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APOSTILA - e-Social e ISO de Ergonomia (antiga)

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ERGONOMIA 
 
 
APLICABILIDADE : 
 
 A ergonomia busca adaptar o trabalho aos limites psicofísicos humanos; 
 O projeto do trabalho, refere seu objetivo final, porém exige uma análise do trabalho; 
 A participação dos trabalhadores é fundamental, pois o detalhamento das demandas 
somente é perceptível aos usuários; 
 Ideias e recomendações são importantes para o desenvolvimento saudável do trabalho. 
 
 
 
 
Demandas Ergonômicas 
 
• Qualidade; 
• Produção; 
• Segurança; 
• Desconfortos / doenças; 
• Erros humanos; 
• Improvisações; 
• Desorganização. 
 
 
 
 
Objetivos 
 
• O trabalho precisa ser fácil; 
• O trabalho precisa ser leve; 
• O trabalho precisa ser prazeroso; 
• O trabalho precisa ser veloz; 
• O trabalho precisa ser organizado; 
• O trabalho precisa ter um objetivo 
 
 
 
 
 É a disciplina científica que trata da compreensão das interações entre os seres 
humanos e outros elementos de um sistema, e a aplicação de teorias, princípios, dados e 
métodos, ao design a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global dos 
sistemas. 
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1.0 ORGANIZAÇÃO do TRABALHO; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1.2 FADIGA FÍSICA vs FADIGA PSÍQUICA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MILITARES
Gal. Ex
Gal. Div
Gal. Brig.
CORONEL
TEN. CORONEL
MAJOR
CAPITÃO
1° TEN
2° TEM
SUB-TENENTE
1° SARGENTO
2° SARGENTO
3° SARGENTO
CABO
SOLDADO 
Indª PRIVADA
PRES.
VIPE
DIR. GERAL
DIR. ÁREA
GERENTE GERAL
GERENTE ÁREA
GEOP´s
SUPERINTENDENTE
COORDENADOR
SUPERVISOR GERAL
SUPERVISOR
LIDER
UTILIY
ESPECIALISTA
TRABALHADOR
Indª PRIVADA
PRES.
VIPE
DIRETORIA
GERENCIA
ENGENHARIA
TRABALHADOR
 
 
 
 
2.0 ROTEIRO das PROBLEMATIZAÇÕES ; 
 
 Delimitação do Problema 
 
Compreende a seleção e classificação de diferentes aspectos da situação problemática a partir de 
observações assistemáticas de todos os diferentes elementos problemáticos relevantes. Deve 
identificar o que está errado, é ruim, prejudicial, não funciona, falta, degrada, constrange e faz com 
que estruturas musculares operem contraídas, órgãos trabalhem em estresse constante, 
problemas psicológicos ou psicossomáticos se instalem. 
 
Categorização e taxionomia dos problemas ergonômicos do sistema homem-tarefa-máquina 
Disfunções Ergonômicas (interfaciais) 
 
Problemas Posturais 
 Posturas cifóticas e escolióticas, de pé e/ou sentadas, em função das demandas, ângulos 
desfavoráveis do tronco e/ou dos membros superiores e/ou inferiores que impliquem em 
esforço muscular, contração estática ou condições que promovam restrições à circulação 
sangüínea ou ao funcionamento adequado dos órgãos internos. Utilização de ferramentas 
de análise biomecânica que denotem classificação vermelha ou amarela . Ex;Sue Rodgers, 
Moore&Garg, Ocra, etc... 
 
Problemas Dimensionais 
 Aplicação inadequada dos valores médios, sem considerar a adaptação das dimensões 
aos usuários extremos (antropometria). 
 Localização dos mostradores fora do campo de visão dos usuários extremos 
 Localização de comandos fora da área acional: ângulos biomecânicos de conforto e esforço; 
 Falta de espaço para a acomodação do tronco e/ou pernas; 
 Falta de apoios, insuficiência ou má localização dos apoios existentes para as mãos, 
cotovelos, pés e pernas. 
 Impossibilidade de ajuste de equipamentos, mesas, bancadas que designem posturas 
inadequadas, compressão mecânica ou contrações estáticas. 
 Utilização de “gambiarras” como forma de atenuar posturas inadequadas ou compressão 
mecânica;. 
 
Problemas Instrumentais 
 Topologia dos componentes de painéis informacionais e/ou acionais sem a consideração dos 
critérios de priorização, ordenação e padronização (área de alcance normal ou máxima). 
 Arranjo físico dos subsistemas e componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os 
critérios de grupamento seqüencial e/ou funcional; 
 Movimentação de componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os estereótipos 
de movimentos e os critérios de compatibilização. 
 
Problemas Informacionais e Perceptuais 
 Relação entre estímulo e resposta incompatível com as exigências da tarefa, tempo de 
exposição do sinal insuficiente,, movimentação do operador incompatível com a capacidade 
sensório-motora humana; 
 Localização do objeto a ser percebido e discriminado fora do campo de visão (ângulo de visão 
não compatível com as características do objeto a discriminar - caracteres, pictogramas, cor; 
raio de focalização não estando de acordo com as dimensões do objeto e a distância do 
observador ao objeto); 
 Má visibilidade dos signos - palavras e símbolos gráficos; pouco contraste de luminância entre 
figura e fundo; 
 Má legibilidade dos caracteres alfanuméricos, em função de alturas, larguras, espessuras, 
espacejamento e entrelinhamento em desacordo com a acuidade visual; 
 Má compreensão dos símbolos gráficos em função de incompatibilidade cultural, novidade ou 
desconhecimento dos códigos utilizados (ex. americanizado). 
 Má configuração dos signos: forma, contorno destaque em relação ao fundo; 
 Falta de lógica na estrutura de apresentação dos elementos de informação a serem 
discriminados - agrupamento e seqüência - provocando erros de entendimento. Ex; 
acendedores dos fogões; 
 Dificuldade na tomada de decisões, face ao número de fontes a consultar, discrepância das 
informações disponíveis ou lentidão para acessar as informações necessárias - sistema de 
arquivamento, tempo de respostas dos aparelhos, número de operações ; 
 Má compreensão das abreviaturas, locuções descritivas ou enunciados; 
 Dificuldade de visualizar e/ou acessar os subsistemas e elementos que necessitam 
manutenção ou reparos; 
 
