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Introdução
A Airbus, com sede em Toulouse, França, é líder mundial na fabricação de aviões comerciais, líder europeu no desenvolvimento de programas espaciais e líder mundial na produção de helicópteros para uso civil.[1] Até janeiro de 2014 a empresa foi uma subsidiária da EADS, que detinha 100% da empresa. A BAE Systems detinha 20% das ações do grupo até 2006, quando vendeu sua participação para a EADS.[2] Estas duas empresas foram as maiores fornecedoras de material bélico na Europa.
Como a maior empresa aeroespacial e de defesa na Europa, o Grupo Airbus tem como países de origem, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, e em torno de 35.500 fornecedores (ou 65% do gasto total). Desde sua fundação em 2000, o Grupo Airbus criou 15.000 novos postos de trabalho de alta tecnologia, só na Europa.[3] O Grupo Airbus opera em mais de 170 locais em todo o mundo. A maior parte da carteira de encomendas da empresa e presença industrial encontra-se agora para além das fronteiras europeias. Tem linhas de montagem final de aeronaves em Tianjin, China, e Mobile, Alabama (EUA). O Grupo Airbus produz helicópteros no Brasil, mantém centros de pesquisa em Singapura, Índia, nos Estados Unidos da América, China e Rússia, e possui centros nos cinco continentes Maintenance, Repair and Overhaul (MRO).[4]
A Airbus empregava em 2013 cerca de 59 mil pessoas em vários países por todo o mundo. As fábricas principais estão localizadas em Toulouse (França) e Hamburgo (Alemanha).
Dados corporativos
Origem: França e Alemanha
Fundação: 18 de dezembro de 1970
Fundador: Aerospatiale e Deutsche Aerospace
Sede mundial: Toulousse, França
Proprietário da marca: EADS Company
Capital aberto: Não (subsidiária)
CEO & Presidente: Thomas Enders 
Faturamento: €30 bilhões (estimado)
Lucro: Não divulgado
Fábricas: 23
Aeronaves entregues: 498 (2009)
Presença global: 100 países
Presença no Brasil: Sim
Funcionários: 63.000
Segmento: Aeroespacial 
Principais produtos: Aviões comerciais
Ícones: O Super Jumbo A380
Slogan: Setting the standards.
Website: www.airbus.com
História 
Tudo começou oficialmente em setembro de 1967, quando um acordo entre Inglaterra, França e Alemanha, permitiu o início do projeto de um avião de fuselagem larga (conhecido como widebody). A empresa nasceu no dia 18 de dezembro de 1970 com o nome de AIRBUS INDUSTRIES, resultado de um consórcio aeronáutico formado pelas empresas Aerospatiale (França) e Deutsche Aerospace (Alemanha), logo seguida pela espanhola Construciones Aeronáuticas AS.
Segundo os críticos da época, a empresa estaria condenada ao fracasso e consumiria bilhões de dólares. Jamais teria condições de fazer frente a então poderosa americana Boeing. O AIRBUS A300, primeiro avião construído pela empresa e fruto de cinco anos de esforços de uma equipe de pioneiros, foi também a primeira aeronave widebody (de fileiras duplas) da história da aviação comercial. O primeiro exemplar foi construído em 1972, fazendo seu primeiro vôo teste em 28 de setembro. O modelo possuía dois motores, configuração típica para 266 passageiros, mas podendo levar até 300 (daí o seu nome, A300) e 4.150 milhas de autonomia. A primeira carteira de encomendas da empresa cabia em uma linha: seis aviões para a tradicional companhia aérea Air France.
