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Módulo 3
Técnicas de Identificação de 
Perigos: HAZOP
Slide 2
Técnicas de Identificação de Perigos
� Quais São as Técnicas mais Utilizadas?
- Análise Histórica se Acidentes
- Identificação se Perigos (HAZID)
- Análise de Perigos e Operacionalidade (HAZOP)
- Análise Preliminar de Perigos (APP)
“Para cada situação existe a ferramenta mais adequada“
Slide 3
Tópicos Abordados
� Definição
� Objetivos
� Histórico
� Palavras Guias
� Seleção dos Nós
� Composição da Equipe
� Planilha de HAZOP
� Aplicação em Procedimentos
� Aplicação em Regime de Batelada
� Preparação para o Estudo
� Documentação
Slide 4
Técnicas de Identificação de Perigos
� HAZARD AND OPERABILITY STUDIES (HAZOP)
- TÉCNICA QUE FACILITA A IDENTIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS DE ACIDENTE A 
PARTIR DE BUSCA SISTEMATIZADA 
- CLASSIFICAÇÃO DOS CENÁRIOS DE ACIDENTE, PERMITINDO A SELEÇÃO 
DOS CENÁRIOS MAIS CRÍTICOS PARA A QUANTIFICAÇÃO
Slide 5
HAZOP
� O QUE É ?
�Técnica de análise de sistemas baseada em um 
procedimento que gera perguntas de maneira 
estruturada e sistemática através de um conjunto 
apropriado de palavras-guia.
HAZARD AND OPERABILITY STUDIES
Slide 6
HAZOP
� Técnica desenvolvida para se identificar e avaliar perigos 
(problemas de segurança) em uma planta de processos e para se 
identificar problemas operacionais que, embora não perigosos, 
poderiam comprometer a habilidade da planta em atingir a 
produtividade prevista no projeto.
(AIChE - Guidelines for Hazard Evaluation Procedures)
Slide 7
HAZOP - Objetivos
� Examinar sistematicamente cada segmento de uma instalação, visando 
identificar todos os possíveis desvios das condições normais de operação, 
relacionando suas causas e suas conseqüências;
� Decidir sobre a necessidade de ações para controlar o perigo ou o problema de 
operabilidade. Em caso positivo, identificar caminhos para a solução do 
problema;
� Identificar os casos em que uma decisão não pode ser tomada imediatamente 
e decidir quais informações ou ações adicionais são necessárias.
� Relacionar as causas e conseqüências;
� Avaliar a probabilidade de ocorrência (frequência) e a magnitude dos danos de 
cada desvio identificado;
Slide 8
Porque Fazer HAZOP ?
Práticas de projeto orientadas unicamente para 
equipamentos (códigos de projeto)
Necessária uma complementação através de 
métodos orientados para o processo
HAZARD AND OPERABILITY STUDIES
Slide 9
Idéia básica do HAZOP
� Problemas operacionais ou de segurança estão sempre relacionados a desvios 
nos parâmetros de processo
Se não há desvio, 
então não há
problemas
Slide 10
HAZOP - Histórico
� Utilizada pela primeira vez na ICI.
� Reportada pela primeira vez por Lawley em 1974 
(“Operability Studies and Hazard Analysis”, Loss
Prevention vol. 8, p. 105).
� Técnica espalhou-se rapidamente pela indústria de 
processos durante a década de 70 e para outros 
tipo de indústria durante a década de 80.
Slide 11
1a. Etapa
2a. Etapa
3a. Etapa
4a. Etapa
5a. Etapa
Decisão
Planejamento
Realização
Relatório
Acompanhamento
Pós-HAZOP
HAZOP como “Processo” DIAGRAMA DO MÉTODO DE ANÁLISE POR HAZOP
Selecione um nó
Identifique as variáveis de processo de 
interesse para o nó
Repita para todos os nós.