Problemas Acionais 
 Calos nas mãos, dores nos dedos, pulsos, pés, braços ou pernas que tem como causas os 
esforços repetitivos, a resistência ou vibração dos componentes acionais, a flexão dorsal, 
palmar ou o desvio ulnar, radial da mão em decorrência da posição, angulação, formato e 
movimentação dos comandos manuais ou pediosos; 
 Conformação e dimensionamento de manípulos ou empunhaduras com pontos e arestas que, 
por exercerem pressões localizadas (quinas vivas), causam danos as mãos; ou com perfil 
formal que não propicia uma boa preensão e/ou manipulação; 
 Localização dos manípulos fora da área de alcance normal e dos ângulos biomecânicos de 
conforto e esforço, o que acarreta fadigas posturais e/ou potenciais acidentários; 
 
 Localização, ângulação e dimensões de pedais fora dos limites antropométricos e 
biomecânicos de conforto e esforço; 
 Falta de racionalização e funcionalidade do arranjo físico dos componentes acionais; 
priorização e locação nas áreas otimas de alcance de componentes de pouca utilização; 
grupamento de comandos com funções discrepantes dentro dos mesmos limites; falta de 
consistência na relação leitura/acionamento: desconsideração da seqüência de acionamento, 
resultando em dificuldade de memorização e aprendizagem e prejuízo para a segurança do 
sistema; 
 Movimentação de comandos que não atende a uma padronização em relação aos similares; 
que não apresenta consistência de direção do ângulo de referência com o suporte, e de 
sentido de orientação sobre o eixo de ação; que não considera os estereótipos de 
movimentação oque implica em acionamentos equivocados com compromentimento das 
ações de controle e de lógica; 
 Peso dos objetos a levantar ou transportar que supera os limites recomendados, segundo a 
distância da carga em relação a coluna vertebral, o curso vertical e a sua frequência de 
movimentação (Niosh). 
 Força excessiva para movimentação de partes e peças, força para deslocamento (empurrar ou 
puxar), força para acionar manípulos, botoeiras. (referencia Sue Rodgers, liberty mutual) 
 
Problemas Comunicacionais 
 Má audibilidade das comunicações orais resultante de deficiência de tradução e amplificação 
dos equipamentos; 
 Deficiência na articulação das mensagens verbais por telefone ou alto-falante; 
 Utilização de telefones no volume “alto” em salas comunitárias sem a devida atenuação sonora 
(índice de conforto 65 db); 
 Falta de clareza e coerência interna de documentos e circulares burocráticas e instrucionais; 
 Treinamento instrucional a partir dos procedimentos que a gerência define, sem considerar as 
condições reais e concretas do trabalho (operacionalização da tarefa, equipamento, matérias 
primas, ambiente arquitetural, físico, químico e natural) o que conflita entre a supervisão e a 
operação; 
 Diferenças importantes entre trabalho real e prescrito, em função do desconhecimento das 
engenharias sobre a verdadeira elaboração do trabalho. 
 Sistema verticalizado e verbalizado de informações importantes, culminando em alteração do 
conteúdo inicial, aumento da gravidade ou omissão de dados. 
 
Problemas Operacionais/ Organizacionais 
 Ritmo intenso e repetividade (ausência de rodízios), falta de autonomia, pausas reduzidas 
e/ou intervalos muito longos, excessiva exigência de precisão e tolerância reduzida no 
programa do controle de qualidade; o que ocasiona sobrecarga mental e psicopatologias do 
trabalho (depressão, agressividade, obsessividade); 
 Medidas tomadas para a definição do número de “trabalhadores x produção” sem base 
científica, como por exemplo Barnes ou MTM. 
 Utilização do tempo da máquina como base para definição do tempo padrão sem levar em 
consideração pausas ou necessidades humanas. 
 Pressão de prazos e de controles que acarretam tensões e comportamentos ansiosos. 
 Falta de controle das velocidades das linhas ou máquinas 
 Correria de última hora; 
 Permissão de um trabalhador fazendo o trabalho de dois; 
 Falta de sistema para substituição de trabalhadores em faltas, saídas para banheiros etc... 
 Parcelamento taylorizado do trabalho, o que propicia a falta de objetivação da tarefa do 
operador - resultando no desinteresse e desmotivação; 
 Isolamento do operador, controle excessivo da tarefa, falta de participação do trabalhador,o 
que determina a desconsideração pelos resultados do trabalho, com conseqüência para a 
produtividade (economia de recursos e qualidade dos produtos); 
 Cultura do “terrorismo gerencial” 
 
 Horas extras em excesso, utilizadas como prática usual; 
 Jornada semanal, turno de trabalho e horário diário, que desconsideram o bioritmo e excedem 
a capacidade de recuperação física e psíquica do operador. 
 Novas tecnologias, processos métodos , equipamentos ou dispositivos, implementadas (os) 
sem estudos ergonômicos adequados. 
 
Problemas Gerencias 
 Falta de transparência ou inexistência de critérios de avaliação e decisão o que propicia 
decisões arbitrárias com base em argumentos de autoridade; 
 Utilização da supervisão ou chefia como ferramentas de autoridade e pressão; 
 Falta de participação dos trabalhadores na gestão e nos lucros da empresa; 
 Discrepâncias salariais; diferenças exageradas entre os maiores e menores salários; falta de 
uma política de cargos e salários (indivíduos com funções e responsabilidades iguais e níveis 
salariais desiguais); 
 Deficiência de avaliação de desempenho e potêncial nos programas de treinamento e 
desenvolvimento do pessoal e de planejamento de carreiras, ausência de critérios para 
promoções. 
 Política de redução de pessoas, sem levar em consideração problemas ergonômicos ou 
valorização de AET´s detalhadas; 
 Terceirização de operações críticas, impactando em operações subsequentes. 
 
Problemas Econômicos-Sociais 
 Definição de prioridades de investimentos incompatíveis com as necessidades da população e 
comum desenvolvimento social harmonioso; 
 Insuficiência de recursos disponíveis para implementar a renovação de recursos e a inovação 
tecnológica; 
 Degradação da qualidade de vida; serviços de transporte, atendimento médico, cultura e lazer. 
 
 
Problemas Físico-Ambientais 
 Iluminação e ruído fora dos limiares e limites recomendados para evitar prejuízos sensoriais 
(visão e audição) ou para garantir a compatibilidade com as exigências de visibilidade e 
demandas de atenção e concentração da tarefa; 
 Existência de reflexos, devido a superfícies brilhantes ou polidas, janelas com cortinas 
ineficientes ou inadequadas, fontes luminosas dentro do campo visual do operador, 
provocando ofuscamento e superexposição repetitiva da retina. 
 Temperatura, vibração, radiação, pressão atmosférica além dos limites determinados para 
evitar custos orgânicos (doenças do aparelho circulatório e danos aos orgãos internos).; 
 Operações que exigem entrar e sair de locais refrigerados, sem a devida proteção; 
 
Problemas Químico-Ambientais 
 Doenças do aparelho digestivo, urinário e respiratório devido a elementos tóxicos e aero-
dispersóides; 
 Aparelhos de ar condicionados, com sugidades, poeira ou contaminações; 
 Doenças contagiosas devido a falta de higiene e assepsia que propicia a proliferação de 
germes patogênicos (bactérias e vírus). 
 
