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Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição Gestão de Produção Gestão em UAN - O responsável pela UAN deve assegurar que todas as atribuições e rotinas de trabalho sejam cumpridos e seus desempenho supervisionado. O nutricionista tem a função de coordenar todas as etapas do processo produtivo com o fim de atingir os objetivos da UAN. As mais antigas técnicas de coordenação é a supervisão em locais das atividades desenvolvidas na UAN. Algumas Atividades Complementares CFN n380/2005: 1. Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, do restaurante e gestão e análise de desperdícios, promovendo a consciência social, ecológica e ambiental. 2. Organizar a visitação de clientes as áreas da UAN, prestar serviço de auditoria e assessoria na área. 3. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação, promovendo o intercambio técnico – científico. 4. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista. 5. Coordenar o desenvolvimento de receituários, respectivas fichas técnicas avaliadas periodicamente as preparações culinárias. 6. Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes. Gestão de UAN Tipos Custo RH Qualidade – coleta de amostras Ambiental Financeira Estoque Produção A gestão da produção na UAN vai representar o controle do processo produtivo desde o recebimento da matéria-prima até a obtenção do produto final. No caso das UAN tem-se 2 produtos: As preparações servidas – Cardápio O serviço prestado A gestão da produção vai determinar a qualidade do serviço da UAN. A gestão da produção se dará basicamente pelo cumprimento do planejamento e dos procedimentos estabelecidos pela UAN. A maior parte desses procedimentos são direcionados a garantia as condições higiênicas sanitários dos alimentos e preparações que serão servidas. O que vai entrar na cozinha: 1.Matéria prima Produtos animais Produtos vegetais 2. Preparação de alimentos Higiene Técnicas Tempo Temperatura 3.Mão de obra Controle de saúde Atividade médico Treinamento O que vai sair da cozinha: 1. Análise diagnóstica microbiológica ( surtos ) 2.Análise microbiológica de orientação Coleta de amostra diária Análise periódica dos alimentos 3.APPCC Análise microbiológica de alimentos, utensílios, equipamentos e mãos em todas as etapas da preparação Monitoramento constante Administração de UAN 1. Planejamento- é o estabelecimento do objetivo da produção, respeitando a capacidade produtiva, busca atingir eficiência e eficácia. 2. Organização- estruturação do processo produtivo de acordo com a estrutura física, matéria-prima, conhecimentos multidisciplinares Divisão do trabalho Fluxograma Rotinas e roteiros 3. Controles- é a função administrativa que busca assegurar se o que foi planejado, organizado e dirigido realmente cumpriu os objetivos pretendidos. Registros, levantamentos de indicadores de produtividade, análises laboratoriais. As informações obtidas devem ser trabalhadas para gerar melhorias. 4. Direção- é a função administrativa que oriente e indica o comportamento dos indivíduos na direção dos objetivos a serem alcançados. 5. Administração do tempo- o planejamento e na organização são essenciais para a administração do tempo. Criação de fluxos de informação, fixação de prazos, eliminar o retrabalho, etc. Principais atividades a serem planejadas e Executadas no funcionamento de uma UAN. Estimativa das necessidades nutricionais Estabelecimento do padrão de cardápio Definição de per capita Planejamento de cardápios Estimativa do número de refeições Estimativa dos custos Definição da política de abastecimento Definição de critérios para avaliação do funcionamento da UAN Avaliação da produção Gestão de produção-controle de qualidade É um sistema que identifica perigos específicos (biológicos, químicos ou físicos) e medidas preventivas de controle para assegurar a inocuidade e qualidade dos alimentos. Consiste em um conjunto de atividades coordenadas visando dirigir e controlar uma organização em direção a excelência, o que engloba planejamento, controle, garantia e melhorias de qualidade, resultando na satisfação do cliente em relação aos produtos e serviços comercializados. Os principais benefícios de sua adoção podem ser sumarizados em: redução de defeitos, de retrabalho e do prazo de entrega; menores níveis de estoque, redução de custo em geral, mais competitividade empresarial, maior participação no mercado, aumento de lucro e clientes internos e externos mais satisfeitos. Codex Alimentarius É um programa conjunto com a ONU para a agricultura e a alimentação – FAO e da organização mundial da saúde. Trata-se de um fórum internacional de normatização sobre alimentos, criado em 1962, e suas formas têm como finalidade proteger a saúde da população, assegurando praticas equitativas no comércio regional e internacional de alimentos, criando mecanismos internacionais dirigidos a remoção de barreiras tarifarias, formem tando e coordenando todos os trabalhos que se realizem em normatização. Regulação da produção e comercialização de alimentos. ex. Uso de aditivos em alimentos Sua finalidade é garantir alimentos inócuos e de qualidade a todos em qualquer lugar do mundo, principais temas tratados: medicamentos veterinários, praguicidas, aditivos e contaminantes alimentares. Pirâmide de Qualidade PNQ QT ISO 2200 ISO 1400 ISO 9000 APPCC Boas Práticas + POPS 5S Normas de Referência Gestão de Qualidade em UAN Procedimentos operacionais padronizados ANVISA/RDC 216/2014 (serviços de alimentação e nutrição). Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. ANVISA/RDC 275/2002 Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos e lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/ industrializadores de alimentos. Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) Portaria n 1428/93 Aprova: regulamento para inspeção sanitária de alimentos, diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos, e regulamento técnico para o estabelecimento de padrão de identidade e qualidade para serviços e produtos na área de alimentos. Gestão de Qualidade: além de exigências de boas praticas os serviços de alimentação, as empresas trabalham para a obtenção de certificados da série internacional ISSO, para aprimoramento do controle de qualidade. ISSO 9001 – Gestão da qualidade da organização requisitos organizacionais ISO 14001- Gestão ambiental – gerenciamento de resíduos, minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente e prevenir processos de contaminação ambiental. ISSO 22000- Gestão da segurança alimentar – controle de perigos, traz requisitos para um sistema da gestão completo de segurança na produção de alimentos. Segundo o Codex Alimentarius, o sistema de HACCP consiste: Identificar os perigos e analisar os riscos de severidade e probabilidade de ocorrência. Determinar os pontos críticos de controle necessários para controlar os perigos identificados Especificar os limites críticos para garantir que a operação está sobre controle nos pontos criticos de controle (PCC). Estabelecer e implementar o monitoramento do sistema Executar as ações corretivas quando os limites críticos não foram atendidos. Verificar o sistema Manter registros Codex Alimentarius: recomendações para implementação do sistema Formação da equipe Descrição do produto Identificação do uso Construção do diagrama de fluxo Confirmação no local das etapas descritas no fluxograma Listar todos os perigos Determinaros pontos críticos de controle Estabelecer limites críticos para cada PCC Estabelecer um sistema de monitoramento para o PCC Estabelecer ações corretivas Estabelecer procedimentos de verificação Estabelecer documentação e manter registros Controle de binômio tempo X temperatura Este controle deve estar presente em quase todas as etapas do processo produtivo dos alimentos e preparações. O inadequado controle de temperatura é uma das causas mais comuns de doenças transmitidas por alimentos ou pela deterioração dos alimentos. Ressaltando-se os controles de tempo e temperatura no recebimento, no descongelamento, cocção, processamento e armazenamento ou manutenção. Transporte Requisitos para o transporte de alimentos devem utilizar de recursos e estratégicas de forma a garantir a integridade e a qualidade dos insumos de forma a impedir a contaminação e a deterioração. É uma etapa importante para minimizar as perdas decorrentes do próprio metabolismo dos produtos, em especial os vegetais por apresentarem textura e composição diferenciada. São mais sensíveis a temperatura, injurias, umidade e contaminação, os quais geralmente tem esses controles minimizados quando comparados ao transporte de carnes e derivados, em função de sua importância econômica. Controle – contaminação cruzada Em UAN acontece principalmente em ambiente comuns de trabalho, onde são realizados processamentos de alimentos crus e cozidos no mesmo ambiente. Acontece quando os manipuladores não estão aptos a atividade, em termos de conhecimento e responsabilidade pelas tarefas ou quando as boas práticas de higiene ambiental e de equipamentos e utensílios são descumpridas. Torna-se necessário evitar centros de trabalho em comum ou estipular regras, específicas para a situação com base nas boas práticas, capacitar as equipes de forma a reduzir o risco de contaminação cruzada e ainda controlar os acessos de estranhos as áreas de manipulação. Controle de água A água a ser utilizada no processamento, tanto a que entra em contato com o alimento, quanto a que faz parte da preparação como ingrediente ou como um veículo de transmissão de