Buscar

PROJETOS PEDAGÓGICOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROJETOS PEDAGÓGICOS: 
UM DESAFIO PARA 
REGÊNCIA
ETAPA 2
AVALIAÇÃO NA METODOLOGIA DO PROJETO 
PEDAGÓGICO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso Livre Projetos Pedagógicos: Um Desafio para Regência
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Profª. Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autora
Profª. Graciele Alice Carvalho Adriano
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Harry Wiese
Olá, acadêmicos, continuamos os estudos sobre os aspectos que envolvem uma 
ação educativa com base na elaboração de Projetos Pedagógicos. Uma das situações 
inerentes das práticas desenvolvidas nas escolas consiste na avaliação do processo de 
ensino e aprendizagem nos estudantes. 
Nessa etapa você conhecerá um pouco dos aspectos que nortearam historicamente 
o conceito de avaliação, de acordo com as concepções sociais de cada época. Observe 
atentamente como as expectativas da sociedade, enquanto norteadora do comportamento 
humano, alterou os conceitos e formas de avaliação. Como se encontram as formas de 
avaliar na escola hoje? Será que houve grandes mudanças?
Ao longo dos estudos, você conseguirá responder a essas questões e ainda 
compreender como e por que avaliar. Conhecerá as tendências existentes que discorrem 
sobre diferentes concepções de avaliação. Apresentaremos ainda uma opção de avaliação 
que condiz com a prática educativa voltada para a elaboração de Projetos Pedagógicos, 
o portfólio. 
No decorrer do texto você perceberá a inserção de objeto de aprendizagem, que 
apontará alguns instrumentos a serem considerados na realização de uma avaliação 
mediadora. Um pequeno vídeo explicativo sobre "Avaliação da aprendizagem", com a 
fala de Luckesi e um artigo que aborda a "Avaliação mediadora: uma relação dialógica 
na construção do conhecimento", escrito por Jussara Hoffmann. São elementos com 
a finalidade de contribuir para a sofisticação de seus estudos, com informações que 
agregarão conhecimentos acerca dos assuntos elencados. Assim, aproveite a leitura e 
tenha bons estudos!
2 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
2.1 CONCEITO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR: PARA QUE E POR QUE 
 AVALIAR?
A avaliação faz parte do convívio social entre as pessoas de forma natural e 
espontânea. Ações referentes ao julgamento e comparação nos remetem ao sentido 
de avaliação sobre algo que observamos. Dalben (2005, p. 66) aponta que "[...] seja 
através de reflexões informais que orientam as frequentes opções do dia a dia, ou, 
formalmente, através da reflexão organizada e sistemática que define a tomada de 
decisões". A avaliação acompanha nossos julgamentos nas diversas ações que realizamos 
no cotidiano.
No contexto escolar a avaliação difere da concepção cotidiana, assume uma 
função sistematizada segundo os objetivos escolares, revelando valores e normas sociais. 
A avaliação neste contexto aparece de forma constante no processo educativo, desde 
o início da intenção pedagógica, acompanhando o desenvolvimento no processo e em 
sua conclusão.
Chardenet (2007) aponta que na antiguidade, nos primórdios da escola, não 
havia uma organização institucional de avaliação. O discípulo acompanhava o mestre 
e os conhecimentos eram transmitidos de forma oral, por meio do diálogo, baseado 
nos questionamentos do aprendente. A avaliação não acontecia no modo de medir os 
conhecimentos, porque a aprendizagem acontecia de forma natural, nas ações e relações 
que se estabeleciam entre o discípulo e o mestre.
FIGURA 1 – AULA NA ANTIGUIDADE
FONTE: Disponível em: <http://aluzdapedagogiaatual.blogspot.com.br/>. 
Acesso em: 13 abr. 2017.
3
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
No século XVI, com a implantação das escolas jesuíticas e o modelo trazido pelos 
padres da Europa, a avaliação passou a ter caráter classificatório, seletivo e excludente. 
A intenção da escolarização na época baseava-se na catequização da população por 
meio da memorização e reprodução dos dogmas religiosos. Isentos da preocupação 
com o ensino dos conhecimentos científicos, as avaliações objetivavam a comprovação 
da aprendizagem religiosa, passível de severas punições.
No final do século XIX, com a escolarização compulsória e a ascensão da burguesia, 
a avaliação passou a ser indispensável nos processos de ensino e aprendizagem. O 
objetivo na época consistia em assegurar a verificação da qualidade dos resultados e 
dos requisitos estabelecidos na escola. 
A industrialização repercutiu na institucionalização e sistematização das escolas 
para atenderem à demanda de mão de obra. Assim, surge a tendência tecnicista com 
base na racionalidade econômica, influenciando nas escolas a intenção de capacitar as 
pessoas para o mercado de trabalho (GADOTTI, 1995).
Na Europa, na década de 1930, ocorreu o início dos estudos sobre a avaliação, 
quando Henri Piéron elaborou a ciência da medida em exame. Chardenet (2007, p. 149) 
afirma que:
[...] ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, a gestão das tarefas e parcelização 
no processo de produção industrial conduzem os responsáveis de dispositivos 
de formação a enfatizar a noção de objetivos. R. Tyler procura determinar em 
qual medida os objetivos de educação podem ser atingidos pelo programa de 
estudos (currículo) em um curso. Elaboram-se testes que impõem a descrição 
de objetivos precisos. É uma ruptura com procedimentos sem referências, uma 
abordagem input/output, mas o centro de interesses fica no programa e não no 
aluno. Procura-se verificar conhecimentos precisos, fora de situação de aplicação 
das competências. Entra-se então na era industrial da eficácia. 
Desta forma, a primeira concepção de avaliação esteve associada à medição da 
produção, uma ideia que pertenceu ao mundo fabril sendo repassada para o ambiente 
escolar. A concepção de avaliação sustentava o preceito de medir conhecimentos, 
verificadora da aprendizagem quantitativa nos estudantes. A medida de desempenho 
indicava a seleção do que se pretendia medir, das formas a serem utilizadas para se 
conseguir os resultados esperados.
