diferença entre 
as Fundações Privadas e as Fundações Públicas, é que aquelas são 
organizadas por vontade de um particular a partir de um patrimônio 
privado, já a segunda são criadas pelo Poder Executivo mediante 
autorização em Lei Específica a partir do patrimônio público. Exemplos 
de Fundações Privadas: Fundação Bradesco, Fundação Ayrton Sena, 
Fundação Roberto Marinho. Exemplos de Fundação Pública: 
Fundação Nacional do índio; IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística e Fundação Nacional de Saúde. 
II - Associação é uma organização resultante da reunião legal entre 
duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica, para a 
realização de um objetivo comum. 
Segundo o art. 53 do Código Civil Brasileiro: “Constituem-se as 
associações pela união de pessoas que se organizem para fins não 
econômicos”. Assim, quando regularemente registrada e constituída, a 
associação é uma espécie de pessoa jurídica na qual não há 
finalidade econômica. Ou seja, é formada por pessoas naturais (ou 
físicas como denominadas na área tributária) que têm objetivos 
comuns, exceto o de auferir lucro através da pessoa jurídica. Por 
exemplo, no Brasil, as organizações não governamentais (ONGs) são, 
do ponto de vista legal, associações. Portanto, há grande diferença 
entre associação e sociedade, pois nas sociedades (com exceção das 
cooperativas que têm regras específicas e diferenciadas) a principal 
finalidade é a obtenção de lucro. 
No Brasil para se constituir uma pessoa jurídica como uma associação 
é preciso realizar alguns procedimentos legais para que a associação 
tenha personalidade jurídica. O processo de criação de associação no 
Brasil acontece com a reunião de pessoas que deliberam e decidem 
fundar uma entidade com personalidade jurídica. Toda associação tem 
um estatuto que é aprovado pela Assembléia Geral, convocada em 
edital publicado em mídia de acesso ao território que se planeja 
representar. O estatuto deve observar a disciplina do art. 54 e 
seguintes do Código Civil e, assim como a ata, deve ser assinado por 
um advogado devidamente registrado na OAB. Depois de aceito o 
estatuto e a ata da reunião, assinada pelos presentes e descrito todos 
os responsáveis tais como presidente e secretário, eleitos pelos 
presentes esses eventos são encaminhados ao cartório. Deve se 
registrar inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, no 
Instituto Nacional do Seguro Social, na junta comercial do estado e na 
prefeitura da cidade sede onde obterá o alvará de licença de 
funcionamento. Os registros na junta comercial e no INSS só são 
necessários se a entidade praticar algum ato comercial. 
Toda associação com personalidade jurídica é dotada de patrimônio e 
movimentação financeira, porém não poderá repartir o retorno 
econômico entre os associados, uma vez que será usada no fim da 
associação e nunca está sujeita à falência ou recuperação econômica. 
No Brasil, as associações têm sua disciplina legal nos arts. 53 a 61 do 
Código Civil. Por exemplo, tanto as ONGs quanto as OSCIPS são 
espécies de associações civis, sendo que, no entanto, as OSCIPs são 
uma modalidade diferenciada, a qual tem mais requisitos (deveres) do 
que as demais espécies de associações e, em conseqüência, mais 
direitos. Inclusive, as OSCIPs não se regem apenas pelos dispositivos 
do Cócigo Civil, mas também pela Lei 9.790/1999, a qual é dedicada 
exclusivamente às OSCIPs e criou o termo de parceria, mediante o 
qual a organização pode celebrar termos de parceria com o Poder 
Público, condição que não ocorre no caso das ONGs. Além disso, 
algumas doações destinadas às OSCIPs têm benefícios fiscais, o que 
igualmente não ocorre no caso das ONGs. 
III – O Cooperativismo é um sistema econômico que faz das 
cooperativas a base de todas as atividades de produção e distribuição 
de riquezas, tendo como objetivo difundir os ideais em que se baseia, 
no intuito de atingir o seu pleno desenvolvimento econômico e social. 
É a união de pessoas voltadas para um objetivo comum, visando 
alcançar os objetivos propostos na sua constituição estatutária. 
O artigo 3º. da Lei 5.764/71 traz claramente o objetivo essencial da 
criação de uma Cooperativa, onde “celebram contrato de sociedade 
cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir 
com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, 
de proveito comum, sem objetividade de lucro.” Isto significa que uma 
pessoa, para associar-se racionalmente a uma Cooperativa, deve 
partir da expectativa de que possa alcançar de FORMA 
ASSOCIATIVA a realização de seus objetivos em nível, no mínimo, 
igual ao que conseguiria individualmente. 