temperatura nos processos de cocção ou congelamento deve ser potável e não adicionar risco ao produto final. Revisão e higienização nos reservatórios de água, a cada 6 meses e sempre que for necessário, realizar analise físico-químicas e microbiológica para garantir sua qualidade, em periodicidade que varia com a unidade e com os padrões estabelecidos. De acordo com as portarias MS 326/1997 e MAA 368/1997o abastecimento de água potável além de abundante deve contar com um aprimorado sistema de distribuição e adequada proteção contra a contaminação. Sistemas preventivos de higiene e segurança dos processos Estruturas físicas Pisos, tetos e paredes As características do material de revestimento (como a impermeabilização, resistência aos processos de higienização, porosidades e capacidade de absorção de umidade dos revestimentos e rejuntes). Local ou área de UAN Declive, no caso de piso, suficiente para o devido escoamento da água Manutenção estrutural de forma a evitar frestas que permitam infestação de insetos e demais vetores Ambiência Uma avaliação mais objetiva do tema poderia colocar em dúvida o impacto das condições ambientais no controle higiênico sanitário Entretanto, algumas condições de trabalho podem interferir de forma indireta na qualidade dos produtos, em função de alterações que podem ocasionar que acabam impactando no produto final, como por exemplo a iluminação, que de acordo com o Filho (1996) deve ser adequada para : garantir a limpeza adequada das instalações, facilita a inspeção dos alimentos, evitar desconforto físico e mental dos operadores e evitar acidentes. Processamento Óleo de fritura- a qualidade é importante na medida que pode contaminar quimicamente os alimentos. Evitar a reutilização de óleos e armazená-los adequadamente (devem ser armazenados em locais secos, ao abrigo da luze afastados de fontes de calor). Realizar periodicamente uma verificação e respectivo registro da qualidade do óleo. Garantir que nas preparações a temperatura do óleo não ultrapasse 180C Gerenciamento de resíduos- manter os resíduos resultantes pre das atividades em ambientes fechados, preferencialmente em câmara de lixo resultam em bons resultados na prevenção da contaminação ambiental, no controle das pragas e consequentemente na sanidade do produto final. Em ambientes hospitalares pode-se adotar o plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde PGRSS previsto na RDC 306/04. Diagrama de Ishikawa Mão de obra Máquinas, métodos (procedimentos de operação ou controle); meio ambiente Medições (sistema de medição) Criar linhas diagonais que representem categorias de possíveis causas principais: Ferramenta 5W2H É uma ferramenta que auxilia no planejamento das ações a serem desenvolvidas. É constituído de um relatório por colunas, cada uma delas acompanhadas por um título, palavras da língua inglesa: Why, What, Who, When, Where, How, How Much Utiliza-se os 5W para assegurar e informar um conjunto de planos de ações, diagnosticar um problema e planejar ações – programática: variar o cardápio do restaurante week ! Faturamento, concorrência … etc. PDCA Equipe de melhoria, a formação de uma equipe multidisciplinar para possibilitar diferentes visões e opiniões durante a execução do projeto. Supervisor Coordenador- supervisor de qualidade, supervisor produção, técnico administrativo, técnica qualidade, técnico de manutenção, operador de máquina, estagiário, preparador industrial. Estratificando e priorizando o problema; após a etapa de identificação, deve-se observar o problema, que consiste em averiguar as condições em que o problema ocorre e suas características específicas (local, tempo e tipo), por meio de coleta de dados, transformando um problema grande em menor. Exemplo de aplicação: Empresa possui no total de 115 mil funcionários no Brasil e exterior e atual no setor de lácteos, produtos cárneos, industrializados e margarinas. Em 2011 foram recebidas X reclamações e em 2012 o valor recebido foi de “X+81”. Devido a este grande aumento no número de reclamações houve uma atenção especial com esta linha de produção, e um projeto de melhoria foi desenvolvido para reverter este cenário negativo. Estabelecimento de meta: A meta do projeto para 2013 foi definida e buscou uma redução em 20% no número de reclamações comparadas a 2012. Principais informações que devem constar na ficha técnica Nome da preparação Tipo de serviço Nome do estabelecimento Data da última revisão da receita Fotografia Análise nutricional Ingredientes Quantidade de ingredientes Custo total de gêneros alimentícios Custo total de produtos descartáveis Utensílios e equipamentos necessários Modo de preparo Tempo médio de preparo Rendimento da porção Custo total da preparação Porque padronizar? Relacionar a quantidade dos ingredientes de forma a identificar, coibir o mau uso, o desperdício de alimentos A relação de ingredientes permite a liberação de produtos do estoque, sendo utilizado para o custo e compras; Tornar a previsão de consumo e comprar mais confiável e precisa, resultando em aumento da lucratividade; Determinar o valor nutritivo da preparação; Padronizar o preparo e a forma de servir; Assegurar permanentes padrões de qualidade (porção, aroma, apresentação visual) Permitir a produção do mesmo produto independente da troca de funcionários Definir rendimento de receita Catalogar as receitas na unidade, criando uma variedade de preparações Ajudar a preservar pratos típicos de uma região Conhecer o tempo de preparo, temperatura, equipamentos e utensílios utilizando uma preparação Definir o custo unitário padrão Reduzir o custo de mão de obra Ficha técnica operacional X Ficha técnica de planejamento: financeiro Ficha técnica financeira, de planejamento, vendas Nome do pratoFator de correção: peso final esperado Ingredientes especificados (sem escurecer da água) Rendimento (n de pratos, ou porções) Preço e lista de matérias-primas; rendimento de matéria prima Fator de correção Fator de cocção Tamanho das porções (gramagem) Explosão de receita (fórmula para aumentar a receita) Margem de contribuição individual CMV (custo da mercadoria vendida) Vendas: simulação de margem de contribuição total Gestão financeira Um correto sistema de análise e de informação de custo é uma das mais importantes tarefas da empresa. (Abreu e Spinelli, 2011) Gestão de Custos! Conceitos importantes Investimentos: são gastos que eram beneficiar a empresa em períodos futuros, enquadram-se nessa categoria, por exemplo as aquisições de ativos com estoque e máquinas. Despesas: expressam valo dos bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas, se referem as atividades não produtivas da empresa. Ex: gasto com salário de vendedores ou de cargos administrativos. Perdas: são os fatos ocorridos em situações excepcionais que fogem a normalidade das operações da empresa (…) constituem – se de eventos ocasionais e indesejados, como a deterioração anormal de ativos causando incêndio ou inundações, furtos … Custos: são os gastos efetuados o processo de fabricação de bens ou prestação de serviços, são os fatores utilizados na produção, como matérias-primas, salários, encargos sociais, depreciação das máquinas, dos moveis e das e das ferramentas utilizadas nos processos produtivos. Desperdícios: este conceito pode englobar os custos e as despesas utilizados de forma não eficiente, ou seja, são considerados desperdícios todas as atividades que não agregam valor e que resultam em gasto de tempo, dinheiro, recursos sem lucro, além de adicionarem custos desnecessários aos produtos (produção de itens defeituosos, a movimentação desnecessária, capacidade ociosa…) Orçamento: quantifica e expressa um planejamento para o futuro. Constitui-se em um importante instrumento para o controle e auxílio no alcance de metas estabelecidas. Preço: valor monetário estabelecido para a comercialização de um bem ou serviço; a composição pode ser bastante variável, tendo por base a soma dos gastos com a produção, administração e recuperação dos impostos. Produtividade: deriva da relação existente entre um produto e um insumo, um exemplo pode ser o número de refeições produzidas em função da mão de obra utilizada, ou ainda o número de bifes cortados em um determinado intervalo de tempo. Custo: é a soma dos gastos necessários a produção de alimentos e sua distribuição Custo x benefício: a ponderação dos benefícios (produtividade) em relação ao custo (valor monetário desembolsado) é que determina qual matéria-prima deverá ser adquirida. Eficácia: é o grau em que se alcançam os objetivos e metas do projeto na população beneficiaria, independente dos custos implicados. Portanto, eficácia significa aferir se a quantidade de resultados esperados em um determinado intervalo de tempo foi alcançada. Eficiência; pode ser definida como a relação entre os produtos e os custos dos insumos, o resultado será sempre o custo de uma unidade de produto final recebida por um beneficiário em certa unidade de tempo. A medida de eficiência serve para comparar duas ou mais alternativas de se produzir o mesmo produto, o mesmo resultado final. Ex 1: Custo x benefício- um fornecedor (A) oferece 10k de um gênero ao valor de R$11,00/kg. Outro fornecedor(B) oferece 10KG do mesmo gênero ao valor de R$12,00 o quilo. Ao comprar o fator de correção dos dois produtos, observou-se que o do fornecedor A é de 1, enquanto o do fornecedor B é de 1,2. Considerando a relação custo x benefício, qual seria a melhor opção? Ex 2: Avaliando eficiência – Três serviços (a, b, c) produzem o mesmo tipo de refeição com as mesmas características