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DISCURSIVAS FINAIS DE METODOLOGIA E CONTEÚDOS BÁSICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA

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DISCURSIVA FINAL 1:
QUESTÃO:
O ciberespaço é definido como um mundo virtual porque está presente em potência, é um espaço desterritorializante. Esse mundo não é palpável, mas existe de outra forma, outra realidade. O ciberespaço existe em um local indefinido, desconhecido, cheio de devires e possibilidades. Podemos afirmar que o ciberespaço provocou transformações significativas nas relações com a memória social. Este tornou-se um espaço interativo e receptivo, no qual vários sujeitos interagem e desenham novas formas de ler, escrever, de organizar o conhecimento. Disserte sobre o hipertexto digital e as possibilidades advindas desse recurso.
RESPOSTA ESPERADA:
Hipertexto é um termo que remete a um texto, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas, que no meio digital são denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda às informações que estendem ou complementam o texto principal. Dito de outra maneira, o termo hipertexto refere-se a uma escrita não sequencial, ou seja, um texto que bifurca e que permite ao leitor escolher o que pretende ler em uma tela interativa.
DISCURSIVA FINAL 2:
QUESTÃO:
A comunicação é fator determinante da sociedade nos dias de hoje. Todos os dias nos comunicamos das mais diversas formas. Com o auxílio da internet, comunicamos com pessoas que estão perto de nós, longe, com uma única pessoa ou com várias delas de uma só vez. Para que essa comunicação se efetive, alguns elementos são imprescindíveis. Podemos citar: emissor, receptor, código, mensagem, canal de comunicação e referente. Disserte sobre os elementos de comunicação.
RESPOSTA ESPERADA:
Os elementos de comunicação tornam possível a interação entre as pessoas. Com eles, é possível transmitir as mensagens, as emoções, bem como expressar os sentimentos. 
Emissor: é quem emite a mensagem. 
Receptor: é quem recebe a mensagem. 
Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem.
Mensagem: conjunto de palavras ou frases dispostas numa unidade de sentido. 
Canal de comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por exemplo: jornal, livro, revista, televisão, telefone, entre outros.
Referente: objeto ou situação à qual a mensagem se refere.
DISCURSIVA FINAL 3:
QUESTÃO:
Um texto pode ser definido como uma manifestação linguística escrita ou falada, dotada de unidade comunicativa, semântica e formal ou, ainda, um objeto linguístico que envolve produtores e receptores. Por isso, os gêneros e os suportes textuais variam e se constituem em situações comunicativas e podem se expressar de várias maneiras, como: crônica, conto, romance, resenha, entre outros. Disserte sobre a crônica, apresentando as suas características. 
RESPOSTA ESPERADA:
A palavra crônica possui origem grega e significa tempo. A crônica existe desde a Idade Antiga e abarca os seguintes temas: acontecimentos históricos, verídicos, cotidiano das pessoas, situações comuns do dia a dia. Sendo assim, a crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e, por muitas vezes, identifica-se com as ações tomadas pelas personagens. Geralmente, a crônica é publicada em jornais, revistas e folhetins e possui características jornalísticas. 
DISCURSIVA FINAL 4:
QUESTÃO:
Somente é possível formar leitores competentes utilizando uma prática continuada de leitura, que deve se estabelecer com o contato com a variedade textual, pois esta permite a percepção dos recursos expressivos da língua. Além desse aspecto já mencionado, o leitor utilizará possíveis estratégias para que a compreensão do texto se efetive. Em se tratando da sala de aula, escreva no que consistem as estratégias de previsão e antecipação do ato de ler, a leitura pontual, o resumo e a esquematização e sistematização de informações. 
RESPOSTA ESPERADA:
A estratégia de previsão e antecipação estabelece expectativas e formula hipóteses sobre alguma situação que poderá ocorrer no texto. No processo de previsão, por sua vez, o leitor elabora as previsões diante de qualquer texto, e, também, sobre qualquer um de seus componentes. O uso dessa estratégia em sala de aula permite motivar o discente a levantar hipóteses sobre o conteúdo que pode ou não ser efetivado durante a leitura. Ela também leva o aluno a perceber os pormenores do texto e efetuar inferências. A identificação de elementos importantes do texto com vistas a facilitar a compreensão é realizada por meio da leitura pontual. Podemos afirmar que essa estratégia torna-se relevante quando é utilizada para o estudo de um texto que objetive a elaboração a reescrita ou a elaboração de resenhas e sínteses. O resumo do texto também é uma importante estratégia a ser levada em consideração, porque consiste em efetuar uma síntese breve e concisa do conteúdo, deixando de lado os detalhes e os dados secundários. Podemos caracterizar o resumo como uma síntese dos elementos principais de um texto, ou seja, a elaboração da essência do texto na íntegra.
DISCURSIVA FINAL 5:
QUESTÃO:
As funções da linguagem são características atribuídas à linguagem determinadas de acordo com a finalidade e o objetivo da comunicação. Elas foram caracterizadas pelo linguista russo Roman Jakobson (1896-1982), em 1960 no ensaio ´´Linguística e Poética``. As funções dividem-se da seguinte maneira: Função Referencial, Função Emotiva, Função Poética, Função Fática, Função Conativa e Função Metalinguística. Disserte sobre as características de três funções.