As Cooperativas são sociedades de pessoas que não visam a 
obtenção de resultados para seus associados, no entanto, a avaliação 
da eficiência das mesmas não pode levar em conta apenas a 
obtenção de sobras para seus participantes visto que além de donos 
eles são também clientes desta empresa cooperativa, permitindo que 
os resultados auferidos possam ser econômicos, sociais, 
educacionais, agregadores de qualidade de vida, de renda, ou outros 
conforme os objetivos da mesma. Acima de tudo, as Cooperativas são 
associações ao serviço de seus membros. 
Em situações normais as Cooperativas deveriam apresentar sobras 
zeradas, pois sua existência decorre das operações com os 
cooperados. Este raciocínio decorre do fato das Cooperativas serem 
empresas sem fins lucrativos, e as sobras positivas decorrem da 
realização de negócios com os cooperados com custos acima dos 
necessários paraa sobrevivência da empresa. Este ideal, no entanto, 
afronta a necessidade de perpetuação da Cooperativa que, 
competindo em um mercado dinâmico e em crescimento contínuo, 
exige uma margem de rentabilidade que possa manter sua capacidade 
de obtenção de tecnologia e ganhos de escala. 
Esta necessidade de crescimento faz com que a empresa Cooperativa 
tenha de ter um alto nível de administração e gerenciamento, dignos 
de grandes empresas capitalistas, inibindo com isto que ela assuma 
um caráter meramente assistencialista ou paternalista. 
A participação dos associados é o principal fator de eficiência 
empresarial nas Cooperativas. É em função dos associados que a 
Cooperativa existe, caso ela deixe de cumprir seu papel de 
representante de seus associados ela perde a razão de existir. Esta 
participação exige uma EDUCAÇÃO COOPERATIVA, voltada para a 
conscientização política e social, para a transparência na gestão e 
para a organização do quadro social. 
Acima de tudo as sociedades cooperativas devem ser competitivas e 
atraentes para seus associados. A garantia de que a competitividade 
seja atingida pressupõe que algumas dificuldades sejam conhecidas e 
deixadas para trás, sejam elas, a baixa acumulação de capital, o 
investimento em tecnologia e a competitividade de seus produtos 
através de ganhos de escala e qualidade. 
Destes fatores merece atenção a questão do capital social visto ser 
este o “sangue” que corre nas veias da Cooperativa. A formação e 
acumulação de capital é a chave para a absorção e desenvolvimento 
de tecnologias (industriais, produtivas e administrativas) e para o 
desenvolvimento e conquista do mercado. 
Melhores serviços ou preços aos associados, durante o exercício, 
representam antecipações de benefícios que ocorreriam ao final, se a 
estratégia administrativa se orientasse para elevados excedentes a 
serem distribuídos. 
IV - Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado 
geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas 
vivendo juntas numa comunidade organizada. 
A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma 
"associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que 
significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é 
intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no 
significado de sociedade que seus membros compartilham interesse 
ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, 
sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de 
cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam 
com o bem-estar cívico. 
Pessoas de várias nações unidas por tradições, crenças ou valores 
políticos e culturais comuns, em certas ocasiões também são 
chamadas de sociedades (por exemplo, Judaico-Cristã, Oriental, 
Ocidental etc.). Quando usado nesse contexto, o termo age como 
meio de comparar duas ou mais "sociedades" cujos membros 
representativos representam visões de mundo alternativas, 
competidoras e conflitantes. 
Também, alguns grupos aplicam o título "sociedade" a eles mesmos, 
como a "Sociedade Americana de Matemática". Nos Estados Unidos, 
isto é mais comum no comércio, em que uma parceria entre 
investidores para iniciar um negócio é usualmente chamada de uma 
"sociedade". No Reino Unido, parcerias não são chamadas de 
sociedade, mas cooperativas. 
V- Organização religiosa é um tipo de pessoa jurídica destinada a 
abrigar as instituições de cunho religioso. Normalmente arrecadam 
contribuições para manutenção dos templos e de seus entes 
participativos e para caridade. Costumam ser associações sem fins 
lucrativos e isentas de impostos. 
VI – Partidos politicos são organizações de direito privado que, no 
sentido moderno da palavra, pode ser definido como uma "união 
voluntária de cidadãos com afinidades ideológicas e políticas, 
organizada e com disciplina, visando a disputa do poder político". 