Selecione a variável de processo
Repita para todas as variáveis de 
processo
Aplique a primeira palavra guia para a 
variável de processo selecionada
Repita para todas as palavras-guias
Determine as 
recomendações/sugestões
Classifique frequência, severidade e 
Risco
Examine as 
conseqüências 
Liste as possíveis 
causas do desvio
Defina as fronteiras da instalação a ser 
analisada
Colete as informações sobre
as características da instalação
Identifique as 
salvaguardas
Slide 13
Seleção dos Nós
� Consiste na determinação dos pontos representativos do processo onde os 
desvios serão analisados
� Nós são seções do equipamento ou sistema, com fronteiras definidas (por 
exemplo, uma linha entre dois vasos), onde os desvios dos parâmetros de 
processo serão avaliados.
Slide 14
Seleção dos Nós
� Critérios típicos:
�Quando ocorre uma mudança de estado ou composição relevante
�Grandes equipamentos separados, com parâmetros de processo distintos 
(pressão, temperatura, fluxo, viscosidade, composição, etc)
�Interfaces com outros sistemas que possam interferir ou sofrer 
interferências do sistema em estudo
Slide 15
Seleção dos Nós
� Outros critérios importantes:
• Linhas e equipamentos relacionados aos maiores 
inventários de produtos perigosos
• Reatores de processo
• Caldeiras ou fornos
• Equipamentos sujeitos a pressurização excessiva
• Interfaces com sistemas de tocha e de abatimento de 
gases tóxicos
Slide 16
Seleção dos Nós
� DICAS:
- Estude a planta aos poucos, isto é, divida as seções maiores em 
segmentos relativamente simples
- Mantenha as causas dos desvios dentro da seção em estudo (a 
montante), mas siga as conseqüências dos desvios o mais 
profundamente possível (a jusante e a montante)
Slide 17
Exercício: Selecione os nós no sistema abaixo 
1 5
 
m
i n u
t o s
Amônia + Ácido Fosfórico � Fosfato Diamônio (DAP)
Slide 18
� Colunas:
- Desvio (palavra-chave)
- Possíveis Causas
- Fatores Relevantes
- Possíveis Efeitos
- Categorias (Freqüência, Severidade e Risco)
- Ações/Questões/Recomendações
- Número do Cenário
Planilha de HAZOP
Slide 19
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Slide 20
� Ferramentas (software):
- Planilha Eletrônica (por exemplo, Excel)
- Editor de Texto (por exemplo, Word)
- Software específicos (PHAPRO6, MASTER GUIDE)
Planilha de HAZOP
Slide 21
Sequência de Análise – 1ª Etapa
Determinação
dos desvios 
Evento 
Iniciador
(Causas)
Fatores
Relevantes
Desfechos
(Efeitos)
Slide 22
PALAVRAS- GUIA DESVIOS CONSIDERADOS
NÃO OU NENHUM A completa negação das intenções do projeto
MAIS DE Aumento quantitativo de uma propriedade física relevante
MENOS DE Diminuição quantitativa de uma propriedade física relevante
TAMBÉM, BEM COMO Um aumento qualitativo
PARTE DE Uma diminuição qualitativa
REVERSO O oposto lógico da intenção do projeto
OUTRO QUE Substituição completa
Sumário das Palavras-Guia
Slide 23
Lista de Desvios para HAZOP
de Processos Contínuos 
PARÂMETRO PALAVRAS-GUIA DESVIO
Nenhum Nenhum fluxo
Menos Menos fluxo
Mais Mais fluxo
Reverso Fluxo reverso
FLUXO
Também Contaminação
Mais Mais (ou maior) pressão
PRESSÃO Menos Menos (ou menor) pressão
Mais Temperatura alta
TEMPERATURA
Menos Temperatura baixa
Slide 24
Lista de Desvios para HAZOP
de Processos Contínuos
PARÂMETRO PALAVRAS-GUIA DESVIO
Mais Viscosidade alta
VISCOSIDADE
Menos Viscosidade baixa
Mais Nível alto
NÍVEL Menos Nível baixo
Nenhum Nenhuma reação
Mais Reação descontrolada
Menos Reação incompleta
Reverso Reação reversa
REAÇÃO
Também Reação secundária
Slide 25
Exercício: Defina os desvios para o reator
Quais desvios deverão ser avaliados ?
