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Resumo técnicas cirúrgicas

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Carolina Z. Parizotto
Resumo técnicas cirúrgicas 
CONCEITOS - CIRURGIA
• É o uso da interferência manipulatória para diagnóstico e/ou tratamento de doenças, para modificar a função fisiológica ou estrutura anatômica com um propósito específico.
• Especialidade da ciência caracterizada por procedimentos ou intervenções invasivas; • Execução metódica conforme técnicas postuladas;
 • Restituir ao paciente qualidades úteis; 
• Lado afetivo.
CLASSIFICAÇÃO 
• Pequeno Porte:
É um procedimento simples onde não há necessidade de um centro cirúrgico, e tem pouca duração de tempo.
• Médio Porte
Neste tipo de procedimento é necessário sempre ter um centro cirúrgico pois existe a abertura de cavidades, risco de infecção cirúrgica e duração de poucas horas.
• Grande Porte:
Já nas cirurgias de grande porte são procedimentos mais complicados demorados e com complexidade maior das estruturas. Além disso é necessário material especial devido à dificuldade em realizar o procedimento.
QUANTO A PRESENÇA DE MOS
• asséptica: Não existe ou é mínima a contaminação bacteriana;
• séptica (Contaminada): Área onde existe contaminação bacteriana com presença de Mo. Patogênico e Infecção ativa.
• Potencialmente Séptica (Potencialmente Contaminada ou Suja): Microbiota normal; pode haver contaminação da ferida, mas isso depende da Equipe Cirúrgica.
TÉCNICA CIRÚRGICA ATRAUMÁTICA
Deve- se possa delicadeza no trato do tecido, manuseio delicado e principalmente conhecimento prévio para assim ter uma diminuição da resposta inflamatória.
REQUISITOS EXIGIDOS DE UM CIRURGIÃO VETERINÁRIO:
• Conhecimento das disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, farmacologia, semiologia, radiologia, etc.); Conhecimentos profundos da “arte” cirúrgica; deve ser hábil na execução dos atos operatórios; Saber conduzir os períodos pré, trans e pós-operatórios, tanto em condições normais como patológicas; deve conhecer o paciente no que diz respeito à espécie ou raça; deve também ser um bom clínico; • Ser criativo perante situações enfrentadas; possuir paciência em grau elevado.
Porque há uma terminologia especifica área? 
Por conta da necessidade de comunicação entre médicos e diferentes profissionais na área e uniformizando essas palavras há uma facilidade na aprendizagem.
NOMENCLATURA CIRÚRGICA:
• Prefixo: Órgão alvo, tecidos, cavidade; 
• Sufixo: Manobra cirúrgica.
Epônimos: são termos utilizados para identificação e denominação de procedimentos ou instrumentos cirúrgicos, utilizando-se o nome próprio do idealizador da técnica. 
Bloco cirúrgico
O bloco cirúrgico é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar cirurgias nas melhores condições de segurança para o paciente, e de conforto para a equipe.
EQUIPE CIRÚRGICA:• Cirurgião Chefe; Cirurgião Auxiliar; Anestesiologista; Instrumentador; Volante (Circulante).
VESTIMENTA: • Touca; Máscara; Pijama Cirúrgico; Avental Cirúrgico; Propé; Luvas; Cores: Azul, Verde, Branco.
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
•Procedimentos contaminados : Biópsias ; Piometras; Procedimentos dentários ; Retirada de drenos e suturas ;
• Procedimentos Limpos: Fraturas fechadas; Colunas.
NORMAS E CONDUTAS CENTRO CIRÚRGICO
 • Preparaçãodo paciente; 
• Procedimentos na sala cirúrgica: • Somente a parte de fora do material pode ser manipulada por pessoas não paramentadas; 
• Materiais estéreis somente pessoas paramentadas podem utilizar;
• Os membros da equipe que estão paramentados devem permanecer sempre de frente para o campo estéril e de frente entre si;
 • Quando se cruzarem devem virar de costas um para o outro, pois as costas dos membros paramentados não são consideradas estéreis; 
• Nunca devendo se cruzar as mãos na região axilar, pois as axilas não são consideradas esterilizadas.