4 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 2 – AULA TRADICIONAL
FONTE: Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/album/arquivo-sp_educacao_
fotos_album.htm#fotoNav=2>. Acesso em: 17 abr. 2017.
No Brasil o século XX permeou concepções inovadoras influenciadas por 
estudiosos da Europa e dos Estados Unidos, na década de 1930, no movimento da 
Escola Nova. A nova forma de se pensar em educação contrapunha o modelo tradicional 
herdado das escolas religiosas. 
A Escola Nova, segundo Aranha (2008), defendia uma renovação pedagógica, a 
busca por fundamentos filosóficos e científicos para transformar a prática pedagógica, 
formando as pessoas para o exercício da democracia. A ênfase das práticas pedagógicas 
deveria voltar-se para o estudante, oferecendo oportunidades para aprender por si 
mesmo, realizando na prática o que havia aprendido. A aprendizagem deixava de 
ter o aspecto de repasse de conteúdos para assumir uma nova função, de promover 
oportunidades de o estudante aplicar o que aprendeu nas diversas situações cotidianas.
Com o passar dos anos, a divulgação das ideias da Escola Nova produziu 
profundas mudanças no contexto educativo, com a inserção das teorias cognitivistas 
da aprendizagem indicadas por estudiosos como: Ausubel (1963), com a Aprendizagem 
Significativa; Piaget (1971),com o Construtivismo, e Vygotsky (1991), com a teoria sócio-
histórica e cultural, repassadas nos cursos de formação de professores.
Durante a ditadura militar, que ocorreu entre os anos de 1964 a 1985, as escolas 
passaram a ser controladas por "professores de educação moral e cívica". Eram pessoas 
de confiança da direção da escola, contratadas para denunciar os estudantes, professores 
e funcionários que demonstrassem atitudes subversivas ao governo do país. As políticas 
5
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
educacionais foram implantadas por meio de decretos-leis e os processos pedagógicos 
desenvolvidos nas escolas eram resolvidos de forma pragmática no contexto educativo 
(ARANHA, 2008).
Em 1985 foi o fim da ditadura militar no Brasil e o início de indicações para 
resolver as questões do ensino público no país, principalmente quanto à falta de 
professores devido às perseguições. Na década de 1990 percebemos uma significativa 
preocupação quanto ao destino da educação no país. A promulgação da Lei de Diretrizes 
e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 passa a regulamentar as várias formas de 
oferta do ensino no país. 
Assim, a LDB nº 9.394/96, com revisão e atualização em 2016, aborda no artigo 24 
sobre a organização do Ensino Fundamental e Médio (BRASIL, 1996). Discorre quanto 
aos aspectos referentes à avaliação:
II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do Ensino 
Fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou 
fase anterior, na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela 
escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e 
permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação 
do respectivo sistema de ensino;
III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimen-
to escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a 
sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino;
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, 
com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas 
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência 
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do 
período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 
aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao pe-
ríodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados 
pelas instituições de ensino em seus regimentos (BRASIL, 1996).
Desta forma, percebemos uma significativa mudança no modo de conceber a 
avaliação desde os primórdios da escola até os dias atuais. De acordo com a legislação 
educacional, a avaliação necessita valorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos 
durante o ano de estudo, principalmente em relação aos exames finais. 
Preconiza a valorização da recuperação de estudos ao longo do processo de 
ensino e aprendizagem no ano de frequência, sobre os assuntos que não foram bem 
compreendidos pelos estudantes. A legislação também indica a possibilidade de avanço 
6 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
nas séries ou anos dos programas escolares. Essa situação se aplica aos estudantes que 
apresentam um desenvolvimento acima da média na aprendizagem, superando as 
expectativas dos estudos no ano que cursam.
A LDB n. 9.394/96 aborda ainda sobre a avaliação orientada para a Educação 
Infantil, no artigo 31 (BRASIL, 1996):
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das 
crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fun-
damental; 
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um 
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno 
parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; 
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a 
frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; 
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvol-
vimento e aprendizagem da criança. 
Desta forma, a avaliação voltada à Educação Infantil enfatiza o acompanhamento 
do desenvolvimento das crianças, garantindo a promoção ao ano subsequente, incluindo 
a entrada ao Ensino Fundamental.
FIGURA 3 – EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: Disponível em: <http://www.ebc.com.br/educacao-infantil>. Acesso em: 17 abr. 2017.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) estabelecem, 
do ponto de vista teórico, três formulações de avaliações: avaliação da aprendizagem, 
avaliação institucional interna e externa e avaliação de rede de Educação Básica. A 
avaliação de aprendizagem compreende: 
7
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
[...] conjunto de habilidades, conhecimentos, princípios e valores que os sujeitos 
do processo educativo projetam para si de modo integrado e articulado com 
aqueles princípios e valores definidos para a Educação Básica, redimensionados 
para cada uma de suas etapas (BRASIL, 2013, p. 51).
A avaliação de aprendizagem consiste nas formas de avaliação que o professor 
utiliza para observar o andamento da turma, em relação aos assuntos trabalhados. 
A avaliação institucional interna constitui-se na autoavaliação anualmente realizada 
nas instituições escolares, e a avaliação institucional externa é promovida por órgãos 
superiores dos sistemas educacionais, como a Prova Brasil, o ENEM e outros. A avaliação 
de rede de Educação Básica acontece de forma periódica, por órgãos externos às escolas, 
indicando para a sociedade o conceito de qualidade para garantir seu funcionamento 
ou não (BRASIL, 2013).
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013, p. 54) afirmam 
ainda:
 
Uma escola que inclui todos supõe tratar o conhecimento como processo e, 
portanto, como uma vivência que não se harmoniza com a ideia de interrupção, 
mas sim de construção, em que o estudante, enquanto sujeito da ação, está con-
tinuamente sendo formado, ou melhor, formando-se, construindo significados, 
a partir das relações dos homens entre si e destes com a natureza.
