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1 FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS CURSO DE NUTRIÇÃO JULIANE LIRA MARTINS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - ADULTO MANAUS – AM 2019 2 FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS JULIANE LIRA MARTINS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - ADULTO Relatório apresentado à Faculdade Estácio do Amazonas para obtenção de nota na disciplina de Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica do Curso de Nutrição. Supervisor de Estágio: Maurício Rafael Novaes Preceptor (a): Fredson Xavier MANAUS-AM 2019 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente à Deus pelo dom da vida e por sempre estar comigo em todo o tempo. Aos meus pais, pelo esforço e dedicação durante todas as etapas do meu curso e toda minha vida. Ao meu noivo pela paciência e apoio ao longo de todo esse percurso e que sempre me apoiou de forma compreensiva e motivadora. Ao preceptor do estágio que me auxiliou e contribuiu muito para meu aprendizado. Aos meus colegas de estágios e amigas da faculdade que sempre estiveram comigo me dando todo apoio. Sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização desta conquista. 4 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5 2.0 OBJETIVOS ............................................................................................................ 7 2.1 GERAL ...................................................................................................................... 7 2.2 ESPECÍFICOS........................................................................................................... 7 3.0 MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................... 8 3.1 MATERIAL .............................................................................................................. 8 3.2 MÉTODOS.................................................................................................................8 4.0 RESULTADOS E DISSCUSSÃO ........................................................................ 10 4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................. 10 4.2 IDENTIFICAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES...........................................11 5.0 CASO CLÍNICO.................................................................................................... 12 5.1 Identificação do paciente e história da doença ........................................................ 12 5.1.2 Avaliação antropométrica; ..................................................................................... 12 5.1.3 Cálculo do Recordatório de 24h; ........................................................................... 14 5.1.4 Cálculo das necessidades nutricionais ................................................................... 15 5.1.5 Distribuição de nutrientes ...................................................................................... 15 5.1.6 Conduta nutricional ............................................................................................... 16 5.1.7 Cardápio proposto...................................................................................................16 5.1.8 Cardápio proposto calculado..................................................................................17 6.0 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 19 7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 20 8.0 ANEXOS...................................................................................................................21 5 1.0 INTRODUÇÃO Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (1990) a necessidade nutricional é definida como “a quantidade de energia e nutrientes biodisponíveis nos alimentos que um indivíduo deve ingerir para atender suas necessidades fisiológicas”. A nutrição influencia na saúde do indivíduo e pode ser avaliada através da avaliação do estado nutricional, cujo o objetivo é identificar os distúrbios nutricionais, e possibilitar uma intervenção adequada de