• Todo equipamento usado na cirurgia deve ser estéril, livre de dúvidas; 
• Não é aconselhável o uso de adereços (brincos, anéis, pulseiras, cordões, etc), no interior do centro cirúrgico; 
• Não é aconselhável o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa comum; 
• A umidade transporta bactérias da superfície não estéril para outra estéril. 
INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS
INSTRUMENTAL DE DIÉRESE Bisturi; Cabo de bisturi; Tesouras: Metzenbaum; • Mayo; • Standard. 
HEMOSTASIA Pinças: Crile; Kelly; Halsted; Kocher; Mixter; Doyen;
SÍNTESE Porta agulhas: Mayo-Hegar; • Mathieu; Mayo-Olsen-Hegar.
PINÇAS DE CAMPO E ANTISSEPSIA:Backaus; Roeder; Cheron; Foerster.
PINÇAS AUXILIARES Dissecção: Anatômica; Adson; Allis; Debakey.
AFASTADORES Farabeuf; Gelpi; Finochietto; Weitlaner.
DESINFECÇÃO Processo empregado para redução da carga microbiana dos itens inanimados que entram em contato com o paciente.
GRAUS DE DESINFECÇÃO
 • Baixo: Não elimina microoganismos, e alguns vírus;
• Intermediário: Bacilo tuberculose, Fungos e vírus;
• Alto: Elimina todos os microorganismos, exceto esporos.
DESINFECÇÃO • Passos:
1º Higienização: Remoção da matéria orgânica; Uso de detergentes tenso ativos e enzimáticos; 
DESINFETANTES Glutaraldeído 4% Corrisivo, irritante, carcinogênico; Intrumentos frágeis que não possam sofrer processo térmico; Tempo de desinfecção 30-40 min. Uso após aberto.
DESINFETANTES Ácido Periacético; Corrosivo, irritante, biodegradável; Instrumentos frágeis que não possam sofrer processo térmico; Tempo de desinfecção 10-15 min. Uso após aberto.
ESTERILIZAÇÃO Destruição de todos microorganismos; Aplicados aos objetos inanimados;
• FATORES QUE AFETAM A ESTERILIZAÇÃO: Matéria orgânica; Tempo de exposição; Temperatura.
Cuidados para o sucesso da esterilizaçãoMaterial a ser higienizado deve estar seco e limpo ter acesso ao agente esterilizante e Empacotamento seguro do material esterilizado.
MÉTODOS DE ESTERELIZAÇÃO:Calor seco: flambagem, estufa; • Calor úmido: Autoclave, água em ebulição; • Radiação gama, ultravioleta; • Substâncias químicas: Glutaraldeído 4%, ácido Peri acético; • Outros: Formalina, tintura de iodo.
AUTOCLAVE Temperatura: 121ºC; Plástico: 15 min; Instrumental e panos: 30 minutos; Temperatura 134ºC Endoscópio: 5 minutos.
O PACIENTE CIRÚRGICO
• Avaliação e diagnóstico clínicocirúrgico • Conhecer a etiofisiopatologia • Esquematizar cuidados pré-operatórios • Acertar condutas intra-operatórias • Otimizar cuidados p.o. • Evitar complicações p.o.
Primeiramente deve-se conversar com o proprietário a fim de conhecer o paciente e sua história clinica para assim solicitar a realização de exames complementares e SEMPRE antes de qualquer cirurgia pedir que o tutor assine o termo de consentimento.
PERÍODOS CIRÚRGICOS
Pré operatório:Dias a 24 horas antecedendo a cirurgia;
Transoperatório:Diérese, hemostasia e síntese.
Pós - operatório: Imediato; Tardio.
MOMENTO CIRÚRGICO
Não é apenas uma medida de tempo, mas sim uma análise crítica fundamentada em critérios objetivos sobre onde, quando e porque operar.O objetivo final dessa análise criteriosa é obter um prognóstico favorável ao paciente e ao proprietário (incluindo questões econômicas).