E, a despeito dos fabricantes norte-americanos desdenharem de seu novo concorrente, o mercado percebeu que os aviões da AIRBUS eram aeronaves de qualidade. Sem muito entusiasmo, e tendo sido “convidada” pelo governo francês, a Air France lançou o AIRBUS A300 em 23 de maio de 1974, voando de Paris para Londres. A alemã Lufthansa esperou até 1973 para encomendar: no total, foram nove encomendas firmes e 10 opções, bem menos que os 360 aviões que seriam necessários para cobrir os investimentos feitos até então. Mas o avião era de fato muito bom: econômico, espaçoso, silencioso. No entanto, as vendas prosseguiam lentamente. Até o fim de 1975, somente mais quatro empresas compraram o A300: Korean Air, Air Inter, South African Airways e Indian Airlines. Era pouco, muito pouco. O ano de 1976 passou sem uma única aeronave ser vendida. Os aviões iam sendo produzidos, e na falta de compradores, eram pintados de branco. Daí surgiu a expressão “white-tail” que designa aviões sem comprador.
Quando tudo parecia perdido, foi justamente uma companhia aérea americana que mudou a sorte da empresa europeia. A Eastern Airlines, uma das maiores companhias aéreas domésticas dos Estados Unidos na época, concordou em investir US$ 7 milhões treinando seus pilotos. Em contrapartida, a AIRBUS pagaria por toda a manutenção e certificação do tipo. Mesmo sem a companhia aérea comprar um parafuso sequer da AIRBUS. O programa ficou conhecido nos Estados Unidos como “fly before you buy” (Voe depois pague). Deu certo. No dia 2 de maio de 1977, o presidente da companhia aérea, o ex-astronauta Frank Borman, anunciou a compra de 23 aviões mais 34 opções, num investimento de US$ 778 milhões. O programa estava salvo. Este fato entrou para a história da AIRBUS como o momento de ruptura da supremacia da Boeing. Os americanos eram vencidos pela primeira vez em seu próprio mercado. Nos dois anos seguintes, a AIRBUS vendeu nada menos que 256 aeronaves para 32 companhias aéreas. E assim, em questão de poucos anos, a AIRBUS deixou de ser mais um fracasso europeu para se transformar em uma empresa, no mínimo, a ser respeitada.
O AIRBUS A310 foi o segundo modelo da empresa. Desenvolvido para complementar a operação do A300, foi encomendado inicialmente pela Lufthansa e a Swissair. Nos anos seguintes surgiu toda uma família de modelos como o A320, o A321 e o A319, com 1.300 exemplares vendidos. Tendo como primeiros clientes as companhias aéreas Air France, British Caledonian, Adria Airways, Air Inter e Cyprus Airways, essas aeronaves menores fazem muito sucesso e são as principais responsáveis pela fatia de mercado atual que a empresa conquistou nos dias de hoje. E a AIRBUS não parou por aí, partiu para os nichos de mercado até então não disputados: os vôos de longo alcance e de alta capacidade.
A própria AIRBUS precisava arrumar sua casa: anos de um consórcio multinacional, com 5 línguas diferentes atrasavam processos e encareciam os produtos. A empresa finalmente se reorganizou, deixando de ser um consórcio e transformando-se numa “identidade única”, agora sob o comando de Noël Forgeard. Com a casa em ordem, era hora de voltar aos novos produtos. Foram lançados os novos modelos do A340, conhecidos como modelos A340-500 e A340-600: maiores voavam mais longe e tinham a fuselagem mais longa, capazes de transportar até 400 passageiros em três classes. O lançamento oficial do programa foi feito em 1997 durante o Salão Aéreo de Le Bourget. O primeiro vôo do A340-600 foi realizado em abril de 2001 e as entregas começaram em julho do ano seguinte.
O mais novo membro da família AIRBUS nasceu da constatação de que, dentro de um período de tempo bastante curto, aeroportos de cidades como Tóquio, Londres e Nova York não poderão receber um número maior de vôos. Daí a necessidade de transportar mais passageiros em cada aeronave. A aeronave, muito criticada por suas enormes dimensões, entrou em operação oficialmente no dia 25 de outubro de 2007 através da companhia aérea Singapore Airlines. Poucos meses depois, em 14 de dezembro, a AIRBUS atingiu a marca histórica de 5.000 aviões entregues. No final de 2008, a empresa europeia inaugurou uma moderna fábrica em Tianjin, a 120 km de Pequim, especificamente construída para montagem dos modelos A320. Exatamente no dia 18 de janeiro de 2010 a AIRBUS entregou oficialmente sua aeronave de número 6.000 em toda sua história.
