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ERGONOMIA APLICABILIDADE : A ergonomia busca adaptar o trabalho aos limites psicofísicos humanos; O projeto do trabalho, refere seu objetivo final, porém exige uma análise do trabalho; A participação dos trabalhadores é fundamental, pois o detalhamento das demandas somente é perceptível aos usuários; Ideias e recomendações são importantes para o desenvolvimento saudável do trabalho. Demandas Ergonômicas • Qualidade; • Produção; • Segurança; • Desconfortos / doenças; • Erros humanos; • Improvisações; • Desorganização. Objetivos • O trabalho precisa ser fácil; • O trabalho precisa ser leve; • O trabalho precisa ser prazeroso; • O trabalho precisa ser veloz; • O trabalho precisa ser organizado; • O trabalho precisa ter um objetivo É a disciplina científica que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos, ao design a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global dos sistemas. _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 1.0 ORGANIZAÇÃO do TRABALHO; 1.2 FADIGA FÍSICA vs FADIGA PSÍQUICA; MILITARES Gal. Ex Gal. Div Gal. Brig. CORONEL TEN. CORONEL MAJOR CAPITÃO 1° TEN 2° TEM SUB-TENENTE 1° SARGENTO 2° SARGENTO 3° SARGENTO CABO SOLDADO Indª PRIVADA PRES. VIPE DIR. GERAL DIR. ÁREA GERENTE GERAL GERENTE ÁREA GEOP´s SUPERINTENDENTE COORDENADOR SUPERVISOR GERAL SUPERVISOR LIDER UTILIY ESPECIALISTA TRABALHADOR Indª PRIVADA PRES. VIPE DIRETORIA GERENCIA ENGENHARIA TRABALHADOR 2.0 ROTEIRO das PROBLEMATIZAÇÕES ; Delimitação do Problema Compreende a seleção e classificação de diferentes aspectos da situação problemática a partir de observações assistemáticas de todos os diferentes elementos problemáticos relevantes. Deve identificar o que está errado, é ruim, prejudicial, não funciona, falta, degrada, constrange e faz com que estruturas musculares operem contraídas, órgãos trabalhem em estresse constante, problemas psicológicos ou psicossomáticos se instalem. Categorização e taxionomia dos problemas ergonômicos do sistema homem-tarefa-máquina Disfunções Ergonômicas (interfaciais) Problemas Posturais Posturas cifóticas e escolióticas, de pé e/ou sentadas, em função das demandas, ângulos desfavoráveis do tronco e/ou dos membros superiores e/ou inferiores que impliquem em esforço muscular, contração estática ou condições que promovam restrições à circulação sangüínea ou ao funcionamento adequado dos órgãos internos. Utilização de ferramentas de análise biomecânica que denotem classificação vermelha ou amarela . Ex;Sue Rodgers, Moore&Garg, Ocra, etc... Problemas Dimensionais Aplicação inadequada dos valores médios, sem considerar a adaptação das dimensões aos usuários extremos (antropometria). Localização dos mostradores fora do campo de visão dos usuários extremos Localização de comandos fora da área acional: ângulos biomecânicos de conforto e esforço; Falta de espaço para a acomodação do tronco e/ou pernas; Falta de apoios, insuficiência ou má localização dos apoios existentes para as mãos, cotovelos, pés e pernas. Impossibilidade de ajuste de equipamentos, mesas, bancadas que designem posturas inadequadas, compressão mecânica ou contrações estáticas. Utilização de “gambiarras” como forma de atenuar posturas inadequadas ou compressão mecânica;. Problemas Instrumentais Topologia dos componentes de painéis informacionais e/ou acionais sem a consideração dos critérios de priorização, ordenação e padronização (área de alcance normal ou máxima). Arranjo físico dos subsistemas e componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os critérios de grupamento seqüencial e/ou funcional; Movimentação de componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os estereótipos de movimentos e os critérios de compatibilização. Problemas Informacionais e Perceptuais Relação entre estímulo e resposta incompatível com as exigências da tarefa, tempo de exposição do sinal insuficiente,, movimentação do operador incompatível com a capacidade sensório-motora humana; Localização do objeto a ser percebido e discriminado fora do campo de visão (ângulo de visão não compatível com as características do objeto a discriminar - caracteres, pictogramas, cor; raio de focalização não estando de acordo com as dimensões do objeto e a distância do observador ao objeto); Má visibilidade dos signos - palavras e símbolos gráficos; pouco contraste de luminância entre figura e fundo; Má legibilidade dos caracteres alfanuméricos, em função de alturas, larguras, espessuras, espacejamento e entrelinhamento em desacordo com a acuidade visual; Má compreensão dos símbolos gráficos em função de incompatibilidade cultural, novidade ou desconhecimento dos códigos utilizados (ex. americanizado). Má configuração dos signos: forma, contorno destaque em relação ao fundo; Falta de lógica na estrutura de apresentação dos elementos de informação a serem discriminados - agrupamento e seqüência - provocando erros de entendimento. Ex; acendedores dos fogões; Dificuldade na tomada de decisões, face ao número de fontes a consultar, discrepância das informações disponíveis ou lentidão para acessar as informações necessárias - sistema de arquivamento, tempo de respostas dos aparelhos, número de operações ; Má compreensão das abreviaturas, locuções descritivas ou enunciados; Dificuldade de visualizar e/ou acessar os subsistemas e elementos que necessitam manutenção ou reparos; Problemas Acionais Calos nas mãos, dores nos dedos, pulsos, pés, braços ou pernas que tem como causas os esforços repetitivos, a