São muitas as formas que as organizações partidárias se apresentam 
nas diferentes nações. 
A mais incoerente é a dos países em que existe a figura do "Partido 
Único", quando só um partido é aceito pela legislação do país. O termo 
"Partido Único" é uma contradição de termos, pois se é partido, coisa 
partida, tem que haver vários. Exemplo de "partido único" é o Partido 
Comunista Cubano (PCC), porém em Cuba não há necessidade de 
estar em algum partido politico para se eleger. 
Em contraste com o "Partido Único", existe, em muitos países, o 
chamado pluripartidismo, erroneamente chamado, somente no Brasil, 
de pluripartidarismo. A palavra "pluripartidarismo" significa, de fato, 
pluralidade de partidários, enquanto a palavra pluripartidismo significa 
a pluralidade, ou existência, de vários partidos políticos. 
Em muitos países, partidos políticos que não são aceitos legalmente, 
continuam existindo de maneira informal e clandestinamente, 
esperando uma reviravolta na política para se legalizarem, o que lhes 
permitiriam participar de eleições. 
Os partidos políticos se desenvolveram muito no mundo no século XX. 
Tornou-se comum, que um político, primeiramente, faça carreira 
dentro de um partido político e só, quando chegar ao topo da carreira 
dentro do partido político, se lançar candidato a altos cargos políticos. 
Por este motivo muitos políticos têm preferido fazer política em ONGs 
ou criando pequenos partidos políticos que possam controlá-los, e se 
lançarem, através deles, posteriormente, candidatos a altos cargos 
políticos. 
A primeira vez que se usou este termo no país foi por ocasião da 
Independência do Brasil, em que se falava em Partido Português e 
Partido Brasileiro. Mas os primeiros partidos políticos brasileiros que 
tiveram existência legal foram o Partido Conservador e o Partido 
Liberal, no segundo reinado (1840-1889). Estes e o Partido 
Republicano Paulista foram os partidos políticos de mais longa 
duração no Brasil. 
Na República Velha (1889-1930), os partidos políticos eram 
organizações regionais, existindo um Partido Republicano em cada 
estado, cada um tendo estatutos e direções próprias. 
Em 1966, o regime militar instaurado pela Revolução de 1964 
implantou o bipartidarismo no Brasil, devido às muitas exigências 
legais para se criarem partidos políticos. Assim, de 1966 até 1979, 
existiram só a Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e o MDB. 
No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou pluripartidarismo. A 
atual constituição brasileira garante ampla liberdade partidária, mas, 
na prática, estão impossibilitados de se legalizarem os partidos 
fascistas, nazistas e monarquistas. Os partidos políticos oficializados e 
registrados no Tribunal Superior Eleitoral do Brasil são obrigados a 
prestar contas ao Tribunal de Contas da União. 
Obs: Sociedade Empresária é um tipo de aglutinação de esforços de 
diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade 
econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos 
e diferentes capacitações, promete propiciar. É a que explora uma 
empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou 
circulação de bens e serviços, normalmente sob a forma de sociedade 
limitada ou sociedade anônima. 
Duas são as espécies de sociedades no direito brasileiro: a simples e 
a empresária. A sociedade simples explora atividades econômicas 
específicas e sua disciplina jurídica se aplica subsidiariamente à das 
sociedades empresárias contratuais e às cooperativas. 
Sociedade empresária, por sua vez, é a pessoa jurídica que explora 
uma empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O 
termo é diferente de sociedade empresarial, que designa uma 
sociedade de empresários. No caso em questão, a pessoa jurídica é o 
agente econômico organizador da empresa. É incorreto considerar os 
integrantes da sociedade empresária como os titulares da empresa, 
porque essa qualidade é a da pessoajurídica, e não de seus 
membros. 
No Direito Societário, empresário, para todos os efeitos, é a 
sociedade, e não seus sócios. Estes serão chamados de 
empreendedores (investem capital e são responsáveis pela 
concepção e condução do negócio) ou investidores (aquele que 
contribui apenas com o capital para o desenvolvimento da empresa. 
Sociedade empresária é um conceito mais amplo que sociedade 
comercial, pois abarca uma das maneiras de organizar, a partir de 
investimentos comuns de mais de um agente, a atividade econômica 
de produção ou circulação de bens e serviços. 
As sociedades empresárias são sempre personalizadas, ou seja, são 
pessoas distintas dos sócios, titularizam seus próprios direitos e 
obrigações.

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