forma que auxilie na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo ou de uma coletividade. São utilizados métodos e procedimentos diagnósticos (dados clínicos, dietéticos, bioquímicos, antropométricos, entre outros) com o intuito de avaliar/examinar as manifestações orgânicas decorrentes da influência das relações que ocorrem entre o homem, o ambiente e o alimento, em uma sociedade, identificando as prováveis causas visando o estabelecimento de atitudes de intervenção. (MELLO, 2012). De acordo com Fagioli e Nasser (2006) a educação nutricional apresenta “uma variedade de experiências planejadas, para facilitar a adoção voluntária de hábitos alimentares ou de qualquer comportamento relacionado à alimentação, que conduz à saúde e ao bem estar”. E para Macedo e Costa (2004) a Educação Nutricional “dá ênfase ao processo de modificar e melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo; preocupa-se com as representações sobre o comer e a comida, com os conhecimentos, as atitudes e valores da alimentação para a saúde, buscando sempre a autonomia do individuo”. A EAN tem sido muito importante para a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, redução das deficiências nutricionais, a criação de hábitos saudáveis, a redução do desperdício de alimentos e a promoção do consumo sustentável (RIGO et al, 2010). O estágio em Nutrição clínica apresenta uma iniciativa do processo de formação do aluno, associando o percurso acadêmico e o fazer profissional. O estágio proporciona mostrar o quanto é importante um nutricionista em um ambiente hospitalar, assim como toda equipe multidisciplinar, pois cabe ao nutricionista clínico, planejar, organizar, supervisionar e avaliar o estado nutricional do paciente, elaborando assim, diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos bioquímicos, antropométricos e dietéticos e utilizando destes dados para traçar metas e avaliar os resultados. O estágio é realizado em unidades hospitalares/clinicas e tem como meta proporcionar ao aluno a aplicação 6 prática dos conhecimentos teóricos prestando assistência dietoterápica a indivíduos enfermos, compreendendo atividades como: anamnese alimentar, avaliação nutricional, evolução dietoterápica, prescrição e cálculo de dieta. O estágio ocorreu entre os meses de Agosto a setembro de 2019 no turno vespertino no horário de 13:00 ás 19:00, no Hospital Samel, situado na Av. Joaquim Nabuco, bairro Centro da cidade de Manaus-AM, durante o período de 15 dias, com carga horário de 6 horas por dia. O Hospital Samel é uma rede de hospitais que oferece serviços de planos de saúde e possui equipe multiprofissional, assistência 24 horas, demonstra padrões de segurança para os clientes e os profissionais e atende pacientes adultos e pediátricos em estruturas separadas durante 24 horas, com equipe médica e de enfermagem especializadasem atendimentos de emergência. O prédio é composto por sete a oito andares, sendo realizado este estágio clínico-adulto nos 3˚ e 4˚ andares.. 7 2.0 OBJETIVOS 2.1 GERAL Proporcionar a aplicação prática dos conhecimentos teóricos de nutrição visando o restabelecimento da saúde e melhoria da qualidade de vida. 2.2 ESPECÍFICOS Permitir o conhecimento da realidade da profissão; Assegurar que a programação das dietas normais e modificadas atenda aos princípios de nutrição; Propiciar aos estudantes complementação Educacional e prática profissional; Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares á prescrição dietética; Capacitar o aluno para realizar avaliação do estado nutricional de paciente ambulatorial e hospitalizado e verificar se ocorre alguma intercorrência na alimentação do paciente. Realizar triagem e diagnostico do estado nutricional, prescrição dietética, adequação da composição da dieta do paciente, acompanhamento da evolução dietoterápica com objetivo de evoluir nutricionalmente o paciente, realizar orientação dietoterápica de alta hospitalar, elaborar e acompanhar dietas especiais, enteral, parenteral e realizar interpretações de exames bioquímicos. 