RESPOSTA DO LIVRO:
As funções correspondentes a cada um dos fatores da comunicação verbal (mas também a outras) são as seguintes:
Função referencial (CONTEXTO) – também chamada de função denotativa ou cognitiva, é aquela cujo foco é a definição, explicitação, caracterização de aspectos do contexto da comunicação (Ex.: “O veículo possui cinco marchas”; “A casa é amarela”).
Função emotiva (REMETENTE) – visa expressar a atitude de quem transmite a mensagem. (Ex.: “Ai, que dor!”; “Sinto-me ótimo, hoje”).
Função conativa (DESTINATÁRIO) – ao orientar-se em função do destinatário (para quem se comunica algo), possui no vocativo e no modo imperativo sua fórmula padrão (Ex.: “Não faça isso!”; “Beba Coca-cola”).
Função fática (CONTACTO/CANAL) – serve fundamentalmente para prolongar ou interromper a comunicação ou verificar se o canal funciona. (Ex.: “Alô, está me ouvindo”; “Hmm-Hmm”).
Função metalinguística (CÓDIGO) – é quando o código utilizado enfoca o próprio código (Ex.: um cartaz que simule a feitura de um cartaz; um filme dentro de um filme).
Função poética (MENSAGEM) – neste tipo de função – que não se resume à poesia – a mensagem, utilizando diferentes recursos de linguagem (rima, sinestesia, aliteração, metáfora, metonímia etc.), volta-se, por assim dizer, para ela mesma (“I like Ike”; “Podre pé do papa”). Outra maneira de falar sobre essa função é dizer que na mensagem em que ela predomina houve uma projeção do eixo da seleção (paradigma) sobre o da combinação (sintagma).
DISCURSIVA FINAL 6:
QUESTÃO:
As ilustrações encontradas nos livros devem ser objeto de pesquisa e reflexão, pois desempenham um importante papel na formação educacional da criança. O destaque da ilustração e do projeto gráfico, constatável empiricamente em qualquer visita às livrarias, é confirmado por editores e pesquisadores, que apontam a diferença entre o livro com ilustração (aquele em que a imagem é apoio, apenas reforçando o que diz o texto) e o livro ilustrado, no qual ou se prescinde da palavra escrita ou ela atua com a ilustração. Disserte sobre a leitura imagética como subsídio para a formação do jovem leitor.RESPOSTA ESPERADA:
A imagem exerce um papel preponderante como mediadora de aprendizagem e de linguagem. Através da imagem, a criança descobre sua própria voz e desenvolve o senso lógico e possível na história, possibilitando a interpretação e estimulando a imaginação. A criança estabelece conexões e redes interpretativas, como estratégias para concretizar e enriquecer a prática inventiva. Pode-se dizer que a imagem atua na sensibilidade e na cognição, cuja linguagem confere acesso mais imediato, auxiliando o leitor na interação com a palavra. Além disso, o texto aliado à ilustração tem nesta última um primeiro elemento mediador e orientador, através da utilização do pensamento concreto e dependente das próprias experiências com o mundo. Inicialmente a criança descobre a aparência figurativa das formas e, em seguida, os seus códigos e símbolos, abstraindo o sentido através de relações e conexões entre imagens e palavras.
DISCURSIVA FINAL 7:
QUESTÃO:
Sobre o ato de ler, podemos dizer que este sugere a capacidade de compreensão das ideias do texto. Segundo Silva (1992, p. 95), o ato de ler inicia-se quando um sujeito, através da sua percepção, toma consciência de documentos escritos existentes no mundo. Ao buscar a intencionalidade, o sujeito abre-se para possibilidades de significação, para as proposições de mundo que os signos do documento evocam ou surgem. Disserte sobre o ato de ler com criticidade.
RESPOSTA DO LIVRO:
O ato de ler implica a capacidade de compreensão das ideias do texto e a necessidade de avaliar, questionar seus argumentos, criar e justificar as próprias opiniões diante do texto. Kleiman (1996, p. 92) afirma que “[...] processar o texto é perceber o exterior, as diferenças individuais superficiais; perceber a intenção, ou melhor, atribuir uma intenção ao autor, é chegar ao íntimo, à personalidade, através da interação”.
A leitura crítica concebe a linguagem como um meio de interação, pois comunica, informa e realiza ações sobre o leitor. É a “[...] capacidade de reflexão em maior profundidade, podendo ir mais fundo no texto e atingir a visão de mundo ali presente”. (COELHO, 2000, p. 39). Isso envolve a capacidade de diálogo com o texto, ou seja, é necessário pensar e compreender, concordar ou discordar sobre o seu conteúdo. Com essa postura, o leitor atenta para a veracidade dos fatos e também analisa a linguagem, as palavras e as conotações, bem como os estereótipos e os procedimentos adotados em decorrência das finalidades e da tipologia.