nutricionais. O serviço A produz 500 refeições dia, com gato diário de R$7.000,00 O serviço B produz 1,500 refeições dia, com gato diário de R$17.000,00 O serviço C produz 2.500 refeições dia, com gato diário de R$23.000,00 Qual o que apresenta o modelo mais eficiente de produção nas refeições? Se o produto é igual nos três serviços, o que varia são gastos de produção, assim, ao determinar o custo unitário do produto (no caso, refeição), e tem se a medida de eficiência: Serviço A: 7.000/500=R$14,00 por refeição Serviço B: 17.000/1.500=R$11,33 por refeição Serviço C: 23.000/2.500=R$9,22 por refeição Logo, o serviço C é o mais eficiente. Perguntas importantes? Como apurar os custos dos produtos e serviços ou mercadorias produzias ou vendidas? Como calcular o preço de venda bruto e líquido? Como calcular lucro e margem de lucro? Custo Quando as características contábeis e quando a facilidade de apuração contábil os custos podem ser divididos em diretos ou indiretos. Custos diretos- são representados por qualquer despesa ou gasto que tenha relação direta com o produto fabricado ou serviço prestado. Ex: matéria-prima (gênero alimentício), descartáveis, produtos de limpeza e mão de obra Custos indiretos- são gastos que não contribuem de forma direta para a fabricação dos produtos ou serviços, seu cálculo, rateios ou estimativas que serão divididos em diferentes produtos ou serviços. Ex: soma da mão de obra indireta mais aluguem, seguros, taxas, depreciação… Quanto as características econômicas: considerando o processo de formação do custo na produção os custos podem ser classificados em fixos e variáveis: Custos fixos- são os gastos/despesas consumidos ou aplicados independentes do volume de produção e/ou serviços de UAN. Ex: mão de obra, aluguel, depreciação, segurança, extintor de incêndio, taxa de alvará, propaganda, manutenções diversas, mão de obra indireta, etc ... Custos variáveis- são os gastos que consumidos ou aplicados que tem relação direta com a quantidade de refeições produzidas. Ex: matéria-prima, mão de obra indireta, insumo, gasto de energia com produção/ frete, embalagens, despesas de comercialização, combustível … Custos Custo marginal: custo adicional para aumentar a produção em uma unidade. Custo de mercadoria vendida: somatório do estoque inicial mais comprar, mais despesas, menos o estoque final (Qv= Ei + C – Ef) Custo direto de mão de obra: são para horas gastas para produzir um bem ou serviço Custo indireto de mão de obra: não se encontra diretamente ligado a preparação. Ex: salários pagos aos cargos administrativos, na supervisão em vendas do restaurante. Custo de mão de obra de fabricação: relacionado diretamente ao valor dos salários pagos ao pessoal de fabricação de um determinado produto. Fatores que influenciam nos custos em UAN Política de compras: qualidade da matéria-prima Produtividade da mão de obra: hora extra Calculo do custo de mão de obra de fabricação Ex: Se no setor de produção de uma linha de produtos trabalham 3 pessoas, cada uma, em média trabalham 184 horas por mês e o valor da folha de pagamento é de R$2.400,00. Considerando que o tempo de fabricação do produto é de 5 minutos e a empresa define como encargos sociais 62% da folha de pagamento. Qual o custo da mão de obra direta de fabricação do produto? Calculo da folha de pagamento: Folha de pagamento mensal: 2.400 Encargos sociais (62%): 1488,00 Total da folha:2.400+1.400= 3888,00 Calculo do custo/ hora mão de obra direta: Horas trabalhadas:3x1,84=552 horas/mês Custo/horas:3.888,00/552=7,04 horas Calculo do custo de mão de obra de cada unidade: 60 min ………. 7,04 05 min ……….X x=0,62 Custo de mão de obra direta Somatório dos salários dos funcionários. Cálculo de funcionários/hora de cozinha: Horas trabalhadas (normais/extras) /mês= 300 horas Valor da hora (M.O.D/horas/mês) = R$20,00 (6000/300) Número de funcionários de cozinha= 5 Funcionários/hora=R$4,00 Custo M.O.D do prato: Fração de tempo/prato (arbitrado)=45 min Fração de tempo em horas=0,75(45/60) horasCusto M.O.D de fabricação= R$3,00 (0,75x4,00) Componentes básicos dos custos O valor de aquisição das matérias-primas dos fornecedores A quantia gasta com serviços por outras empresas a exemplo e: fornecedores de luz, água, gás, seguros e demais gastos gerais. Custo com imposto: sobre a venda ou faturamento da empresa, alíquotas definidas por lei Materiais descartáveis: necessários a produção e distribuição dos alimentos O que são gastos? São todos os desembolsos realizados pelo restaurante para atender seus objetivos. O que são custos? Quando os gastos se referem a produção de pratos, inclusive a administração da produção. CUSTO DESPESA Gasto com a compra do arroz Gasto com a dedetização do restaurante Gasto com o pagamento do gás Gasto com a comissão dos garçons Gasto com a dedetização da cozinha Gasto com o pró-labore do dono do restaurante CUSTO DESPESA Gasto com o salário do chef Gasto com o curso para garçons Gasto com o frete de carne Gasto com nutricionista Custo Unitário de matéria-prima Matéria prima produtos alimentícios representam 50% do custo total de produção Custo unitário busca-se conhecer o valor que foi gasto de matéria-prima para criar um produto ou serviço Duas formas para cálculo do custo unitário Base no consumo per capta Base no consumo por preparação ou serviços Base no consumo per capta Listar todos os produtos alimentícios e respectivas quantidades per captas a serem utilizadas na produção Multiplicar a quantidade per capta de cada produto por seu preço unitário Somar os valores encontrados de custo per capta de alimento Produto Quantidade per capta (KG) Preço/Kg Custo per capta(R$) Feijão 0,04 1,5 0,06 Coxa de frango 0,25 1,8 0,45 Gastos gerais com a produção São os gastos decorrentes do processo de produção que não correspondem a mão de obra direta, produtos descartáveis e os gastos com gêneros alimentícios Aluguel, gás, energia, lavanderia ...7 Para calcular utiliza-se um sistema de rateio (distribuição proporcional) Rateio do custo fixo É o acréscimo que se soma ao custo unitário do produto, em função dos diversos custos indiretos (custo fixo) segundo critérios diferenciados, isto é, baseados em: matéria-prima, aluguel, produção, mão de obra … Depreciação É a diminuição do valor real de um bem, devido a exaustão, uso, desgaste e obsolescência em um determinado período de tempo. Taxa de depreciação: valor do mercado / (valor de compra – depreciação acumulada ) Valor de mercado: valor dado em função do equilíbrio entre oferta e procura Valor de compra: soma do preço pago, gasto com tempo e gasto de energia física e psíquica Depreciação acumulada: soma das depreciações ao longo do ano Custo unitário de mão de obra Variáveis: número de funcionários, tempo gasto para a produção de refeições, e salários. Custo unitário= custo de mão de obra para cada produto ou serviço/ número de produtos ou serviços Impostos São custos que vão impactar na definição de venda e lucro. Impostos de competência federal Programa de integração social 1,65% Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS) 3% Imposto de competência estadual (ICMS) Imposto de competência municipal (ISS) Preço de venda Preço de venda de um produto é o preço resultante da soma dos custos total de fabricação do produto mais a margem de lucro. A margem de lucro é para compensar o esforço da produção e comercialização. Influência do mercado (preço mínimo ou preço máximo que o mercado pode pagar) ex: preço de mercado, preço de tabela, preço de valor percebido, preço de penetração … O que influência no preço de venda: Concorrência local Nível de serviços Tipo de clientes Qualidade do produto Tamanho das porções Impostos sobre a venda (ICMS, PIS, COFINS) Valor do imposto incidente sobre a venda = preço bruto de venda X percentual total de impostos Consultar a legislação estadual verificar-se a base de vendas para incidência do imposto é reduzido, se é recuperado o ICMS. Preço Líquido de venda É o preço bruto abatido os custos dos impostos PL= PB – Preço dos impostos Lucro É a diferença entre as receitas com venda de uma empresa e as suas despesas. (L=R-G) O lucro mede o desempenho de uma empresa. Lucro permite a empresa cumprir obrigações e se desenvolver sob todas as formas tecnológicas, organizacionais e humanas possíveis. Lucro unitário operacional É a quantidade de dinheiro que sobra do preço de venda após pagar os impostos e retirar os custos de produção. LU= PBV – (custos de produção + valor dos impostos) Lucro por serviço e lucro total Lucro por serviço = lucro unitário x quantidade de serviço ( considere um almoço para 100 pessoas) Lucro= R$0,5141x100 Lucro= R$51,41 Lucro total é o somatório do lucro de cada serviço. Margem de lucro É o lucro esperado após o pagamento de todas as despesas e obrigações líquidas, após o processo de transformação e venda de produtos. Parte dele poderá ser utilizado com retorno de capital, outra parte como novos investimentos e finalmente outra parte poderá ser distribuída entre os sócios. Receita ou venda bruta É o valor apurado com a venda de produtos ou com a prestação de serviços ao cliente, antes de abater os impostos que serão pagos. Receita ou venda bruta = quantidade de serviço x preço unitário Receita bruta mensal com o almoço = R$6000 x R$ 3,9545 = 23727,00 Prejuízo Ocorre quando o custo unitário de produção for maior que o preço líquido de venda. Toda vez que ocorrer o prejuízo, a margem de lucro é negativa, demostrando % perdemos ao vender ou prestar o serviço em questão. Ponto de equilíbrio É conhecido como o ponto onde as receitas