resistência ou vibração dos componentes acionais, a flexão dorsal, palmar ou o desvio ulnar, radial da mão em decorrência da posição, angulação, formato e movimentação dos comandos manuais ou pediosos; Conformação e dimensionamento de manípulos ou empunhaduras com pontos e arestas que, por exercerem pressões localizadas (quinas vivas), causam danos as mãos; ou com perfil formal que não propicia uma boa preensão e/ou manipulação; Localização dos manípulos fora da área de alcance normal e dos ângulos biomecânicos de conforto e esforço, o que acarreta fadigas posturais e/ou potenciais acidentários; Localização, ângulação e dimensões de pedais fora dos limites antropométricos e biomecânicos de conforto e esforço; Falta de racionalização e funcionalidade do arranjo físico dos componentes acionais; priorização e locação nas áreas otimas de alcance de componentes de pouca utilização; grupamento de comandos com funções discrepantes dentro dos mesmos limites; falta de consistência na relação leitura/acionamento: desconsideração da seqüência de acionamento, resultando em dificuldade de memorização e aprendizagem e prejuízo para a segurança do sistema; Movimentação de comandos que não atende a uma padronização em relação aos similares; que não apresenta consistência de direção do ângulo de referência com o suporte, e de sentido de orientação sobre o eixo de ação; que não considera os estereótipos de movimentação oque implica em acionamentos equivocados com compromentimento das ações de controle e de lógica; Peso dos objetos a levantar ou transportar que supera os limites recomendados, segundo a distância da carga em relação a coluna vertebral, o curso vertical e a sua frequência de movimentação (Niosh). Força excessiva para movimentação de partes e peças, força para deslocamento (empurrar ou puxar), força para acionar manípulos, botoeiras. (referencia Sue Rodgers, liberty mutual) Problemas Comunicacionais Má audibilidade das comunicações orais resultante de deficiência de tradução e amplificação dos equipamentos; Deficiência na articulação das mensagens verbais por telefone ou alto-falante; Utilização de telefones no volume “alto” em salas comunitárias sem a devida atenuação sonora (índice de conforto 65 db); Falta de clareza e coerência interna de documentos e circulares burocráticas e instrucionais; Treinamento instrucional a partir dos procedimentos que a gerência define, sem considerar as condições reais e concretas do trabalho (operacionalização da tarefa, equipamento, matérias primas, ambiente arquitetural, físico, químico e natural) o que conflita entre a supervisão e a operação; Diferenças importantes entre trabalho real e prescrito, em função do desconhecimento das engenharias sobre a verdadeira elaboração do trabalho. Sistema verticalizado e verbalizado de informações importantes, culminando em alteração do conteúdo inicial, aumento da gravidade ou omissão de dados. Problemas Operacionais/ Organizacionais Ritmo intenso e repetividade (ausência de rodízios), falta de autonomia, pausas reduzidas e/ou intervalos muito longos, excessiva exigência de precisão e tolerância reduzida no programa do controle de qualidade; o que ocasiona sobrecarga mental e psicopatologias do trabalho (depressão, agressividade, obsessividade); Medidas tomadas para a definição do número de “trabalhadores x produção” sem base científica, como por exemplo Barnes ou MTM. Utilização do tempo da máquina como base para definição do tempo padrão sem levar em consideração pausas ou necessidades humanas. Pressão de prazos e de controles que acarretam tensões e comportamentos ansiosos. Falta de controle das velocidades das linhas ou máquinas Correria de última hora; Permissão de um trabalhador fazendo o trabalho de dois; Falta de sistema para substituição de trabalhadores em faltas, saídas para banheiros etc... Parcelamento taylorizado do trabalho, o que propicia a falta de objetivação da tarefa do operador - resultando no desinteresse e desmotivação; Isolamento do operador, controle excessivo da tarefa, falta de participação do trabalhador,o que determina a desconsideração pelos resultados do trabalho, com conseqüência para a produtividade (economia de recursos e qualidade dos produtos); Cultura do “terrorismo gerencial” Horas extras em excesso, utilizadas como prática usual; Jornada semanal, turno de trabalho e horário diário, que desconsideram o bioritmo e excedem a capacidade de recuperação física e psíquica do operador. Novas tecnologias, processos métodos , equipamentos ou dispositivos, implementadas (os) sem estudos ergonômicos adequados. Problemas Gerencias Falta de transparência ou inexistência de critérios de avaliação e decisão o que propicia decisões arbitrárias com base em argumentos de autoridade; Utilização da supervisão ou chefia como ferramentas de autoridade e pressão; Falta de participação dos trabalhadores na gestão e nos lucros da empresa; Discrepâncias salariais; diferenças exageradas entre os maiores e menores salários; falta de uma política de cargos e salários (indivíduos com funções e responsabilidades iguais e níveis salariais desiguais); Deficiência de avaliação de desempenho e potêncial nos programas de treinamento e desenvolvimento do pessoal e de planejamento de carreiras, ausência de critérios para promoções. Política de redução de pessoas, sem levar em consideração problemas ergonômicos ou valorização de AET´s detalhadas; Terceirização de operações críticas, impactando em operações subsequentes. Problemas Econômicos-Sociais