Desta forma, a avaliação passa a assumir um aspecto de oportunidade de 
construção do conhecimento no estudante, onde verifica os entendimentos da turma 
sobre os assuntos trabalhados. A construção dos conceitos e significados por meio das 
relações que se estabelecem no convívio social e escolar. 
Após a leitura e compreensão da legislação que regulamenta e norteia os aspectos 
da avaliação, surgem as perguntas: como avaliar? Por que avaliar? Você, acadêmico, 
saberia responder? Pense! Qual perspectiva fundamenta sua resposta? 
O desenvolvimento do pensamento das pessoas na sociedade, influenciado por 
estudos e conceitos, altera formas de agir, pensar e sentir, de acordo com cada época. 
Atualmente, vivemos um período onde a educação se sustenta na legislação preconizada 
pelo Estado Nacional, com adaptações para as realidades estaduais e municipais de 
cada região.
Para Libâneo (1994), a avaliação consiste numa tarefadidática permanente da 
prática docente e deve acompanhar todo o processo de ensino e aprendizagem. O autor 
prossegue afirmando que por meio da avaliação se consegue perceber os resultados sobre 
o trabalho desenvolvido, entre o professor e os estudantes. Comparando os resultados 
com os objetivos propostos, constatando progressos, dificuldades e reorientando o 
trabalho para ajustes necessários (LIBÂNEO, 1994).
8 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
A avaliação faz parte de todo o processo educativo, consiste no elemento de 
fundamental importância no acompanhamento da aprendizagem do estudante. Revela 
aspectos que ficaram confusos, obscuros, que necessitam de novas explicações, outros 
procedimentos metodológicos para a compreensão dos conceitos. 
FIGURA 4 – AULA CONSTRUTIVISTA
FONTE: Disponível em: <http://impressaodigital126.com.br/?p=24136>. Acesso em: 17 
abr. 2017.
A avaliação, para Luckesi (1997, p. 174), "apresenta-se como meio constante de 
fornecer suporte ao educando no seu processo de assimilação dos conteúdos e no seu 
processo de constituição de si mesmo como sujeito existencial e como cidadão". Indica 
a prevalência dos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, no decorrer do 
processo de ensino e aprendizagem. 
Nessa perspectiva, as formas de avaliar exigem um maior comprometimento do 
professor e envolvimento do estudante, contribuindo para uma melhor compreensão 
dos conhecimentos. Percebemos que a avaliação transcende o simples dever de avaliar 
do professor, assume uma questão de respeito ao desenvolvimento dos processos de 
aprendizagem nos estudantes. 
O prescrito na legislação nacional indica uma avaliação na perspectiva qualitativa, 
voltada para uma ação de análise dignóstica no processo de ensino e aprendizagem. 
A avaliação diagnóstica permite o acompanhamento das dificuldades, incentivando a 
percepção de possíveis intervenções para garantir o desenvolvimento da aprendizagem 
no aluno.
2.2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
No decorrer da história da sociedade, as concepções de cada época sofreram 
alterações, influenciadas por estudos e pesquisas de autores. Na área da educação, 
9
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
percebemos, conforme apresentado no item anterior, a influência do pensamento social 
orientando as diretrizes sobre a avaliação escolar. Nesse sentido, existem diversas 
tendências de avaliação, que serão apresentadas, com particularidades próprias de 
acordo com as características do pensamento educacional de cada época. 
A tendência classificatória diz respeito à avaliação com foco na reprodução 
do estudante, sobre determinado conteúdo repassado pelo professor. Assim, são 
considerados bons alunos aqueles que conseguem reproduzir corretamente o que foi 
transmitido, muitas vezes por meio da decoreba. 
Nessa perspectiva, o processo de avaliação ocorre apenas no final do processo 
de aprendizagem de um conteúdo, a fim de medir o produto final, atuando como 
instrumento de coleta de nota, classificando os alunos em bons, médios ou ruins. 
Compreende aspectos referentes à herança do ensino tradicional, classificando, medindo, 
mensurando a capacidade de aprendizagem dos estudantes. 
FIGURA 5 – AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA
FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=educa%C3%A7%C
3%A3o+infantil&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj_
zNOd1oHTAhUM7iYKHY8-AccQ_AUIBigB&biw=1280&bih=914#tbm=isch&q=exames+
escolares&*&imgrc=TmGvne_ZkpWdsM>. Acesso em: 17 abr. 2017.
A metodologia de ensino se encontra na reprodução de técnicas para apresentar 
determinados conteúdos e aquisição de habilidades para o "manejo da turma", ignorando 
a construção de conhecimentos dos estudantes. Não existe a preocupação em recuperar 
os estudos, com a reconstrução do saber, mas somente no avanço dos conteúdos previstos 
nas unidades dos livros didáticos.
A avaliação nessa tendência ocorre ao final do processo da explicação e atividades 
sobre um determinado assunto. Para Luckesi (2000, p. 35),
10 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
Sua função constitui-se num instrumento estático e frenador do processo de 
crescimento. [...] O educando como sujeito humano e histórico; contudo, jul-
gado e classificado, ficará para o resto da vida, do ponto de vista do modelo 
escolar vigente, estigmatizado, pois as anotações e registros permanecerão, 
em definitivo, nos arquivos e nos históricos escolares, que se transformam em 
documentos legalmente definidos.
O professor utiliza da avaliação como forma de medição e averiguação quantitativa 
dos resultados das aprendizagens nos estudantes, com objetivo de reprovação ou 
aprovação. Boughton e Cintra (2005) mencionam que a avaliação classificatória tem suas 
contribuições para a educação, quando usada como instrumento de avaliação nacional. 
Nessa modalidade os autores afirmam que a avaliação fornece informações estatísticas 
aos órgãos federais, sobre o desempenho dos estudantes, apontando critérios específicos 
como gênero, cultura, região e outros. 