se igualam as despesas e que, portanto, o lucro é zero. A quantidade no ponto de equilíbrio (lucro zero) é: QE= CF/ (pv-cv) QE= quantidade no ponto de equilíbrio CF= custo fixo total Pv= preço de venda unitário Cv= custo variável unitário Preço de Mark-up Método mais elementar para cálculo do preço de venda é acrescentar um mark-up (margem de lucro, margem de comercialização e taxa de marcagem) Taxa de marcagem: é um valor percentual em relação ao custo ou em relação ao preço de venda. Em função do custo Em função do preço de venda PV = Cu (1+x) PV = Cu / (1+x) Custo do produto R$200,00 mark up em função do custo= 50% pv= 200,00(1+0,5) = R$300,00 Custo do produto R$200,000 mark up em função do preço de venda 50% Pv= 200/(1-0,5) = R$400,00 Controle de custo Itens a serem observados para o controle dos custos nas UAN: Organização dos espaços físicos definição dos fluxos de produção para racionalizar a produção Estabelecimento de sistema de recrutamento, seleção e treinamento, bem como motivação dos funcionários, objetivando reduzir a rotatividade da mão de obra e melhoria na qualidade de serviços prestados. Planejamento de cardápios, compras e controle de estoque, com vistas a garantir a qualidade do produto e reduzir perdas de gênero, mão de obra e energia. Ativos Conjunto de bens, valore, créditos semelhantes que formam o patrimônio de uma empresa Capital de giro Parte dos bens de uma empresa, representado pelo estoque de produtos e pelo dinheiro disponível para utilização. Despesa Direta (variável) Gastos para suprir a produção, aquisição de produtos para a comercialização ou execução de um serviço. Despesas Indiretas (fixas) Gastos para manter a operação , não relacionado diretamente com nenhum produto ou serviço. Fluxos de caixa É um instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período em questão. Ponto de equilíbrio Patamar de faturamento em que não existe lucro, mas também não há prejuízo. Composição dos custos nasUAN O custo final de uma refeição será o resultado de todos os gastos executados em um determinado período para a produção das refeições. Para explicação os custos serão separados pelos itens que compõem a refeição e que são denominados PARCELA DE CUSTO (PC). Parcela dos custos de mão de obra Custos relacionados a mão de obra envolvida seja esta direta ou indireta; para o cálculo dessa parcela deve-se considerar os proventos Salário 13 salário Férias Abono de férias Hora Extra Adicional de periculosidade Adcional de insalubridade Encargos sociais (INSS, FGTS, seguro contra acidentes de trabalho, etc) Cesta básica Vale-transporte Assistencia médica Encargos tributários (ICMS, ISS, PIS, CONFINS) Em geral os custos com mão de obra representam entre 25 e 35% do faturamento total, o que justifica a adoção de um controle cuidadoso, para o controle de custos. Parcela de custo nas UAN Parcela de custo – Gênero Calculada com base no cardápio proposto para o período Importante ressaltar que o custo é dado pelo PESO BRUTO, sendo importante a definição do FATOR DE CORREÇÃO dos gêneros utilizados na UAN. Parcela do custo – Energia Quando não se dispõe de um medidor exclusivo para a UAN, o consumo de energia é estimado pelo uso dos equipamentos. Para cálculo se utiliza a potência do motor e o tempo de funcionamento do equipamento; A potência do motor é dada em HP (horse power). O consumo de energia pe dado em Watts, o preço é medido em Kwatts/hora (Kw/h), cada HP consome 0,7457Kw/h. Parcela de custo – Gás Para o cálculo desta PC, utiliza-se o mesmo raciocínio que foi aplicado para o calculo da energia. Ex.: 01 fogão que consome 3kg de gás por hora, com uso de 6 horas/dia. Um cilindro com capacidade de 45kg, custa R$120,00 então 3kg de gás custa = R$8,00 Parcela de custo – Água A literatura indica que para cada refeição há o consumo de 42 litros de água. 1 m3 = 1000 litros Gestão de estoque Os estoques são responsáveis por grande parcela do capital de giro necessário para manter as atividades das empresas. O almoxarifado ou despensa é um compartimento do restaurante que deve ser restrito, destinado a guarda de produtos que serão necessários a produção das preparações. Papel do gestor Assegurar um satisfatório padrão de qualidade no atendimento das necessidades dos clientes Assegurar e elevar a produtividade da empresa, administrando os materiais, recursos e informações relacionadas Atribuições do gestor Suprir os materiais necessários para o funcionamento da empresa Avaliar os fornecedores potenciais Supervisionar os almoxarifados Controlar estoques Estabelecer estoque mínimo Estabelecer sistema de estocagem adequado Coordenar os inventários rotativos Funções do controle de estoque Determinar o que deve permanecer no estoque, quando se deve reabastecer e a quantidade necessária Acionar o setor de compras para aquisição de materiais Receber e armazenar os materiais Liberar os materiais para a produção Controlar a quantidade e o valor do estoque Manter inventário periódico Identificar e retirar os estoques os itens obsoletos e danificados Estoquista Recebimento de matéria-prima Controle de qualidade de produtos Controle de custos Controle de entrada e saídas (fichas de estoque, fichas de controle, livros) Toda mercadoria que sai para a despensa diária ou diretamente para a cozinha, devem ser registradas em uma requisição e, caso ocorra sobra é possível, a partir de sua medição, fazer a devolução ao estoque. Importância para o Nutricionista Preparar os pedidos dos alimentos (o calculo será feito a partir das quantidades utilizadas no mês anterior) Analisar o fornecedor Verificação de exageros no consumo e nos gastos Rápida conferência de estoque Saldo de estoque O saldo fisicamente ou é zero ou é positivo, não é possível ser negativo. Porém na prática, por erro de lançamentos tais estoques as vezes ficam negativos. Requisição de despensa Serve de instrumento para garantir a adequação do quantitativo das refeições, controlar gêneros da despensa e fornecer subsídios para avaliação do consumo. PROCESSO DE GESTÃO DE MATERIAIS ATRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO Planejamento e previsão de materiais Pesquisa e captação de fornecedores Aquisição Descrição detalhada dos itens Recebimento Parecer técnico na aquisição dos itens Armazenamento Controle de qualidade no recebimento Controle de estoque e consumo Controle de estoque Acompanhamento dos relatórios gerenciais Planejamento e previsão Necessidades de compras: Compras dos cardápios (receituário padrão, definição do per captas) Frequência e ciclos definidos para uso dos gêneros Quantidade estimada de refeições a serem servidas Política de compra e de estoque Disponibilidade financeira da instituição Dimensão do serviço oferecido Definição de entregas de materiais (localização do serviço, espaço físico, infraestrutura e disponibilidade de fornecedores) Dinâmica da instituição estabelecimento de margens de segurança mínimas e planejamento e quantidades. Tipologia de estoque Estoque disponível. Quantidade física de materiais existentes no almoxarifado sem embargo, ou seja, que pode ser utilizado Ativo: sofre alteração de entrada e saída Inativo: não sofre alteração, devendo ser estudada sua eliminação Estoque empenhado: quantidade de materiais com destino pré-determinado, mas que permanece no almoxarifado. Aquisição Nutricionista: importante conhecer o mercado de produtos e legislações Todo o material adquirido deve ser codificado e descrito, de modo a não gerar qualquer dúvida sobre o produtor Lisura do fornecedor Documentos que indicam boa qualidade dos fornecedores; os laudos (análises químicas, bioquímicas ou bacterióloga), fichas técnicas dos produtos, atestado de bom desempenho anterior. Compra de perecíveis-visita ao fornecedor com roteiro próprio Critérios para avaliação de estoque: PEPS – FIFO (primeiro a entrar – primeiro a sair) UEPS – LIFO (último a entrar, primeiro a sair) PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai) Custo médio: É o sistema mais utilizado e o que propicia maior realidade aos custos dos produtos transferidos para a produção, bem como os custos de estoque remanescentes. CM= (CMT+CTE) / QE CMT= custo médio total (valor anterior a entrada) CTE= custo total da entrada QE= quantidade em estoque – quantidade anterior existente + quantidade em unidades compradas Níveis de estoque Os níveis de produtos devem ser dimensionados de acordo com o volume de vendas, consumo de cada produto, área física de armazenagem, condições de abastecimento e do capital de giro Não se deve investir em produtos que ficaram muito tempo armazenado Estoque mínimo de segurança É a menor quantidade de material que deve existir no estoque para prevenir qualquer eventualidade ou situação de emergência , como consumo superior ao previsto ou atraso na entrega Seu volume deve estar de acordo com o menor prazo de entrega possível para um abastecimento emergencial do produto. Ex: considere os dados Produto: arroz Prazo de entrega: 2 dias Consumo médio diário: 20kg Estoque mínimo: ??? Estoque mínimo = prazo de entrega de emergência x consumo médio diário 2x20=40 kg Consumo de aquisição ou nível de ressuprimento É a quantidade consumida desde quando é feito o pedido ao fornecedor até a entrega dos produtos. Produto: arroz Prazo de entrega: 5 dias Consumo médio diário: 20kg Consumo de aquisição = prazo de entrega x consumo médio CA: 5x20 = 100kg Ponto de pedido (PP) É o momento em que deve ser elaborado o pedido de compra, quando o volume de estoque atinge o nível de reabastecimento Acontece quando o nível de estoque é igual a soma do