Em janeiro de 2014, a Airbus passou por uma reestruturação do grupo, com a extinção da EADS e a fusão de três de suas empresas (Astrium, Cassidian e Airbus Military) em uma nova unidade, a Airbus Defence and Space. Outra divisão da EADS, a Eurocopter, passou a ser Airbus Helicopters. 
A organização do grupo após a reestruturação em janeirode 2014, passou a ser formada por três divisões: 
Airbus
Airbus Defence and Space
Airbus Helicopters
Em outubro de 2017, a Airbus assinou um acordo com a Bombardier Aerospace, para produzir os modelos de médio porte (até 150 passageiros) Bombardier série C. O acordo, em que a Airbus detém o controle majoritário para a produção das aeronaves, teve como objetivo fortalecer a concorrência com a Boeing. 
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 Linha do Tempo
1978
● Lançamento oficial do AIRBUS A310. A primeira versão desenvolvida foi a A310-200, de médio alcance. Inicialmente conhecido como A300B10, tendo realizado seu primeiro vôo no dia 3 de abril de 1982, iniciou serviços regulares com a Lufthansa no ano seguinte. Em 8 de julho de 1983, a empresa lançou a aeronave A300-600.
1984
● Lançamento oficial do AIRBUS A320, uma aeronave para rotas médias e curtas, com capacidade para até 180 passageiros, que trazia uma revolução tecnológica espetacular: o cockpit eletrônico foi melhorado e o sistema de comandos de vôo era derivado do Concorde. Era o mais moderno jato até então construído. Para se ter uma ideia, ele não possuía manche: apenas um joystick, que como nos caças a jato e nos vídeo games, era utilizado para pilotar o avião. E mais: dependendo dos comandos efetuados pelo piloto, se o computador considerasse a manobra indevida ou arriscada, (por exemplo, aproximando-se demais do terreno, voando lento demais, enfim, voando fora dos limites de uma operação segura), o computador simplesmente assumia o controle da aeronave, cancelando a atuação dos pilotos. 
1987
● Lançamento oficial do AIRBUS A330, aeronave comercial de passageiros de maior capacidade (253 a 440 passageiros) de operação para médias e longas distâncias fabricada pela AIRBUS. Um avião como este novo custar algo em torno de US$ 150 milhões, com sua economia de combustível, operação e manutenção, ele praticamente se paga sozinho. ● Lançamento oficial do AIRBUS A340, um avião civil de passageiros de longo alcance e larga fuselagem, muito similar ao AIRBUS A330, mas equipado com quatro motores, ao invés de dois. 
1989
● Lançamento oficial do AIRBUS A321, que basicamente era um modelo A320 alongado, com mínimas mudanças e capacidade média para 185 lugares, podendo chegar a 220. Era o primeiro avião da AIRBUS a não ser montado em Toulouse
1991
● Lançamento oficial do AIRBUS A300-600ST (Super Transporter). A versão cargueira com grande capacidade volumétrica do AIRBUS A300-600 foi projetada para substituir os antigos Super Guppy, que ironicamente eram Boeings 377 dos anos 50 bastante modificados
1993
● Lançamento oficial do AIRBUS A319, modelo desenvolvido para competir diretamente com os Boeing 737-300 e 500.
1997
● Lançamento oficial do AIRBUS ACJ, primeiro jatinho executivo produzido pela empresa com capacidade para até 50 pessoas.
1999
● Lançamento oficial do AIRBUS A318, também conhecido como “Mini-Airbus” ou “baby bus”, sendo o menor membro da família A320, com capacidade entre 107 e 127 passageiros. Até hoje já foram entregues 73 aeronaves deste modelo.
2002
● Lançamento oficial do AIRBUS A380, um projeto que durou mais de dez anos e consumiu €12 bilhões. 