DISCURSIVA FINAL 8:
QUESTÃO:
Os gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Dizemos que essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam elas formais ou informais. Cada um tem seu estilo próprio, podendo, então, ser identificado e diferenciado dos demais através de suas características. Disserte sobre o gênero científico.
RESPOSTA DO LIVRO:
São suportes de gêneros científicos: revistas, anais de congressos, artigos, resenhas, resumos, comunicações, bibliografias, debates e outros. A escrita desses textos requer um domínio lexical, semântico, uma linguagem mais técnica em relação ao tema. A redação de um texto dessa natureza exige aspectos que precisam ser conhecidos por aqueles que precisam efetuar comunicações desse tipo. Entre eles estão as regras gramaticais. 
O ato da leitura exige uma postura no sentido de identificar o objetivo dela, a fim de avaliar a qualidade e pertinência do que é apresentado, comparando e relacionando com o conhecimento. Além disso, é preciso identificar e destacar informações mais relevantes entre aquilo que é lido.
DISCURSIVA FINAL 9:
QUESTÃO:
A leitura é um processo interativo; ela propicia interação entre os participantes desse processo: leitor, autor e obra. A leitura adquire seu valor, pois possibilita a formação de um leitor competente, crítico e consciente, bem como auxilia na habilidade de escrita. A intertextualidade, por sua vez, abarca uma relação entre textos, o que permite que um derive do outro. Disserte sobre a intertextualidade.
RESPOSTA DO LIVRO:
A intertextualidade remete-nos a uma relação entre textos que permite que um derive de outro e que se estabeleça especialmente no literário. A intertextualidade é inerente ao contexto de criação pela agregação de elementos que podem ser reiterados com as diferentes retomadas que deles se fazem. O conceito de diálogo entre os textos foi proposto por Bakhtin (1997, p. 41) ao estudar o romance e apresentar a noção de dialogismo: “diálogo ao mesmo tempo interno e externo à obra, que estabelece relações com as diferentes vozes internas e com os diferentes textos sociais”. Para o estudioso em questão, a intertextualidade abarca o texto e o leitor, diálogo entre diferentes vozes e diferentes textos. Com base nos estudos de Bakhtin, Kristeva (1974) apresentou o conceito de intertextualidade, com o objetivo de agregar as ideias do teórico em relação ao dialogismo, ou seja, “[...] todo texto se constrói como mosaico de citações, todo texto é absorção e transformação de outro texto”. (KRISTEVA, 1974, p. 64).
DISCURSIVA FINAL 10:
QUESTÃO:
A leitura é um processo interativo; ela propicia interação entre os participantes desse processo: leitor, autor e obra. A leitura adquire seu valor, pois possibilita a formação de um leitor competente, crítico e consciente, bem como auxilia na habilidade de escrita. Com base nas informações sobre leitura, disserte sobre a leitura crítica.
RESPOSTA DO LIVRO:
A leitura crítica concebe a linguagem como um meio de interação, pois comunica, informa e realiza ações sobre o leitor. É a “[...] capacidade de reflexão em maior profundidade, podendo ir mais fundo no texto e atingir a visão de mundo ali presente”. (COELHO, 2000, p. 39). Isso envolve a capacidade de diálogo com o texto, ou seja, é necessário pensar e compreender, concordar ou discordar sobre o seu conteúdo. Com essa postura, o leitor atenta para a veracidade dos fatos e também analisa a linguagem, as palavras e as conotações, bem como os estereótipos e os procedimentos adotados em decorrência das finalidades e da tipologia.
DISCURSIVA FINAL 11:
QUESTÃO:
Os gêneros textuais são encontrados facilmente em nosso cotidiano, com características unidas pela composição, pelos enunciados e pelo estilo. Podemos dizer que são realizações linguísticas que se concretizam e são definidas por propriedades sociocomunicativas. Eles cumprem determinadas funções em situações comunicativas e, como exemplos de gêneros textuais, podemos citar: bulas de remédio, cartas, telegramas, aulas virtuais, edital de concurso, entre outros. Desta forma, diferencie texto literário de texto não literário.
RESPOSTA DO LIVRO:
O texto literário tem uma dimensão estética, o autor faz uso específico e complexo da língua, explora recursos do sistema linguístico – os sons, as rimas, as metáforas, as metonímias, o sentido das palavras e a organização frasal. Cria novas relações entre as palavras, combinando-as de maneira singular, revelando, assim, novas formas de ver o mundo. Os signos linguísticos, as frases, as sequências assumem significados variados e múltiplos, possibilitando a criação de novas relações de sentido.
Já o texto não literário aponta para um significado mais preciso, seu modo de informar é objetivo. Bordini e Teixeira (1993, p. 15) afirmam que “o texto não literário contém indicadores muito rígidos e presos ao contexto de comunicação, não deixando margem à livre movimentação do leitor”. São exemplos de textos não literários: manuais de informação ao usuário, notícias e reportagens jornalísticas, textos de livros didáticos de história, filosofia, matemática, textos científicos em geral, receitas culinárias, bulas de remédio, dentre outros.

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