A tendência diagnóstica apresenta uma avaliação em que o professor desloca a 
atenção da transmissão de conteúdos para a organização de estratégias, promovendo a 
aprendizagem dos conhecimentos. Para Oliveira (2001), esse tipo de avaliação consiste 
no constante olhar crítico sobre a própria ação educativa, na possibilidade de o professor 
identificar o percurso no decorrer do processo tanto da sua ação como dos estudantes. 
Apresenta como eixo principal a investigação e questionamento sobre as ações realizadas, 
respeitando o estudante nos aspectos da integridade, dignidade e privacidade (PENNA 
FIRME, 2007).
FIGURA 6 – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
FONTE: Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1486/a-importancia-da-
avaliacao-diagnostica-inicial>. Acesso em: 17 abr. 2017.
O professor, ao utilizar da concepção da avaliação diagnóstica, conseguirá se 
apropriar da existência, ou ausência das habilidades e conhecimentos preestabelecidos 
nos estudantes. A minuciosa observação, descrição e detalhamento dos aspectos da 
turma permitirão uma identificação prévia, que será utilizada nas decisões e possíveis 
modificações no planejamento educativo.
11
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
A avaliação emancipatória prioriza a promoção dos estudantes, tem como base 
a afirmação de que são capazes de orientar por si mesmos, ao analisar suas dificuldades 
e agir para sua superação. A avaliação tem como objetivo possibilitar a construção e o 
desenvolvimento dos conhecimentos, dos saberes e competências nos estudantes. 
Para Luckesi (2000), a avaliação emancipatória pretende promover os estudantes, 
libertando-os dos modelos classificatórios e da estagnação social, proporcionando 
seu crescimento. A avaliação passa a ser entendida como um processo, de modo que 
contemple a percepção, crítica e a prática, baseado nas relações entre professor e 
estudante. 
FIGURA 7 – PROCESSOS EDUCATIVOS
FONTE: Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/3621/calvin-e-seus-amigos>. Acesso em: 
17 abr. 2017.
Observe a charge, onde a professora, ao questionar Calvin sobre o nome do líder 
da nação, responde sobre um grupo de líderes dos quadrinhos. O personagem Calvin 
apresenta um conhecimento cotidiano sobre o entendimento de líder, que no ensino 
tradicional não foi aproveitado para contextualizar a pergunta feita pela professora. 
Naquele momento, a professora poderia ter relacionado a situação de liderança e 
relembrado o nome do líder da nação, o presidente. No momento da explicação, 
enfatizar a importância do trabalho do presidentepara o desenvolvimento da nação, 
estabelecendo uma relação com a situação apresentada por Calvin. Desta forma, não 
se muda o teor do processo educativo, mantém-se a importância de se trabalhar os 
conceitos escolares, contudo, se utiliza dos conhecimentos cotidianos dos estudantes 
para auxiliar a exemplificá-los. 
 
O professor, nessa tendência avaliativa, medeia a interação do estudante com 
o objeto de conhecimento, proporcionando meios para que a construção dos saberes 
aconteça. Tanto o professor quanto o estudante aprendem com a avaliação, percebem os 
limites e estágios de conhecimento em relação a um determinado assunto e as dúvidas 
que possam surgir. 
12 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
A avaliação emancipatória parte do princípio da avaliação processual, onde 
o professor analisa todas as atitudes dos estudantes, realizando um diagnóstico. 
Os instrumentos que são utilizados para a avaliação são diversificados, contínuos, 
respeitando as diferenças nos estudantes. (HOFFMANN, 2000).
A avaliação formativa ou formadora pretende fornecer aos estudantes uma 
devolutiva de seus avanços, com avaliações que utilizam diversos tipos de instrumentos, 
realizadas em diferentes momentos. Cipriano (2007) reforça a concepção de que a 
avaliação, como desenvolvimento global do currículo, consiste numa ocasião a mais 
de aprendizagem e não uma interrupção da mesma, como momento de medição de 
conhecimentos. Nesta perspectiva, a avaliação apresenta uma função formativa, como 
mais uma atividade de aprendizagem, mas com o foco de avaliar. 
FONTE: Disponível em: <http://grupovioles.blogspot.com.br/2016/03/proposta-defende-
brincadeiras-para.html>. Acesso em: 17 abr. 2017.
FIGURA 8 – AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação mediadora, segundo Hoffmann (2006), aborda a ação do professor 
no processo avaliativo. Indica um tempo maior da permanência do professor em sala 
de aula, atendimento individualizado aos estudantes para conseguir acompanhar o 
processo de construção do conhecimento. Desta forma, o professor acompanha de fato e 
favorece o desenvolvimento dos estudantes, oferecendo novas e desafiadoras situações 
de aprendizagem, no intuito de proporcionar um entendimento progressivo sobre o 
assunto estudado.
13
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
UNI
Acadêmico, acesse na trilha de aprendizagem o artigo "Avaliação mediadora: uma relação dialógica 
na construção do conhecimento", escrito por Hoffmann. Conheça um pouco mais sobre essa tendência 
de avaliação presente na organização do trabalho por Projetos Pedagógicos. 
Aproveite e confira o objeto de aprendizagem sobre os instrumentos necessários para se realizar uma 
avaliação mediadora. Con� ra e amplie seus conhecimentos!
A avaliação dinâmica considera a formação do ser humano, o envolvimento do 
professor no processo de ensino e aprendizagem, com atenção maior para o estudante.
De acordo com Méier (2007), a avaliação dinâmica, no primeiro momento, assume 
um caráter quantitativo, para identifi car o nível do desenvolvimento real dos estudantes. 
Em seguida, assume função qualitativa, permitindo ao professor e estudante analisarem 
os processos metacognitivos, ou seja, as modalidades de apresentação signifi cativas, 
áreas de interesse e formas de raciocínio. 
A avaliação dinâmica transcende a forma de avaliar tradicional baseada nas notas 
e provas, parte do princípio do respeito no desenvolvimento dos estudantes sobre os 
saberes ou conhecimentos aprendidos. Permite que o estudante observe seu próprio 
progresso, as particularidades que envolvem o seu processo e estilo de aprendizagem. 