2006
● Lançamento oficial do AIRBUS A350, uma nova família de aeronaves wide-body, destinada a competir com o Boeing 777 e o Boeing 787.
2007
● No dia 27 de março a empresa européia encerrou a produção dos famosos aviões A300 e A310.
Montagem
Um avião AIRBUS é verdadeiramente fruto comum de uma união total. As asas dos aviões são fabricadas na Grã-Bretanha, algumas partes do corpo em Hamburgo ou Bremen (Alemanha), o cockpit em Toulouse, sede do grupo, Nantes ou Saint-Nazaire (França) e a empenagem na Espanha. O conjunto das peças é levado até o ponto da montagem final, na Daimler Benz em Hamburgo, para o A319 e o A321 e na Aerospatiale em Toulouse para o A320, o A300, o A330 e o A340. Foi isso sem dúvida que fez com que ele fosse chamado de “um avião político” pelo primeiro responsável do consórcio, Roger Béteille. Ao todo, o processo de fabricação leva em torno de um ano para cada modelo. Durante esse tempo, os pilotos passam por uma formação de cinco semanas nos centros de Toulouse, Miami e Pequim.
Para que fosse possível a fabricação do avião, a AIRBUS teve de construir novas instalações. Foram preparadas centrais de trabalho em quinze cidades: três delas na Espanha, seis na Alemanha, quatro na França e duas no Reino Unido. Na maioria dos casos, foi necessária a construção de novos edifícios para receber as modernas linhas de produção. O último prédio a ser inaugurado foi na cidade de Hamburgo, na Alemanha, onde é realizada a montagem de componentes. -
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Fábricas e parceiros:
Toulouse - Blagnac, França - Escritório central (sede);
Toulouse - Colomiers, St. Martin, França - Fábrica de parte das aeronaves (todas) e customização (A330/340);
Toulouse - St. Elois, França - Fábrica de componentes das turbinas com ligas de titânio;
Méaulte, França - Responsável pela junção da cabine com o restante das aeronaves;
Nantes, França - Produz avançados materiais, incluindo fibras de carbono e junção da seção central;
Saint-Nazaire, França - Constrói a frente da fuselagem e seções centrais de todas aeronaves;
Hamburgo, Alemanha - Linha de montagem final do A318, A319 e A321 e preparação do interior de todas aeronaves (inclusive A380), à exceção do A330/340. Também produz e insere todas as fuselagens e efetua os testes dinâmicos;
Stade, Alemanha - Centro tecnológico dos estabilizadores e partes móveis das asas;
Brémen, Alemanha - Centro de produção de pequenas peças metálicas e complemento final do A-330/340/380;
Filton, Reino Unido - Centro de projeto das asas de todas aeronaves bem como a junção da seção traseira do A321;
Broughton, Reino Unido - Fábrica onde são incorporadas as asas do A319/320/321 e seus sistemas móveis;
Getafe, Espanha - Compostos e máquinas, além da ponta da aeronave são produzidas em Getafe. A junção das pontas (HTP) também é feita aqui, bem como sua integração aos tanques de combustíveis e as portas dos trens de aterrissagem;
Illescas, Espanha - Partes de fibra de carbono para o HTP de todas aeronaves e os elevadores para o A340/600;
Puerto Real, Espanha - Produção das portas laterais e elevadores do A310/330/340, os boxes do HTP central do A330/340;
 Subsidiárias(Filiais):
China;
Japão;
Estados Unidos;
Oriente Médio, Dubai.
 Escritórios: 
Bruxelas, Bélgica;
Dubai;
Dublin, Irlanda;
Moscou, Federação Russa;
Cingapura, Cingapura;
Sidney, Austrália.
Estrutura Organizacional
Em 2002, a Airbus contratou 2.000 pessoas, sendo 1.000 engenheiros - 70% dos quais eram experientes e 30% eram recém-formados. Em 2003, a empresa planeja contratar 500 engenheiros - 30 a 50% dos quais serão jovens recém-formados.