Problemas Arquiteturais 
 Aeração, insolação e iluminação insuficientes para o conforto e bem-estar do usuário ; 
 Falta de isolamento acústico e térmico com prejuízos sensoriais e orgânicos para o operador; 
 Insulficiência de espaço para a circulação de pessoas e equipamentos, o que ocasiona 
contusões e acidentes; 
 Recuo ou movimentação de cadeiras impossibilitado por mesas, paredes ou obstáculos físicos 
existentes; 
 Dificuldade de comunicação interpessoal devido ao isolamento dos operadores em 
compartimentos ou ao arranjo físico de vários postos de trabalho em colunas ou filas. 
 
Problemas Acidentários 
 Falta de segurança acional com possibilidade de choques, queimaduras, cortes, traumatismos, 
lesões temporárias ou permanentes e acidentes fatais; 
 Exposição a quedas pelas condições do solo - irregularidades ou escorregamento - ou pela 
precariedade de andaimes, rampas e escadas; 
 Possibilidade de traumatismos e contusões pela falta de dispositivos de proteção das 
máquinas - peças, componentes ou parte da máteria-prima que é ejetado e atinge o homem 
ou equipamentos inadequados para transporte de cargas, fardos e materiais, provocando 
instabilidade da carga; 
 Factibilidade de colisões de máquinas, equipamentos e homens pela exigüidades de espaço 
para circulação e movimentação de cargas e/ou pessoal; 
 Explosões, incêndios, intoxicações fatais por vazamentos ou segurança insuficiente. 
 
 
Problemas Naturais 
 Exposição a intempéries durante o trabalho, chuva, desabamentos, insolação ou frio intenso, 
pressão atmosférica. 
 Trabalho em guaritas ou locais externos que propõe contato com insetos, aracnídeos ou 
cobras; 
 
 
Disfunções do Elemento Humano do SHTM 
 
Problemas Sensório-Fisiológicos (visão, audição, tato) 
 Fadiga visual muscular face as freqüentes acomodações do cristalino resultantes da 
necessidade de discriminar objetos em diferentes distâncias, o que ocasiona mudanças defocalização com mundanças de esfericidade do cristalino através da contração do músculo 
cilar; 
 Desconforto visual, dores de cabeça e cansaço geral em função de adaptações constantes da 
íris e da retina face aos diferentes tipos de iluminação nos vários planos de visualização e as 
diversas apresentações da relação figura/fundo; 
 Reflexos provenientes dos vidros dos automóveis em trânsito na rua; 
 Problemas de ofuscamento e conseqüente super-exposição repetitiva da retina, devido 
reflexos sobre paineís e mostradores, a tremulação da imagem gerada em tubos de raios 
catódicos, ao piscamento, mesmo imperceptível, da iluminação provocada por lâmpadas 
fluorescentes; 
 Surdez profissional como consequência da exposição ao ruído contínuo ou ensurdecedores, 
por outro lado, riscos de acidentes pela incomunicabilidade resultante do uso de protetores 
auriculares inadequados e/ou em atividades que exigem comunicação direta; 
 Deficiência tátil por queimaduras e dermatites freqüentes, ou ao contrário, falta de tato pelo uso 
de luvas de proteção impróprias, ou mesmo exposição a acidentes - luvas grandes que se 
prendem a ferramentas ou equipamentos. 
 
 
Problemas Psiconeurofisiológicos 
 Fadiga nervosa em conseqüência da busca constante de informações e tecnologia, do 
tratamento de um número excessivo de controles, da urgência de decisões a tomar e da 
possibilidade de ocorrência de disfunções que colocam em risco todo sistema; - aspecto 
cognitivo; 
 Alteração do sistema digestivo e cardiovascular em decorrência da carga mental e psíquica, 
face as funções cerebrais centrais - recepção, decodificação, interpretação e tempos de reação 
- em tarefas que implicam vigilância e atenção constantes na supervisão, monitoração e 
regulação de sistemas de controle e de acompanhamento de processos contínuos. 
 Trabalhos supervisionados com ostensividade e rigor, feedback imediato de erros 
impossibilitando correções ou manobras de contenção; 
 
Problemas Sócio-Relacionais 
 Conflitos sociais recorrentes da instabilidade dos objetivos, do acirramento da competitividade 
entre pares e do autoritarismo da gerência; 
 Atitudes vandálicas que denotam agressividade decorrente de disfunções psico-sociais. 
 
 
3.0 FATORES CAUSADORES dos DORT; 
 
 PRINCIPAIS SECUNDÁRIOS 
 
 
 
3.1 - ANTROPOMETRIA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 Tabela Antropométrica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 Exercícios: 
 
www.proderg.com.br
1 – Obter o valor que melhor represente o ponto ideal de 
trabalho para os respectivos indivíduos;
www.proderg.com.br
2 – Encontrar o melhor valor, que permita o perfeito encaixe
das pernas do indivíduo sob a mesa (S) também o valor 
que melhor represente a distância lateral entre botoeiras (Y).
 
 
 
 
 
www.proderg.com.br
3 – Encontrar os valores solicitados:
E – Altura da mesa “desprezar espessura do tampo”
G – Altura desejável da cadeira
T – Altura mínima para locação de objetos, conforme
solicitação da figura
A elevação da mesa em 10cm, implicaria na
mudança de quais valores?
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3 – Encontrar os valores solicitados:
E – Altura da mesa “desprezar espessura do tampo”
G – Altura desejável da cadeira
T – Altura mínima para locação de objetos, conforme
solicitação da figura
A elevação da mesa em 10cm, implicaria na
mudança de quais valores?
 
 
 
 
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4 – Resolver o sistema da melhor maneira possível, para que
todos os indivíduos possam ser beneficiados.
 