Definição de prioridades de investimentos incompatíveis com as necessidades da população e comum desenvolvimento social harmonioso; Insuficiência de recursos disponíveis para implementar a renovação de recursos e a inovação tecnológica; Degradação da qualidade de vida; serviços de transporte, atendimento médico, cultura e lazer. Problemas Físico-Ambientais Iluminação e ruído fora dos limiares e limites recomendados para evitar prejuízos sensoriais (visão e audição) ou para garantir a compatibilidade com as exigências de visibilidade e demandas de atenção e concentração da tarefa; Existência de reflexos, devido a superfícies brilhantes ou polidas, janelas com cortinas ineficientes ou inadequadas, fontes luminosas dentro do campo visual do operador, provocando ofuscamento e superexposição repetitiva da retina. Temperatura, vibração, radiação, pressão atmosférica além dos limites determinados para evitar custos orgânicos (doenças do aparelho circulatório e danos aos orgãos internos).; Operações que exigem entrar e sair de locais refrigerados, sem a devida proteção; Problemas Químico-Ambientais Doenças do aparelho digestivo, urinário e respiratório devido a elementos tóxicos e aero- dispersóides; Aparelhos de ar condicionados, com sugidades, poeira ou contaminações; Doenças contagiosas devido a falta de higiene e assepsia que propicia a proliferação de germes patogênicos (bactérias e vírus). Problemas Arquiteturais Aeração, insolação e iluminação insuficientes para o conforto e bem-estar do usuário ; Falta de isolamento acústico e térmico com prejuízos sensoriais e orgânicos para o operador; Insulficiência de espaço para a circulação de pessoas e equipamentos, o que ocasiona contusões e acidentes; Recuo ou movimentação de cadeiras impossibilitado por mesas, paredes ou obstáculos físicos existentes; Dificuldade de comunicação interpessoal devido ao isolamento dos operadores em compartimentos ou ao arranjo físico de vários postos de trabalho em colunas ou filas. Problemas Acidentários Falta de segurança acional com possibilidade de choques, queimaduras, cortes, traumatismos, lesões temporárias ou permanentes e acidentes fatais; Exposição a quedas pelas condições do solo - irregularidades ou escorregamento - ou pela precariedade de andaimes, rampas e escadas; Possibilidade de traumatismos e contusões pela falta de dispositivos de proteção das máquinas - peças, componentes ou parte da máteria-prima que é ejetado e atinge o homem ou equipamentos inadequados para transporte de cargas, fardos e materiais, provocando instabilidade da carga; Factibilidade de colisões de máquinas, equipamentos e homens pela exigüidades de espaço para circulação e movimentação de cargas e/ou pessoal; Explosões, incêndios, intoxicações fatais por vazamentos ou segurança insuficiente. Problemas Naturais Exposição a intempéries durante o trabalho, chuva, desabamentos, insolação ou frio intenso, pressão atmosférica. Trabalho em guaritas ou locais externos que propõe contato com insetos, aracnídeos ou cobras; Disfunções do Elemento Humano do SHTM Problemas Sensório-Fisiológicos (visão, audição, tato) Fadiga visual muscular face as freqüentes acomodações do cristalino resultantes da necessidade de discriminar objetos em diferentes distâncias, o que ocasiona mudanças defocalização com mundanças de esfericidade do cristalino através da contração do músculo cilar; Desconforto visual, dores de cabeça e cansaço geral em função de adaptações constantes da íris e da retina face aos diferentes tipos de iluminação nos vários planos de visualização e as diversas apresentações da relação figura/fundo; Reflexos provenientes dos vidros dos automóveis em trânsito na rua; Problemas de ofuscamento e conseqüente super-exposição repetitiva da retina, devido reflexos sobre paineís e mostradores, a tremulação da imagem gerada em tubos de raios catódicos, ao piscamento, mesmo imperceptível, da iluminação provocada por lâmpadas fluorescentes; Surdez profissional como consequência da exposição ao ruído contínuo ou ensurdecedores, por outro lado, riscos de acidentes pela incomunicabilidade resultante do uso de protetores auriculares inadequados e/ou em atividades que exigem comunicação direta; Deficiência tátil por queimaduras e dermatites freqüentes, ou ao contrário, falta de tato pelo uso de luvas de proteção impróprias, ou mesmo exposição a acidentes - luvas grandes que se prendem a ferramentas ou equipamentos. Problemas Psiconeurofisiológicos Fadiga nervosa em conseqüência da busca constante de informações e tecnologia, do tratamento de um número excessivo de controles, da urgência de decisões a tomar e da possibilidade de ocorrência de disfunções que colocam em risco todo sistema; - aspecto cognitivo; Alteração do sistema digestivo e cardiovascular em decorrência da carga mental e psíquica, face as funções cerebrais centrais - recepção, decodificação, interpretação e tempos de reação - em tarefas que implicam vigilância e atenção constantes na supervisão, monitoração e regulação de sistemas de controle e de acompanhamento de processos contínuos. Trabalhos supervisionados com ostensividade e rigor, feedback imediato de erros impossibilitando correções ou manobras de contenção; Problemas Sócio-Relacionais Conflitos sociais recorrentes da instabilidade dos objetivos, do acirramento da competitividade entre pares e do autoritarismo da gerência; Atitudes vandálicas que denotam agressividade decorrente de disfunções psico-sociais. 