estoque mínimo com o consumo de aquisição Ponto de pedido= estoque mínimo+ consumo de aquisição OBS: Quando a quantidade do estoque chegarao PP a cotação de preços deverá estar pronta e o fornecedor escolhido. Ex: Produto: arroz Estoque mínimo:40 kg Consumo de aquisição:100 kg Ponto de pedido = estoque mínimo + consumo de aquisição PP= 40+100=140 Kg Resposta: O ponto de pedido é de 140 kg, 40 kg para suprimento de emergência e 100 kg para o consumo até o pedido chegar. Pedido de compra É a efetivação das compras Serve para documentar a solicitação para o fornecedor e para acompanhar o recebimento da mercadoria conhecimento dos valores per capta (ficha técnica) Previsão de compras= (per capta bruto* n refeições * frequência de utilização) - (quantidade eventual no estoque + estoque mínimo) Rotatividade ou giro de estoque É fundamental que o estoque tenha uma rápida rotatividade, para que, entre outros benefícios, venha a contribuir para manter uma boa situação de caixa Valor médio de estoque = (valor do inventário inicial do estoque (Vei) + valor do inventário final (VEF) / 2 Giro de estoque = valor consumido no período / valor médio de estoque Curvas ABC A curva ABC é um importante instrumento para se examinar estoques, permitindo a identificação daqueles itens que justificam atenção e tratamento adequado quanto a sua administração. Ela consiste na verificação em certo espaço de tempo (normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo em valor monetário, ou quantidade dos itens de estoque, para que eles possam ser classificados em ordem decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor, ou da quantidade, dá-se a denominação de itens da classe A, aos intermediários, itens da classe B, e aos menos importantes, itens da classe C. No sistema ABC dos estoques: A – Materiais de maior valor B – Materiais de valor relativamente elevado C- Materiais de quantidade elevada e valor reduzido A distribuição dos grupos será feita após a apuração do custo total dos estoques de materiais, de acordo com a participação percentual de cada um. Grupo A Alta participação no valor total Baixo número de itens Sistema de controle rigoroso de compras, consumo e estoque Programação a médio e a longo prazo. Grupo B Baixa participação em relação ao valor total Sistema de reposição automática dos estoques Máximo Mínimo Grupo C Baixa participação no valor total Alto número de itens Rotinas ágeis e simples (controle físico) Registrado na contabilidade diretamente como despesa Se o valor expressivo contagem ou inventário Primeira etapa relaciona-se todos os itens que foram consumidos em determinado período (1) para cada item registra-se o preço unitário (2) e o consumo (3) no período considerado para cada item calcula-se o valor do consumo (4), que é igual ao preço unitário x consumo registra-se a classificação (5) do valor do consumo (1 para o maior valor, 2 para o segundo maior valor e sucessivamente) Para a definição de classes A, B e C, adotando-se o critério de que: A = 20% B = 30% C = 50% Previsão de custo de Budget Programa de previsões sobre o faturamento da unidade Para cálculo do Budget Dedução dos impostos do faturamento bruto Obtenção do faturamento líquido Impostos relacionados com a carga tributária do Município O Budget, ou orçamento, é um tipo de documento onde se definem claramente os ganhos e as perdas de uma empresa É útil para o controle do dinheiro em termos de receitas e custos Muitas pessoas fazem um Budget parta metas de curto prazo, tais como férias ou uma previsão de negócios, enquanto outros podem escrever Budgets para gastos de longo prazo e planos de investimento. Um Budget empresarial é voltado para controle de quanto a empresa gastou e quanto lucrou. Muitas decisões de negócios serão baseadas em previsões orçamentárias. NP2 ADM de RH – Gestão de Pessoas Gestão de pessoas envolve: Recrutamento Seleção Treinamento Plano de carreiras Custos Dimensionamento Férias Avaliação de desempenho Motivação Vídeo: o que é gestão de pessoas - Mário Sérgio Cortella É uma função gerencial que envolve a compatibilização entre tarefas a executar e as pessoas que possuem as competências necessárias para tal. Isso ocorre por um processo efetivo que abrange a contratação, colocação, promoção, transferência, atribuição de trabalho, treinamento, supervisão, decisão, avaliação de desempenho e adoção de medidas disciplinares. Objetivos da gestão de pessoas Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão Garantir um equilíbrio entre os interesses dos funcionários e os da organização Contribuir para a melhoria do desempenho individual e organizacional Atrair, desenvolver e manter profissionais qualificados Garantir o comprometimento e a motivação dos indivíduos Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho Administrar as mudanças Equipe Eficaz Objetivos claros Comunicação aberta Informalidade Papéis e atribuições definidos, mas flexíveis Participação Liderança compartilhada Ouvir com atenção Relações de troca com outros grupos Divergência Civilizada Diversidade Decisões de consenso Autoavaliação Liderança Eficaz Projetam energia Direcionam a energia para oportunidades Então envolvidos Proporcionam a ligação entre as tarefas Auxiliam na mudança e na evolução Influenciam a ação cooperativa Usam argumentação Apoiam a criatividade Enxergam além do óbvio Tomam iniciativa, não se acomodam Mantém a perspectiva Usam da assertividade Liderança “É um tipo de habilidade que as pessoas podem desenvolver, desde que aprendam a lidar com suas próprias emoções de forma madura“. Performance da liderança, como avaliar: Satisfação dos clientes - internos e externos Resultados alcançados Metas atingidas - de preferência, superadas Retorno “adequado” dos investimentos Satisfação da equipe Somos avaliados pelo que fazem aqueles a quem lideramos Estilo de liderança Líderes autocráticos: São aqueles que lideram de cima para baixo com grande ênfase no comando e controle. Seu ponto de vista: colaboradores treinados, bem pagos e dirigidos com firmeza, executam seu trabalho com eficiência Líderes Tolerantes São aqueles que entendem ser dispensável a presença constante de um líder para conseguir um alto desempenho de sua equipe Seu ponto de vista: Fiquem à vontade, contanto que não façam besteira É o laissex faire, ou deixe fazer em francês. Líder Participativo São aqueles que acreditam que a eficiência de uma equipe depende de um lado do interesse, motivação, qualificação e bem-estar de cada um dos integrantes e de outro, da disposição do líder em conduzir os trabalhos em conjunto com a sua equipe. Seu ponto de vista: O colaborador tem muito a oferecer, basta lhe dar a oportunidade. Líder de Ontem Não delega Manda o subordinado fazer Assume os problemas Coloca-se acima da equipe Não transfere conhecimentos Paternalista Resolve os problemas Visão restrita Não prioriza o trabalho em equipe Líder de Hoje Participa das decisões O colaborador faz espontaneamente Divide o problema com a equipe Aproxima-se da equipe Senso de justiça Antecipa-se aos problemas Ampla visão de negócios Prioriza o trabalho em equipe Características do Líder Inteligência emocional Coragem Humildade Saber ouvir Integridade Delegação Feedback Comunicação Conhecimento Processos Motivacionais É uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa. Ela é absolutamente intrínseca, isto é, está dentro de nós, nasce de nossas necessidades interiores. Porque pessoas se sentem motivadas e outras não? As pessoas possuem valores diferentes, necessidades e interesses diferentes, organização familiar diferente, background cultural diferente, formação profissional. Algumas teorias Teoria da necessidade McClellandMaslow Expectativa Motivação/ higiene Vroom Herzberg Equidade de Adams Necessidade Secundária Teoria de Maslow Teoria com eixo nas necessidades humanas Tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a busca de satisfazer é o que nos motiva a tomar uma direção Necessidades primárias e secundárias Necessidades primárias: fisiológicas e as de segurança Necessidade secundária: afetivo social, as de estima, autorrealização Pontos importantes As necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa Contexto de vida, político-econômico Objetivo de vida Teoria de Herzberg Segundo o autor existem os fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho: os higiênicos e os motivacionais Fatores higiênicos localizam-se no ambiente de trabalho: salário beneficio sociais, condições físicas de trabalho, modelo de gestão, relacionamento com os colegas Fatores motivacionais (intrínsecos): sentimentos, autorrealização e reconhecimento Teoria de McClelland Identificação de três necessidades: poder, afiliação e realização Estas necessidades são adquiridas socialmente Poder: refere-se a relação com as pessoas, status, prestígio, posições de influencia Afiliação: relacionamento ao afeto Realização: concernente a autoestima e a autorrealização Difere da de Maslow pois não são colocados em hierarquia e podem ser aprendidas. Teoria de Vroom Teoria da expectativa – desempenho com recompensa Você se sente motivado por acreditar que será bem avaliado e que será recompensado? Teoria de Adams As pessoas comparam seu trabalho e os resultados obtidos com os de outras As pessoas se sentem motivadas quando percebem presença de justiça e igualdade no trabalho Ex: favoritismo é considerado iníquo O pensamento de Geertz Diferenciação entre motivação e disposição Motivação é um vetor, uma direção, dura um período de tempo mais ou menos extenso Disposição não leva a coisa alguma, surge de