Considera principalmente no estudante a metacognição, o conhecimento sobre os seus 
processos de conhecer (MÉIER, 2007).
A avaliação apreciativa valoriza a produção dos estudantes. O professor, ao invés 
de considerar os problemas e aspectos negativos, estimula nos estudantes a percepção 
sobre os pontos de sucesso na avaliação. Sugere aos estudantes, ainda, que visualizem 
como seria se o que deu certo fosse repetido, instigando os estudantes a elaborarem 
planos com desejos de mudanças. 
Nessa tendência não há necessidade de se criar novos instrumentos avaliativos, 
mas de reelaborar a sua forma de análise. Signifi ca tornar a avaliação um processo com 
sentido, estimulando a criatividade no processo para desenvolver uma satisfação nos 
envolvidos, com honestidade e integridade (PENNA FIRME, 2007).
14 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
FIGURA 9 – RELAÇÃO PROFESSOR E ESTUDANTES
FONTE: Disponível em: <http://www.cursoacesso.com.br/relacao-professor-e-aluno/>. 
Acesso em: 17 abr. 2017.
A meta-avaliação consiste na avaliação da avaliação, sendo utilizada tanto 
para avaliar a ação dos professores no momento da avaliação, quanto dos processos 
desenvolvidos por estudantes. Segundo Letichevsky (2007), a meta-avaliação propicia 
o retorno sobre a ação avaliativa, para repensar na qualidade do trabalho desenvolvido, 
buscando constante aperfeiçoamento. 
Acadêmico, percebemos que no decorrer dos últimos anos surgiu uma variedade 
de possibilidades de se entender e fazer a avaliação. A concepção de avaliação apresenta 
uma denotação referente à ideia de mensuração de mudanças do comportamento 
humano. Identificando de forma quantitativa os aspectos que deveriam ser analisados no 
entorno qualitativo, compreendendo e valorizando o processo de ensino e aprendizagem 
como um todo.
Hoffmann (2006) aponta que a educação deve ser voltada para o estudante, mais 
precisamente, no "aprender a aprender", saber pensar, desenvolver habilidades de 
criticidade e análise. Nessa perspectiva avaliativa, valoriza-se o conhecimento como uma 
produção cultural e social, valorizando a vivência cotidiana dos estudantes e professores. 
Perspectivas inovadoras da avaliação dizem respeito, necessariamente, à ques-
tão da qualidade do ensino. No entanto, há por parte da sociedade um descré-
dito em relação a práticas diferenciadas, porque o mais importante para ela, a 
sociedade, é atender às exigências de racionalidade econômica impostas pelo 
mercado, com ênfase nos resultados e não nos processos de desenvolvimento 
do aluno como ser humano multidimensional. A sociedade tende a pensar 
que práticas alternativas de avaliação são menos exigentes e não oferecem 
garantia de ensino competente semelhante ao sistema tradicional seletivo e 
classificatório. Todavia, acreditar que uma escola competente precisa estar 
15
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
baseada no modelo tradicional de avaliação não encontra respaldo na complexa 
realidade educacional com a qual nos deparamos atualmente (HOFFMANN, 
2006, p. 11-12).
A avaliação da aprendizagem necessita ser considerada de forma múltipla 
e complexa, com objetivo numa perspectiva crítica e com reais possibilidades de 
transformação. Nesse sentido, considerando a avaliação como parte integrante do 
planejamento nos processos de ensino e aprendizagem, podemos destacar três principais 
funções: diagnóstica, formativa e somativa, no entendimento de Hoffmann (2006).
•	 Função Diagnóstica - apresenta como finalidade realizar uma sondagem dos 
conhecimentos e experiência que o estudante possui, principalmente a existência de 
alguns pré-requisitos para a aquisição de um novo saber. Nessa fase há necessidade 
de se identificar os progressos e dificuldades dos estudantes e professores, diante dos 
objetivos propostos.
•	 Função Formativa - objetiva proporcionar uma retomada dos conhecimentos tanto 
para o professor quanto para o estudante, no decorrer do processo de ensino e 
aprendizagem. Propiciaa todos os envolvidos a possibilidade de analisarem e 
corrigirem as falhas, esclarecerem dúvidas e estimularem o prosseguimento dos 
trabalhos. Aborda informações em relação ao desenvolvimento do trabalho, adequação 
de métodos e materiais, comunicação com a turma e a busca por melhores estratégias 
de ensino.
•	 Função Somativa - apresenta como propósito oferecer subsídios para o registro das 
informações sobre o desempenho dos estudantes. Aborda uma função que visa 
proporcionar uma medida que pode ser expressa como nota ou conceito sobre o 
desempenho dos estudantes. A atribuição do resultado pode ocorrer ao final das 
unidades de estudo, de cada bimestre, final do ano letivo, ou até mesmo durante o 
Conselho de Classe. A avaliação nesse momento atribui um significado de diálogo 
mais objetivo entre os professores, proporcionado em momentos de reuniões como 
ocorre nos Conselhos de Classe.
16 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
UNI
Assista ao vídeo sobre "Avaliação da aprendizagem" publicado na trilha de aprendizagem, com o relato 
de Luckesi sobre a aplicação do processo avaliativo em sala de aula. No � nal do vídeo, Luckesi deixa um 
questionamento que remete a uma profunda re� exão. Assista, descubra e re� ita sobre a pergunta, busque 
nos conhecimentos que você teve acesso e procure uma resposta coerente!
Assim, observamos que a avaliação escolar consiste num instrumento do processo 
de ensino e aprendizagem, de forma contínua e progressiva. Apresenta o propósito de 
recolher informações no intuito de estabelecer uma correspondência entre os dados 
obtidos e os objetivos sugeridos. Nesse processo, o professor consegue verifi car o 
desenvolvimento dos estudantes em relação ao seu trabalho educativo, orientando para 
as futuras decisões em relação à escolha das atividades seguintes. 