No pré operatório deve-se ponderear se deve ou não operar levando em consideração os riscos. Bem como o momento ideal para a operação do paciente desta vez ponderando os riscos ( reicidivas metástases e hereditariedade), fatores com o proprietário ( se terá ou não tempo para cuidar deste animal no pós), se o mesmo aceitará os resultados finais ou se o profissional terá a mão de obra e materiais adequados para o procedimento.
Exame físico:Parâmetros fisiológicos gerais, Estado Geral, nutricional e hidratação ,coloração de mucosas ,ectoparasitas, focos de infecção, auscultação cardíaca e pulmonar , palpação abdominal e temperatura retal.
QUE EXAMES SOLICITAR ?
• Testes laboratoriais: • Hemograma completo; • Urina; • Bioquímica sanguínea; • Parasitológicos; • Tipagem sanguínea; • Coagulograma.
Solicitar exames ? Sim sempre solicitar exames pré operatórios m• Eletrocardiografia e 
24 h antes : Checar exames solicitados,orientar proprietário quanto a operação, rever os materiais de proteção: colar, roupa, fraldasPreparo para a cirurgia: Tricotomia (2hantes),estabelecimento de acesso venoso, • medicação pré-anestésica (MPA),anestesia (indução e manutenção),bloqueios;higienização. 
Trans operatório:Fzer a monitoração do paciente, é de suma importância a comunicação entre a equipe, manter a técnica antiseptica.
Pós operatório:Retorno anestésico; Verificar a necessidade de suporte eletrolítico ou sangue; Alimentação; Uso de antibioticoterapia ( se necessário) anti inflamatórios e analgésicos.
Pós operatório imediato: Local de recuperação confortável; Cuidado com hipotermia ( sempre cobrir o animal e se necessário usar bolsas de agua quente.Continuar fluidoterapia monitoração. Permanecer com o paciente até recuperação anestésica , pois a riscos desse animal na alimentação(falsa via) e locomoção.
Prescrição criteriosa ; deixar claro sobre alojamentos adequados; curativos e bandagens,alimentação e nutrição, cuidados com drenos e sondas.
-FATORES DE INSUCESSO Ausência de proteção a ferida cirúrgica, ausência de manejo para necessidades básicas,curativo não efetivo,falta de cuidados pós-operatórios,emprego de fármacos inadequados.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A INFECÇÃO CIRÚRGICA
Doente
Ferida
Imunidade
Corpo estranho
Bactéria
Duração do procedimento
Perfusão tissular
FATORES DE RISCO PERI-OPERATÓRIOS PARA INFECÇÃO • Deficiente lavagem das mãos do cirurgião; Tricotomia com lâmina; Tricotomia por mais de 2 horas antes do procedimento; Desinfecção ineficiente da pele do paciente; Quebra da técnica cirúrgica asséptica;
FATORES DE RISCO PERI-OPERATÓRIOS PARA INFECÇÃO 
Técnica cirúrgica inadequada, traumática; Uso excessivo de eletrocautério; Procedimento demorado; Presença de corpo estranho; Hospitalização pré-operatória (infecção hospitalar)Hipovolemia > choque, idade avançada; Estado nutricional; • Cirurgia recente; Doenças crônicas; ASA 3,4 ou 5; Corticoides; Diabetes Mellitus; Infecção concomitante; Terapia citorredutora,Isquemia dos tecidos; Tecidos não viáveis; Hematoma e seroma; Espaço morto.
.
FATORES QUE INTERFEREM COM A RESISTÊNCIA ORGÂNICA À INFECÇÃO Estresse; Diminuição na perfusão de O2; Fios de sutura inadequado( tipo e diâmetro); Suturas sob tensão; Corpos estranhos; Uso inadequado de pinças hemostáticas; Tipo do procedimento cirúrgico.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO Ferida Limpa:Incisão em pele íntegra; Não necessita de antibiótico terapia.Atraumática Não é detectada inflamação; Intervenções realizadas em salas com condições ideais de assepsia; Não há quebra da técnica asséptica; Não há envolvimento dos tratos respiratório, digestório ou urinário. 