1 0
 
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i n u
t o s
Slide 26
Fluxo Reverso
Nenhum Fluxo
- Válvula check dando passagem
- Efeito sifão
- Operação incorreta
- Abertura de vent de emergência
- Etc.
- Alinhamento indevido
- Bloqueio
- Figura 8 invertida
- Entupimento
- Grandevazamento
- Falha em equipamento (bomba, válvula)
- Erro no isolamento do sistema
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Definição das Causas
Slide 27
Fluxo Menor
Fluxo Maior
- Restrição na linha
- Filtro bloqueado
- Perda de eficiência das bombas
- Alinhamento indevido
- Etc.
- Aumento na capacidade da bomba
- Aumento na pressão de sucção
- Aumento da densidade do fluido
- Vazamento em trocadores de calor
- Conexão com outros sistemas
- Falha no controle (PLC, válvulas)
- Operação indevida (duas bombas operando)
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 28
Nível Menor
Nível Maior
- Entrada obstruída
- Saída maior que a entrada
- Falha no controle
- Falha na medição do nível
- Drenagem indevida
- Etc.
- Saída bloqueada
- Entrada maior que a saída
- Falha no controle
- Falha na medição do nível
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 29
Pressão Menor
Pressão Maior
- Condições de vácuo
- Condensação
- Vazamentos
- Drenagem aberta
- Bloqueio de válvulas
- Etc.
- Conexão (alinhamento) indevida com sistema de alta pressão
- Falha das válvulas de alívio de pressão
- Falha de projeto (especificação de linhas, vasos instrumentos)
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 30
Temperatura Menor
Temperatura Maior
- Condições ambientais
- Redução de pressão
- Efeito Joule-Thompson
- Perda de aquecimento
- Falha no controle
- Etc.
- Condições ambientais
- Falha nos trocadores de calor
- Fogo externo
- Reação fora de controle (exotérmica)
- Falha no controle
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 31
Viscosidade Menor
Viscosidade Maior
- Composição ou uso de material inadequado
- Temperatura incorreta
- Evaporação do solvente
- Etc.
- Composição ou uso de material inadequado
- Temperatura incorreta
- Concentração de sólidos
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 32
Contaminação
Mudança de Composição
- Vazamento em trocadores de calor
- Vazamento em válvulas de isolação
- Operação incorreta (alinhamento inadequado)
- Efeitos de corrosão
- Ingresso de ar
- Aditivação inadequada
- Etc.
- Válvulas permitindo passagem
- Vazamento em trocadores de calor
- Mudança de fase
- Especificação/alimentação incorreta
- Falha no controle de qualidade
- Reação intermediária indesejada
- Etc.
Principais tipos de causas identificadas em um HAZOP
Slide 33
Vazamento/Ruptura
Corrosão
Fadiga
Suportação de linhas e 
equipamentos
Especificação de material
Vibração
Falha Humana (operação/manutenção)
Omissão (especificar em cada caso)
Delegação (especificar em cada caso)
Falha em cumprir procedimento (especificar em cada 
caso)
Operação a velocidade/carga imprópria
Remoção/desativação de mecanismo de segurança
Utilização inadequada de equipamento
Operação/abertura de equipamento sem autorização
Outros Tipos de Causas
Slide 34
Abertura de válvula de segurança
Falha de sensores, processadores, atuadores
Variações de processo por contaminação/perda de especificação
Falha de gerenciamento
Equipe inadequadas / insuficiente
Falta de treinamento
Falta ou falha de procedimento
Adiamento de paradas, testes, manutenções
Eventos externos
Fatores meteorológicos
Choques mecânicos
Vandalismo
Sabotagem
Outros Tipos de Causas
Slide 35
Exercício: Defina as causas para o desvio “mais nível”
no reator
Quais as Causas de Nível Alto ?