 
 
4.0 BIOMECÂNICA DOS MOVIMENTOS; 
 
 
 
 
Flexão de Punho Extensão de Punho Desvio Radial Desvio Ulnar 
 
 
 
Preensão Pinça Ângulo natural do punho para pega em 
 preensão 
 
 
 
Adução do Polegar Pinça Pulpar 
 
 
 
 
 
 
 Movimentação do Ante Braço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rotação Flexão Lateralização 
 
 
 
 
5.0 FORÇAS ENVOLVIDAS: 
 
 
Esforço estático e dinâmico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Força vs idade e sexo; Força vs ponto de trabalho; 
 
 
 
 
 
 
 
 Empurrar e puxar; 
 
 
6.0 COLUNA HUMANA: 
 
 
 
 Estudo de Nachelson (1971) 
 
 
 
 
 Pressão nos discos lombares 
 em função do apoio e angulação (Nachelson); 
 
 
 
Distribuição das cargas Aumento da pressão intradiscal em função 
 da distância da carga; 
 
7.0 FERRAMENTAS de ANÁLISE; 
 
7.1 NIOSH 1994 
PRODERG - Projeto e Desenvolvimento Ergonômico
NIOSH - 1994
EQUAÇÃO REVISADA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS
Posto Trabalho #REF! Empresa 
Área Turno Auditor Data 
LPR = LC x HM x VM x DM x AM x FM x CM
Carga
Constante LC 23 kg 23
Multiplicador H>=25 X
Horizontal HM ( 25 / H ) H<63 H = HM 
Multiplicador X
Vertical VM 1 - ( 0,003 x | V - 75 | ) V<175 V = VM 
Multiplicador D>=25 X
de Distância DM 0,82 + ( 4,5 / D ) D<175 D = DM 
Multiplicador X
Assimétrico AM 1 - ( 0,0032 x A ) A<135 A = AM 
Multiplicador X
de Frequência FM Tabela 1 F = FM 
Multiplicador X
da Pega CM Tabela 2 Pega 
 =
LPR 
L (Peso do Objeto) o
LI = 
LI < 1 Baixo Risco LPR
1 <= LI < 2 Risco Moderado
LI >= 2 Alto Risco LI =
 
TORÇÃO DO TRONCO "A"
 - 21 -
 
 
TABELA DE MULTIPLICADOR DE FREQUÊNCIA (FM) QUALIDADE DA PEGA
tabela 1 tabela 2
Frequência DURAÇÃO DO TRABALHO BOA RAZOÁVEL POBRE
Carga/min <= 1 Hora > 1 e <= 2 horas > 2 e <= 8 horas
(F) V < 75 V >= 75 V < 75 V >= 75 V < 75 V >= 75 1. Para recipientes com 1. Para recipientes com 1. Para recipientes com
<= 0,2 1,00 1,00 0,95 0,95 0,85 0,85 desenho ótimo e com desenho ótimo, mas ra- desenho desfavorável ou
0,5 0,97 0,97 0,92 0,92 0,81 0,81 local para pega zoável local para pega objetos irregulares e volu-
1 0,94 0,94 0,88 0,88 0,75 0,75 mosos, difícil para manu-
2 0,91 0,91 0,84 0,84 0,65 0,65 sear, ou com quinas
3 0,88 0,88 0,79 0,79 0,55 0,55 vivas.
4 0,84 0,84 0,72 0,72 0,45 0,45 2. Para objetos irregula- 2. Para recipientes com 2. Manuseando objetos
5 0,80 0,80 0,60 0,60 0,35 0,35 res, que normalmente nãodesenho ótimo, mas sem não rígidos, pelo meio do
6 0,75 0,75 0,50 0,50 0,27 0,27 estão em recipientes, local para pega, objetos mesmo.
7 0,70 0,70 0,42 0,42 0,22 0,22 uma "BOA" pega pode irregulares, uma pega
8 0,60 0,60 0,35 0,35 0,18 0,18 ser definida como confor- "RAZOÁVEL" é definida
9 0,52 0,52 0,30 0,30 0,00 0,15 tável quando cada mão quando cada mão pode
10 0,45 0,45 0,26 0,26 0,00 0,13 pode envolver o objeto ser flexionada em torno
11 0,41 0,41 0,00 0,23 0,00 0,00 de 90 graus.
12 0,37 0,37 0,00 0,21 0,00 0,00
13 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00 V = 
14 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00 TIPO MULTIPLICADOR DA PEGA (CM)
15 0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00 DE
>15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PEGA V < 75 cm V >= 75 cm
BOA 1 1
RAZOÁVEL 0,95 1
POBRE 0,9 0,9
FREQUÊNCIA MULTIPLICADOR FM QUALIDADE DA PEGA MULTIPLICADOR CM
 
 
 
 
7.1 - Exercícios;Peso 20 quilos / 8 horas de trabalho / ciclo 30 unidades por hora; 
 
 
 
Trabalho 8 horas / Peso 15 quilos/ 10 unidades por hora; 
 
 
 
 
Peso 5 quilos / 200 unidades por hora / 8 horas de trabalho; 
 
 
 
 
 
 
 
7.2 Questionário BIPOLAR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7.4 Índice de Moore e Garg (Strain Index)
PRODERG
LINHA AUDITOR KARINA MATSUDA
POSTO DATA
Classificação Caracterização Mult. Enc. Observações
Intensidade do esforço ( FIT ) paraf 
Leve Tranquilo F < 1 Kgf 1.0
Médio Percebe-se algum esforço 1 < F < 2 Kgf 3.0 
Pesado Esforço nítido; sem expressão facial 2 < F < 10 Kgf 6.0
Muito Pesado Esforço nítido; muda a expressão facial 10 < F < 20 Kgf 9.0
Próx. máximo Usa tronco e membros usa tronco e membros 13.0
Duração do Esforço ( FDE )
< 10% do ciclo 0.5
10-29% do ciclo 1.0
30-49% do ciclo 1.5
50-79% do ciclo 2.0 
> 80% do ciclo 3.0
 
Frequencia do Esforço ( FFE )
< 4 por minuto 0.5 
4 - 8 por minuto 1.0
9 - 14 por minuto 1.5
15-19 por minuto 2.0
> 20 por minuto 3.0
Postura da Mão-Punho ( FPMP )
Muito boa Neutro 1.0
Boa Próxima do neutro 1.0
Razoável Não neutro 1.5
Ruim Desvio nítido 2.0
Muito ruim Desvio próximo do máximo 3.0 
Ritmo do trabalho ( FRT )
Muito lento =< 80% 1.0
Lento 81-90% 1.0
Razoável 91-100% 1.0
Rápido 100-115% ( apertado porém acompanha ) 1.5
Muito rápido > 115% ( apertado, não acompanha ) 2.0 
Duração do trabalho ( FDT )
 =< 1 hora por dia 0.25
1-2 horas por dia 0.50
2-4 horas por dia 0.75
4-8 horas por dia 1.0
 > 8 horas por dia 1.5 
ÍNDICE ( FITxFDExFFExFPMPxFRTxFDT ) = 
 < 3.0 Baixo Risco
Interpretação 3.0 - 7.0 Duvidoso RESULTADO
 > 7.0 Risco
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.5 ANÁLISE DE POSTOS DE TRABALHO
 MÉTODO
Revisado 2001 SUE RODGERS
Thomas E. Bernard
EMPRESA AUDITOR 0 Outros
POSTO DATA
 NÍVEL 1- Baixo TEMPO 1= 0 a 6 seg ESFORÇOS 1 = 0 a 1 1 1 2 3
DE 2- Moderado DE 2= 6 a 20seg POR 2 = 1 a 5 1 3 2
ESFORÇO 3- Pesado ESFORÇO 3= 20 a 30seg MINUTO 3 = 5 a 15 2 1 3
4 > 30seg 4 > 15 2 2 2
 2 3 1 
PESCOÇO VERDE 2 3 2
3 1 2
OMBROS VERDE
2
TRONCO 2 2 3
3 1 3
BRAÇOS VERDE 3 2 1 
3 2 2
MÃOS-PUNHO
DEDOS 3 3 2 3
3 3 1
PERNAS 3 3 2
PÉS / DEDOS X4X
XX4
 NÍVEL DE ESFORÇO 
 