certa circunstância, mas não responde a qualquer fim. É como neblina, surge e desaparece. Estrutura organizacional ou administrativa Representação do conjunto de órgãos, suas relações de interindependência e via hierárquica. Órgãos: estrutura funcionais da empresa Resulta da necessidade de divisão do trabalho em unidades especializadas Objetivo: funcionamento harmonioso Evitar duplicidade Negligencia de autoridade e improvisações Quem tem jurisdição sobre quem é e pra que Representações Gráficas Organograma: É um gráfico que retrata a organização formal, configurando os diversos órgãos, suas interdependências, linhas de autoridade e subordinação. Deve reproduzir: a estrutura hierárquica/ os órgãos competentes da estrutura organizada/ os canais de comunicação entre setores Cuidados na elaboração do Organograma: O uso de abreviaturas e sílabas deve ser evitado, e quando utilizado deve fazer uso de legenda Não fracionar organograma Em estruturas muito complexas pode-se utilizar o recurso de um organograma geral de toda a organização seguida dos organogramas detalhados de cada departamento Pode-se utilizar diferenças de cores e fundos para órgão ou setor destacado Tipos de organograma: Organograma de Autoridade Linha Relação do chefe imediato e seus subordinados Vantagem liderança hierárquica e favorecimento da disciplina Supervalorização do chefe, autoridade, centralização Funcional Necessidade de divisão de trabalho e de especialização A autoridade é dividida Vantagem: Manutenção de produtividade e de padrão de qualidade Desvantagem: duplicidade de comando Assessoria ( tipo linha Staff) Autoridade técnica de aconselhamento para linha de pesquisa, trabalho de orientação Objetivo é assessorar o supervisor e não interferir nas linhas Comitê Autoridade deliberativa é exercida por um conselho Pluralismo de diretoria e divisão de responsabilidade 2) Organograma em Barras Órgãos ou unidades administrativas são configurados por retângulos horizontais Prolongamento á direita X hierarquia Desvantagem:órgãos de mesma hierarquia situam-se em níveis diferentes o que dificulta a visualizaçãoVantagem: construção simples 3) Organograma de setores 4) Organograma Clássico É o mais utilizado e o mais eficiente Representações em retângulos e as subordinações por linhas que podem configurar diferentes autoridades Fluxograma É a representação gráfica das rotinas É a ferramenta de representação gráfica do trabalho realizado na organização, possuindo vários tipos e graus de complexidade, de acordo com o objetivo a que se destinam O uso de Fluxogramas possibilita: Identificação de atividades críticas para o processo Conhecimento da sequência e encadeamento das atividades dando uma visão do fluxo do processo Documentação do processo para análise futuras, adequação a normas e certificações Esclarece sobre o funcionamento para pessoas recém-admitidas na organização Fluxograma Vertical: Representação de rotinas simples Fácil leitura e preenchimento Reduz divergências Fluxograma Descritivo: Descreve o curso das ações e os trâmites de documentos Utilizado para rotinas que envolvam poucas unidades organizacionais (fluxograma administrativo) Setores de uma UAN RECEPÇÃO E INEPEÇÃO ACONDICIONAMENTO DAS MERCADORIAS ESTOCAGEM SECA FRIA REQUISIÇÃO PRÉ-PREPARO PREPARO / MONTAGEM DISTRIBUIÇÃO LIXO Funcionograma É uma variação do organograma com acréscimo de informações sobre atribuições do órgão. É o gráfico que retrata as funções, de forma estática, respeitando a estrutura delineada pelo organograma ex: funções de setor de cargo Formulários Objetivos: Construir um bom núcleo de informação Transmitir os custos operacionais dos serviços administrativos Reduzir os custos operacionais dos serviços administrativos Guardar, de forma segura, as informações Facilitar a consulta Gráficos de Informação A representação dos fatos na forma gráfica permite condensar informações em pouco espaço com a possibilidade de ressaltar pontos importantes Representam os resultados de uma pesquisa ou análise Devem ser claros, simples e precisos ADM de RH Tipos de cargos de uma UAN Chefia geral da unidade Auxiliar de cozinha Chefia de seção ou setor Copeiro Supervisor Servente Cozinheiro Despenseiro Auxiliar de cozinheiro Auxiliar de administração Rotina Através da rotina é descrita a composição de cada tarefa É uma componente da organização do local. A alteração da rotina pode significar aperfeiçoamento. Utilizada para avaliar o desempenho do funcionário (parâmetro). O descumprimento de uma das ações que compõem a atividade representa quase sempre a prestação desqualificada de um serviço, com consequente descontentamento do usuário ou a fabricação incorreta de um produto, com perdas materiais. Roteiro É a determinação das ações que cada empregado deve executar, num determinado período. Admissão de pessoal Processo seletivo Quando a empresa admite uma pessoa está admitindo toda a sua história e sua carga emocional, e não apenas o ocupante de um cargo vago, com as qualidades exigidas por elementar Estabelecimento de diagrama organizacional: descrevem as condições específicas sob as quais cada empregado trabalhará, além de definir os requisitos do cargo, do treinamento e outras qualificações pessoais consideradas necessárias. Processo seletivo e recrutamento Visa atrair candidatos potencialmente qualificados, dentre os quais serão selecionados os futuros participantes da organização, com base na descrição e análise de cargos. O recrutamento pode ser interno, externo ou ambos. Recrutamento Interno Envolve a promoção, transferência ou promoção e transferência Ocorre por meio de promoções internas- deslocamentovertical Vantagens: o fato de ser uma fonte mais próxima, rápida e menos custosa a obtenção de informações mais precisas e a possibilidade de preparação para a promoção e de melhoria do moral e das relações internas Desvantagens: os recursos humanos internos as vezes não são suficientes requer treinamento pode gerar ressentimento por parte dos não promovidos tende a reduzir a inovação no trabalho ainda, a demasiada ênfase na promoção pode despertar o carreirismo Recrutamento Externo: Pode ocorrer por intermédio de anúncios, agências de recrutamento, escolas e universidades, cartas casuais de candidatos, banco de dados … Seleção Pessoal Disposição do interesse do candidato: verificar o interesse do candidato vaga Tipo de experiência anteriores Considerar o potencial dos candidatos Escolaridade Facilidade de acesso ao serviço Tipo físico Disponibilidade de horários Avaliação aspectos básicos de higiene e aparência Disponibilidade par trabalhar em vários turnos Seleção de pessoal Provas ou testes de conhecimento ou capacidades Teste psicométrico: amostra de comportamento Teste de personalidade: analisar o caráter e temperamento Técnicas de simulação: dramatização Entrevista de seleção: é a que mais influência a decisão Dificuldades no segmento de alimentação coletiva Problemas de adaptação ao trabalho Rejeição natural pela profissão Baixa remuneração Oportunidade de carreira limitada Competição com setores de produção mais valorizados Falta de reconhecimento social (status) Trabalho muitas vezes insalubre Trabalho em horários ¨não¨ comerciais Orientação do funcionário Mostrar ao funcionário que ele faz parte da organização (planejamento de programa de orientação que facilite o empregado o seu ajustamento no novo ambiente e o conscientize da sua importância na organização) Fornecer informações do funcionário da empresa Apresentar o trabalho para programa e capacitação Capacitação/ qualificação de Pessoal Refletem diretamente na qualidade dos serviços prestados e, consequentemente , na lucratividade Proporcionam a formação de equipes mais capacitadas, que trabalham motivadas e de forma mais eficiente, o que resulta na satisfação dos clientes; Todo treinamento quebra a rotina do funcionário participativo e possibilita a ele manter contato com outros profissionais da área e promover a troca de experiências. É um processo contínuo e dinâmico ADM de RH Existem várias estratégias educativas Estratégia 1: Dar a informação, transmitir conhecimentos Capacitação Vantagem para o empregado Possibilidade de aumento de salário por mérito Maiores oportunidades de promoção Menor desgaste no desemprenho correto do trabalho Satisfação pessoal de realização Vantagem para a empresa Aumento de produtividade e lucros Possibilidade de promoção Melhorias do moral do grupo Redução de movimentação de pessoas, faltas, acidentes, desperdícios e turnover Avaliação de desempenho Baseada no desempenho e não em características pessoais Todos os administradores devem participar Formais e frequentes Bem feita para não gerar dados incorretos A avaliação deve planejar o futuro da empresa Quantidade de trabalhos Qualidade do trabalho Conhecimento do trabalho Capacidade para aprender e desenvolver novos trabalhos Cooperação e esforço Pontualidade Frequência Avaliação de desempenho Baseada no desempenho e não em características pessoais: Todos os administradores devem participar Formais e frequentes Bem feita para não gera dados incorretos A avaliação deve planejar o futuro da empresa. Quantidade de trabalho Qualidade do trabalho Conhecimento do trabalho Capacidade para prender e desenvolver novos trabalhos Hábitos de segurança Cooperação e esforço Frequência Avaliação Consiste em responder as seguintes perguntas Quais são os nossos objetivos? Quais são os resultados de nosso serviço? Como podemos melhorar esses resultados? Por que se torna importante melhorar? Pode ser realizada por diferentes métodos: Escalas de