3.0 FATORES CAUSADORES dos DORT; PRINCIPAIS SECUNDÁRIOS 3.1 - ANTROPOMETRIA: 3.2 Tabela Antropométrica; 3.3 Exercícios: www.proderg.com.br 1 – Obter o valor que melhor represente o ponto ideal de trabalho para os respectivos indivíduos; www.proderg.com.br 2 – Encontrar o melhor valor, que permita o perfeito encaixe das pernas do indivíduo sob a mesa (S) também o valor que melhor represente a distância lateral entre botoeiras (Y). www.proderg.com.br 3 – Encontrar os valores solicitados: E – Altura da mesa “desprezar espessura do tampo” G – Altura desejável da cadeira T – Altura mínima para locação de objetos, conforme solicitação da figura A elevação da mesa em 10cm, implicaria na mudança de quais valores? www.proderg.com.br 3 – Encontrar os valores solicitados: E – Altura da mesa “desprezar espessura do tampo” G – Altura desejável da cadeira T – Altura mínima para locação de objetos, conforme solicitação da figura A elevação da mesa em 10cm, implicaria na mudança de quais valores? www.proderg.com.br 4 – Resolver o sistema da melhor maneira possível, para que todos os indivíduos possam ser beneficiados. 4.0 BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS; Flexão de Punho Extensão de Punho Desvio Radial Desvio Ulnar Preensão Pinça Ângulo natural do punho para pega em preensão Adução do Polegar Pinça Pulpar Movimentação do Ante Braço Rotação Flexão Lateralização 5.0 FORÇAS ENVOLVIDAS: Esforço estático e dinâmico; Força vs idade e sexo; Força vs ponto de trabalho; Empurrar e puxar; 6.0 COLUNA HUMANA: Estudo de Nachelson (1971) Pressão nos discos lombares em função do apoio e angulação (Nachelson); Distribuição das cargas Aumento da pressão intradiscal em função da distância da carga; 7.0 FERRAMENTAS de ANÁLISE; 7.1 NIOSH 1994 PRODERG - Projeto e Desenvolvimento Ergonômico NIOSH - 1994 EQUAÇÃO REVISADA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS Posto Trabalho #REF! Empresa Área Turno Auditor Data LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM Carga Constante LC 23 kg 23 Multiplicador H>=25 X Horizontal HM ( 25 / H ) H<63 H = HM Multiplicador X Vertical VM 1 - ( 0,003 x | V - 75 | ) V<175 V = VM Multiplicador D>=25 X de Distância DM 0,82 + ( 4,5 / D ) D<175 D = DM Multiplicador X Assimétrico AM 1 - ( 0,0032 x A ) A<135 A = AM Multiplicador X de Frequência FM Tabela 1 F = FM Multiplicador X da Pega CM Tabela 2 Pega = LPR L (Peso do Objeto) o LI = LI < 1 Baixo Risco LPR 1 <= LI < 2 Risco Moderado LI >= 2 Alto Risco LI = TORÇÃO DO TRONCO "A" - 21 - TABELA DE MULTIPLICADOR DE FREQUÊNCIA (FM) QUALIDADE DA PEGA tabela 1 tabela 2 Frequência DURAÇÃO DO TRABALHO BOA RAZOÁVEL POBRE Carga/min <= 1 Hora > 1 e <= 2 horas > 2 e <= 8 horas (F) V < 75 V >= 75 V < 75 V >= 75 V < 75 V >= 75 1. Para recipientes com 1. Para recipientes com 1. Para recipientes com <= 0,2 1,00 1,00 0,95 0,95 0,85 0,85 desenho ótimo e com desenho ótimo, mas ra- desenho desfavorável ou 0,5 0,97 0,97 0,92 0,92 0,81 0,81 local para pega zoável local para pega objetos irregulares e volu- 1 0,94 0,94 0,88 0,88 0,75 0,75 mosos, difícil para manu- 2 0,91 0,91 0,84 0,84 0,65 0,65 sear, ou com quinas 3 0,88 0,88 0,79 0,79 0,55 0,55 vivas. 4 0,84 0,84 0,72 0,72 0,45 0,45 2. Para objetos irregula- 2. Para recipientes com 2. Manuseando objetos 5 0,80 0,80 0,60 0,60 0,35 0,35 res, que normalmente nãodesenho ótimo, mas sem não rígidos, pelo meio do 6 0,75 0,75 0,50 0,50 0,27 0,27 estão em recipientes, local para pega, objetos mesmo. 7 0,70 0,70 0,42 0,42 0,22 0,22 uma "BOA" pega pode irregulares, uma pega 8 0,60 0,60 0,35 0,35 0,18 0,18 ser definida como confor- "RAZOÁVEL" é definida 9 0,52 0,52 0,30 0,30 0,00 0,15 tável quando cada mão quando cada mão pode 10 0,45 0,45 0,26 0,26 0,00 0,13 pode envolver o objeto ser flexionada em torno 11 0,41 0,41 0,00 0,23 0,00 0,00 de 90 graus. 12 0,37 0,37 0,00 0,21 0,00 0,00 13 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 V = 14 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00 TIPO MULTIPLICADOR DA PEGA (CM) 15 0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00 DE >15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PEGA V < 75 cm V >= 75 cm BOA 1 1 RAZOÁVEL 0,95 1 POBRE 0,9 0,9 FREQUÊNCIA MULTIPLICADOR FM QUALIDADE DA PEGA MULTIPLICADOR CM 7.1 - Exercícios;Peso 20 quilos / 8 horas de trabalho / ciclo 30 unidades por hora; Trabalho 8 horas / Peso 15 quilos/ 10 unidades por hora; Peso 5 quilos / 200 unidades por hora / 8 horas de trabalho; 7.2 Questionário BIPOLAR: 7.4 Índice de Moore e Garg (Strain Index) PRODERG LINHA AUDITOR KARINA MATSUDA POSTO DATA Classificação Caracterização Mult. Enc. Observações Intensidade do esforço ( FIT ) paraf Leve Tranquilo F < 1 Kgf 1.0 Médio Percebe-se algum esforço 1 < F < 2 Kgf 3.0 Pesado Esforço nítido; sem expressão facial 2 < F < 10 Kgf 6.0 Muito Pesado Esforço nítido; muda a expressão facial 10 < F < 20 Kgf 9.0 Próx. máximo Usa tronco e membros usa tronco e membros 13.0 Duração do Esforço ( FDE ) < 10% do ciclo 0.5 10-29% do ciclo 1.0 30-49% do ciclo 1.5 50-79% do ciclo 2.0 > 80% do ciclo 3.0 Frequencia do Esforço ( FFE ) < 4 por minuto 0.5 4 - 8 por minuto 1.0 9 - 14 por minuto 1.5 15-19 por minuto 2.0 > 20 por minuto 3.0 Postura da Mão-Punho ( FPMP ) Muito boa Neutro 1.0 Boa Próxima do neutro 1.0 Razoável Não neutro 1.5 Ruim Desvio nítido 2.0 Muito ruim Desvio próximo do máximo 3.0 Ritmo do trabalho ( FRT ) Muito lento =< 80% 1.0 Lento 81-90% 1.0 Razoável 91-100% 1.0 Rápido 100-115% ( apertado porém acompanha ) 1.5 Muito rápido > 115% ( apertado, não acompanha ) 2.0 Duração do trabalho ( FDT ) =< 1 hora por dia 0.25 1-2 horas por dia 0.50 2-4 horas por dia 0.75 4-8 horas por dia 1.0 > 8 horas por dia 1.5 ÍNDICE ( FITxFDExFFExFPMPxFRTxFDT ) = < 3.0 Baixo Risco Interpretação 3.0 - 7.0 Duvidoso RESULTADO > 7.0 Risco 7.5 ANÁLISE DE POSTOS DE TRABALHO MÉTODO Revisado 2001 SUE RODGERS Thomas E. Bernard EMPRESA AUDITOR 0 Outros POSTO DATA NÍVEL 1- Baixo TEMPO 1= 0 a 6 seg ESFORÇOS 1 = 0 a 1 1 1 2 3 DE 2- Moderado DE 2= 6 a 20seg POR 2 = 1 a 5 1 3 2 ESFORÇO 3- Pesado ESFORÇO 3= 20 a 30seg MINUTO 3 = 5 a 15 2 1 3 4 > 30seg 4 > 15 2 2 2 2 3 1 PESCOÇO VERDE 2 3 2 3 1 2 OMBROS VERDE 2 TRONCO 2 2 3 3 1 3 BRAÇOS VERDE 3 2 1 3 2 2 MÃOS-PUNHO DEDOS 3 3 2 3 3 3 1 PERNAS 3 3 2 PÉS / DEDOS X4X XX4 NÍVEL DE ESFORÇO BAIXO ( 0 - 30% ) MODERADO ( 30 - 70% ) PESADO ( 70 - 100 % ) PESCOÇO A cabeça gira parcialmente A cabeça gira totalmente para o lado Igual ao moderado porém A cabeça esta ligeiramente para frente A cabeça esta totalmene para trás com aplicação de força A cabeça está para frente aprox. 20 º A cabeça esta flexionada acima de 20º OMBROS Braços ligeiramente abduzidos Braços abduzidos sem suporte Aplica força ou sustentando Braços extendidos com algum suporte Braços flexionados (nível Do ombro) pesos com os braços separados do corpo TRONCO Inclina ligeiramente para o lado Flexiona para frente sem carga Levantando ou aplicando Flexiona ligeiramente o tronco Levanta carga de peso moderado força com rotação próximo ao corpo Grande força com flexão Trabalho próximo ao nível da cabeça do tronco BRAÇOS Braços ligeiramente afastados do Rotação do braço, exigindo força Aplicação de grande força ANTE-BRAÇOS corpo sem carga moderada (1 <F< ou = 2,0 Kg) com rotação Aplicação de pouca força ou Levantamento de cargas levantando pequena carga com os braços extendidos próxima ao corpo (< ou = 1 kg) (F > 2Kg) MÃOS Aplicação de pequena força em Area de agarre grande ou estreita Pinçamento com dedos PUNHOS objetos próximos ao corpo Moderado angulo do punho especial - Punho angulado com força DEDOS Punho reto, com aplicação de força mente em flexão (F > 1 Kg) para agarre pequena ( F< ou = 1 kg) Uso de luvas com força moderada Superfície escorregadia (1 <F< ou = 2,0 Kg) ( F > 2Kg) PERNAS Parado, caminhando sem Flexão para frente Exercendo grandes forças JOELHOS flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho para levantamento de Peso do corpo sobre os dois pés Peso do corpo sobre um pé algum objeto Girar o corpo sem exercer força Agachar-se exercendo força TORNOZELOS Parado, caminhando sem Flexão para frente Exercendo grandes forças PÉS flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho para levantamento de NOME DO FUNCIONÁRIO VERDE VERDE 7.6 Liberty Mutual; m f m f m f m f m f m f m f m f m f 144 135 140 130 160 160 180 170 190 190 230 220 95 89 190 140 220 160 250 180 270 210 320 230 64 57 220 150 250 170 280 190 300 220 360 240 144 135 110 110 160 160 170 170 210 200 95 89 150 140 230 160 240 190 290 210 64 57 180 150 260 170 270 200 330 220 144 135 130 100 150 130 160 150 200 170 95 89 180 100 210 140 230 160 280 180 64 57 200 110 240 150 260 170 310 190 144 135 120 120 150 140 130 170 95 89 160 130 210 150 260 180 64 57 180 130 230 150 300 190 144 135 100 100 130 140 190 160 95 89 140 130 180 150 260 180 64 57 160 130 210 150 300 190 144 135 100 100 100 110 140 140 95 89 130 120 160 130 190 160 64 57 150 130 180 140 220 170 60 m pushing distance 15 m pulling distance 30 m pulling distance 45 m pulling distance 0,0083 Hz 0,0033 Hz 3.5x10 5 Hz 2 m pulling distance 8 m pulling distance cm 0,1667 Hz 0,0833 Hz 0,0667 Hz 0,042 Hz 0,0167 Hz Frequency of pulling 10/min 5/min 4/min 2,5/min 1/min 1/2min 1/5min 1/8h Duas mãos puxando - Força inicial (90% da população) Handle height N m f m f m f m f m f m f m f m f m f 144 135 80 50 100 80 120 100 150 110 180 150 95 89 100 50 130 80 160 100 190 110 240 140 64 57 110 40 140 80 170 90 200 100 250 130 144 135 60 60 100 90 120 100 150 130 95 89 60 60 130 90 160 100 190 130 64 57 70 50 140 80 170 90 200 120 144 135 60 40 90 60 100 80 130 110 95 89 70 40 120 60 140 80 170 110 64 57 70 40 120 60 150 70 180 100 144 135 70 50 90 70 130 100 95 89 70 50 120 70 170 100 64 57 70 50 130 60 180 80 144 135 50 50 80 70 100 90 95 89 60 40 100 60 140 90 64 57 60 40 110 60 150 80 144 135 60 40 60 50 90 70 95 89 70 40 90 50 120 70 64 57 80 30 90 50 120 60 60 m pushing distance cm 15 m pulling distance 30 m pulling distance 45 m pulling distance 1/min 3.5x10 5 Hz 2 m pulling distance 8 m pulling distance 0,042 Hz 0,0167 Hz 0,0083 Hz 0,0033 Hz 5/min 4/min 2,5/min 0,1667 Hz 0,0833 Hz 0,0667 Hz Duas mãos puxando - Força mantida (90% da população) Handle height N 1/2min 1/5min 1/8h Frequency of pulling 10/min 7.7 Carregar; 2,1 m carregamento de carga 4,3 m carregamento de carga 8,5 m carregamento de carga uma vez a cada uma vez a cada uma vez a cada 6 12 1 2 5 30 8 6 12 1 2 5 30 8 6 12 1 2 5 30 8 s min h s min h s min h Homens 90 10 14 17 17 19 21 25 9 11 15 15 17 19 22 10 11 13 13 15 17 20 75 14 19 23 23 26 29 34 13 16 21 21 23 26 30 13 15 18 18 20 23 27 111 50 19 25 30 30 33 38 44 17 20 27 27 30 34 39 17 19 23 24 26 29 35 25 23 30 37 37 41 46 54 20 25 33 33 37 41 48 21 24 29 29 32 36 43 10 27 35 43 43 48 54 63 24 29 38 39 43 48 57 24 28 34 34 38 42 50 90 13 17 21 21 23 26 31 11 14 18 19 21 23 27 13 15 17 18 20 22 26 75 18 23 28 29 32 36 42 16 19 25 25 28 32 37 17 20 24 24 27 30 35 79 50 23 30 37 37 41 46 54 20 25 32 33 36 41 48 22 26 31 31 35 39 46 25 28 37 45 46 51 57 67 25 30 40 40 45 50 59 