O fluxo de trabalho da Airbus e grandes projetos são organizados transnacionalmente e o caráter internacional da Airbus é uma parte natural da vida cotidiana. A linguagem de negócios é o inglês, e a Airbus recebe especialmente as aplicações internacionais. A empresa disse que também incentiva a mobilidade internacional como parte de um programa de desenvolvimento ou como uma colocação de longo prazo.
Atualmente, com uma média de 63,000 funcionários, a Airbus é uma empresa global e multicultural com mais de 30 nacionalidades entre seus funcionários e locais em toda a Europa e em muitas outras regiões do mundo. A Airbus atribui grande parte de seu sucesso à "sua abordagem inovadora de design e produção resultante de uma abordagem multicultural e integrada".
Para demonstrar a composição internacional da Airbus, cada um dos eventos do road show oferece aos alunos a oportunidade de conhecer uma equipe multinacional da Airbus, incluindo representantes seniores e juniores de Engenharia, Manufatura, Serviços ao Cliente e Recursos Humanos. O road show também permite que a Airbus avalie os pontos fortes específicos das diferentes universidades que visita e, ao mesmo tempo, explique suas necessidades de pessoal, não apenas as habilidades técnicas necessárias,mas também as habilidades de negócios e de linguagem, bem mentalidade cultural.
A rivalidade
Há muito tempo que AIRBUS e Boeing competem para ver quem vende mais em menos tempo. Uma acusa a outra de só conseguir sucesso graças às massivas subvenções estatais. É uma guerra declarada. Ridicularizada pelos americanos por suas pretensões iniciais, a AIRBUS precisou de 33 anos para voar mais alto que a empresa americana. Ao final, a AIRBUS triunfou, vencendo nesta guerra seus inimigos norte-americanos. Nos últimos anos a empresa europeia vem conseguindo bater a rival norte-americana, ao menos no que diz respeito a aeronaves entregues. Porém, a BOEING leva ampla vantagem quanto o assunto é aviões em operação: de cada sete em operação 6 são da empresa americana. Tanto a empresa europeia como a americana, também travam uma guerra de egos: enquanto a AIRBUS gaba-se de possuir o maior avião comercial do mundo (o modelo A380), a BOEING por sua vez possui o avião comercial de maior sucesso da história (o modelo 737).
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Na área militar
A empresa européia também atua na área militar, segmento que ingressou em 1999. Através da divisão AIRBUS MILITARY produz o AIRBUS A400M, avião de 4 motores (TP400-D6), para atender a demanda dos países europeus para aeronaves de transporte militar. O novo modelo substituiu o Hercules C-130 e o Transall C-160, atualmente em serviço das forças militares européias. A linha de montagem final do primeiro aparelho de transporte militar está localizada em San Pablo, nas instalações da divisão militar da empresa, nos arredores de Sevilha na Espanha. Desde que foi colocado à venda, o modelo foi encomendado por países como África do Sul, Chile e Malásia. Este avião começou a ser entregue à seus compradores a partir de 2009. A divisão também disponibilizará versões do A330 adaptadas para uso militar.
Os acidentes
Na aviação não existe coisa pior para uma empresa de aviação que um acidente, que gera desconfiança, não somente por parte de passageiros como para companhias aéreas. A AIRBUS no decorrer dos anos precisou gerenciar graves crises decorrentes de acontecimentos dramáticos como em 14 de fevereiro de 1990, quando um avião da Indian Airlines - vôo 605, modelo A320-231 com 146 pessoas, caiu ao aproximar-se do aeroporto de Bangalore, matando 88 passageiros e 4 tripulantes; em 23 de agosto de 2000 quando um avião da Gulf Air - vôo 072, modelo A320-212 - caiu no Golfo Pérsico ao aproximar-se do aeroporto do Bahrain matando todos os 143 passageiros; em 3 de março de 2006 quando um avião da Armavia - vôo 967, modelo A320-211 - caiu no Mar Negro na segunda aproximação do aeroporto de Sochi, matando todos os 113 passageiros e tripulantes; em 17 de julho de 2007 quando o avião da companhia aérea brasileira TAM Linhas Aéreas - vôo JJ 3054, modelo A320-233, no pior acidente da indústria de aviação comercial do Brasil, acidentou-se no Aeroporto de Congonhas matando todas as 187 pessoas (180 passageiros e 7 tripulantes), mais 12 pessoas que estavam no prédio no qual o avião colidiu, totalizando 199 mortos. Todos os acidentes acima ocorreram durante a aproximação ou aterrisagem.