 Limpa contaminada:mínima contaminação normalmente intervenções na cavidade orofaríngea, tratos respiratório ou digestório invadidos, sem derramamento significativo, trato geniturinário invadido, na ausência de urina infectado, trato biliar invadido, na ausência de bile infectada, pequena falha na técnica asséptica (ex. perfuração de luvas).
Contaminada : detectada uma víscera perfurada, feridas traumáticas com retenção de tecido desvitalizados, corpos estranhos, contaminação fecal, adiamento do tratamento(+ 6 hs); 3 Infecção bacteriana aguda com ou sem detecçãode pus, transsecção de tecido “limpos” com a finalidade de acesso cirúrgico a coleção de pus.
Feridas sujas ou infeccionadas; infecção presente, importante falha na técnica asséptica, grande disseminação a partir do trato digestório; ferida traumática, recente (- 6 hs); invasão dos tratos genitourinário ou biliar com presença de urina ou bile contaminadas;
COMO REDUZIR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO?
Assepsia
• Conjunto de manobras e técnicas que realizados de forma metódica e ordenada, visam diminuir a quantidade de microorganismos e minimizar o risco de infecção.
• Técnica asséptica: controle da assepsia.
Antissepsia
• Conjunto de métodos empregados para impedir a proliferação de microorganismos patogênicos por determinado tempo – Emprego em tecidos vivos. Ex.: Clorexidina; Iodoformes; Álcoois.
Antissepsia da equipe cirúgica
• Banho antes do procedimento,uso da vestimenta cirúrgica,sequência da vestimenta; paramentação.
Antissepsia do paciente
• Mesmas substâncias usadas para a equipe cirúrgica,limpeza do “centro para fora” Método cortina, centrífugo; espinha de peixe trocar o lado da gaze;não utilizar a mesma gaze;
COLOCAÇÃO DOS CAMPOS
• Quatro panos de campo de panos fenestrados ou adesivos de polietileno.
Tempos fundamentais da cirurgia
• Todo procedimento básico envolve 3 etapas principais:
DIÉRESE: conjunto de manobras que busca dividir os tecidos de forma terapêutica; é classificada em Incisão cruenta que é a incisão propriamente dita(bisturi) eIncisão incruenta: sem perda de sangue como na eletrocirurgia e redução fechada de fraturas 
TIPOS DE INCISÃO CRUETA: • Arrancamento- Tumores; • Curetagem-Fibroses; • Desbridamento- Debris; • Divulsão- Afastamento de tecidos; • Adesiólise; • Punção, punço-incisão; • Escarificação-“micro incisões”.
Instrumental básico de diérese:
• Bisturi (Cabo + Lâminas);
Bisturi Empunhaduras: Lápis para equilíbrio, repouso sobre o animal, movimento dos dedos, incisões breves e precisas, menor contato com o tecido.Arco de violino: Incisões mais amplas, movimento do braço, maior contato com a lâmina..Faca: Maior pressão para incisão dos tecidos, menos precisão, movimento do braço, laparotomia, emergências e grandes animais.
Tesoura cirúrgica :Reta: Maior rendimento mecânico,usada em tecidos densos,curva: Maior vantagem de maior visibilidade/mobilidade, usada em ferimentos profundos e cavidades coporais.Ponta: Romba x pontiaguda; Empunhadura: Triplé de base ampla maximizaçãodas forças.
Para incisões curtas, e vitar em pele, indicada para incisão por avanço, divulsão tecidual e para folhetos teciduais.
Pinças de preensão: Auxilio na diérese e síntese; pinças sem cremalheiras e pinças com cremalheiras.
Eletrocirurgia
Vantagens: Redução de perda sanguínea total, menor quantidade de material estranho, redução de tempo cirúrgico, contra indicado na presença de substâncias inflamáveis.
Sistema monopolar: é constituído pelo aparelho e uma placa, o eletrodo dispersa a energia do bisturi. Homeostasia e diérese.
 Sistema bipolar: é usada uma energia menor comparada à energia utilizada no bisturi monopolar, e a tensão gerada também é reduzida. Usado somente para hemostasia.