1 0
 
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i n u
t o s
Slide 36
Efeitos/Conseqüências
� Perda de contenção (vazamento de produtos), levando a formação de 
nuvem tóxica e/ou nuvem inflamável (incêndio/explosão em nuvem)
� Contaminação do solo / recursos hídricos
� Descontrole operacional (parada parcial e/ou total do sistema 
analisado)
Efeitos locais e para o sistema
Slide 37
Definição das consequências a serem consideradas
� Segurança dos empregados
� Segurança da população circunvizinha
� Impactos ambientais
� Perda da instalação ou equipamento
� Perda de produção
� Disponibilidade da instalação
Slide 38
��	���������	������������	�����������������	��������������	�� ����	� ��
Quais as Consequências de Nível Alto ?
1 0
 
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Slide 39
Fatores Relevantes
�“Fatores atenuantes ou agravantes, relacionados tanto com as causas 
identificadas como com os efeitos relatados, que possam significar aumento 
ou redução na freqüência e severidade dos cenários em análise”. 
Slide 40
Fatores Relevantes
� Atenuantes:
• Existência de um Sistema de Desarme Automático
• Procedimentos de Operação Escrito com Treinamento Periódico de Operadores 
e Auditorias
• Sistema Redundante de Sensores com Lógica 2 de 3
• Procedimento de Inspeção Periódica com Intervalos Regulares sendo 
Rigorosamente Cumprido
• Área com Presença Reduzida de Pessoas
• Válvula de Segurança Testada Periodicamente
• Bloqueio Automático por Baixa Pressão no Sistema
Slide 41
Fatores Relevantes
� Agravantes:
• Corrosão Aparente
• Pendências de Manutenção para Relatórios de Inspeção 
• Número de Operações Manuais Excessivo
• Inexistência de Sistemas de Detecção
• Piso da Unidade Não Pavimentado
• Drenagem Ineficiente
• Operadores Não Treinados para a Atividade
Slide 42
Sequência de Análise – 2ª Etapa
Determinação 
da Frequência 
de Cada Cenário
Elaboração das 
Medidas 
Mitigadoras
Determinação 
da Severidade 
de Cada Cenário
Determinação 
do Risco de 
Cada Cenário
Slide 43
Critérios de Aceitabilidade de Riscos
F R E Q U Ê N C I A
 
Matriz de Aceitabilidade
Projeto APPOLO 2 FREQUENTE PROVÁVEL OCASIONAL REMOTO IMPROVÁVEL
���������	���
����
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����
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������
������
� ���������������������������� ������������������������������������ ������������������������������������ ��������������������
BAIXA Análise Global
Analisar medidas para
reduzir o risco de
ocorrências comuns a
vários pontos da planta
MODERADA Análise Global
Analisar medidas para
reduzir o risco de
ocorrências comuns a
vários pontos da
planta
Aceito
CRÍTICA
Não Aceito
Confirmar o Risco
1. Após Medidas da APP
2. Após
A.Vulnerabilidade
Se permanece
recomendar:
3. Análise Q. de Riscos
Aceito
Se aplicável, vazamentos de substâncias
inflamáveis ou tóxicas, realizar análise de
vulnerabilidade para confirmar que a severidade
não é Catastrófica.
S
E
V
E
R
I
D
A
D
E
CATASTRÓFICA Análise Prévia
Confirmar o risco:
1. Após Medidas da APP
2. Após A. Vulnerabilidade
Se permanecer:
O Cenário só poderá ser aceito se previamente
demonstrado por uma Análise Quantificada de
Risco
Confirmar o Risco
1. Após Medidas da APP
2. Após A.Vulnerabilidade
Se permanece
recomendar:
3. Análise Q. de Riscos
OBS.: 
� Nos cenários relacionados com vazamentos de substâncias Inflamáveis e/ou Tóxicas a classificação Crítica ou Catastrófica deve ser feita estimando-se, após uma Análise de
Vulnerabilidade, o número de fatalidades decorrentes do cenário.