A evolução visual
Em setembro de 2010 a AIRBUS apresentou sua nova identidade visual, primeira grande mudança desde sua fundação. O novo logotipo manteve o símbolo original, em forma de bola, que representa a unificação das empresas fundadoras para criar a AIRBUS, porém adotou nova fonte de letra.
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A marca no mundo
A AIRBUS é atualmente a maior fabricante de aviões comerciais (com mais de 100 lugares), e está sediada em Toulouse na França. A empresa já entregou, ao longo de sua história, mais de 6.400 aviões, dos quais, aproximadamente 6.105 continuam em operação (somente o A320 tem 4.370 unidades em operação). Em 2009 a empresa entregou 498 aeronaves para companhias aéreas comerciais, um verdadeiro recorde na história da AIRBUS. A cada dez segundos uma aeronave produzida pela AIRBUS decola ou aterrissa em alguma parte do mundo. A empresa é uma subsidiária da EADS (que detém 80% da empresa) e da BAE systems (os 20% restantes). Essas duas empresas são os maiores fornecedores de material bélico na Europa. A empresa emprega aproximadamente 52 mil pessoas em vários países europeus. As fábricas principais estão localizadas em Toulouse (França) e Hamburgo (Alemanha). Atualmente a empresa oferece 14 modelos de aeronaves, desde o A318 com capacidade para 100 pessoas até o gigante A380, maior aeronave civil da indústria.
Referências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Airbus
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/airbus-uma-uniao-europeia_767.html
http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/06/airbus-travel-in-peace.html
http://www.portalbrasil.net/airbus.htm
https://www.infrontanalytics.com/fe-EN/30170EN/Airbus-Group-SE/market-valuation
https://www.sharewise.com/us/instruments/Airbus_Group/analysis
https://www.breakingviews.com/considered-view/airbus-valuation-still-a-mystery/
https://www.theofficialboard.com.br/organograma/airbus-group
https://www.theofficialboard.com.br/organograma/airbus-commercial-aircraft
http://brasil.rfidjournal.com/noticias/vision?12781/2
https://www.valor.com.br/empresas/5158088/airbus-e-bombardier-se-unem-para-produzir-jatos-comerciais-cseries
https://www.puromarketing.com/3/6222/nuevo-slogan-para-nueva-airbus.html
http://www.inteli.pt/uploads/documentos/documento_1329494008_5920.pdf
http://fedexbusinessinsights.com/br/pme/por-que-integracao-da-cadeia-de-suprimentos-e-crucial-na-era-da-industria-4-0/
http://www.coppead.ufrj.br/upload/publicacoes/Luis_Coelho_Neto.pdf
https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080129_jobimsarkozydaniela_ba.shtml
https://www.ufrgs.br/sicp/wp-content/uploads/2015/09/TEIXEIRA-Da-alian%C3%A7a-estrat%C3%A9gica-a-integra%C3%A7%C3%A3o-produtiva_um-olhar-para-o-setor-aeron%C3%A1utico-de-defesa-da-Am%C3%A9rica-do-Sul.pdf
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/o-que-pode-acontecer-depois-do-acordo-entre-airbus-e-bombardier-em-torno-dos-cseries_3696.html
http://www.defesanet.com.br/space/noticia/29754/Airbus-fornecera-sistema-de-geoinformacao-de-ponta-a-ponta-para-a-Tailandia/
https://www.linkedin.com/pulse/20140525134541-220737949-it-s-airbus-marketing-perspectives-of-competitive-manufacturing/