2.3 Avaliação na proposta de Projeto Pedagógico
No trabalho educativo com um planejamento que contemple a realização dos 
Projetos Pedagógicos, as formas, os instrumentos e as intenções expressas na avaliação 
necessitam ser repensados. A ação educativa por meio de projetos prioriza a promoção 
de formas de aprendizagem que questionam a concepção de verdade única. Oportuniza 
aos estudantes atividades constantes que remetem a diferentes interpretações sobre 
os assuntos, questionando a visão de avaliação baseada na realidade de algo pronto e 
acabado.
Na perspectiva dos projetos, a avaliação faz parte do processo de aprendizagem, 
não como algo que servirá para medir ou quantifi car os conhecimentos como "única 
resposta" defi nido por professores (HERNANDEZ, 1998). O professor deverá, então, 
organizar com critério na observação da complexidade, as evidências que refl etem o 
aprendizado dos estudantes, não como um ato de controle, mas de constante construção 
de conhecimento compartilhado.
17
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Para Hernández (1998), a ação educativa baseada nos Projetos Pedagógicos 
considera as mudanças nas concepções sobre os processos de ensino e aprendizagem 
desenvolvidos na última década. As mudanças apontam sobre as seguintes maneiras:
- da preocupação sobre como recordar informação, passou-se ao interesse sobre 
como transferi-la a outras situações;
- de destacar a importância de saber aplicar fórmulas previamente aprendidas 
ao memorizá-las para resolver problemas, passou-se à necessidade de planejar-
-se problemas e encontrar estratégias para resolvê-los;
- a importância dos resultados se transformou no interesse pelos processos da 
aprendizagem dos alunos;
- a valorização da quantidade de informação, da recitação de memória e da 
erudição está dando lugar a destacar a importância do saber como capacidade 
para buscar de forma seletiva, a ordenar e interpretar informação, para dar-lhe 
sentido e transformá-la em conhecimento (HERNÁNDEZ, 1998, p. 97).
As mudanças ocorridas na área da educação foram reconhecidas a partir dos 
anos 1970, sendo incorporadas nas atualizações das propostas curriculares. Apesar de 
compor os documentos que orientam os fazeres educativos, encontram-se desvinculadas 
das práticas realizadas nas escolas, permanecendo no mundo teórico. 
A concepção de prática educativa baseada na perspectiva dos Projetos Pedagógicos 
requer uma nova forma de conceber a avaliação, utilizando outros instrumentos no 
acompanhamento das aprendizagens. Contudo, o uso da avaliação por meio do uso 
de portfólios, com uma concepção diferenciada da utilizada por outros instrumentos 
na escola tradicional.
O portfólio consiste numa modalidade de avaliação que provém da área de 
artes. Hernandez (1998) afirma que no início dos anos 1970 surgiu a ideia de inserir no 
campo da educação, como forma avaliativa, o instrumento semelhante ao empregado 
no campo da arte. Arquitetos, desenhistas e artistas utilizam do portfólio como um 
instrumento seletivo de amostras de sua trajetória profissional. Uma alternativa de 
organização sistemática que pode ser apresentada aos interessados, revelando um 
percurso significativo de atividades que julgam ser importantes.
Na educação, mais precisamente como um instrumento a ser utilizado em sala 
de aula, o portfólio constitui no processo de 
[...] seleção e ordenação de amostras que reflitam sobre a trajetória da apren-
dizagem de cada estudante, de maneira que, além de evidenciar seu percurso 
e refletir sobre ele, possam constatá-lo com as finalidades de seu processo e as 
intenções educativas e formativas dos docentes (HERNÁNDEZ, 1998, p. 99).
O uso do portfólio como um instrumento de avaliação considera os processos 
evolutivos de aprendizagem dos estudantes. A forma de construção do portfólio permite 
a constante reflexão sobre os saberes, identificados nas escritas e trabalhos realizados. 
18 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
Desta forma, tanto o professor como o próprio estudante conseguem acompanhar e 
refletir sobre os seus progressos e compreensão da realidade. Essa forma de avaliação 
possibilita a introdução de mudanças durante o desenvolvimento das atividades e 
construção dos conhecimentos.
Acadêmico, observe algumas formas de organização de portfólios, como 
instrumento de avaliação significativa e processual.
A sistemática do portfólio permite aos professores acompanhar o processo de 
desenvolvimento conceitual nos alunos, por meio das atividades e registros realizados, 
diferente das provas seletivas que apontavam para uma nota. O portfólio passa a ser 
uma construção do estudante, onde determina sobre os momentos e trabalhos que foram 
representativos em sua trajetória. O estudante consegue registrar suas considerações, 
exemplos, atividades de ensino, enfim, anotações com finalidades de aprendizagem 
que cada um ou o grupo envolvido achar importante.
19
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
O desenvolvimento dos trabalhos educativos baseado no uso de portfólios 
necessita que a primeira ação do professor seja pesquisar sobre a missão ou os objetivos 
do programa escolar. Depois, reunir a turma, apresentar a proposta de trabalho com 
portfólio, explicando como será a sistematização dos registros das atividades. Há 
necessidade de o professor envolver os estudantes para que participem opinando sobre 
como será organizado o portfólio, quais as atividades, registros que serão considerados. 
Nesse sentido, o estudante passa a ser sujeito ativo no processo de construção do 
material, compreendendo o desenvolvimento da sua aprendizagem e auxiliando o 
professor na avaliação do seu progresso, planejando futuras ações.
O portfólio de aprendizagem consiste no documento de registro dosestudantes, 
seria a coleção de trabalhos escolares. Uma pasta com anotações, rascunhos, esboços 
de projetos, amostras de trabalhos e o diário de aprendizagem do estudante. Seriam 
os registros escritos durante o decorrer do processo de trabalho sobre um tema ou 
assunto, onde os estudantes têm a oportunidade de folhear e observar seus trabalhos, 
inferindo breves escritas sobre o que aprenderam ao final de cada etapa: semana, mês 
ou unidade de ensino.
