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Terapêutica medicamentosa Regimes analgésicos em odontologia Tem início previamente ao trauma tecidual. Neste regime, são empregados fármacos que previnem a hiperalgesia, que pode ser complementada pelo uso de anestésicos locais de longa duração. Analgesia preemptiva O regime tem início imediatamente após a lesão tecidual, porém antes do início da sensação dolorosa. Em termos práticos, a primeira dose do fármaco é administrada ao final do procedimento (com o paciente ainda sob os efeitos da anestesia local), seguida pelas doses de manutenção no pós--operatório, por curto prazo. Analgesia preventiva O regime é iniciado antes da lesão tecidual e mantido no período pós- operatório imediato. A justificativa para isso é de que os mediadores pró- inflamatórios devem manter-se inibidos por um tempo mais prolongado, pois a sensibilização central pode não ser prevenida se o tratamento for interrompido durante a fase aguda da inflamação. Analgesia perioperatória analgésicos Os analgésicos rotineiramente empregados na clinica odontológica são a dipirona e o paracetamol. Como alternativa a ambos, pode-se optar pelo ibuprofeno, que em doses menores (200 mg, em adultos) tem ação analgésica similar a da dipirona, sem praticamente exercer atividade anti-inflamatória. Uso clínico dipirona É um analgésico eficaz e seguro para uso em odontologia. Por via IM ou IV, deve ser administrada com cautela a pacientes com condições circulatórias instáveis. Evitar o uso em gestantes nos três primeiros meses e nas últimas seis semanas de gestação, e mesmo fora desses períodos, utilizar somente em necessidade. Contraindicada para pacientes hipersensíveis aos derivados de pirazolona, portadores de doenças metabólicas, pacientes com histórico de anemia ou leucopenia. Paracetamol Analgésico seguro para uso em gestantes e lactantes. Pode causar danos ao fígado. Recentemente, o FDA recomendou que as doses máximas diárias de paracetamol, em adultos, fossem reduzidas de 4 g para 3,25 g. Contraindicado para pacientes fazendo uso continuo da varfarina sódica, pelo risco de aumentar o efeito anticoagulante e provocar hemorragia. Contraindicado para pacientes com história de alergia ao medicamento ou de alergia aos sulfitos. Ibuprofeno (doses baixas) Contraindicado para pacientes com historia de gastrite ou úlcera péptica, hipertensão arterial ou doença renal. Evitar em pacientes com historia de hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico, pelo risco potencial de alergia cruzada. Além da dipirona, do paracetamol e do ibuprofeno, o cirurgião-dentista pode ainda optar pelos analgésicos de ação predominantemente central, chamados de opioides fracos. No Brasil, estão disponíveis para uso clinico a codeína (comercializada em associação com o paracetamol) e o tramadol, ambos indicados no tratamento de dores moderadas a intensas, que não respondem ao tratamento com outros analgésicos. Nome genérico Dipirona Paracetamol Ibuprofeno Paracetamol associado à Codeína Tramadol Dose usual Intervalo entre as doses 500 mg a 1 g 500 - 750 mg 200 mg 500 mg de Paracetamol + 30mg de Codeína 50 mg 4 horas 6 horas 6 horas 6 horas 8horas Nomes genéricos, doses usuais para adultos, dos analgésicos mais empregados
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