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� SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA 3 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 3 1.2 OBJETIVOS 3-4 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4-5 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO 6 2.1 METODOLOGIA 6 2.2 CRONOGRAMA 6 REFERÊNCIAS 7 ANEXOS 7-8 � 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA O presente projeto tem como área de concentração a Educação Inclusiva cujo tema é Práticas inclusivas. Com a escolha desse tema procuramos compreender que entre as crianças existe um grupo que, além das dificuldades que encontram no seu dia a dia, apresentam necessidades educacionais especificas e que na maioria das vezes não são atendidas pelas instituições de educação, e ainda sobre tudo perceber por que à grande dificuldade tanto das escolas quanto professores de compreenderem as suas potencialidades e lhes oferecem oportunidades de aprendizado. Embora tenham o direito à educação de qualidade assim como todas as outras crianças, não são atendidos na grande maioria, e assim não conseguem avançar no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Para a consolidação de ema educação inclusiva, é necessário o envolvimento de todos os membros da equipe escolar no planejamento dos programas a serem implementados, entre eles uma parte que mais se destaca é a gestão. Consideramos que a educação inclusiva necessita proporcionar, práticas cotidianas, estimular o saber e a cultura, possibilitando aos alunos o aumento de conhecimentos técnicos, éticos, políticos, humanos, para que se tornem mais independentes. Isso só será possível se houver uma gestão escolar capaz de evidenciar os processos democráticos e participativos no dia a dia da escola. Então como o gestor e orientador podem contribuir na pratica pra que haja uma boa inclusão em sua escola. Como a gestão pode estar envolvendo toda a comunidade escolar e a comunidade em geral nesse processo de inclusão? Qual é o real papel da gestão educacional na educação inclusiva? Através do presente estágio, procuraremos sanar essas e demais duvidas que surjam e que nos são pertinentes. 1.2 OBJETIVOS Muitas vezes a inclusão de alunos com necessidades especiais incomoda, provoca resistências, desperta antipatia e também críticas. Diante disso, percebe-se que há necessidade da redefinição dos modelos das práticas pedagógicas e é nessa etapa que a participação da equipe de gestão faz toda a diferença no desenvolvimento de uma escola inclusiva. Assim queremos: Identificar os desafios que gestores encontram, para implantarem praticas inclusivas no ambiente escolar. Verificar quais as dificuldades que são encontradas pelos gestores para conseguir adaptar varias necessidades diferentes em um mesmo ambiente. Procurar formas para incluir em salas de aula convencionais crianças com alguma dificuldade ou deficiência. 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O gestor escolar é o grande responsável para que a inclusão ocorra na escola, abrindo espaços e promovendo trocas de experiências importantes, desenvolvendo uma gestão democrática e participativa dentro, é claro, de suas possibilidades e de acordo com o contexto em que atua na comunidade, favorecendo a formação e a consolidação de equipes de trabalho. Podemos dizer que o gestor escolar é visto pela comunidade escolar como o alicerce da instituição, onde determina com base no planejamento coletivo, dando suporte e amparo a todos na realização das ações pedagógicas, mesmo quando existe resistência por parte de alguns. Pois, segundo Sage: O diretor deve ser o principal revigorador do comportamento do professor que demonstra pensamentos e ações cooperativas a serviço da inclusão. É comum que os professores temam inovação assumam riscos que sejam encarados de forma negativa e com desconfiança pelos pares que estão aferrados aos modelos tradicionais. O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras previsíveis e pode fazê-lo através de palavras e ações adequadas que reforçam o apoio aos professores (1999, p. 138). Para que possa haver direito a todos sem distinção o gestor, na pratica da educação inclusiva necessita ser um gestor ouvinte e atento a pratica da democracia no âmbito escolar, sua principal força para a concretização é envolver toda a comunidade escolar no processo das decisões a serem tomadas, assim partindo do pressuposto da pratica democrática faz-se necessário à valorização das diferenças, cada um com suas peculiaridades, tornando assim um gestor comprometido e engajado com o direito universal a educação. O orientador e supervisor educacional possui um papel importante no que diz respeito à escola, principalmente em situações inclusivas diárias, seja na orientação para a adaptação do aluno incluso ou na orientação do professor para que este consiga interagir com o aluno e sua família, entre outras situações. Atua como facilitador na busca por soluções mais eficazes dentro desse contexto, tornando assim mais fácil e seguro a caminhada que é o processo de ensino aprendizagem. A função de orientador educacional é muito importante para as crianças que necessitam de inclusão, pois, essa função torna-se responsável pelo sucesso, ou fracasso nos desafios que se enfrentam em relação a inclusão de alunos com deficiências no ensino regular.de