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Camadas da Retina

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Camadas da Retina
A retina consiste numa camada de epitélio pigmentado, de neurônios fotorreceptores denominados bastonetes e cones e de camadas de outros neurônios. As camadas neurais da retina são na realidade uma extensão anterior do encéfalo. Nesse sentido, o nervo óptico pode ser considerado um trato e, de fato, as bainhas de mielina de suas fibras derivam de oligodendrócitos e não de células Schwann
 Como a retina é uma extensão do encéfalo, as camadas neurais se dirigem para o exterior, em direção a luz que chega. Por essa razão, a luz deve passar através de várias camadas neurais antes de atingir os fotorreceptores. A seguir os fotosrreceptores formam sinapses com outros neurônios, de modo que os impulsos nervosos são conduzidos para o exterior da retina
Livro: FOX, Stuart Ira. Fisiologia Humana. 7 ed. Barueri, SP: Manole, 2007
A camada interna do olho é a retina, composta de tecido neural e que contém os fotorreceptores, que detectam as ondas luminosas. Estes são de dois tipos: bastonetes e os cones, que detectam, respectivamente, luzes fraca e forte. O trabalho da retina é a fototransdução – ou seja, a conversão de energia luminosa em elétrica
Imediatamente externo à retina e colado na corioide, temos o estrato pigmentoso da retina, cheio do pigmento melanina, que absorve a luz do fundo do olho, impedindo sua reflexão para a retina.
A fóvea é o centro da retina, onde a luz proveniente do centro do campo visual incide, e onde há maior acuidade visual. 
O disco óptico é onde o nervo óptico e os vasos sanguíneos oculares atravessam a retina, criando um ponto cego, no qual a luz que atinge a retina não pode ser transduzida em impulsos neurais, e por isso não pode ser percebida
A lente e o corpo ciliar separam o olho em duas câmaras preenchidas por líquidos. Na frente delas, está o segmento anterior, subdividido em câmaras: anterior (entre córnea e íris) e posterior ( entre íris e lente). Nele há um líquido, humor aquoso, que nutre córnea e lente, transparente como elas, permitindo a passagem de luz. Atrás da lente e corpo ciliar, o segmento posterior ( ou câmara postrema) contém o humor vítreo, substância firme que mantém o formato esférico do olho
Retina
Onde estão localizados os fotorreceptores. Os bastonetes permitem a visão em preto e branco em luz fraca. Os cones permitem a visão colorida, mas só são ativados em luz relativamente intensa, como a solar. Apresenta três camadas distintas:
1 A interna, com um tipo de neurônios, as células ganglionares
2 A media, com outro tipo de neurônios, as células bipolares
3 A externa, com os fotorreceptores
Na média também há células amácrinas e horizontais, neurônios que modulam a comunicação interna da retina
Para proporcionar à luz um caminho limpo até a fóvea, que fica bem no fundo da retina, células bipolares e ganglionares deslocam-se para os lados, criando uma depressão no centro da retina, a mácula lútea, no entorno da fóvea.
A fóvea tem somente cones, o que contribui para maior acuidade visual. A proporção de bastonetes para cones aumenta com a distancia a partir da fóvea, ate ter na periferia da retina apenas bastonetes. Isso explica por que vemos melhor objetos na luz fraca se não olhamos diretamente para eles
Livro: Fisiologia Humana/ Alice Gonçalves Lima, organizadora. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. 
Camadas da Retina
A retina é formada, fundamentalmente, por três camadas: a de células pigmentadas, a de células sensoriais e a de células ganglionares.
A primeira é constituída por células epiteliais que contêm grânulos de pigmento escuro (fucsina) e recobrem toda a porção externa da retina. Essas células possuem a função de absorver reflexos prejudiciais dos raios luminosos no interior do olho. As células epiteliais dessa camada apresentam forma poligonal, com cinco ou seis lados, aderindo umas às outras, de modo a constituir um compacto mosaico.
A segunda camada da retina – a de células sensoriais – é constituída por cones e bastonetes. São eles os elementos sensoriais da retina, isto é, as células cuja característica consiste na propriedade de transformar a energia luminosa, proveniente do exterior, em estímulos nervosos, que, conduzidos ao córtex cerebral, formam o sentido da visão.
Os cones são mais numerosos nas regiões posteriores da retina (principalmente na mácula) e, além de dar a sensação das cores, permitem uma visão mais nítida. Os bastonetes, pelo contrário, são mais difundidos na periferia da retina, não sendo sensíveis à cor, mas somente à luz.
O pigmento dos bastonetes é denominado púrpura visual ou rodopsina (de rhodon, rosa; opsis, visão), em decorrência de sua coloração. Trata-se de uma cromoproteína (proteína “colorida”) sensível à luz e que contém em sua molécula a vitamina A como constituinte essencial. Sob a ação da luz, sofre uma transformação química, convertendo-se em proteína incolor, para depois restabelecer-se, uma vez na obscuridade. Assim, em todo o processo visual, há uma constante elaboração e transformação de rodopsina, com a retina consumindo, continuamente, vitamina A do sangue.
A terceira camada – a de células ganglionares – é a que cuida do transporte dos estímulos nervosos – produzidos pelos cones e bastonetes – para os centros nervosos superiores, onde é elaborado o sentido da visão. Esta última camada, considerada como a parte cerebral da retina, encarrega-se de selecionar e conduzir todos os estímulos das células sensoriais.
No fundo do olho (parte posterior e interna do globo), a retina apresenta duas formações muito importantes: a pupila óptica e a mácula.
A papila óptica corresponde à zona de entrada do nervo óptico, isto é, o ponto em que o nervo óptico se expande na retina. Esse ponto tem o aspecto de um pequeno disco esbranquiçado, com cerca de 1,5 milímetro de diâmetro, no qual se desenham, claramente, os vasos que levam alimento ao olho.
Muitas moléstias oculares ou extra-oculares podem refletir-se na papila. Entre as locais, citam-se o glaucoma, os tumores, as hemorragias, as tromboses, as retinires etc. Entre as extra-oculares, enquadram-se o diabete, a hipertensão arterial, a arteriosclerose, os tumores cerebrais etc. As alterações que produzem na papila podem ser traduzidas das mais diversas formas, tais como aumento do diâmetro, apagamento, edema, escavação, aumento do volume dos vasos e outras.
A mácula é outro ponto especial da retina, situado em sua camada interna, exatamente no pólo posterior do eixo ocular. Tem a forma ovóide e aspecto amarelo-claro, com 1 a 2 milímetros de diâmetro. Sua estrutura é diferente do restante da retina – o que lhe confere sensibilidade excepcional -, caracterizando-se por uma depressão, no centro da qual se acha a fóvea central.
A fóvea central representa o ponto básico de uma visão clara e precisa. Quando se deseja ver alguma coisa com absoluta nitidez, é necessário dirigir os olhos de modo que a imagem se forme nesse ponto. Essa adaptação é feita automaticamente, sempre que os olhos se aproximam do objeto: existe uma tendência natural em centralizar a imagem sobre a retina e, principalmente, sobre a fóvea central.
https://www.anatomiadocorpo.com/visao/olho-humano-globo-ocular/retina/

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