8 3.0 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Foi utilizada para avaliação nutricional a balança eletrônica, adipômetro e fita métrica. 3.2 MÉTODOS Foram utilizados métodos diretos como dados antropométricos, exame físico, e análise dos dados bioquímicos, e método indireto foi utilizado o recordatório 24 horas. As aferições antropométricas realizadas foram a Prega cutânea bicipital (PCB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subescapular (PCSE), prega cutânea supra ilíaca (PCSI), circunferência do braço (CB), circunferência do quadril (CQ), circunferência da cintura (CC), do abdômen (CA) e peso. Para a verificação do peso foi utilizado uma balança eletrônica. Técnicas seguidas: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela; Pedir para o avaliador se pôr no centro do equipamento, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor e anotar. Para a aferição das dobras cutâneas foi utilizado o adipômetro. A dobra cutânea bicipital foi medida segurando-se a dobra na vertical, na face anterior do braço, sobre o ventre do bíceps, com posição de frente para o avaliado, ambos em pé e com as mãos voltadas para cima. As extremidades do adipômetro são posicionadas na linha marcada. A aferição foi repetida três vezes para a retirada da média e depois anotar o valor. A dobra cutânea tricipital foi medida no mesmo ponto médio da medida da circunferência do braço, foi tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1cm do nível marcado e as extremidades do adipômetro são fixados no nível marcado, foi aferido três vezes para a retirada da média e depois anotar o valor. A dobra cutânea supra-ilíaca foi medida na linha axilar média imediatamente superior a crista ilíaca. Foi pedido ao paciente para posicionar-se em posição ereta e com as pernas fechadas e os braços estendidos ao longo do corpo. 9 A dobra cutânea subescapular foi medido no ângulo inferior da escápula. Para localizar o ponto, primeiro deve apalpar a escápula, percorrendo seus dedos inferior e lateralmente, ao longo da borda vertebral até o ângulo inferior ser identificado. Para aferir a circunferência do braço o equipamento utilizado foi uma fita métrica inelástica. Técnica: Foi solicitado ao indivíduo que flexione o cotovelo a 90°, com a palma da mão voltada para cima. Localização e marcação do ponto mais digital do processo acromial da escápula e a parte mais distal do olecrano. Faz-se então, uma pequena marcação do ponto médio entre as duas extremidades. A paciente relaxou o braço e com a fita métrica inelástica foi feito a medida da circunferência do braço em cima do ponto marcado sem fazer compressão. Para a realização da técnica para a circunferência abdominal foi solicitado ao paciente ficar ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo e pernas fechadas. A medida foi feita no plano horizontal, de frente para a pessoa. O Posicionamento da fita na maior extensão do abdômen no plano horizontal, fita foi passada na parte posterior do avaliado, seguindo a extensão a ser medida. Circunferência do Quadril: O paciente foi orientado a estar ereto, com abdômen relaxado, os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. O posicionamento foi lateralmente ao avaliado de forma que a máxima extensão glútea possa ser vista uma fita. A fita inelástica foi passada neste nível, ao redor do quadril, sem fazer compressão. Circunferência da cintura: O paciente foi orientado a estar ereto, com abdômen relaxado, os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. Foi Localizado o ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A fita foi passada por trás do participante ao redor desse ponto. O recordatório de 24 horas consiste em definir e quantificar todos os alimentos e bebidas ingeridos no período anterior, foi aplicado por meio de perguntas ao paciente e anotado para a avaliação e a realização do cálculo. 