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INTRODUÇÃO
É chamado de coloração de Gram o método de coloração utilizado para diferenciar espécies bacterianas em dois grupos, bactérias gram-positivas e gram-negativas. Entre os fatores que irão diferenciar gram-positivos de gram-negativos, está a coloração das bactérias, a composição e propriedades químicas e físicas das paredes celulares.
Outro método de diferenciação é a detecção de quantidade de peptídeoglicano nas bactérias gram-positivas e nas bactérias gram-negativas. As bactérias gram-positivas serão violeta, enquanto as gram-negativas serão vermelhas. A estrutura que as bactérias irão apresentar é outro aspecto que pode ser levado em consideração para diferenciar as bactérias gram-positivas das gram-negativas.
O método de coloração de Gram é considerado um dos mais importantes dentro dos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Em laboratórios de análises clínicas, a técnica é essencial para obtenção de resultados. 
OBJETIVO GEREAL:
Observar a morfologia das bactérias, fornecendo informações a respeito do comportamento do material celular diante de corantes básicos, bem como o grau de pureza de uma cultura bacteriana.
2.1) OBJETIVOS ESPECIFICOS
O objetivo desta prática é demonstrar a importância desta coloração e fazer com que os alunos sejam capazes de distinguir entre Gram (+) e Gram (-). Paralelamente, devem ser capazes de distinguir formas e arranjos.
MATERIAIS
2 Estantes para tubos de ensaio.
1 caixa de lâminas para microscópio.
1 suporte por pia para coloração de lâminas.
2 alças de platina
2 bicos de Bunsen (Porem nessa aula foi utilizado lamparina)
1 caixa de fósforo.
Microscópios
3 óleos de imersão
Placas com cultura de bactérias (utilizadas amostras da aula 3) 
3.1) MÉTODOS
Cada aluno utilizou a sua placa com cultivo de bactérias que foi feita na aula 3 (averiguação de presença de microrganismos no ambiente e na pele). Após esterilizou-se a alça de platina em um ângulo de 45 ºc na chama produzida pela lamparina até incandescer.
Foi realizado o preparo do esfregaço de culturas de bactérias da seguinte maneira: Pingou-se uma gota de soro fisiológico 0,9% na lâmina para ajudar a espalhar a colônia, após colocou-se uma gota de cada uma das colônias de cada cultura bacteriana sobre a lâmina de vidro, depois misturou-se gentilmente com o auxílio da alça. Fixou-se o esfregaço pelo o calor flambando rapidamente a lâmina. Após foi necessário esperar esfriar a lâmina para não ocorrer a cristalização do corante.
Já para realizar a coloração de Gram foi necessário: colocar o corante violeta de genciana sobre o esfregaço e deixar em repouso por um minuto, após escorrer o corante da lâmina adicionou-se a solução de lugol em quantidade suficiente para cobrir todo o esfregaço e esperou-se por mais um minuto. O terceiro passo foi escorrer o lugol da lâmina e em seguida lavou-se com agua. Foi necessário descorar o esfregaço utilizando álcool-acetona por 15 segundos. (Lembrando de não gotejar essa substancia diretamente sobre o esfregaço.) Por último foi necessário corar o esfregaço novamente com fucsina diluída e esperar mais um minuto, após lavou-se a lâmina com agua corrente e esperou-se secar.
RESULTADOS
Após a visualização no microscópio ótico observou-se a coloração e a morfologia das bactérias. Lembrando que a espécie da bactéria não foi observada pois teria que realizar um novo cultivo em outro tipo de placa. 
Porem as bactérias observados segundo a sua morfologia foram cocos, seu arranjo seria circular e bem próximas como fossem cachos de uva, e sua coloração após o Gram foi a violeta indicando que a bactéria seria uma bactéria Gram positiva. 
DESENHO 1:
ATIVIDADES
Descreva a estrutura e a composição da parede celular das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
As positivas possuem uma parede relativamente simples em estrutura, composta por várias camadas de peptidoglicano ligado uns aos outros por ligações cruzadas formando uma rede rígida e forte. Já as negativas possuem uma quantidade muito menor de peptidoglicano do que as Gram positivas mas apresentam uma membrana externa à parede celular.
Explique o fundamento da técnica da coloração de Gram. Qual a etapa crucial na execução da coloração de Gram.
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana crescida em meio sólido ou líquido, com um corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias gram-positivas quanto gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptidoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas. A etapa da descoloração é crítica, pois a exposição prolongada ao solvente provoca a remoção do cristal violeta dos dois tipos de bactérias, podendo produzir resultados falsos. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade.
CONCLUSÃO
O experimento foi satisfatório, de acordo com o que era esperado do mesmo, referente à função de cada composto utilizado, o corante Violeta tem afinidade por cargas negativas e o Lugol se associa aos cristais violeta. Ao se utilizar álcool na lavagem das placas, as células desidratam e o corante permanece dentro da mesma. Porém, isto não funciona com as bactérias Gram Negativas pois os corantes não são capazes de atingir o interior da célula, sendo assim, ao lavar, todo corante sai. Por este motivo não se foi utilizado álcool após a coloração com Fucsina, que é atraído por cargas negativas, se não as células não seriam coradas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CARVALHO, Valéria dos Santos; Apostila de Aulas Práticas SDE 3898 –Fundamentos de Microbiologia e Imunologia Biomedicina e Enfermagem Diurno / Noturno. Belo Horizonte: Agosto de 2019.
CURA, E. WENDEL, S., 1994, Manual de Procedimentos de controle de
Calidad para los laboratórios de Sorologia de os Bancos de Sangue.
Organización Panamericana de la salud (OPS). Washington, DC, 61 
ANVISA, 2004. Procedimentos laboratoriais: Da requisição do exame à análise microbiológica, módulo lll. Brasília, 43 p.
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ BELO HORIZONTE
 UNIDADE FLORESTA
	FUNDAMENTOS DE MICROBILOGIA E IMUNOLOGIA (SDE 3898)
	
PROF ª: VALÉRIA DOS SANTOS CARVALHO
RELATÓRIO
AULA PRÁTICA Nº 4 – Coloração de Gram
ALUNA (S): FRANCIELLE CRISTINE DE ANDRADE 201902758323 TURMA 3001- 
CURSO ENFERMAGEM/NOTURNO
BELO HORIZONTE
 2019

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