certa forma todos são responsáveis no âmbito escolar, porem o orientador é o que mais pode mudar esses resultados para melhor pois ele opina, escuta, orienta e leva o aluno a reflexão da real ação que deve tomar em sua trajetória escolar. Conforme nos trás Grinspun: A prática de orientador, hoje, deve estar em procurar ajudar o aluno a construir o conhecimento, a facilitar as condições de aquisição desse conhecimento, promovendo as interações e toda a teia de relações que envolva o sujeito e o meio. Os sentimentos permearão todo o processo e o seu significado será valorizado na construção pretendida. É com esse desafio que o orientador, na prática, terá que lidar: ajudar o aluno, orientá- lo no sentido de permitir viver seus desejos, sonhos e paixões, que se interrelacionam com os saberes, com os fazeres, com o próprio conhecimento. (2003, p. 149-150). Ao mesmo tempo em que ele orienta esse profissional supervisiona para ver se realmente o que foi posto em jogo as conversas, as orientações estão sendo colocadas em praticas, seja com uma conversa entre pais e professores, ou seja, por uma observação diária sobre o aluno que possui alguma necessidade. Mas para que essas funções sejam executadas de maneira correta faz-se necessário o investimento na formação continuada para esses profissionais, que ocupam cargos de extrema importância para essas crianças especial que frequentam o ensino regular de aprendizagem. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA A instituição concedente será a EEB. ANTONIO MILANEZ NETTO, localizada na comunidade de São Defende, o corpo administrativo é composto por 05 integrantes: 01 Diretor, 02 Assessores, 01 Assistente Técnico Pedagógico e 01 Assistente de Educação. O quadro docente é composto por 17 professores efetivos, 03 professores efetivos readaptados, 04 professor com completa carga horária e 12 contratados (ACT’S), e um total de 560 alunos. Atualmente o estabelecimento possui 12 salas de aula, dependência administrativa, biblioteca, quadra de esportes, ginásio, área coberta e sala informatizada. O prédio é bem conservado e limpo, a escola oferece alimentação aos alunos, a limpeza, vigilância e alimentação é feita por funcionários terceirizados. O PPP é discutido na semana pedagógica de cada ano sendo então atualizado após passar por três comissões direção, professores e pais. A versão atual do PPP traz consigo, como principal objetivo oportunizar igualdade de acesso, permanência e sucesso, uma proposta de qualidade, democrática, participativa e comunitária, com espaço cultural de socialização e desenvolvimento doeducando, preparando-se para o exercício de direitos e o cumprimento dos deveres, a maior parte das atividades que são desenvolvidas na instituição concedente está descrita no PPP. Nosso estágio será realizado no período noturno, através de observação e entrevista, na gestão exclusivamente com a diretora que também respondera como orientadora, ela é habilitada em matemática, e está no cargo a vários anos o que com certeza nos proporcionara grande aprendizado. 2.2 CRONOGRAMA Data Turno e horário Atividade 02/10/2019 Noturno (18:00-22:00) Observação 03/10/2019 Noturno (18:00-22:00) Observação 08/10/2019 Noturno (18:00-22:00) Entrevista 09/10/2019 Noturno (18:00-22:00) Entrevista REFERÊNCIAS GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin.A prática dos orientadores educacionais. 5. ed. – São Paulo: Cortez, 2003.P. 149 -154. SAGE, D.D. Estratégias inclusivas para o ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. http://orientacaoeducacionalvac.blogspot.com/2016/01/a-funcao-do-orientador-e-supervisor.html https://www.diversa.org.br/educacao-inclusiva/como-transformar-escola-redes-ensino/gestao-escolar/ ANEXOS Centro Universitário Leonardo Da Vinci (UNIASSELVI) Alunas: Andréia Vieira da Silva Pereira Carolina Vieira da Silva André Curso: Pedagogia, 7° fase. Tutora: Vanilde de Moraes Baggio Entrevista do estágio em Gestão escolar 1. Qual seu nome e sua função desenvolvida na gestão da escola? 2. Qual sua formação acadêmica? 3. Você possui quanto tempo de experiência na área da educação e quanto tempo na função atual? 4. Cite aspectos positivos e negativos em relação a sua função. 5. O que levou você a ser um gestor? 6. Quais são para você, as principais responsabilidades de um orientador educacional? 7. Quais as principais contribuições da Orientação Educacional para a formação integral do educando? 8. Qual a contribuição da função Orientação Educacional no processo da gestão escolar? 9. Como você vê a participação da comunidade na escola? 10. Na sua experiência profissional, o que você tem observado hoje sobre a realidade da inclusão escolar? 11. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola? 12. Em sua opinião, qual é o papel da escola na inclusão de alunos especiais? E da família? 13. Na sua escola houve/há casos de inclusão? Existe um projeto para educação inclusiva? 14. A formação do corpo docente é preparada para atender os alunos que precisam de inclusão? 15. Na sua avaliação o que é necessário para que a educação inclusiva avance de uma forma mais rápida? Centro Universitário Leonardo Da Vinci Educacional Leonardo Da Vinci Andréia Vieira da Silva Pereira Carolina Vieira da Silva (Ped1715) � PROJETO DE ESTÁGIO CRICIUMA 2019
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