10 4.0 RESULTADOS E DISSCUSSÃO 4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio em nutrição clinico-adulto foi realizado no terceiro e quarto andar do hospital Samel, contendo oito apartamentos em cada andar, o grupo de estagiários era composto por seis integrantes. No primeiro dia, o preceptor Fredson realizou a apresentação do hospital para o grupo, mostrando as áreas principais. A primeira atividade realizada foi visitar os leitos, mas anteriormente foi realizado as anotações dos dados importantes do prontuário para a realização da avaliação nutricional do paciente, após a verificação do diagnóstico, a conduta nutricional, medicamentos em uso e exames bioquímicos foi realizado visitas aos leitos dos pacientes na qual foi anotado os dados do prontuário, o preceptor dividiu o grupo em trê duplas, cada dupla visitou um apartamento juntamente com ele, e fez uma pequena demonstração de como teríamos que nos apresentar aos pacientes e realizar a avaliação da evolução nutricional destes. O objetivo principal das visitas foi avaliar a alimentação dos pacientes, verificar se está de acordo com a patologia, se está havendo intercorrências, como desconfortos, diarreia, vômitos, constipação devido a algum dos alimentos ofertado. Foi realizado avaliações antropométricas nos pacientes por 3 dias, cada dupla fez as aferições em 1 paciente, depois de estudar o caso clínico. Foi feita a aferição da Prega cutânea bicipital (PCB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subescapular (PCSE), prega cutânea supra-ilíaca (PCSI), circunferência do braço (CB), circunferência do quadril (CQ), circunferência da cintura (CC), do abdômen (CA) e peso. Em cada dia iniciávamos as atividades no terceiro andar com a análise dos prontuários dividindo-os ao grupo, e cada um realizava o acompanhamento de um paciente, verificando a patologia, conduta nutricional, medicação para a análise de interação droga-nutriente e exames laboratoriais, e após a verificação, cada um entrava no apartamento do seu paciente para coletar informações sobre a refeição realizada no dia. Quandoocorriam casos de desconfortos devido a algum alimento, era anotado para comunicar a nutricionista do hospital. Após o término das atividades realizadas no terceiro andar, iriamos para o quarto andar realizar as mesmas atividades. 11 4.2 IDENTIFICAÇÕES DOS HÁBITOS ALIMENTARES A alimentação tem função importante para a sobrevivência humana e como condição essencial para a promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos. (RENATA, et al, 2009). De acordo com as visitas realizadas aos leitos para a coleta de dados da alimentação do paciente, ocorrem rejeições e reclamações de alguns alimentos oferecidos, ou não ingerem boa parte deles por motivos como: a doença, falta de apetite, alterações do paladar, insatisfação com as preparações, da temperatura em que a comida chega a seu leito, repetições de alimentos, e outras intercorrências, e isso influência muito na evolução nutricional do paciente. A falta de alimentação faz com que o paciente não alcance o seu valor energético total (VET), ocasionando a perda de peso, afetando o estado nutricional, podendo causar a desnutrição no paciente. Por outro lado ocorrem satisfação com as refeições e conseguem se alimentar bem, contribuindo assim para a evolução nutricional. 12 5.0 CASO CLÍNICO 5.1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E HISTÓRIA CLÍNICA Paciente A. F. L, feminino, 17 anos de idade, cor parda, natural de Manaus, deu entrada no hospital Samel no dia 26 de agosto de 2019, apresentando humor rebaixado, episódio depressivo grave com sintomas psicóticos. Foi diagnosticada com depressão grave. 02/09/2019 - História da doença atual (HDA): Paciente encaminhada pela psiquiatria devido uso de substâncias ilícitas. Evolução: Paciente consciente, orientada, atenção concentrada, colaborativa. Apresentou humor rebaixado. Relata que deseja vê o pai, refere medo de voltar a fazer uso de substâncias ilícitas quando sair da internação identifica-se suicida ainda recorrente. Conduta: Dieta Livre 5.1.2 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Data: 03/09/2019 AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Peso Habitual 68 kg Adequado Peso Atual 61,50 kg Adequado Altura 1,69cm Adequado IMC Atual 61,50kg 1,69 x 1,69 = 61,50kg 2,85 = 21,57 