BAIXO ( 0 - 30% ) MODERADO ( 30 - 70% ) PESADO ( 70 - 100 % )
PESCOÇO A cabeça gira parcialmente A cabeça gira totalmente para o lado Igual ao moderado porém
A cabeça esta ligeiramente para frente A cabeça esta totalmene para trás com aplicação de força
A cabeça está para frente aprox. 20 º A cabeça esta flexionada
 acima de 20º
OMBROS Braços ligeiramente abduzidos Braços abduzidos sem suporte Aplica força ou sustentando
Braços extendidos com algum suporte Braços flexionados (nível Do ombro) pesos com os braços 
separados do corpo 
TRONCO Inclina ligeiramente para o lado Flexiona para frente sem carga Levantando ou aplicando
Flexiona ligeiramente o tronco Levanta carga de peso moderado força com rotação
próximo ao corpo Grande força com flexão
Trabalho próximo ao nível da cabeça do tronco
BRAÇOS Braços ligeiramente afastados do Rotação do braço, exigindo força Aplicação de grande força
ANTE-BRAÇOS corpo sem carga moderada (1 <F< ou = 2,0 Kg) com rotação
Aplicação de pouca força ou Levantamento de cargas 
levantando pequena carga com os braços extendidos
próxima ao corpo (< ou = 1 kg) (F > 2Kg) 
MÃOS Aplicação de pequena força em Area de agarre grande ou estreita Pinçamento com dedos
PUNHOS objetos próximos ao corpo Moderado angulo do punho especial - Punho angulado com força
DEDOS Punho reto, com aplicação de força mente em flexão (F > 1 Kg) 
para agarre pequena ( F< ou = 1 kg) Uso de luvas com força moderada Superfície escorregadia
(1 <F< ou = 2,0 Kg) ( F > 2Kg) 
PERNAS Parado, caminhando sem Flexão para frente Exercendo grandes forças 
JOELHOS flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho para levantamento de
 Peso do corpo sobre os dois pés Peso do corpo sobre um pé algum objeto
Girar o corpo sem exercer força Agachar-se exercendo
força
TORNOZELOS Parado, caminhando sem Flexão para frente Exercendo grandes forças 
PÉS flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho para levantamento de
NOME DO FUNCIONÁRIO
 
 
 
 
VERDE 
VERDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7.6 Liberty Mutual; 
 
 
 
 
 
m f m f m f m f m f m f m f m f m f
144 135 140 130 160 160 180 170 190 190 230 220
95 89 190 140 220 160 250 180 270 210 320 230
64 57 220 150 250 170 280 190 300 220 360 240
144 135 110 110 160 160 170 170 210 200
95 89 150 140 230 160 240 190 290 210
64 57 180 150 260 170 270 200 330 220
144 135 130 100 150 130 160 150 200 170
95 89 180 100 210 140 230 160 280 180
64 57 200 110 240 150 260 170 310 190
144 135 120 120 150 140 130 170
95 89 160 130 210 150 260 180
64 57 180 130 230 150 300 190
144 135 100 100 130 140 190 160
95 89 140 130 180 150 260 180
64 57 160 130 210 150 300 190
144 135 100 100 100 110 140 140
95 89 130 120 160 130 190 160
64 57 150 130 180 140 220 170
60 m pushing distance
15 m pulling distance
30 m pulling distance
45 m pulling distance
0,0083 Hz 0,0033 Hz 3.5x10 5 Hz
2 m pulling distance
8 m pulling distance
cm 0,1667 Hz 0,0833 Hz 0,0667 Hz 0,042 Hz 0,0167 Hz
Frequency of pulling
10/min 5/min 4/min 2,5/min 1/min 1/2min 1/5min 1/8h
Duas mãos puxando - Força inicial (90% da população) 
Handle
height N
 
 
m f m f m f m f m f m f m f m f m f
144 135 80 50 100 80 120 100 150 110 180 150
95 89 100 50 130 80 160 100 190 110 240 140
64 57 110 40 140 80 170 90 200 100 250 130
144 135 60 60 100 90 120 100 150 130
95 89 60 60 130 90 160 100 190 130
64 57 70 50 140 80 170 90 200 120
144 135 60 40 90 60 100 80 130 110
95 89 70 40 120 60 140 80 170 110
64 57 70 40 120 60 150 70 180 100
144 135 70 50 90 70 130 100
95 89 70 50 120 70 170 100
64 57 70 50 130 60 180 80
144 135 50 50 80 70 100 90
95 89 60 40 100 60 140 90
64 57 60 40 110 60 150 80
144 135 60 40 60 50 90 70
95 89 70 40 90 50 120 70
64 57 80 30 90 50 120 60
60 m pushing distance
cm
15 m pulling distance
30 m pulling distance
45 m pulling distance
1/min
3.5x10 5 Hz
2 m pulling distance
8 m pulling distance
0,042 Hz 0,0167 Hz 0,0083 Hz 0,0033 Hz
5/min 4/min 2,5/min
0,1667 Hz 0,0833 Hz 0,0667 Hz
 Duas mãos puxando - Força mantida (90% da população)
Handle
height N
1/2min 1/5min 1/8h
Frequency of pulling
10/min
 
 
 
 
 
 
 