classificação Listas de verificação Avaliação narrativa Métodos dos incidentes críticos Reuniões pessoais Gestão por objetivos Método por incidentes críticos O supervisor identifica padrões de comportamento que são indicadores de um desempenho insuficiente ou excelente; registros são feitos por um período e comparado com os indicadores de avaliação previamente determinados. Escala de avaliação comportamental (BARS): Reconhecida como o melhor recurso de avaliação e mais eficiente; escalas difíceis requerem muito tempo para elaboração; Etapas: Relacionar todas as dimensões importantes no desempeno para uma categoria no trabalho; Reunir incidentes críticos de comportamento eficiente e ineficiente Associar comportamentos ineficientes ou eficientes com as dimensões de desempenho Atribuir valores numéricos a cada comportamento dentro de cada dimensão Descrição de competência: saúda os clientes e mantêm relação amistosa com eles; escuta as reclamações e questões levantadas e lidas com elas de modo justo e amigável, com tato e diplomacia. Categoria 1: demonstra pouca habilidade para se relacionar com os clientes e, em geral, depende do suporte de gerentes de nível superior para solução das questões levantadas. Categoria 2: demonstra habilidade para se relacionar com os clientes e é capaz de resolver cerca de metade das queixas e questões apresentadas. Categoria 3: demonstra habilidade para se relacionar com a maioria dos clientes e é capaz de solucionar a maior parte das queixas e questões apresentadas. Gestão por objetivo (MBO) Essa metodologia enfatiza a determinação de objetivos mensuráveis em termos de desempenho e que sejam acordadas mutuamente entre o empregado e seu supervisor imediato. Em intervalo de tempo definidos, o progresso do empregado na direção dos objetivos é avaliado por ele e pelo gerente. Problemas com uma avaliação mal dirigida Aumentar as variações de desempenho entre as pessoas Alimentar o medo, fazendo com que o funcionário não ouse a arriscar mais O funcionário pode trabalhar individualmente pelo seu progresso e não pela equipe ou empresa. CARDÁPIO Uma sequência de pratos a serem servidos em uma refeição, ou todas as refeições de um dia ou por um período determinado Uma lista detalhada de itens alimentícios que podem ser escolhidos em um pedido ou serviços Instrumento gerencial para administração do restaurante A partir do seu planejamento podem ser dimensionados os Rhs e materiais, controle de custo, planejamento de compras, fixação dos níveis de estoque, padronização de receitas, pesquisas e análises das preferências alimentares de clientes. É um instrumento de venda normalmente apresentado antes da venda A elaboração do cardápio depende de diversos fatores: hábito alimentar, situação geográfica dp restaurante, apresentação e aspecto do produto, componentes e produtos utilizados, produtos concorrentes e tipo de trabalho realizado pelo cliente. Características dos cardápios Equilibrado em nutrientes, de acordo com os hábitos alimentares dos clientes Segura, sob o aspecto higiênico Ajustada a disponibilidade financeira da empresa Considerações para a elaboração de cardápios Clientela Sexo e idade Tempo disponível para as refeições Atividade física e ocupação Estado nutricional e fisiológico do indivíduo Hábitos regionais e alimentares Religião Número de comensais Avaliando as possibilidades dos estabelecimentos Equipamentos disponíveis Facilidade de abastecimento Mão de obra qualificada Número de funcionários Espaço e ambiente Horário de distribuição das refeições Orçamento Modalidade de serviços Autogestão (serviço próprio) Terceirização (serviços de terceiros) Comodato Refeição por transferência e transportada Refeição convênio A empresa incentivada contrata os serviços de uma empresa especializadaa qual utiliza as instalações da primeira para o preparo das refeições A contratada assume toda a responsabilidade, desde a aquisição dos gêneros alimentícios até a distribuição das refeições. É um possível controle da qualidade da refeição, caso a empresa contratante tenha um nutricionista como supervisor. A contratada entrega a empresa refeições (convencionais ou supercongeladas) já confeccionadas para o consumo. No que se refere a espaço físico, equipamentos, despesas com água, luz, combustível para o preparo das refeições a empresa incentivada é isenta. Mas há riscos nessa modalidade. A empresa incentivada, diretamente ou através de concessionárias, mantêm convênio com restaurantes comerciais para o fornecimento das refeições de sua empresa incentivada. Finalidade do serviço: A la carte Self-service Cardápio Institucional (apresentado em UAN) Tipos de cardápios: Estático: significa o mesmo cardápio utilizado todos os dias. Ex: restaurantes Uso único:é planejamento para determinado dia ou evento e não é repetido da mesma forma Clínico: um conjunto de cardápios que se alteram em intervalos definidos em várias semanas Elaboração de cardápios Aspectos qualitativos: Recomendação de Pedro Escudero ( Leis da Alimentação) Lei da quantidade: Fornecer ao indivíduo a quantidade de alimentos necessários ao funcionamento necessária ao funcionamento do organismo, preservação da espécie e manutenção da saúde. Aspectos qualitativos: O Guia Alimentar Proposto pelo MS, pode ser usado para a elaboração de cardápios Aspectos Quantitativos Estimativas das necessidades nutricionais da clientela. OMS IOM (DRO, EAR, RDA, AI, UL) PAT PNAE O programa de alimentação do trabalhador (PAT): prioriza o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, que ganham menos de 5 salários-mínimos mensais. Este programa, estruturado na parceria entre o Governo, empresa e trabalhador, tem como unidade gestora o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho. Aspectos Quantitativos: PAT 1987 Quando não há disponibilidade de obtenção de dados locais para a definição do VET, ou quando a empresa for cadastrada no PAT, deve-se optar por este programa. Considerando uma dieta de 2000cal/dia, as refeições principais (almoço, janta, ceia) deverão conter de 600 a 800 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400cal) e deverão corresponder a faixa de 30 a 40% do VET diário. O percentual proteico- calórico (NdpCal) deverá ser, no mínimo, 6%. As refeições menores (desjejum e lanches) deverão conter de 300 a 400 calorias, admitindo-se um acréscimo de 20% (400 calorias) em relação ao VET de 2000 calorias/dia e deverão corresponder a 15 a 20% do VET diário. Cardápio – PAE No mínimo, 30% das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, duas refeições, para as creches em período parcial. No mínimo 70% das necessidades nutricionais, distribuídas em, no mínimo, três refeições para as creches em período integral, inclusive as localidades em comunidades indígenas ou áreas remanescentes de quilombos no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, por refeição ofertada, para os alunos matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos exceto creches. Receituário Padrão É um dos instrumentos de controle do restaurante Permite a padronização da qualidade e um planejamento de operações e custos Permite a incorporação de novas receitas a todo tempo Método Inicialmente analisam-se as preparações servidas no almoço em relação as conformidades e não conformidades encontradas no cardápio, posteriormente avaliam-se as normas técnicas aplicadas a escrita do cardápio, ordem da descrição, bem como sua composição, além de aspectos como as cores e texturas das preparações. A análise qualiquantitativa foi feita através das sobras e dos restos das refeições. Peso da refeição distribuída (Kg) = total produzido – sobras Percentual de Sobra= peso das sobras ( kg)x 100/peso da refeição distribuída (kg) Sobra per capta(kg)= peso das sobras/ número de alimentados por dia Resto per capto(kg)= peso dos restos/ número de alimentos do dia Percentual de Resto- Ingestão= peso do resto (kg)x 100/peso da refeição distribuída (kg) Resultado – análise qualitativa A unidade possui cardápio padrão médio Muitas preparações não informavam o método de cocção (exemplo, Abóbora em cubos), outra não especificava o tipo de carne (Ensopado de carne), e outro tipo de molho (Peixe ao molho) Na quarta feira, foram oferecidas duas massas: “torta nordestina” e “sufle de legumes”, sendo que estes pratos podem demandar maior tempo para elaboração, além de usarem alguns ingredientes em comum, como a farinha de trigo, prejudicando a gestão de materiais da UAN. Aula dia 1/10 Marketing Aspectos importantes: Necessidade e desejo Produtos (bens e serviços) Valor Custo e satisfação Troca e relacionamento Necessidade e desejo Necessidade- fome, sede, status, autorrespeito Desejos- comida sofisticada, étnica, saborosa Produtos É aquilo que o cliente adquire, não o que a empresa vende; O cliente adquire o produto e a empresa oferece a solução para um problema, a ideia. O marketing envolve: Propaganda Vendas Promoção Publicidade Preço Distribuição Serviços Inovação Controle Posicionamento, reposicionamento Análise de mercado Planejamento Importante Marketing não deve ser confundido com propaganda A propaganda é toda comunicação em que se paga pela veiculação informação sobre um determinado produto ou serviço ex; classificados, reclames , anúncios de revistas e jornais Lógica do marketing Ninguém compra ou consome o que não precisa É importante criar a necessidade do produto ou serviço, caso ela não exista, e criar produtos ou serviços capazes de atender a esses anseios. Os serviços de nutrição podem ainda não terem sido percebidos pelos clientes como uma necessidade