Hemostasia
 Conjunto de manobras que visa deter ou prevenir uma hemorragia, ou impedira circulação sanguínea por tempo limitado ou permanente. O Sangramento mascara campo cirúrgico e a presença de sangue no campo cirúrgico aumenta a possibilidade de infecção além de formação de hematomas pós operatórios. A Hemorragia impede coaptação da borda cirúrgica, retarda a cicatrização , causa deiscência na ferida cirúrgica, choque hipovolêmico e óbito.
Classificação da Hemostasia : Quanto a localização: Externa: Sangue flui diretamente; Interna: Interstício, espaço morto, cavidades.
 Quanto ao vaso: Arterial x venoso;
Tempo: • Imediata; • Retardada.
Tipos: • Preventiva; • Temporária; • Definitiva.
Métodos de hemostasia : Físicos: Compressão circular: Faixa de Esmarch e torniquetes; Compressão digital;Compressão indireta;Pinças hemostáticas: Temporárias ou definitivas (Forci-pressão e forcipressão).Deve-se usar a MENOR!!!! pinça homeostática capaz de fazer a hemostasia; 
 Pinças curvas; Usar a ponta da pinça – pequenos sangramentos; •
Curvatura da pinça – Vasos grande e pedículos; Uso da mão dominante, empunhadura em base ampla.
• Físico – Ligaduras Circular, Nó de cirurgião; ,Nó de Miller,Nó de Roeder;Transfixantes.
• Técnica das 3 pinças (pedículos vasculares); PINÇA DISTAL: Tecido a ser removido; • PINÇA MEIO: Pinça de segurança; PINÇA PROXIMAL: Esmaga o tecido para colocação da ligadura.
• Mais métodos físicos: Termocauterização; Eletrocoagulação; Clips e Grampos; Seladores
• Químicos/ farmacológicos – Tópicos: Ác. Tânico; Percloratode ferro. Químicos/ farmacológicos – Parenterais: Ác. Oxalico;Ác. Aminocapróico; Ác. Transaminoglicano e Vitamina K
• Biológicos: Cola de fibrina; Gelatina/fibrina; Adrenalina
IMPORTANTE
• Remoção de coágulos intracavitários;
 • Evitar formação de aderências;
• Métodos: 
•Superfícies: Compressas e gazes; 
• Cavidades: Compressas e gazes, aspiradores.
Síntese
Conjunto de manobras destinada a restabelecer, por meio de fio ou outros materiais, a forma, função dos tecidos
Condições para uma boa síntese :Seleçãoadequada de fios e agulha;Antissepsia e assepsia corretas dos tecidos e dos materiais; Hemostasia perfeita; Redução de espaçomorto e da tensão das bordas da ferida.Ferida cirúrgica limpa e sem anfractuosidade; Ausência de corpos estranhos e tecidos necróticos; Correta anatomia; Tensão correta sobre o fio e tecido;
Materiais cirúrgicos para a síntese
• Agulhas; • Fio de sutura; • Porta agulhas; • Pinças auxiliares; • Grampos cutâneos; • Colas ou adesivos teciduais.
Síntese com sutura
• Nó cirúrgico; • Ponto cirúrgico; • Sutura cirúrgica; • Fio cirúrgico.
Nós cirúrgicos
• Entrelaçamento das extremidades de um fio, formando uma alça, para comprimir, ligar ou aproximar estruturas.
• Características e um nós bem executado: Não afrouxar; Fácil execução; Rápida execução; Eficiência.
Ponto cirúrgico
• É o segmento de fio cirúrgico compreendido entre uma ou duas passagens deste no tecido;
• Corresponde à distância entre dois locais consecutivos de apoio do fio cirúrgico no tecido orgânico.
Suturas
 É o ponto ou conjunto de pontos aplicados nos tecidos com o objetivo de união, fixação e sustentação deles, durante o processo de cicatrização. • A importância da sutura cirúrgica diminui na razão direta do progredir da cicatrização.
 Indicações variadas: depende do Tipo de ferida; Local de aplicação; Espécie animal; Raça e temperamento; Idade do paciente; Condição clínica.