7.7 Carregar; 
 
2,1 m carregamento de carga 4,3 m carregamento de carga 8,5 m carregamento de carga
uma vez a cada uma vez a cada uma vez a cada
6 12 1 2 5 30 8 6 12 1 2 5 30 8 6 12 1 2 5 30 8
 s min h s min h s min h
Homens
90 10 14 17 17 19 21 25 9 11 15 15 17 19 22 10 11 13 13 15 17 20
75 14 19 23 23 26 29 34 13 16 21 21 23 26 30 13 15 18 18 20 23 27
111 50 19 25 30 30 33 38 44 17 20 27 27 30 34 39 17 19 23 24 26 29 35
25 23 30 37 37 41 46 54 20 25 33 33 37 41 48 21 24 29 29 32 36 43
10 27 35 43 43 48 54 63 24 29 38 39 43 48 57 24 28 34 34 38 42 50
90 13 17 21 21 23 26 31 11 14 18 19 21 23 27 13 15 17 18 20 22 26
75 18 23 28 29 32 36 42 16 19 25 25 28 32 37 17 20 24 24 27 30 35
79 50 23 30 37 37 41 46 54 20 25 32 33 36 41 48 22 26 31 31 35 39 46
25 28 37 45 46 51 57 67 25 30 40 40 45 50 59 27 32 38 38 42 48 56
10 33 4353 53 59 66 78 29 35 47 47 52 59 69 32 38 44 45 50 56 65
Mulheres
90 11 12 13 13 13 13 18 9 10 13 13 13 13 18 10 11 12 12 12 12 16
75 13 14 15 15 16 16 21 11 12 15 15 16 16 21 12 13 14 14 14 14 19
105 50 15 16 18 18 18 18 25 12 13 18 18 18 18 24 14 15 16 16 16 16 22
25 17 18 20 20 21 21 28 14 15 20 20 21 21 28 15 17 18 18 19 19 25
10 19 20 22 22 23 23 31 16 17 22 22 23 23 31 17 19 20 20 21 21 28
90 13 14 16 16 16 16 22 10 11 14 14 14 14 20 12 12 14 14 14 14 19
75 15 17 18 18 19 19 25 11 13 16 16 17 17 23 14 15 16 16 17 17 23
72 50 17 19 21 21 22 22 29 13 15 19 19 20 20 26 16 17 19 19 20 20 26
25 20 22 24 24 25 25 33 15 17 22 22 22 22 30 18 19 21 22 22 22 30
10 22 24 27 27 28 28 37 17 19 24 24 25 25 33 20 21 24 24 25 25 33
Alt
ura
Po
rc.
%
 
 
ISO 11228- 1 
 
Distância superior a 20 metros = 6.000 Kg 
Distância inferior a 20 metros = 10.000 kg 
 
 
 7.8 Ferramenta NASA TLX ; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PESO CARGA 
 
 
 
 Resultado do Questionário: 
 
Dimensões 
Peso 
(Nº de vezes) 
Valoração 
(Carga) 
(1 a 15) 
Índice de Carga 
IC=P*V/15 
1. Demanda Mental 
2. Demanda Física 
3. Demanda Temporal 
4. Performance 
5. Esforço 
6. Nível de frustração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.0 PLANOS de AÇÃO; 
 
Men
u
ÁRE
A
CAR
GO /
 FUN
ÇÃO
 / TA
REFA
ITEM
PRO
BLEM
ATIZ
AÇÃ
O
REC
OME
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 AET
FOT
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CRIT
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NÍVE
L DE
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DE A
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RESP
ONS
ÁVE
L
DAT
A PR
EVIS
TA
DAT
A PA
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ONC
LUSÃ
O
VAL
OR
 
 
 
 9.0 RECOMENDAÇÕES: 
 
Os 5 Fundamentos da Intervenção Ergonômica 
 
1. Reduzir a força 
 2. Eliminar posturas incorretas 
 3. Reduzir a repetitividade 
 4. Eliminar a compressão mecânica 
 5. Reduzir o grau de tensão no trabalho. 
 
 
Reduzindo a força 
 
Como regra geral o trabalho não deve exigir mais do que 20% da capacidade máxima de um 
determinado grupamento muscular, de forma prolongada ou repetitiva.Outra regra importante 
é procurar um bom ajuste na relação (intensidade de força) x (duração da mesma).Por 
exemplo; quando se reduz a intensidade de uma força para 10% da força máxima daquele 
grupamento muscular, o trabalho poderá ser desenvolvido 5 a 6 vezes mais rapidamente do 
que este mesmo grupamento, executando 60% ou mais de sua força máxima.Isto quer dizer 
que a fadiga no trabalho é influenciada mais pela intensidade da força que pela duração da 
mesma. 
 - Manter instrumentos afiados. 
 - Usar molas mais fracas em gatilhos 
 - Exercer força com motores ao invés da energia humana 
 - Usar sargentos e presilhas para prender objetos 
 - Reduzir o peso dos objetos, escarilhando ou furando partes da 
 ferramenta ou peça. 
 - Aumentar o atrito das partes, recartilhando manoplas e partes. 
 - Verificar sempre a força com dinamômetro e torquímetro. 
 - Evitar luvas desnecessárias. 
 - Avaliar partes que se encaixam, observando principalmente os limites 
 dimensionais entre as peças. 
 - Verificar o desgaste dos equipamentos periodicamente 
 - Ferramentas pesadas devem estar suspensas por balancins 
 
Espalhando a Força 
 
- Utilizar alavancas que possam ser usadas por toda a mão, ao invés de por poucos dedos. 
- Usar manoplas mais largas (vide recomendação).As manoplas não podem ser muito 
estreitas, nem tão pouco muito largas. Se muito estreitas comprimirão as estruturas da mão 
e exigirão muita força - se muito largas perde-se a vantagem mecânica por estirarem 
excessivamente os músculos da mão. 
 
Obter vantagem mecânica 
 
- Deslocar é melhor do que levantar partes 
- Empurrar é melhor do que puxar 
- Aumentar o cabo das ferramentas, melhorando a alavanca 
- Usar cabos que possam ser manuseados em preensão, evitando a 
 pinça para trabalhos que exijam força. 
- Evitar trabalhos em supinação 
 
Eliminando posturas incorretas 
 
- Mudar a ferramenta de posição para evitar flexão do ombro 
- Curvar o cabo da ferramenta ao invés do punho 
- Embutir caixas nas mesas 
- Possibilitar a mudança do trabalhador ao redor do ponto de trabalho 
- Colocar as partes sobre bandejas giratórias 
- Utilizar apóia braços 
- Abaixar peças e ferramentas 
- Furadeiras sobre superfícies horizontais devem ter cabos cilíndricos 
- Furadeiras sobre superfícies verticais devem ter cabos tipo pistola 
- A altura do ponto de trabalho deve ser obtida através do estudo 
 antropométrico 
- Quando o trabalho exigir abdução constante dos braços, providenciar suporte 
 macio para os braços 
 
Reduzindo a repetitividade 
 
Trabalhos que tenham um ciclo inferior a 30 seg, ou cujo qualquer de seus movimentos 
ocupar mais de 50% do ciclo total é considerado trabalho repetitivo. 
 
