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Aptidão física bacharel Uniasselvi

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Andressa da Conceição Chagas¹
Camilo Nascimento Rodrigues
Francielly Alves de Souza
Geiva Carla Rodrigues Rosa²
	
RESUMO
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
3. MATERIAIS E MÉTODOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A.R. et al. Efeitos de um programa de treinamento contra resistência sobre a força muscular de mulheres idosas. Revista brasileira de atividade física & saúde v.5, n.3, 2000.
FLECK, S.J.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
GUEDES, D.P. Atividade física, aptidão física e saúde. In: Carvalho T, Guedes DP, Silva JG (orgs.). Orientações Básicas sobre Atividade Física e Saúde para Profissionais das Áreas de Educação e Saúde. Brasília: Ministério da Saúde e Ministério da Educação e do Desporto, 1996.
ZAGO, A.S.; GOBBI, S. Valores normativos da aptidão funcional de mulheres de 60 a 70 anos. R. Bras. Ci. e Mov. Brasília, v.11, n. 2, p.77-86, junho 2003.
CASSOU A. C. N.; FERMINO, R. C.; SANTOS, M. S.; RODRIGUEZ-AÑEZ, C. R.; et al. Barreiras para a atividade física em idosos: uma análise por grupos focais.
MEURER, S. T.; BENEDETTI, T. R B.; MAZO, G. Z. Aspectos da autoimagem e autoestima de idosos ativos. Motriz, Rio Claro, v.15 n.4 p.788- 796 out./dez. 2009.
APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA TERCEIRA IDADE
 