kg/m² Eutrofia PCT 25 - PCB 15 - PCSE 21 - PCSI 25 - SOMA DAS DOBRAS 85 - % GORDURA 34 % Muito Alto CB = 27 x 100 26.4 =102.2 cm Eutrofia CC 75 Sem risco C. abdominal 82 Risco Alto 13 CQ 99 - RCQ 75 99 = 0,75 Sem risco Data: 09/09/2019 AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Peso Habitual 68 kg Adequado Peso Atual 59,5 kg Adequado Altura 1,69cm Adequado IMC Atual 60 kg 1,69 x 1,69 = 59,5 2,85 = 21,05 kg/m² Eutrofia PCT 21 - PCB 19 - PCSE 20 - PCSI 22 - SOMA DAS DOBRAS 82 - % GORDURA 33,1 % Muito Alto CB = 26x 100 26.4 = 98.48 cm Eutrofia CC 74,5 Sem risco C. abdominal 80 Risco Alto CQ 99 - RCQ 74 99 = 0,74 Sem risco 10/04/2019 AVALIAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Peso Habitual 68 kg Adequado Peso Atual 59,5 kg Adequado Altura 1,69cm Adequado IMC Atual 59,5kg 1,69 x 1,69 = 59,5 2,85 = 20,87 kg/m² Eutrofia PCT 21 - PCB 19 - PCSE 20 - PCSI 22 - SOMA DAS DOBRAS 82 - % GORDURA 33,1 % Muito Alto CB = 26x 100 26.4 = 98.48 cm Eutrofia 14 CC 74 Sem risco C. abdominal 80 Risco Alto CQ 99 - RCQ 74 99 = 0,74 Sem risco 5.1.3 CÁLCULO DO RECORDATÓRIO DE 24 HORAS REFEIÇÃO/ HORÁRIO ALIMENTO MEDIDA CASEIRA QNT g/ml PTN CHO LIP DESJEJUM 07:00 Café com leite 1 xícara 180ml 9,39 31,10 7,66 Pão com requeijão 1 Unidade 50g 4,5 28,70 0,10 ALMOÇO 12:00 Picadinho 1 CO A CH 60g 13,09 1,10 6,71 Arroz 1 Colher de A CH 45g 1,4 14,54 1,31 Feijão 1 CO M CH 140g 13,62 35,14 0,49 Salada: Tomate 1 COL S CH 30g 0.24 1.38 0.09 LANCHE DA TARDE Tangerina 1 Unidade M 135g 0,95 14,72 0,27 JANTAR 19:00 Picadinho 1 CO A CH 60g 13,09 1,10 6,71 Arroz 1 Colher de A CH 45g 1,4 14,54 1,31 Feijão 1 CO M CH 140g 13,62 35,14 0,49 Salada: Tomate 1 COL S CH 30g 0.24 1.38 0.09 Pepino COL S CH PICADO 18 0,13 0,61 0,02 Alface FOLHA M 10g 0.13 0.29 0.02 CEIA 22:00 Mingal de aveia 1 Xícara 132g 6 25 2 TOTAL 77.8 204.74 27.27 KCAL 311.2 818.96 245.43 KCAL TOTAL (VET) 1375.59 Kcal/dia 15 5.1.4 NECESSIDADES NUTRICIONAIS Gasto energético basal (GEB), (Equação de Harris Benedict, 1919). GEB=655,095+(9,563 x P)+(1,850 x E)-(4,676 x I) GEB=655,095+(9,563 x 61,5)+(1,850 x 169)-(4,676 x 17) GEB=655,095+588.12+312.65-79.49 GEB=1476.37 Kcal Necessidade energética total (NET) NET = GEB x FA NET = 1476.37 x 1,56 = NET = 2303.13 Kcal/dia 5.1.5 DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES Fe (DRI) Ca (DRI) Vit A (DRI) 15mg 1.300mg 700 RECOMENDAÇÃO DE INGESTÃO DE FIBRAS SBC, 2005 20 A 30g RECOMENDAÇÃO DE SÓDIO SBC < 6g/dia CHO 50% (SBC, 2005) PTN 20% (DRI – AMDR, 2002) LIP 30% (SBC, 2005) 1266.72 Kcal 460.62 Kcal 575.78 Kcal 316.68g 115.15g 63.97g 16 5.1.6 CONDUTA NUTRICIONAL Dieta Livre, consistência normal, distribuição e quantidades normais de todos os nutrientes, normocalórica, normoglicídicas, normoprotéica, normolipídica, balanceada e completa. 5.1.7 CARDÁPIO PROPOSTO REFEIÇÃO/ HORÁRIO ALIMENTO MEDIDA CASEIRA DESDEJUM 07:00 Café com leite c/açúcar 1 copo pequeno cheio Pão Francês 2 Unidades Cará cozido 1 Fatia grande Batata doce 1 Fatia grande COLAÇÃO 09:30 Abacaxi 1 Fatia média Gergelim 1 Colher de sopa ALMOÇO 12:00 Feijoada caseira 1 Colher média cheia Arroz integral 2 Colheres de Sopa cheia Purê de batata 2 Colheres de sopa cheia Couve Refogado Folha grande Suco de laranja 1 Copo pequeno Mamão 1 Fatia média LANCHE DA TARDE 15:00 Pão de forma de aveia 1 Fatia Banana Maçã 2 Unidades média Abacate 1 Fatia média Gergelim 1 Colher de sopa cheia Suco de laranja 1 Copo Pequeno Cheio JANTAR 18:30 Frango ensopado Peito médio Arroz Integral 2 Colheres de sopa cheia Couve refogado 1 Folha grande Purê de batata 2 Colheres de sopa cheia Tomate 1 Colheres de sopa cheia Alface 1 Folha média CEIA 21:30 Mingau de Aveia 1 Xícara 17 5.1.8 CARDÁPIO PROPOSTO CALCULADO REF. ALIMENTO MEDIDA CASEIRA QTD g/ml PTN G CHO G LIP G Fe Ca Sódio Vit. A Col. Total Fibra s Sol. e Insol. NPU D e sj ej u m Café com leite/açúcar 1 Copo P 100m l 2,61 8,64 2,13 0,13 87,6 0.33 23,1 0 0,0 0,0 1.3 Pão Francês 2 UND 100g 9.30 57.4 0.20 1.20 22 304 -- 0.0 3.0 4.6 Cará cozido 1 FT G 120g 2.40 34.0 0.12 1.20 26.4 1.2 2.40 0.0 3.12 1.4 Batata-doce cozida 1 FT G 90g 0.99 21.6 0.27 0.72 23.4 2.7 226. 