Enriquecimento da tarefa. 
Técnica que visa agregar movimentos diferenciados através da unificação de 
atividades.Pode ser aplicado em linhas convencionais de produção, mas se mostra mais 
eficiente quando permite controle do tempo e produção pelo próprio trabalhador. 
 
Mecanização. 
Utilizar dispositivos automáticos, visando eliminar operações muito repetitivas. 
 
Rodízios. 
Sistema de troca programada de trabalhadores em atividades que exigem diferentes 
posturas e esforços.Devemos considerar: 
 
 A quantidade de rodízio necessária. 
 A qualidade do rodízio. 
 
Sistemas Celulares 
 Designa sistema para a produção de partes e peças, normalmente em mesas dispostas em, 
“U”, H ou “T” , com característica principal de montagem de todo o produto. O trabalhador 
poderá estar estacionário montando todo o conjunto em um local estabelecido ou em 
movimento passando pelos postos e agregando valor ao produto. 
 
Redução da compressão mecânica 
- Almofada para apoiar os cotovelos 
- Borda da mesa arredondada 
- Manoplas tão largas quanto o possível (30 a 35 mm) preensão (6 a 10 
 mm) pinça 
- Manoplas cobertas com plástico semideformável ou espuma 
- Os cabos devem ultrapassar a palma da mão 
- As tesouras ou similares devem possuir molas fracas 
- Quando necessário às mesas devem possuir bordas almofadadas 
- As ferramentas devem possuir bordas arredondadas 
- As ferramentas devem ter bom atrito, evitando necessidade do 
 aumento da força para pega 
 
Redução do grau de tensão no trabalho 
 
Trata-se de um conjunto de medidas de Engenharia Industrial, Relações Trabalhistas e 
Manufatura, que resulta num clima mais descontraído e menos tenso. A padronização e 
definição das regras de produção, representa hoje objeto valioso de estudo de diversos 
especialistas da área, qual via de regra preconizam em seus ideários à necessidade de 
sistemas mais voltados ao controle dos processos e menos rígidos com os homens. 
Ao instituir a linha de montagem, fazer um estudo correto de cronoánalise antes de 
estabelecer o tempo-padrão. 
 
- Instituir sistema de auditagem das velocidades das linhas 
- Evitar o uso do tempo observado ou medido através de poucas leituras 
- Dimensionar o TEMPO PADRÃO, levando-se em conta as folgas necessárias 
 para fadiga, perdas inevitáveis, necessidades pessoais e ergonomia. 
- Desenvolver alternativas para substituição de pessoal nas esteiras de 
 produção, não permitindo em hipótese alguma que um funcionário faça o 
 trabalho de dois. 
- Preferir a situação em que o próprio funcionário passa a peça para frente, ao 
 invés da condição em que a peça chega até ele.(recomendação válida 
 somente para peças pequenas) 
- Nunca aumentar a velocidade da linha sem estudo específico da Engenharia 
 Industrial. 
- Fazer cuidadosamente a programação da produção, evitando correriade 
- última hora. 
- Não permitir aumento de velocidade nas últimas horas do dia, visando tirar o 
 atraso. 
- Identificar os gargalos da linha. 
- Identificar a capacidade do processo. 
- Eliminar prêmios e exortações injustas, Ex: obj 1000 - parabéns 1010 - 
 péssimo 990 
- Esclarecer aos trabalhadores as metas, prazos e meios de se conseguir a 
 produção almejada. 
- Eliminar o medo da demissão caso o objetivo não for alcançado. 
- Eliminar premiações por pessoa. 
- Eliminar o método do Terrorismo Gerencial. “O gerente mandou“ 
- Cuidado com a discriminação velada aos que não atingem a produção 
 
 
 
 
 
 
 