Shores e Grace (2001) indicam dez passos a serem seguidos para a organização 
do portfólio:
1. Estabelecer uma política para o portfólio, a forma como será organizado.
2. Auxiliar os estudantes a coletarem amostras de trabalhos.
3. Fotografar os momentos de atividades da turma para inserir no portfólio.
4. Estimular os estudantes a consultarem os diários de aprendizagem, escrevendo suas 
percepções e conhecimentos sobre o assunto estudado.
5. Organizar entrevistas com os estudantes identificando a aprendizagem de 
conhecimentos, por meio da discussão de informações que devem ser registradas no 
portfólio. 
6. Realizar registros sistemáticos, ou seja, são anotações breves que o professor realiza sobre 
as atividades desenvolvidas, que podem envolver situações com um ou mais estudantes. O 
objetivo consiste em documentar o progresso da aprendizagem em relação aos objetivos ou 
situações propostas.
7. Realizar registro de casos sobre eventos importantes para o desenvolvimento dos 
estudantes, com narrativas breves contendo os principais fatos sobre a aprendizagem. 
8. Preparar relatórios narrativos com resumos abrangentes das experiências de 
aprendizagem dos estudantes, apresentando a reflexão do professor sobre as amostras e 
registros organizados. Os relatórios narrativos simplificam o sistema avaliativo, porque 
representam a síntese da análise sobre o processo de ensino e aprendizagem desenvolvido.
20 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
9. Organizar reuniões com a turma para analisar os portfólios, inferindo questionamentos 
diretos sobre a organização dos trabalhos. Alguns exemplos de perguntas: Quais são os 
tipos de atividades que escolhemos para compor o portfólio? Quais seriam seus melhores 
trabalhos? Você gostaria de ter realizado as atividades e anotações de outra forma? Enfim, 
provocar os estudantes para que participem do processo de construção permanente do 
portfólio. Na análise minuciosa sobre as atividades desenvolvidas, suscitando a revisitarem 
algum projeto realizado anteriormente, para rever um assunto ou atividade.
10. Utilizar os portfólios em momentos de transição, momentos de mudanças que a turma 
vivenciará e necessitará consultar, revisar ou reconstruir novos conhecimentos.
Segundo Shores e Grace (2001), na organização do portfólio o professor poderá 
sugerir para a turma a escolha de diversos materiais, como:
•	 Amostras de trabalho.
•	 Produtos de avaliação de desempenho.
•	 Fotografias.
•	 Diários de aprendizagem.
•	 Registros escritos.
•	 Entrevistas.
•	 Registros sistemáticos.
•	 Registros de casos.
•	 Resumos de reuniões de análise de portfólio.
•	 Relatos narrativos.
•	 Gravações de áudio e vídeo.
Segundo Hernández (1998, p. 100), 
[...] poderíamos definir o portfólio como um continente de diferentes classes de 
documentos (notas pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles 
de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações 
visuais etc.) que proporciona evidências do conhecimento que foi sendo cons-
truído, das estratégias utilizadas para aprender e da disposição de quem o 
elabora em continuar aprendendo.
Podemos notar que o portfólio consiste num instrumento avaliativo que organiza 
o percurso de aprendizagem dos estudantes, com as principais produções e anotações 
significativas sobre os saberes aprendidos. Contudo, a organização de um portfólio 
transcende a ideia de recompilação dos trabalhos, materiais organizados numa pasta 
ou no formato de álbum.
Por meio do portfólio se consegue identificar as questões relacionadas com a 
forma como os estudantes e professores refletem sobre os objetivos no processo de 
ensino e aprendizagem, apontando sobre os que foram ou não cumpridos. Assim, a 
21
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
análise do portfólio como um todo permite a identificação das ações positivas para o 
desenvolvimento da aprendizagem, bem como as fragilidades, aspectos que necessitam 
ser revistos.
Hernández (1998) aponta que a característica principal do portfólio não se 
encontra exclusivamente na sua organização no formato físico, como pasta, caixa, álbum 
e outros. Mas na concepção do processo de ensino e aprendizagem que expressa, por 
meio da ação reflexiva constante, no contraste das intenções educativas em relação às 
atividades realizadas, como forma de explicação do contexto de aprendizagem e os 
principais momentos que foram norteadores para o estudante superar suas dúvidas.
Para avaliar um portfólio no sentido de atribuir uma nota ou conceito, necessários 
para os registros exigidos nas instituições educativas, necessita-se de uma análise de 
critérios específicos. Para iniciar a avaliação de um portfólio, o professor necessita 
ter clareza dos propósitos educativos e da aprendizagem de cada estudante, e das 
finalidades do ano letivo (HERNÁNDEZ, 1998).
A forma de avaliar o portfólio implica a identificação de alguns critérios que 
servirão como base para interpretação das produções selecionadas dos estudantes. A 
interpretação do professor estará intimamente conectada à subjetividade que analisará 
os portfólios, necessitando ter clareza do que se pretende avaliar. 
O uso do portfólio como atividade avaliativa oportuniza aos professores e 
estudantes refletirem sobre o desenvolvimento da aprendizagem. Dos aspectos inerentes 
da construção dos saberes, diferente dos exames convencionais que apenas identificam 
um valor quantitativo.
O portfólio como forma avaliativa relacionada à reconstrução do processo de 
aprendizagem permite expressar algumas problemáticas em relação à representação do 
conhecimento elaborado nos estudantes. Ao mesmo tempo, apresenta aspectos de outras 
que necessitam de mudanças, de acordo com o desenvolvimento de aprendizagem, ação 
dos estudantes, interação do professor, definição dos conteúdos e sua relação com as 
atividades, atitude investigadora em sala e outros. (HERNÁNDEZ, 1998).