27 32 38 38 42 48 56 10 33 4353 53 59 66 78 29 35 47 47 52 59 69 32 38 44 45 50 56 65 Mulheres 90 11 12 13 13 13 13 18 9 10 13 13 13 13 18 10 11 12 12 12 12 16 75 13 14 15 15 16 16 21 11 12 15 15 16 16 21 12 13 14 14 14 14 19 105 50 15 16 18 18 18 18 25 12 13 18 18 18 18 24 14 15 16 16 16 16 22 25 17 18 20 20 21 21 28 14 15 20 20 21 21 28 15 17 18 18 19 19 25 10 19 20 22 22 23 23 31 16 17 22 22 23 23 31 17 19 20 20 21 21 28 90 13 14 16 16 16 16 22 10 11 14 14 14 14 20 12 12 14 14 14 14 19 75 15 17 18 18 19 19 25 11 13 16 16 17 17 23 14 15 16 16 17 17 23 72 50 17 19 21 21 22 22 29 13 15 19 19 20 20 26 16 17 19 19 20 20 26 25 20 22 24 24 25 25 33 15 17 22 22 22 22 30 18 19 21 22 22 22 30 10 22 24 27 27 28 28 37 17 19 24 24 25 25 33 20 21 24 24 25 25 33 Alt ura Po rc. % ISO 11228- 1 Distância superior a 20 metros = 6.000 Kg Distância inferior a 20 metros = 10.000 kg 7.8 Ferramenta NASA TLX ; PESO CARGA Resultado do Questionário: Dimensões Peso (Nº de vezes) Valoração (Carga) (1 a 15) Índice de Carga IC=P*V/15 1. Demanda Mental 2. Demanda Física 3. Demanda Temporal 4. Performance 5. Esforço 6. Nível de frustração 8.0 PLANOS de AÇÃO; Men u ÁRE A CAR GO / FUN ÇÃO / TA REFA ITEM PRO BLEM ATIZ AÇÃ O REC OME NDA ÇÃO AET FOT O CRIT ICID ADE NÍVE L DE ATU AÇÃ O PLA NO DE A ÇÃO RESP ONS ÁVE L DAT A PR EVIS TA DAT A PA RA C ONC LUSÃ O VAL OR 9.0 RECOMENDAÇÕES: Os 5 Fundamentos da Intervenção Ergonômica 1. Reduzir a força 2. Eliminar posturas incorretas 3. Reduzir a repetitividade 4. Eliminar a compressão mecânica 5. Reduzir o grau de tensão no trabalho. Reduzindo a força Como regra geral o trabalho não deve exigir mais do que 20% da capacidade máxima de um determinado grupamento muscular, de forma prolongada ou repetitiva.Outra regra importante é procurar um bom ajuste na relação (intensidade de força) x (duração da mesma).Por exemplo; quando se reduz a intensidade de uma força para 10% da força máxima daquele grupamento muscular, o trabalho poderá ser desenvolvido 5 a 6 vezes mais rapidamente do que este mesmo grupamento, executando 60% ou mais de sua força máxima.Isto quer dizer que a fadiga no trabalho é influenciada mais pela intensidade da força que pela duração da mesma. - Manter instrumentos afiados. - Usar molas mais fracas em gatilhos - Exercer força com motores ao invés da energia humana - Usar sargentos e presilhas para prender objetos - Reduzir o peso dos objetos, escarilhando ou furando partes da ferramenta ou peça. - Aumentar o atrito das partes, recartilhando manoplas e partes. - Verificar sempre a força com dinamômetro e torquímetro. - Evitar luvas desnecessárias. - Avaliar partes que se encaixam, observando principalmente os limites dimensionais entre as peças. - Verificar o desgaste dos equipamentos periodicamente - Ferramentas pesadas devem estar suspensas por balancins Espalhando a Força - Utilizar alavancas que possam ser usadas por toda a mão, ao invés de por poucos dedos. - Usar manoplas mais largas (vide recomendação).As manoplas não podem ser muito estreitas, nem tão pouco muito largas. Se muito estreitas comprimirão as estruturas da mão e exigirão muita força - se muito largas perde-se a vantagem mecânica por estirarem excessivamente os músculos da mão. Obter vantagem mecânica - Deslocar é melhor do que levantar partes - Empurrar é melhor do que puxar - Aumentar o cabo das ferramentas, melhorando a alavanca - Usar cabos que possam ser manuseados em preensão, evitando a pinça para trabalhos que exijam força. - Evitar trabalhos em supinação Eliminando posturas incorretas - Mudar a ferramenta de posição para evitar flexão do ombro - Curvar o cabo da ferramenta ao invés do punho - Embutir caixas nas mesas - Possibilitar a mudança do trabalhador ao redor do ponto de trabalho - Colocar as partes sobre bandejas giratórias - Utilizar apóia braços - Abaixar peças e ferramentas - Furadeiras sobre superfícies horizontais devem ter cabos cilíndricos - Furadeiras sobre superfícies verticais devem ter cabos tipo pistola - A altura do ponto de trabalho deve ser obtida através do estudo antropométrico - Quando o trabalho exigir abdução constante dos braços, providenciar suporte macio para os braços Reduzindo a repetitividade Trabalhos que tenham um ciclo inferior a 30 seg, ou cujo qualquer de seus movimentos ocupar mais de 50% do ciclo total é considerado trabalho repetitivo. Enriquecimento da tarefa. Técnica que visa agregar movimentos diferenciados através da unificação de atividades.Pode ser aplicado em linhas convencionais de produção, mas se mostra mais eficiente quando permite controle do tempo e produção pelo próprio trabalhador. Mecanização. Utilizar dispositivos automáticos, visando eliminar operações muito repetitivas. Rodízios. Sistema de troca programada de trabalhadores em atividades que exigem diferentes posturas e esforços.Devemos considerar: A quantidade de rodízio necessária. A qualidade do rodízio. Sistemas Celulares Designa sistema para a produção de partes e peças, normalmente em mesas dispostas em, “U”, H ou “T” , com característica principal de montagem de todo o produto. O trabalhador poderá estar estacionário montando todo o conjunto em um local estabelecido ou em movimento passando pelos postos e agregando valor ao produto. Redução da compressão mecânica - Almofada para apoiar os cotovelos - Borda da mesa arredondada - Manoplas tão largas quanto o possível (30 a 35 mm) preensão (6 a 10 mm) pinça - Manoplas cobertas com plástico semideformável ou espuma - Os cabos devem ultrapassar a palma da mão - As tesouras ou similares devem possuir molas fracas - Quando necessário às mesas devem possuir bordas almofadadas - As ferramentas devem possuir bordas arredondadas - As ferramentas devem ter bom atrito, evitando necessidade do aumento da força para pega Redução do grau de tensão no trabalho Trata-se de um conjunto de medidas de Engenharia Industrial, Relações Trabalhistas e Manufatura, que resulta num clima mais descontraído e menos tenso. A padronização e definição das regras de produção, representa hoje objeto valioso de estudo de diversos especialistas da área, qual via de regra preconizam em seus ideários à necessidade de sistemas mais voltados ao controle dos processos e menos rígidos com os homens. Ao instituir a linha de montagem, fazer um estudo correto de cronoánalise antes de estabelecer o tempo-padrão. - Instituir sistema de auditagem das velocidades das linhas - Evitar o uso do tempo observado ou medido através de poucas leituras - Dimensionar o TEMPO PADRÃO, levando-se em conta as folgas necessárias para fadiga, perdas inevitáveis, necessidades pessoais e ergonomia. - Desenvolver alternativas para substituição de pessoal nas esteiras de produção, não permitindo em hipótese alguma que um funcionário faça o trabalho de dois. - Preferir a situação em que o próprio funcionário passa a peça para frente, ao invés da condição em que a peça chega até ele.(recomendação válida somente para peças pequenas) - Nunca aumentar a velocidade da linha sem estudo específico da Engenharia Industrial. - Fazer cuidadosamente a programação da produção, evitando correriade - última hora. - Não permitir aumento de velocidade nas últimas horas do dia, visando tirar o atraso. - Identificar os gargalos da linha. - Identificar a capacidade do processo. - Eliminar prêmios e exortações injustas, Ex: obj 1000 - parabéns 1010 - péssimo 990 - Esclarecer aos trabalhadores as metas, prazos e meios de se conseguir a produção almejada. - Eliminar o medo da demissão caso o objetivo não for alcançado. - Eliminar premiações por pessoa. - Eliminar o método do Terrorismo Gerencial. “O gerente mandou“ - Cuidado com a discriminação velada aos que não atingem a produção 20/02/2018 1 eSocial (tabela 23): eSocial ; O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do governo federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. Está sendo desenvolvido, em conjunto, pela Caixa Econômica Federal (CAIXA), pelo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelo Ministério da Previdência Social (MPS), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). E faz parte da Agenda de Ações para Modernização da Gestão Pública, conduzida pelo Ministério do Planejamento, que está sendo construída em diálogo com a Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade e o conjunto dos Ministérios. 20/02/2018 2 eSocial � O eSocial, como é conhecido o projeto que unificará em um único ambiente digital todas as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais que devem ser prestadas ao governo, entrará em vigor em 2018 e exigirá uma série de mudanças para as quais o RH ainda não está adaptado. A primeira delas é a mudança de cultura. Afinal, muitos processos com os quais a gestão de pessoas está acostumada serão revistos ou, simplesmente, deixarão de existir. GFIP, CAGED e MANAD, por exemplo, obrigações acessórias que hoje devem ser enviadas ao governo até o dia sete do mês subsequente, passarão a ser encaminhadas em tempo real. Já RAIS e DIRF, declarações anuais enviadas para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Receita Federal, respectivamente, se tornarão mensais eSocial “O eSocial trouxe para a mesa de discussão o reposicionamento da companhia em relação a algumas práticas que, até então, não eram bem conduzidas, seja em relação às Normas Regulamentadoras do MTE, que visam a proteção do colaborador, seja no atendimento às cotas especiais de trabalhadores, como menores aprendizes e deficientes” comentou Jorge Campos. 20/02/2018 3 Introdução • Com a entrada do NTEP, PPP, NR01 e eSocial, haverá grande necessidade de compreensão sobre as verdadeiras demandas ergonômicas, e o que pode- se divulgar.... • Trata-se de um processo de GESTÃO de informações, severidades e planos de ação. • Doenças não possuem data ou período de ocorrência Severidades – tabela 23 • A empresa divulgará suas próprias severidades através do RH • A definição das severidades é fundamental, assim como as bases e fundamentos • Trata-se de um documento público e portanto será visto como de responsabilidade criminal e trabalhista 20/02/2018 4 AET e eSocial; • AET - Designa um processo de investigação amplo, para definição das demandas, físicas, organizacionais e cognitivas; • eSocial análise - Os modelos de AET em sua grande maioria não englobam os 21 itens da tabela 23 • LAUDO deverá fazer uma relação entre acometimento e severidade encontrada. O papel da SST • Levantar e elencar as demandas de segurança no Trabalho e Ergonomia • Assegurar JURAMENTAÇÃO das informações • Acompanhar as AÇÕES e atualizar as demandas • 20/02/2018 5 Alinhamento NR01: • Baixo risco, Risco moderado, Alto risco e Altíssimo risco; • A severidade poderá definir o NEXO! • A severidade é inerente ao nexo! • 90% de uma AET é composta por demandas qualitativas... Anexo I - Tabela 23 eSocial – Riscos Ergonômicos Cód. Esocial Risco Página 74 TABELA 23 04.01.000 - Biomecânico 04.01.001 Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos 04.01.002 Postura Sentada por Longos Períodos 