Este trabalho tem como objetivo compreender a influência do treinamento de força na aptidão física relacionada à saúde de idosos. O envelhecimento é um processo natural dos seres humanos que leva a perdas na capacidade funcional muscular; através da prática de exercício físico estas perdas poder ser atenuadas. Particularmente, o treinamento de força para ser um importante aliado na qualidade de vida de indivíduos idosos, melhorando a aptidão física e possibilitando assim melhor realização de tarefas do cotidiano dos mesmos.
Aptidão física. Treinamento de força. Envelhecimento.
 O envelhecimento é um processo inexorável aos seres vivos (ALVES et al., 2004) que conduz a perdas progressivas das aptidões funcionais do organismo. É a soma de todas as alterações biológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o passar dos anos (ZAGO; GOBBI, 2003). Segundo dados do IBGE (2000), atualmente o Brasil possui aproximadamente 14 milhões de idosos e poderá atingir no ano de 2020, 31 milhões de idosos.
    Fatores como sedentarismo, maus hábitos alimentares, stress e obesidade são fatores desencadeantes de diversas doenças cardiovasculares; isto pode levar o idoso a perder qualidade de vida por ter uma diminuição de suas aptidões físicas, impossibilitando-o de realizar atividades básicas do dia-dia. A manutenção da aptidão física tem o poder de prevenir e melhorar capacidades físicas, dando mais independência ao idoso.
Segundo Barbanti (1979), força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam em algum movimento particular. O treinamento de força tem se mostrado a mais eficiente e segura forma de condicionamento físico para idosos, especialmente para a manutenção da aptidão física, possibilitando o idoso a realizar com segurança suas tarefas do cotidiano.
Contudo, a perda da capacidade funcional dos músculos começa mais precocemente (FLECK e KRAEMER, 2006). A perda da força e da massa muscular predispõe os idosos a uma limitação funcional, a qual pode levar a um aumento da imobilidade e mortalidade (CARVALHO, 2004; RABELO et al, 2003).
Segundo PIRES et al.(2002) apud Takahashi (2004 p.01):
(...) com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, o idosos tende a ir alterando seus hábitos de vida e rotinas diárias por atividades e formas de ocupação pouco ativas. Os efeitos associados à inatividade e a má adaptabilidade são muito sérios. Podem acarretar numa redução no desempenho sérios, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reação e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia, insegurança, perda da motivação, isolamento social e a solidão.
Já se sabem que após os 30 anos estimam que a perda de força seja de 1% por ano até os 60 anos, de 15% por década entre os 60 e os 70 anos e, daí em diante, 30% por década, (KRAEMER; FLECK, 1999).
Grimby e Saltin (1983) apontam para o fato de o declínio de força com o envelhecimento poder ser acompanhado de perda real de tecido muscular. Isso, dentre outros problemas, provocaria uma diminuição das taxas metabólicas de repouso, trazendo como consequência imediata uma maior deposição de gordura corporal.
Já se sabem que após os 30 anos estimam que a perda de força seja de 1% por ano até os 60 anos, de 15% por década entre os 60 e os 70 anos e, daí em diante, 30% por década, (KRAEMER; FLECK, 1999).
De acordo com Oliveira (p. 01, 2007):
A expectativa de vida está aumentando, conforme passando de 68,6 anos para 71,8 anos. Segundo a projeção estatística da Organização Mundial da Saúde (OMS), a população de idosos o Brasil entre 1950 e 2025 crescerá dezesseis vezes contra cinco da população mundial. Atualmente a população idosa é estimada em 15 milhões, o que representa cerca de 9% da sua população, com perspectiva de no ano 2025 a população ser de 34 milhões de idosos – cerca de 15% da população, será o sexto país mais idoso do mundo, perdendo para Suécia, França, Estados Unidos, Uruguai, Argentina, China. Essa mudança demográfica exige diferentes olhares sobre o processo de envelhecimento.
Segundo Barbanti (1979), força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam em algum movimento particular. O treinamento de força tem se mostrado a mais eficiente e segura forma de condicionamento físico para idosos, especialmente para a manutenção da aptidão física, possibilitando o idoso a realizar com segurança suas tarefas do cotidiano.
Diversos autores nos últimos anos vêm se dedicando aos estudos sobre os fatores associados à prática da atividade física (SALLIS, OWEN, 1994; JACKSON et al. 1999). Sallis, Owen (1999) realizaram uma meta-análise envolvendo aproximadamente 300 estudos e encontraram uma diversidade de fatores relacionados à atividade física em adultos, apresentando uma associação (positiva ou negativa) com a mesma, classificando esses fatores em seis diferentes dimensões: demográficos e biológicos; psicológicos, cognitivos e emocionais; culturais e sociais; ambientais. Assim, a prática da atividade física demonstra uma complexidade e diversidade dos aspectos que podem influenciar a sua realização.
Para Souza (2003), iniciar um programa de atividades físicas não é uma simples mudança de comportamento, mas, deriva de uma série de atos, incluindo o planejamento, adaptação inicial, participação/manutenção e as experiências anteriores dos indivíduos.
Cassou et al. (2008) investigaram a percepção de barreiras em idosos de diferentes níveis socioeconômicos para a prática de atividades físicas. Os autores concluíram que a percepção das barreiras varia conforme o nível socioeconômico, sendo que os idosos de baixo poder aquisitivo atribuem como barreiras às dimensões ambientais, psicocognitivas e emocionais; já os de maior poder aquisitivo alegam os fatores sociodemográficos e biológicos.
De acordo com a OMS (2006), apesar de o ambiente ser uma chave influente nos níveis de atividade física, alguns fatores psicossociais influenciam as decisões das pessoas sobre os seus estilosde vida e as suas escolhas em um comportamento saudável ou de risco. Esses fatores psicossociais são classificados em positivos ou facilitadores, e negativos ou barreiras. Os primeiros são compreendidos em: 1) Eficácia (acreditar na própria capacidade para ser ativo); 2) Intenção para o exercício; 3) Ter prazer no exercício; 4) Nível percebido de saúde e aptidão física; 5) Automotivação; 6) Apoio social; 7) Esperança de benefícios do exercício; 8) Benefícios percebidos. Já as barreiras são classificadas em: 1) A percepção da falta de tempo; 2) A percepção de que não se é do “tipo desportivo” (particularmente para as mulheres); 3) Preocupações sobre a segurança pessoal; 4) Sensação de cansaço e preferência de descansar e relaxar no tempo livre; 5) Percepções (por exemplo, assumir que já é suficientemente ativo). Ao analisarmos essas variáveis, percebe-se haver uma inter-relação entre o comportamento, as barreiras e a adesão para a prática das atividades físicas (FIGUEIRA JUNIOR, 2000).
Fotos de alunos no Treino de costa “Desenvolvimento na barra guiada”.
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Material utilizado: Esteira, bicicleta, elíptico, cordas, halteres, bolas, kettlebell, halter, cadeira extensora, mesa flexora, pulley, supino e estação de musculação.
Métodos de treino: Alongamento, esteira, bicicleta e musculação.
Treino de musculação: Três series de cada exercício de costa, peito e pernas, com pausa de 30 segundo.
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de dois programas distintos de exercício físico na capacidade funcional de idosos. Assim, perante os nossos resultados, podemos considerar que se o objetivo fundamental for a alteração da força muscular, até porque se o exercício ao reforçar a musculatura dos membros inferiores melhora o equilíbrio e reduz o risco de quedas (Filho et al., 2007), o ideal será induzir um estímulo mais específico e direcionado apenas conseguido nas aulas de musculação. Hunter et al. (2004) dizem-nos que as reduções de força com a idade são mais notórias na força de sustentação dos membros inferiores do corpo. Esta diminuição de força nos membros inferiores não só limita as tarefas quotidianas (caminhar, subir escadas, levantar-se de uma cadeira), mas também está relacionada com o aumento do número de quedas (Correia & Silva, 1999) e à maior probabilidade de fraturas (Carvalho et al., 2004). Assim, os resultados significativos obtidos na avaliação da força dos membros inferiores, vão de encontro a uma publicação de Hunter et al. (2004) em que indicam que o treino de resistência em idosos reflete-se pelo aumento da força e potência muscular, pela redução na 50 dificuldade das tarefas diárias, pelo aumento de energia gasto e melhoria da composição corporal. Algumas limitações foram encontradas ao longo do estudo, como o reduzido tamanho amostral, a ausência de controlo nutricional e de atividade física espontânea diária. Para, além disso, o tempo semanal de atividade física foi inferior ao recomendado, uma vez que, segundo Garber et al. (2011b), em termos gerais, a população idosa deve realizar 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa por semana correspondendo a sessões de exercício físico com frequência semanal superior. Em investigações futuras seria interessante perceber melhor se os resultados seriam idênticos com uma amostra mais ampla e com mais sessões de treino semanais.
Faz-se necessário que se crie oportunidades de incentivo para prática regular de exercícios físicos durante toda a vida, especialmente na velhice. Para que o idoso possa melhorar sua aptidão física através do treinamento de força, é importante que o profissional de Educação Física dê atenção especial a este grupo de pessoas, para que possam realizar suas atividades cotidianas, mantendo sua saúde, autonomia e disposição.
Se os indivíduos pudessem envelhecer mantendo−se autônomos e independentes, as dificuldades seriam minimizadas para eles, para a família e para a sociedade. Portanto, é de fundamental relevância que o exercício físico sistematizado seja incluso nos programas de saúde pública, de modo que a população possa adotar hábitos de vida mais saudáveis, beneficiando-se de melhores condições de vida.
1 Andressa da Conceição Chagas
Camilo Nascimento Rodrigues
Francielly Alves de Souza
2 Profª. Orientadora Geiva Carla Rodrigues Rosa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
(EFL0462/1 Educação Física para bacharelado em educação física período 1)
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