O professor, ao desenvolver um trabalho que considere a elaboração de Projetos 
Pedagógicos, com o instrumento de avaliação no formato de portfólio, necessita de 
clareza quanto à heterogeneidade da turma. Nenhum portfólio será igual a outro, visto 
que são formas de registro individualizado, com significados singulares pertencentes 
à pessoa ou grupo que o organizou. 
A forma de análise desse material necessita que o professor tenha a clareza dos 
objetivos educacionais, conheça o perfil inicial de saberes dos estudantes para conseguir 
22 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
perceber os avanços e dúvidas, revelados nos registros. Desta forma, o professor 
conseguirá retomar assuntos que não fi caram claros, propiciando a recuperação de 
estudos necessários para a construção dos conhecimentos nos estudantes. 
UNI
Acadêmico, acesse o vídeo dessa etapa de estudos 
e conheça um pouco mais sobre a organização de um 
portfólio. O vídeo apresentará ideias de portfólios realizados 
com turmas de alunos da educação básica, com passos 
detalhados das atividades e organização.
Con� ra e amplie seus conhecimentos!
FONTE: Disponível em: <htt p://www.
ensinandocomcarinho.com.
br/2016/12/como-ajudar-o-
professor-na-elaboracao.
html>. Acesso em: 17 abr.2017.
23
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
AUTOATIVIDADES
1. Na década de 1990 percebemos uma significativa preocupação em relação aos 
assuntos sobre a educação no país. A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional nº 9.394/96 passou a regulamentar as várias formas de oferta do 
ensino no país. A lei foi revisada e atualizada em 2016, abordando no artigo 24 sobre 
a organização do Ensino Fundamental e Médio. Analise sobre os aspectos apontados 
pela LDB/96 referentes a avaliação no Ensino Fundamental e Médio.
I. Preconiza sobre a recuperação dos estudos ao longo do processo de ensino e 
aprendizagem.
II. Aponta para a obrigatoriedade das provas bimestrais sobre os conteúdos 
programáticos.
III. Possibilidade do avanço nas séries ou anos dos programas escolares.
IV. Avaliação contínua e cumulativa, com predominância dos aspectos qualitativos 
sobre os quantitativos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) I, II, III
b) II, III, IV
c) I, III, IV
d) I, II, IV
2. No decorrer da história da sociedade as concepções de cada época sofreram 
alterações, influenciadas por estudos e pesquisas de autores. Desta forma, a avaliação 
classificatória foi a primeira concepção de avaliação na educação. Preconizava sobre 
a reprodução do estudante sobre um determinado assunto exposto pelo professor. 
Reflita sobre as características da concepção de avaliação mediadora e assinale a 
alternativa correta:
a) Apresenta a ação do professor no processo avaliativo.
b) Situa o estudante como centro do processo.
c) Consiste na avaliação do processo de avaliação.
d) Pretende apresentar aos estudantes os resultados de seu aprendizado.
3. A concepção de prática educativa baseada na perspectiva dos Projetos Pedagógicos 
requer uma nova forma dos professores sistematizarem o processo avaliativo. 
Assim, incide no planejamento de outros instrumentos no acompanhamento das 
aprendizagens da turma. Analise sobre qual seria a melhor opção de instrumento 
avaliativo no trabalho com projetos pedagógicos e assinale a alternativa correta:
24 PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
a) Provas bimestrais
b) Atividades com consultas em materiais diversos
c) Exercícios em grupos
d) Portfólio
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. História da educação e da pedagogia. 3. ed. São Paulo: Editora 
Moderna, 2008.
AUSUBEL, D. Cognitive structure and the facilitation of meaningful verbal learning. 
Journal of Teacher Education, n. 14, p. 217-221, 1963.
BOUGHTON, B.; CINTRA, A. H. R. Avaliação: da teoria à prática. Ana Mae Barbosa, 
Arte/Educação Contemporânea Consonâncias Internacionais, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional. Brasília: MEC/SEF, 1996. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 12 fev. 2017.
______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
CIPRIANO, Emília. Avaliação na Educação. Marcos Muniz Melo (Org.). Pinhais: 
Editora Melo, 2007. 
CHARDENET, P. Avaliação na educação. Marcos Muniz Melo (Org.). Pinhais: 
Editora Melo, 2007.
DALBEN, Â. I. L. de F. Avaliação escolar. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 
11, n. 64, jul./ago. 2005.
GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1995.
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto 
Alegre: Artmed, 2000.
______. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: 
Artmed, 1998.
25
Copyright © UNIASSELVI 2016. Todos os direitos reservados.
PROJETOS PEDAGÓGICOS: UM DESAFIO PARA REGÊNCIA
HOFFMANN, J. Avaliação: mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 36. ed. 
Porto Alegre: Editora Mediação, 2006.
______. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à 
universidade. 18. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
LETICHEVSKY, A. C. Avaliação na educação. Marcos Muniz Melo (Org.). Pinhais: 
Editora Melo, 2007. 
LIBÂNEO, J. C. Didática. Cortez Editora: São Paulo, 1994. (Coleção Magistério 2º 
Grau Série Formando Professor).
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 10. ed. 
São Paulo: Cortez, 2000.
______. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 6. ed. São Paulo: 
Cortez, 1997.
MÉIER, M. Avaliação na educação. Marcos Muniz Melo (Org.). Pinhais: Editora 
Melo, 2007. 
OLIVEIRA, E. D. Avaliação no ensino da arte. In: PILLOTO, S. S. D.; SCHRAMM, M. 
de L. K. (Orgs.). Reflexões sobre o ensino das artes. Joinville: Univille, 2001.
PENNA FIRME, T. Avaliação na educação. Marcos Muniz Melo (Org.). Pinhais: 
Editora Melo, 2007. 
PIAGET, J. P. A epistemologia genética. Petrópolis: Vozes, 1971.
SHORES, E.; GRACE C. Manual do portfólio um guia passo a passo para o 
professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 
1991.
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
1 – C.
2 – A. 
3 – D.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC
Home-page: www.uniasselvi.com.br

Continue navegando