04.01.003 Postura de Pé por Longos Períodos 04.01.004 Constante deslocamento a pé durante a jornada de trabalho 04.01.005 Exigência de Esforço Físico Intenso 04.01.006 Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes 04.01.007 Frequente ação de puxar/ empurrar cargas e volumes 04.01.008 Frequente execução de movimentos repetitivos 04.01.009 Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por períodos prolongados 04.02.000 – Mobiliários e Equipamentos 04.02.001 Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste 04.02.002 Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou sem condições de uso 04.03.000 - Organizacionais 04.03.001 Ausência de pausas para descanso ou não cumprimento destas durante a jornada 04.03.002 Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho 04.03.003 Trabalho com necessidade de variação de turnos 04.03.004 Monotonia 04.03.005 Ausência de um plano de capacitação, habilitação, reciclagem e atualização dos empregados. 04.03.006 Cobrança de metas de impossível atingimento 04.04.000 – Psicossociais/ Cognitivos 04.04.001 Situações de estresse 04.04.002 Situações de sobrecarga de trabalho mental 04.04.003 Exigência de alto nível de concentração ou atenção 04.04.004 Meios de comunicação ineficientes 20/02/2018 6 Rastreamento eSocial INSS Queixa Confronto CAT Alta MP/MT Bases sobre as severidades • Não tem • Não possui fundamento juramentado • Critério empírico • Opinião do ergonomista • Bases juramentadas 20/02/2018 7 ISO´s de Ergonomia • As IS0´s de ergonomia permitiram dar “corpo e quantidade” ao universo que compreende a severidade. • O “Roteiro de Problematizações” , retrata satisfatoriamente este universo, mas sem definir quantidade e qualidade. IS0´s de Ergonomia. • Físico: DORT - Uso das IS0´s (11228 1/2/3 , 11226 ) • Organizacional: DORT, acidentes, erro humano, CMT , IS0 (20646) • Cognitivos: CMT, Burnout, problemas no sono, erro humano, acidentes. IS0 (10075). • Antropometria 7250 20/02/2018 8 Definição das severidades: • Uma AET, deverá identificar as demandas, definir as severidades e propor ações; • As severidades tem relação permanente com o NEXO quando divulgadas; Demandas qualitativas • Deve-se definir um método que permita quantificar o qualitativo • As bases devem ser estatísticas, pautadas nas verbalizações e definição da percepção coletiva da demanda • A divulgação terá como base metodologias científicas “régua” • 20/02/2018 9 Gestão sobre qualitativos; • Metodologia para definição das severidades qualitativas: Elaboração das AET´s e eSocial; • As grandes empresas, estão absorvendo os bons ergonomistas; • Existem 7.7 milhões de empresas, somente 2% solicitam AETs, ou seja 114.000. • Para as novas legislações, 90% destas empresas terão de fazer análise eSocial. • No Brasil se formam menos de 200 ergonomistas por ano. 20/02/2018 10 eSocial e Terceiros; � Possibilidade de “responsabilidade solidária” entre contratante e contratadas; � eSocial dos terceiros, que apontam para a “organização do trabalho” da contratante como causa raiz dos acometimentos; �eSocial de terceiros com grande número de “riscos”. Transtornos mentais 2.049% 508% Osteomusculáres 20/02/2018 11 PPP e ergonomia; • Implementado a partir de 2004; • Refere o histórico laboral e de exposição aos fatores prejudiciais. • Forte relação com aposentadoria especial; • Abarca fatoresquímicos, físicos e biológicos; • A AET em escritórios ou similares . PPP – Histórico perdido: • Base do PPP - PPRA; PGR; PCMAT; PCMSO; LTCAT; CAT, que referem controles recentes, porém o PPP resgata todo o período em que este permaneceu na empresa; • Tendência do PPP ser lançado em breve na internet com incremento dos riscos ergonômicos (AET). 20/02/2018 12 NR01 e Ergonomia Para cada risco devem ser expressos: • a) a severidade do dano possível; • b) a probabilidade ou chance de sua ocorrência; • c) o nível de risco NR01 e Ergonomia: • Esta Norma é aplicável também ao trabalho executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, que não se distinguem do trabalho realizado no estabelecimento do empregador, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 20/02/2018 13 NR01 e Ergonomia; • Objetiva realizar levantamentos de causas de acidentes e doenças nos ambientes de trabalho (Análise de Riscos) • Trata-se de uma NR padronizadora; • Divulgação das severidades ergonômicas em 4 níveis (baixo, moderado, alto e muito alto); • O nível de risco deve ser determinado pela combinação da severidade dos possíveis danos com a probabilidade ou chance de sua ocorrência, utilizando-se matrizes de risco ou outros procedimentos equivalentes, a critério do empregador. 20/02/2018 14 Para cada risco devem ser expressos: • a severidade do dano possível; • a probabilidade ou chance de sua ocorrência; • o nível de risco A gradação da probabilidade de ocorrência do dano deve levar em conta as exigências físicas e mentais da atividade de trabalho e as capacidades e competências dos trabalhadores envolvidos; 20/02/2018 15 Análise de tendência: • Divulgação de todos os riscos; • Divulgação de todos os acometimentos; • Divulgação dos passivos: • Divulgação das tendências; • Aderência dos dados como NEXO, mesmo após aposentadoria. Necessidades: • Fortalecimento do CEL, SCE´s; • Padronização das AET´s + eSocial • Definição dos gráficos de tendência; • Definição da MATRIZ de GESTÃO Ergonômica: • Definição dos PLANOS de AÇÃO; • Definição das CURVAS de AVANÇO. 20/02/2018 16 Muito Obrigado!!!!!
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