 
20/02/2018
1
eSocial
(tabela 23):
eSocial ;
O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do governo 
federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador 
em relação aos seus empregados. Está sendo desenvolvido, em 
conjunto, pela Caixa Econômica Federal (CAIXA), pelo do 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pelo Ministério da 
Previdência Social (MPS), pelo Ministério do Trabalho e Emprego 
(MTE) e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). E faz 
parte da Agenda de Ações para Modernização da Gestão Pública, 
conduzida pelo Ministério do Planejamento, que está sendo 
construída em diálogo com a Câmara de Gestão, Desempenho e 
Competitividade e o conjunto dos Ministérios.
20/02/2018
2
eSocial
�
O eSocial, como é conhecido o projeto que unificará em um único 
ambiente digital todas as informações trabalhistas, 
previdenciárias e fiscais que devem ser prestadas ao governo, 
entrará em vigor em 2018 e exigirá uma série de mudanças para 
as quais o RH ainda não está adaptado. A primeira delas é a 
mudança de cultura. Afinal, muitos processos com os quais a 
gestão de pessoas está acostumada serão revistos ou, 
simplesmente, deixarão de existir. GFIP, CAGED e MANAD, por 
exemplo, obrigações acessórias que hoje devem ser enviadas ao 
governo até o dia sete do mês subsequente, passarão a ser 
encaminhadas em tempo real. Já RAIS e DIRF, declarações 
anuais enviadas para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 
e Receita Federal, respectivamente, se tornarão mensais
eSocial
“O eSocial trouxe para a mesa de discussão o 
reposicionamento da companhia em relação a 
algumas práticas que, até então, não eram bem 
conduzidas, seja em relação às Normas 
Regulamentadoras do MTE, que visam a proteção 
do colaborador, seja no atendimento às cotas 
especiais de trabalhadores, como menores 
aprendizes e deficientes” comentou Jorge 
Campos.
20/02/2018
3
Introdução
• Com a entrada do NTEP, PPP, NR01 e eSocial, haverá 
grande necessidade de compreensão sobre as 
verdadeiras demandas ergonômicas, e o que pode-
se divulgar.... 
• Trata-se de um processo de GESTÃO de informações, 
severidades e planos de ação. 
• Doenças não possuem data ou período de ocorrência
Severidades – tabela 23 
• A empresa divulgará suas próprias severidades através do 
RH 
• A definição das severidades é fundamental, assim como as 
bases e fundamentos 
• Trata-se de um documento público e portanto será visto 
como de responsabilidade criminal e trabalhista
20/02/2018
4
AET e eSocial;
• AET - Designa um processo de investigação amplo, para
definição das demandas, físicas, organizacionais e
cognitivas;
• eSocial análise - Os modelos de AET em sua grande
maioria não englobam os 21 itens da tabela 23
• LAUDO deverá fazer uma relação entre acometimento e
severidade encontrada.
O papel da SST
• Levantar e elencar as demandas de segurança no 
Trabalho e Ergonomia
• Assegurar JURAMENTAÇÃO das informações
• Acompanhar as AÇÕES e atualizar as demandas
•
20/02/2018
5
Alinhamento NR01:
• Baixo risco, Risco moderado, Alto risco e Altíssimo 
risco;
• A severidade poderá definir o NEXO!
• A severidade é inerente ao nexo!
• 90% de uma AET é composta por demandas 
qualitativas... 
Anexo I - Tabela 23 eSocial – Riscos Ergonômicos
Cód. Esocial Risco Página 74 TABELA 23
04.01.000 - Biomecânico
04.01.001 Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos
04.01.002 Postura Sentada por Longos Períodos
04.01.003 Postura de Pé por Longos Períodos
04.01.004 Constante deslocamento a pé durante a jornada de trabalho
04.01.005 Exigência de Esforço Físico Intenso
04.01.006 Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes
04.01.007 Frequente ação de puxar/ empurrar cargas e volumes
04.01.008 Frequente execução de movimentos repetitivos
04.01.009 Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por períodos prolongados
04.02.000 – Mobiliários e Equipamentos
04.02.001 Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste
04.02.002
Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou sem condições de 
uso
04.03.000 - Organizacionais
04.03.001 Ausência de pausas para descanso ou não cumprimento destas durante a jornada
04.03.002 Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho
04.03.003 Trabalho com necessidade de variação de turnos
04.03.004 Monotonia
04.03.005
Ausência de um plano de capacitação, habilitação, reciclagem e atualização dos 
empregados.
04.03.006 Cobrança de metas de impossível atingimento
04.04.000 – Psicossociais/ Cognitivos
04.04.001 Situações de estresse
04.04.002 Situações de sobrecarga de trabalho mental
04.04.003 Exigência de alto nível de concentração ou atenção
04.04.004 Meios de comunicação ineficientes
20/02/2018
6
Rastreamento
eSocial INSS Queixa
Confronto
CAT
Alta
MP/MT
Bases sobre as severidades 
• Não tem
• Não possui fundamento juramentado
• Critério empírico 
• Opinião do ergonomista
• Bases juramentadas 
20/02/2018
7
ISO´s de Ergonomia 
• As IS0´s de ergonomia permitiram dar “corpo e 
quantidade” ao universo que compreende a 
severidade.
• O “Roteiro de Problematizações” , retrata 
satisfatoriamente este universo, mas sem definir 
quantidade e qualidade. 
IS0´s de Ergonomia.
• Físico: DORT - Uso das IS0´s (11228 1/2/3 , 11226 )
• Organizacional: DORT, acidentes, erro humano, 
CMT , IS0 (20646)
• Cognitivos: CMT, Burnout, problemas no sono, erro 
humano, acidentes. IS0 (10075). 
• Antropometria 7250
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Definição das severidades:
• Uma AET, deverá identificar as demandas, definir as 
severidades e propor ações; 
• As severidades tem relação permanente com o 
NEXO quando divulgadas; 
Demandas qualitativas
• Deve-se definir um método que permita quantificar o 
qualitativo 
• As bases devem ser estatísticas, pautadas nas 
verbalizações e definição da percepção coletiva da 
demanda
• A divulgação terá como base metodologias científicas 
“régua”
•
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Gestão sobre qualitativos;
• Metodologia para definição das severidades 
qualitativas:
Elaboração das AET´s e eSocial;
• As grandes empresas, estão absorvendo os bons 
ergonomistas;
• Existem 7.7 milhões de empresas, somente 2% 
solicitam AETs, ou seja 114.000. 
• Para as novas legislações, 90% destas empresas terão 
de fazer análise eSocial.
• No Brasil se formam menos de 200 ergonomistas por 
ano. 
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eSocial e Terceiros;
� Possibilidade de “responsabilidade solidária” entre 
contratante e contratadas;
� eSocial dos terceiros, que apontam para a 
“organização do trabalho” da contratante como causa 
raiz dos acometimentos;
�eSocial de terceiros com grande número de “riscos”. 
Transtornos mentais
2.049%
508%
Osteomusculáres
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PPP e ergonomia;
• Implementado a partir de 2004;
• Refere o histórico laboral e de exposição aos fatores 
prejudiciais.
• Forte relação com aposentadoria especial;
• Abarca fatoresquímicos, físicos e biológicos; 
• A AET em escritórios ou similares . 
PPP – Histórico perdido:
• Base do PPP - PPRA; PGR; PCMAT; PCMSO; LTCAT; 
CAT, que referem controles recentes, porém o PPP 
resgata todo o período em que este permaneceu 
na empresa;
• Tendência do PPP ser lançado em breve na 
internet com incremento dos riscos ergonômicos 
(AET). 
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NR01 e Ergonomia
Para cada risco devem ser expressos:
• a) a severidade do dano possível; 
• b) a probabilidade ou chance de sua ocorrência; 
• c) o nível de risco 
NR01 e Ergonomia:
• Esta Norma é aplicável também ao trabalho 
executado no domicílio do empregado e o realizado a 
distância, que não se distinguem do trabalho 
realizado no estabelecimento do empregador, desde 
que estejam caracterizados os pressupostos da 
relação de emprego. 
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NR01 e Ergonomia;
• Objetiva realizar levantamentos de causas de 
acidentes e doenças nos ambientes de trabalho 
(Análise de Riscos)
• Trata-se de uma NR padronizadora;
• Divulgação das severidades ergonômicas em 4 
níveis (baixo, moderado, alto e muito alto);
•
O nível de risco deve ser determinado pela 
combinação da severidade dos possíveis 
danos com a probabilidade ou chance de sua 
ocorrência, utilizando-se matrizes de risco ou 
outros procedimentos equivalentes, a critério 
do empregador. 
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Para cada risco devem ser expressos:
• a severidade do dano possível;
• a probabilidade ou chance de sua ocorrência;
• o nível de risco
A gradação da probabilidade de ocorrência do 
dano deve levar em conta as exigências físicas 
e mentais da atividade de trabalho e as 
capacidades e competências dos 
trabalhadores envolvidos; 
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Análise de tendência:
• Divulgação de todos os riscos;
• Divulgação de todos os acometimentos;
• Divulgação dos passivos:
• Divulgação das tendências;
• Aderência dos dados como NEXO, mesmo após 
aposentadoria. 
Necessidades:
• Fortalecimento do CEL, SCE´s;
• Padronização das AET´s + eSocial
• Definição dos gráficos de tendência; 
• Definição da MATRIZ de GESTÃO Ergonômica:
• Definição dos PLANOS de AÇÃO;
• Definição das CURVAS de AVANÇO. 
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Muito Obrigado!!!!!

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