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Fichamento Educação popular e ensino superior em Paulo Freire

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Fichamento de Estudo de Caso
NOME DO ALUNO
Trabalho da disciplina Didática do Ensino Superior
 Tutor: Prof.
Rio de Janeiro
2019
Estudo de Caso:
Didática do Ensino Superior
Educação popular e ensino superior em Paulo Freire
REFERÊNCIA: BEISIEGEL, Celso de Rui. Educação popular e ensino superior em Paulo Freire. Educ. Pesqui., São Paulo, v.44 e 104010,2018. 
 	O texto do pesquisador Celso de Rui BEISIEGEL refere-se às dificuldades analisadas sobre a perspectiva de Paulo Freire no ensino como um todo, tendo como enfoque neste contexto o ensino superior, denotando os entraves do acesso ao ensino pelas classes populares, bem como o alto índice de analfabetismo juvenil e adulto. Contudo várias mudanças e avanços significativos foram observados, favorecendo o acesso à educação e formação se seres intelectualmente ativos.
 “A distinção entre educação popular e educação das elites era bem evidente nos meados do século anterior. Não obstante a igualdade formal de direitos da cidadania republicana, as desigualdades socioeconômicas constitutivas da sociedade capitalistas, e tradições culturais geradas no passado semicolonial, ainda marcavam todas as dimensões da vida coletiva (...)” (pag. 3). 
Conforme o texto, no século passado havia grandes dificuldades de acesso ao ensino básico e secundário pela população mais desfavorecida e consequentemente ao ensino superior. Alguns estudos sobre as instituições escolares no Brasil apontavam que existiam dois grupos de educação: a educação popular e a das elites. Sendo o primeiro de pouco acesso pelos desfavorecidos por questões socioeconômicas e culturais. Voltado à população mais carente. O segundo voltado às minorias privilegiadas. No entanto o poder público modificou esse manejo de acesso à educação no século seguinte, facilitando o ingresso de crianças, jovens e adultos ao ensino primário, além da admissão em séries seguintes, mas o atraso educacional ainda era evidente, uma vez que grande parte dos jovens e adultos eram analfabetos, gerando várias críticas ao ensino ainda deficitário voltado para essa faixa etária. Passou então a existir políticas públicas e a ampliação de movimentos sociais que incentivavam instituições e educadores a fim de alfabetizar essa classe com programas como “ensino supletivo”. Com essa inclusão na educação, objetivou-se a conscientização política, ideológica e social, a fim de promover a “ordem social” (pag7).
“A ampliação das possibilidades de atendimento à procura do ensino superior de alguma forma seguiu a mesma lógica dos procedimentos adotados para os degraus anteriores da escolaridade (...)” (pag. 10).
 Segundo o autor, com o avanço dos alunos diplomados no ensino de nível médio, aumentou a procura por universidades tanto particulares como públicas, aumentando consequentemente o número de instituições de ensino superior, sendo seguido também por ensinos de níveis anteriores.
“(...) A má qualidade do ensino ministrado em escolas precárias, por professores pouco selecionados, a jovens despreparados para a escolaridade de nível superior, centraliza a crítica as mudanças (...)” ( pags.17 e 18).
Tendo em vista o tema observado acima, conforme aponta o texto do autor Celso de Rui BEISIEGEL, Paulo Freire assumiu papéis importantes na educação, atuando no Brasil e no exterior, assinalando os aspectos das relações entre oprimidos e opressores que permeiam a educação, que com suas inúmeras obras e pesquisas, abriu espaço para reflexões teóricas e pesquisas futuras, apontando um amplo leque de possibilidades, espaço para questionamentos e gerando também algumas críticas.
Local: o texto encontra-se disponível na biblioteca virtual da Universidade Estácio de Sá.
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