• Interrompidas : Separadas; A cada nó o fio é cortado; Maior segurança; Usado mais externamente.
• Contínuas: Feitas com um único fio; Sem interrupções; Alguns inconvenientes; Pode 
Classificação das suturas
• Local de permanência: Perdidas; Externas.
• Planos: Individuais, Em massa.
Biomecânica do nó: 
Inversora: a borda das feridas volta-se para o interior, causando uma invaginação.
Ex: Lembert
Eversora: maior contato das bordas, que se voltam para fora, formando uma crista evertida.
Ex: Wolf
 De aposição: as bordas se encostam, no mesmo plano.
Ex: Ponto interrompido simples
Sobreposição: Imbricação uma borda sobre a outra.
Ex: Jaquetão
CONDIÇÕES DE UMA BOA SÍNTESE
• Assepsia,Bordas regulares ,Hemostasia, Material apropriado, Manuseio adequado, Confrontamento anatômico,Boa vitalidade tecidual, Técnica perfeita
SUTURAS INTERROMPIDAS
Interrompido simples
• Ponto isolado simples. Ação: aproximação sobre os tecidos; Aplicação: pele, TGI, TU,fáscias e aponeuroses sob pouca tensão; Obs.: O nó deve ficar atado preferencialmente a margem da ferida.
COLCHOEIRO EM CRUZ • Suntan, ponto em X .Ação: Aproximação com tensão; Aplicação: Fáscias e aponeuroses; Obs.: Evitar apertar os nós.
COLCHOEIRO HORIZONTAL
• Wolf, U deitado; Ação: Aproximação e eversão; Aplicação: Dermorrafia; Obs.: Pode-se usar cáptons, evitar apertar o nó.
COLCHOEIRO VERTICAL
• Donatti, U deitado. Ação: Aproximação e eversão; Aplicação: Síntese de pele em caso de tensão; Obs.: Pode-se usar cavilhas, evitar apertar o nó.
HALSTED
• Ação: Aproximação e inversão; Aplicação: Dermorrafia ou síntese em órgãos ocos; Obs.: Pode-se usar cavilhas.
SWIFT
• PIS invertido, nó interno; Ação: Aproximação, coaptação, aposição e inversão; Aplicação: Redução de espaço morto, esôfago; Obs.: Evitar apertar os nós.
LEMBERT
• Donatti invertido; Ação: Aproximação, aposição, coaptação, inversão; Aplicação: 2º plano em vísceras ocas; Obs.: Não penetrar no lúmen.
GELLY
• Wolf invertido, U invertido; Ação: Aproximação, aposição, coaptação, inversão; Aplicação: 2º plano em vísceras ocas; Obs: Mesmo efeito que Cushing.
JAQUETÃO
• Sutura de Imbricação; Ação: Sobreposição, imbricação; Aplicação: Herniorrafiasbovinos e equinos; Obs.: Grandes animais, grande tensão.
MAYO
• Sutura de imbricação lateral; • Ação: Sobreposição; • Aplicação: Fáscia, aponeurose, cápsula articular e retináculo lateral do joelho, herniorrafia bovinos e equinos.
PERTO-LONGE-LONGE-PERTO LONGE-LONGE-PERTO-PERTO
• Ação: Aposião, aproximação com tensão; Aplicação: Fáscia, aponeurose, herniorrafia umbilical, laparorrafia sob tensão.
PONTOS DE RELAXAMENTO
• Ação: Aproximação com grande tensão; Aplicação: Fáscias e aponeuroses, herniorrafias em grandes animais; Obs.: Empregados com PIS ou sultan (1:3, 1:1)
GAMBEE
• Ação: Aposição sem tensão; Aplicação: Anastomose término-terminal intestinal; Obs: Se realizado com sucesso mínima chance de extravasamento.
NÓ DE BAILARINA
• Ponto chinês, Sapatilha Romana. Aplicação: Fixação de sondas e drenos a pele; Obs.: Não apertar o nó a pele, cuidado com a sonda e dreno.

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