� A Análise Quantificada de Riscos AQR abordará os Riscos Sociais da área de ocorrência do cenário utilizando a Curva F-N padrão do APPOLO 2. Slide 44
Ações/Questões/Recomendações
� Destacar ações que precisam ser tomadas para mitigar/evitar a 
ocorrência do desvio identificado
� Registrar questões ou informações que precisam ser mais detalhadas 
ou necessitam de discussão em outros fóruns
� Registrar as recomendações, observações, premissas pertinentes ao 
cenário analisadoSlide 45
HAZOP - Contínuo x Batelada
DIFERENÇAS:
� Dados necessários
� Duração de estudo
� Procedimento
Slide 46
HAZOP - Batelada
DADOS NECESSÁRIOS:
� Além dos dados requeridos para o HAZOP de um processo contínuo, é
necessário obter-se informações detalhadas da seqüência de operações do 
processo cíclico. Tais informações podem estar na forma de:
- Procedimentos operacionais, para uma planta operada manualmente, ou
- Fluxograma da seqüência de operações, para uma planta controlada por 
instrumentos ou computadores.
Slide 47
HAZOP - Batelada
� PALAVRAS GUIAS ESPECIAIS:
- Passo Atrasado
- Passo adiantado
- Passo omitido
- Passo repetido
- Parte do passo é omitido
- Ação extra é incluída
- Ação errada é realizada
Slide 48
Formas de Registro de HAZOP
� Registro completo
� Método mais completo, onde tudo é registrado, ou seja, todos os desvios de cada nó
ou linha, independentemente de serem aplicáveis ou não
� Para os que não forem aplicáveis ou relevante, coloca-se um N.A. ou “Não 
relevante” na coluna correspondente
� Podem ser divididos em dois tipos:
• Desvio a desvio
- Neste caso, as causas, consequências, salvaguardas e recomendações são 
referidas ao desvio
• Causa a causa
- Neste caso, cada causa de cada desvio é analisada separadamente, ou seja, 
as consequências, salvaguardas e ações são referidas a cada causa
- Variante: grupos de causas de mesmas consequências
Slide 49
Formas de Registro de HAZOP
� Registro por exceção
- Somente os desvios que a Equipe julgar relevantes são registrados
- Mesma subdivisão do registro completo
� Registro apenas da tabela de recomendações
- Mínima documentação possível de um Estudo de HAZOP
Slide 50
Reuniões
� Suficientemente freqüentes para manter o 
ímpeto desejado;
� Cerca de 3 a 4 horas de duração cada;
� Freqüência de pelo menos uma reunião 
por semana.
Slide 51
Estimativa de Tempo para Execução de um HAZOP
ESCOPO PREPARAÇÃOa AVALIAÇÃO DOCUMENTAÇÃOb
SISTEMA
SIMPLES E/OU
PEQUENO
8 A 12 HORAS 1 A 3 DIAS 2 A 6 DIAS
SISTEMA
GRANDE E/OU
COMPLEXO
2 A 4 DIAS 1 A 3 SEMANAS 2 A 6 SEMANAS
a) Em princípio somente o líder e o secretário, entretanto pode ser 
necessária a participação de outros nesta fase.