É imprescindível: fortalecer o relacionamento com os clientes atuais Conquistar novos clientes Conhecer a respeito do consumidor ou cliente é fundamental Quem é ele? Por que se comporta de diferentes formas em diferentes ocasiões? Como conhecer o consumidor? Não analisar somente i que o cliente compra, mas: Por que, onde, quando, como, com que frequência compram. Ciclo do Marketing Conjunto de estratégias específicas e estratégias cujo foco é o consumidor e suas necessidades. Piramide de Maslow A pirâmide de Maslow, ou pirâmide das necessidades, é a base do entendimento para iniciar a satisfação do cliente. A pirâmide deve ser avaliada de baixo para cima. A medida que a primeira necessidade é satisfeita procura-se satisfazer a necessidade seguinte. Estratégia de Marketing aplicada a UAN. Definição de público-alvo Segmentação geográfica Segmentação demográfica Segmentação psicográfica Segmentação comportamental Publico alvo A definição do público-alvo é o ponto inicial para o planejamento de um negócio. É muito comum definir o público-alvo citando a classe social, faixa de renda, idade, sexo, grau de escolaridade … mas essas informações são superficiais. Precisamos saber principalmente se este cliente está disposto a comprar nosso produto e serviço ou se tem necessidade e desejo por aquilo que vamos oferecer. É necessário identificar se o grupo de clientes que pretende atender é grande o suficiente para sustentar o seu negócio. No caso de existirem concorrentes deve ser levada em consideração a divisão deste mercado potencial em vários competidores brigando pelo mesmo cliente. Identificar a quantidade de clientes potenciais pode fazer toda a diferença em seu planejamento. Segmentação geográfica- a região da UAN Segmentação demográfica- dividir o mercado em grupos baseados em idade, sexo, renda …Segmentação psicográfica- os compradores são divididos em grupos diferentes, baseados em estilo de vida e personalidades Segmentação comportamental-os clientes são divididos em grupos considerando suas atitudes conhecimentos, uso ou resposta. Posicionamento de Mercado É a posição que a empresa, a marca, o produto ou serviço ocupam na mente do consumidor. É o ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa de maneira que ocupem uma posição competitiva distinta e significativa nas mentes dos consumidores alvo Toda a empresa busca diferenciar-se de seus concorrentes para ser lembrada pelos seus clientes. Composto de Marketing ( os 4 Ps) Para realizar o marketing é necessário desenvolver os 4 \Ps Produto, preço, promoção, ponto O objetivo é mostrar como atingir e como atender a necessidade e desejos e se possível superá-los. Produto É qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade. Pode ser um bem ou serviço. Bens- tangíveis, é estocável, Serviços- Intangíveis, não é estocável Preço Preço é o valor que se paga pela posse de um bem ou serviço Preço é o montante de dinheiro que estão dispostos a pagar os clientes, consumidores e usuários para usar, possuir ou consumir um produto específico O preço sempre será decorrente da interação entre compradores e vendedores, em um determinado momento e sob determinadas condições de mercado. Para poder determinar o preço, precisamos considerar quais são os objetivos da empresa. Apenas rentabilidade Interesse pela obtenção de alta participação no mercado Proporcionar um melhor posicionamento da marca Estratégia competitiva: compreender como trabalha a concorrência antes de tomar decisões. A tomada de decisão sobre o preço pode ocorrer: por mark up Essa expressão em inglês significa a análise de todos os custos: relacionados desde a produção, comercialização, distribuição e divulgação do produto, até a definição da margem de lucro pretendida. Pode ou não levar em conta os preços praticados pelos concorrentes. A tomada de decisão sobre o preço pode ocorrer: Considerando-se o preço teto que o mercado está disposto a pagar pelo produto e, internamente, ajustar os custos e lucros para tornar competitiva. Pela percepção de valor dos clientes Considerando-se o preço teto que o mercado está disposto a pagar pelo produto e, internamente ajustar os custos e lucros para se tornar competitiva. Pela percepção de valor dos clientes Um produto ou serviço barato pode ser percebido como caro, e vice- versa. Estratégia de preço Estratégia Premium Produto de alta qualidades Preço alto Visa atingir faixa alta de mercado Estratégia de penetração Produto de alta qualidade Preço médio (pouco abaixo do normal) Visa obter rápida penetração de mercado Estratégia de super barganhar Produto de alta qualidade Preço baixo Condições vantajosas ao distribuidor Sacrifica a concorrência Estratégia de preço alto Qualidade média Preço alto Tentativa de valorização do produto e lucratividade rápida Estratégia de qualidade média ou comum Prática de um preço condizente com a qualidade (preço justo) Estratégia de “bater e correr” Qualidade baixa Preço alto Praça Praça é o local ou meio pelo qual o produto é oferecido também conhecida como ponto de distribuição. Pode ser o local onde é prestado o serviço: Consultórios restaurantes. Pode ser a cidade onde é prestado o serviço. Promoção Promoção e toda e qualquer comunicação que tenha como objetivo promover um produto ou serviço. É usada para informar e persuadir o mercado a consumir os produtos e serviços da empresa Deve promover com clareza para o cliente todos os benefícios decorrentes da aquisição de um determinado produto ou serviço A imagem que a empresa está passando para a sociedade em suas transações com os clientes também fica em evidencia. A promoção envolve: Propaganda Promoção de vendas Venda pessoal Relações públicas Merchandising e marketing direto Vamos ver cada um detalhadamente : Propaganda: a propaganda é qualquer forma paga de apresentação não pessoal de ideias, produtos ou serviços, realizada por um patrocinador identificado Pode ser institucional ou promocional: Institucional- visa divulgar a imagem da empresa, marca ou produto Promocional- visa estimular a venda imediata Objetivos da propaganda Manter cooperação com os clientes intermediários e finais Familiarizar os clientes com os produtos Criar imagem de credibilidade Lanças novos produtos A mídia é o instrumento mais utilizado para fazer propaganda. Categoria de mídia: Imprensa Televisiva Publicidade externa Rádio Cinema Internet Promoção de vendas A promoção de vendas é uma forma de comunicação das empresas com o mercado O objetivo da promoção é chamar a atenção dos consumidores, para proporcionar resultados de vendas mais efetivos. Pode ser realizada de várias formas: Brindes Concursos Cupons Amostra Grátis Feiras e exposições Descontos Venda pessoal A venda pessoal, é uma comunicação individualizada, diferente da propaganda que é uma comunicação em massa. Visa informar, convencer e influenciar os clientes Tem um papel extremamente importante no mercado, pois o vendedor é um excelente meio de comunicação com os clientes, tendo uma alta capacidade de conquistá-los e mantê-los. Relações Públicas As relações-públicas tem o intuito de monitorar a relação da empresa com os seus diversos públicos, o que envolve. Assessoria de imprensa Gestão de eventos institucionais Gestão da comunicação interna Merchandising e Marketing Direto O merchandising é a ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra. O marketing direto consiste na venda pessoal ao consumidor, por exemplo, telemarketing ou qualquer mídia para se obter uma resposta direta do consumidor. Marketing como função gerencial O marketing bem-sucedido é baseado em um criterioso processo de planejamento, implementação e avaliação de estratégias. Erros comuns no processo de Marketing: Falta de planejamento Elaboração inadequada de orçamento Metas e objetivos mal definidos Falta de desenvolvimento de produtos Programa inadequado de avaliação Planejamento Tem início com uma clara compreensão das metas e objetivos do plano de marketing, aliada ao comprometimento em cumpri-los. O administrador deve perguntar O que está se tentando realizar enquanto organização? O que se espera alcançar? Autoanálise: por meio do PFOA (SWOT) que quer dizer potencialidades fraquezas oportunidades e ameaças. Implementação É decisivo para garantir que os objetivos não se tornem apenas boas intenções que nunca se concretizam. Envolve: Capacitação de equipes para compreensão do plano Treinamento para execução do plano A definição e o desenvolvimento do plano Comunicação efetiva das mensagens A oferta do suporte necessário para viabilização do plano Avaliação: É o processo determinante do sucesso de um plano consolidado Identificar se o objetivo foi atingido O conhecimento adquirido após avaliação pode ser utilizada para o refinamento dos objetivos e planos de ação Avaliação deve ser processual Branding – gestão de marcas Estratégias de marketing que difunde entre os consumidores uma marca reconhecida Branding é utilizado como objetivo específico de aumentar as vendas por intermédio de promoções ligadas a marca e destinadas a cotejar novos clientes e aumentar o volume médio de transações individuais. Branding de varejo: venda em negócios de alimentação de itens reconhecidos em âmbito nacional Branfin de restaurante: esta ligada a introdução, em um estabelecimento existente de uma rede de restaurantes que atuam em todo território nacional. Ex: a franquia do Mc Donald’s no saguão de um hospital. Branding interno ou de identidade: o uso de itens preparados dentro do próprio estabelecimento de alimentação e
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