8 0.0 1.98 0.5 C o la ç ã o Abacaxi 1 FT M 75 0,30 10,2 0,15 0.38 13.5 0.75 3.75 0.0 1.05 0.1 Gergelim 1 COL S 30g 5.4 6.9 10 4.3 292.5 3.3 2.7 0.0 3.6 2.5 A lm o ç o Feijoada caseira 1 COL M 225g 19.3 23.6 19.3 5.18 49.5 626 2.25 49.4 2,5 9.6 Arroz integral 2 COL S 50g 1.3 11,5 0.45 0.2 5 2.5 0,0 0,0 0.9 0.6 Purê de batata 2 Colher S cheia 90g 2.26 16.9 3.9 0.34 31.2 275 36.2 8 0,0 1.17 1.3 Couve Refogado 1 Folha G 35g 2.54 5.21 2.24 0.72 143. 51 2.0 455. 04 - 2.0 1.2 Suco de laranja 1 Copo P 165m 0.99 21,6 0.66 0.58 29.7 1.0 33 0.2 0.0 0.4 Mamão 1 FT M 170g 0.85 14,1 0,17 0.68 34 3.4 62 - 1.7 0.4 L a n c h e d a T a r d e Pão de forma de aveia 1 FT M 25g 2.89 10.95 0.40 0.50 27 151 - 0.0 1.5 1.4 Banana Maçã 2 Unidade média 130g 2.22 32 0.13 1.56 7.8 0.0 6.65 0.0 3.4 1.1 Abacate 1 FT M 130g 2.34 8.32 20.80 0.91 16.9 0 0.0 26 0.0 3.2 1.1 Gergelim 1 Col sopa cheia 30g 5.4 6.9 10 4.3 292. 5 3.3 2.7 0.0 1.6 2.5 Suco de laranja 1 Copo P cheio 165g 0.99 21.6 0.66 0.58 29.7 1.0 33 0.0 0.2 0.4 J a n ta r Frango ensopado 1 Peito M 180g 39,6 0.0 7.74 2.34 26.1 1.0 45 79 0.0 27 Arroz Integral 2 Col S 50G 1.3 11.5 0.45 0.2 5 2.5 0.0 0.0 0.9 0.6 Couve refogado 1 Folha G 35g 2.54 5.21 2.24 0.72 143. 51 2.0 455. 04 - 2.0 1.2 Purê de batata 2 Col S 90g 2.26 16.9 3.9 0.34 31.2 275 36.2 8 0.0 1.17 1.3 Tomate 1 Col S 30g 0.24 1.38 0.09 0.18 2.10 1.5 18 0.0 1.3 0.1 Alface Folha M 10g 0.13 0.29 0.02 0.13 4.30 0.0 8.70 0.0 0.13 0.0 C e ia Mingau de Aveia 1 Xícara 132g 6 25 2 1.6 19 2 4 0.0 2.7 3.0 18 PTN CHO LIP FE CA SÓDI O VIT.A COL Fibras NDpC al% Total 114.15 (g) 346.7 (g) 86.02 (g) 27.99 1363.22 1660 Mg 1482.69 128 39.57 59.53 x 4 = 238.12 x 100 ÷ VET= 9.10% Kcal 456.6 1386.8 774.18 VET 2615.58 Kcal/dia DISTRIBUIÇÃO POR REFEIÇÃO REFEIÇÃO E % VET % VET KCAL Desjejum 20 a 25% 25% 653.89 Colação e Lanche 5% 5% 130.77 Almoço 35 a 40% 30% 784.67 Lanche 10% A 15% 15% 392.33 Jantar 15 a 25%% 20% 523.11 Ceia 5% 5% 130.77 Fonte: Assis (1997). 19 6.0 CONCLUSÃO A depressão é uma doença crônica mental que chega a apresentar mudanças no comportamento, pensamentos e na saúde física do indivíduo. É a maior causa de morte em indivíduos com idades entre os 15 e 29 anos. A paciente diagnosticada com depressão grave apresentou durante a internação, náuseas e falta de apetite. Foi realizado a avaliação antropométrica em três dias durante a internação, o resultado apresentou diminuição do percentual de gordura, diminuição das circunferências e perda de peso de aproximadamente 8 kg, Mas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) apresentou eutrofia. A paciente relatou que não se agradava da alimentação ofertada, e devido a isso não fazia as refeições corretamente. O objetivo proposto foi avaliar o estado nutricional e propor metas para que o paciente reestabeleça sua saúde, com o estado nutricional dentro da normalidade, oferecer alimentos de qualidade que atenda a satisfação do paciente e alcance as necessidades calóricas e nutricionais, pois a qualidade da alimentação hospitalar, o atendimento nutricional e a participação do paciente em seu tratamento nutricional são fundamentais para uma melhor evolução. Com essa experiência, pude compreender o papel do nutricionista dentro das unidades de saúde. É um papel muito importante para a melhor recuperação do paciente, pois o profissional desenvolve metas para o controle nutricional, elaborando de forma competente após ter diagnosticado cada caso, e então elaborar os planos dietéticos através da coleta de informações, para a promoção da saúde e recuperação por eles assistido. Portanto cabe ao nutricionista planejar, organizar, supervisionar e avaliar o estado nutricional de cada paciente. 20 7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUIMARÃES, Andréa, CBEMIM. Sandra. Necessidades e recomendações nutricionais na gestação. Centro Universitário S. Camilo, São Paulo, 2003. MELLO, Adriana. Manual de avaliação nutricional e necessidade energética de crianças e adolescentes. Salvador, EDUFBA, 2012. NATIVO, Paloma et al. Educação nutricional para alimentação saudável de crianças no município de Sertânea-PE. Recife, UFRPE, 2013. DEMÁRIO, et al. Comida de hospital: Percepções de pacientes em um hospital público com proposta de atendimento humanizado. São Paulo, NUPPRE,2009. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos. Brasília: ANVISA, Finatec/NUT-UNB, 2001. 21 8.0 ANEXOS 22 1.0 INTRODUÇÃO Segundo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (1990) a necessidade nutricional é definida como “a quantidade de energia e nutrientes biodisponíveis nos alimentos que um indivíduo deve ingerir para atender suas necessidades fisiológicas”. A nutrição influencia na saúde do indivíduo e pode ser avaliada através da avaliação do estado nutricional, cujo o objetivo é identificar os distúrbios nutricionais, e possibilitar uma intervenção adequada de forma que auxilie na recuperação e/ou manu... De acordo com Fagioli e Nasser (2006) a educação nutricional apresenta “uma variedade de experiências planejadas, para facilitar a adoção voluntária de hábitos alimentares ou de qualquer comportamento relacionado à alimentação, que conduz à saúde e ao... A EAN tem sido muito importante para a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, redução das deficiências nutricionais, a criação de hábitos saudáveis, a redução do desperdício de alimentos e a promoção do consumo sustentável (RIGO... O estágio em Nutrição clínica apresenta uma iniciativa do processo de formação do aluno, associando o percurso acadêmico e o fazer profissional. O estágio proporciona mostrar o quanto é importante um nutricionista em um ambiente hospitalar, assim como... O estágio ocorreu entre os meses de Agosto a setembro de 2019 no turno vespertino no horário de 13:00 ás 19:00, no Hospital Samel, situado na Av. Joaquim Nabuco, bairro Centro da cidade de Manaus-AM, durante o período de 15 dias, com carga horário d... O Hospital Samel é uma rede de hospitais que oferece serviços de planos de saúde e possui equipe multiprofissional, assistência 24 horas, demonstra padrões de segurança para os clientes e os profissionais e atende pacientes adultos e pediátricos em es... 2.0 OBJETIVOS 2.1 GERAL Proporcionar a aplicação prática dos conhecimentos teóricos de nutrição visando o restabelecimento da saúde e melhoria da qualidade de vida. 2.2 ESPECÍFICOS Permitir o conhecimento da realidade da profissão; Assegurar que a programação das dietas normais e modificadas atenda aos princípios de nutrição; Propiciar aos estudantes complementação Educacional e prática profissional; Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares á prescrição dietética; Capacitar o aluno para realizar avaliação do estado nutricional de paciente ambulatorial e hospitalizado e verificar se ocorre alguma intercorrência na alimentação do paciente. Realizar triagem e diagnostico do estado nutricional, prescrição dietética,adequação da composição da dieta do paciente, acompanhamento da evolução dietoterápica com objetivo de evoluir nutricionalmente o paciente, realizar orientação dietoterápica d... 3.0 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Foi utilizada para avaliação nutricional a balança eletrônica, adipômetro e fita métrica. 3.2 MÉTODOS Foram utilizados métodos diretos como dados antropométricos, exame físico, e análise dos dados bioquímicos, e método indireto foi utilizado o recordatório 24 horas. As aferições antropométricas realizadas foram a Prega cutânea bicipital (PCB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subescapular (PCSE), prega cutânea supra ilíaca (PCSI), circunferência do braço (CB), circunferência do quadril (CQ), circunf... Para a verificação do peso foi utilizado uma balança eletrônica. Técnicas seguidas: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela; Pedir para o avaliador se pôr no centro do equipamento, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor e anotar. Para a aferição das dobras cutâneas foi utilizado o adipômetro. A dobra cutânea bicipital foi medida segurando-se a dobra na vertical, na face anterior do braço, sobre o ventre do bíceps, com posição de frente para o avaliado, ambos em pé e com as mãos voltadas para cima. As extremidades do adipômetro são posicion... A dobra cutânea tricipital foi medida no mesmo ponto médio da medida da circunferência do braço, foi tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1cm do nível marcado e as extremidades do adipômetro são fixados no nível marcado, foi afer... O recordatório de 24 horas consiste em definir e quantificar todos os alimentos e bebidas ingeridos no período anterior, foi aplicado por meio de perguntas ao paciente e anotado para a avaliação e a realização do cálculo. 