b) Líder e secretário apenas. Pode ser menor se o secretário for 
experiente no uso de software em microcomputadores durante as 
reuniões de HAZOP
Fonte: CCPS/AIChE
Slide 52
Composição da Equipe
� EFICIÊNCIA
- Não deve ser muito grande
- (de 4 a 6 membros, incluindo líder)
� ABRANGÊNCIA
- Suficiente para fornecer os conhecimentos 
que englobam todas as necessidades do estudo
Slide 53
Equipe de HAZOP
� A equipe para elaboração dos HAZOPs deverá ser formada por:
- Coordenador do Grupo
- Engenheiro de Processo
- Engenheiro de Projeto
- Representante da Operação
- Representante da Segurança/Meio Ambiente
- Representante de Instrumentação
- Representante da Inspeção/Manutenção
Slide 54
HAZOP - Preparação para o Estudo
� Estabelecer as regras gerais do estudo
� Planejar o horário
� Identificar os membros da equipe
� Organizar a documentação necessária
� Assegurar que todos os membros de equipe estejam familiarizados com os 
principais itens de projeto e da operação da instalação
� Conseguir um bom local de reunião
� Realizar as reuniões on-line (utilizar computadores e projetores)
Slide 55
HAZOP - Documentação
� Diagramas P&Is (fluxogramas de engenharia)
� Fluxograma de processo e balanço de materiais
� Filosofia de projeto e memorial descritivo
� Folha de dados de todos os equipamentos
� Dados de projeto para instrumentos e válvulas de controle
� Especificações e padrões dos materiais das tubulações
� Diagrama lógico do sistema de intertravamento
� Matrizes de causa e efeito
Slide 56
HAZOP - Documentação – cont.
� Dados de projeto e setpoints das válvulas de alívio, disco de ruptura, etc.
� Unifilar elétrico
� Especificações das utilidades (água, ar, etc.)
� Desenhos mostrando interfaces e conexões para os 
equipamentos
� Layout da instalação
Slide 57
HAZOP – Relatório 
� Conteúdo do Relatório Final de HAZOP (típico)
- Introdução
- Descrição do Método de Análise
- Objetivo da Análise
- Descrição das Unidade Analisada
- Lista dos Membros da Equipe, incluindo locais de trabalhos e títulos
- Período do Estudo e Recursos Utilizados
- Lista das recomendações
- Conclusões
- Anexos: Planilhas de HAZOP
Documentos Utilizados (fluxogramas)
Slide 58
HAZOP – Relatório 
� As recomendações devem ser:
- Claras
- Concisas
- Facilmente interpretadas no futuro
- Relevantes para o problema
- Passíveis de serem priorizadas
- E finalmente... EXECUTADAS!!!
Slide 59
A Importância do Líder (ou Facilitador)
A qualidade do trabalho de APP ou de HAZOP (principalmente deste
último) depende de dois fatores que se complementam:
� A qualidade do trabalho do líder
� A adequada abrangência do conhecimento dos membros da equipe em 
relação ao sistema em análise
Líder fraco Trabalho ineficiente
Equipe fraca Trabalho incorreto
Slide 60
Responsabilidades do Líder
Monitorar a realização das 
recomendações
Redigir relatório
Conduzir as 
reuniões
Planejar o 
trabalho
Coletar a documentação
necessária
Escolher a metodologia de 
análise
Orientar a escolha dos 
participantes
Responsabilidades
do Líder
Slide 61
Responsabilidades do Líder
� QUESTÕES DE LIDERANÇA
- Limitar debates paralelos
- Entender bem o que está sendo discutido solicitando explicações do restante do 
grupo
- Cobrar participação e pontualidade dos membros
� QUESTÕES DE RELACIONAMENTO DO GRUPO
- Monitorar o desempenho de cada membro da equipe durante as discussões
- Encorajar e controlar as discussões, sintetizar os resultados, mas, ao mesmo tempo, 
permanecer neutro na discussão
- Buscar ativamente o consenso entre os membros
- Não responder as perguntas, mas sim colocá-las para todo o grupo de modo a 
estimular a discussão
Slide 62
Atributos de um Líder
Ser eficiente na condução do 
trabalho
Saber prepara e 
organizar
Saber se expressar e 
sintetizar idéias
Ter 
experiência
Saber se comportar na 
reunião
Ser capaz de motivar 
o grupo
Atributos de um Líder

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