4.0 RESULTADOS E DISSCUSSÃO 4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O estágio em nutrição clinico-adulto foi realizado no terceiro e quarto andar do hospital Samel, contendo oito apartamentos em cada andar, o grupo de estagiários era composto por seis integrantes. No primeiro dia, o preceptor Fredson realizou a aprese... A primeira atividade realizada foi visitar os leitos, mas anteriormente foi realizado as anotações dos dados importantes do prontuário para a realização da avaliação nutricional do paciente, após a verificação do diagnóstico, a conduta nutricional, me... Foi realizado avaliações antropométricas nos pacientes por 3 dias, cada dupla fez as aferições em 1 paciente, depois de estudar o caso clínico. Foi feita a aferição da Prega cutânea bicipital (PCB), prega cutânea tricipital (PCT), prega cutânea subesc... Em cada dia iniciávamos as atividades no terceiro andar com a análise dos prontuários dividindo-os ao grupo, e cada um realizava o acompanhamento de um paciente, verificando a patologia, conduta nutricional, medicação para a análise de interação drog... 4.2 IDENTIFICAÇÕES DOS HÁBITOS ALIMENTARES A alimentação tem função importante para a sobrevivência humana e como condição essencial para a promoção, manutenção e recuperação da saúde dos indivíduos. (RENATA, et al, 2009). De acordo com as visitas realizadas aos leitos para a coleta de dados da alimentação do paciente, ocorrem rejeições e reclamações de alguns alimentos oferecidos, ou não ingerem boa parte deles por motivos como: a doença, falta de apetite, alterações d... 5.0 CASO CLÍNICO 5.1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E HISTÓRIA CLÍNICA 6.0 CONCLUSÃO A depressão é uma doença crônica mental que chega a apresentar mudanças no comportamento, pensamentos e na saúde física do indivíduo. É a maior causa de morte em indivíduos com idades entre os 15 e 29 anos. A paciente diagnosticada com depressão grave apresentou durante a internação, náuseas e falta de apetite. Foi realizado a avaliação antropométrica em três dias durante a internação, o resultado apresentou diminuição do percentual de gordura, diminuiç... O objetivo proposto foi avaliar o estado nutricional e propor metas para que o paciente reestabeleça sua saúde, com o estado nutricional dentro da normalidade, oferecer alimentos de qualidade que atenda a satisfação do paciente e alcance as necessida... Com essa experiência, pude compreender o papel do nutricionista dentro das unidades de saúde. É um papel muito importante para a melhor recuperação do paciente, pois o profissional desenvolve metas para o controle nutricional, elaborando de forma co... Portanto cabe ao nutricionista planejar, organizar, supervisionar e avaliar o estado nutricional de cada paciente. 7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUIMARÃES, Andréa, CBEMIM. Sandra. Necessidades e recomendações nutricionais na gestação. Centro Universitário S. Camilo, São Paulo, 2003. MELLO, Adriana. Manual de avaliação nutricional e necessidade energética de crianças e adolescentes. Salvador, EDUFBA, 2012. NATIVO, Paloma et al. Educação nutricional para alimentação saudável de crianças no município de Sertânea-PE. Recife, UFRPE, 2013. DEMÁRIO, et al. Comida de hospital: Percepções de pacientes em um hospital público com proposta de atendimento humanizado. São Paulo, NUPPRE,2009. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos. Brasília: ANVISA, Finatec/NUT-UNB, 2001. 8.0 ANEXOS
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