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Marianne Karoliny Pereira de Jesus – 8º Período EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y AUTOS Nº: XXX 1ª VARA DA FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO Y Rafaela, menor impúbere, neste ato representada por sua mãe Melina, brasileira, estado civil, profissão, RG, CPF, residente e domiciliada na rua xxx, CEP, com endereço eletrônico xxxx, vem respeitosamente perante vossa excelência, através de seu advogado devidamente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional xxxx e endereço eletrônico xxxx, não se conformando com a r. decisão de fls. Xx e com fundamentos nos arts. 1015 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO COM ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL em face de Emerson, brasileiro, estado civil, profissão, RG, CPF, residente e domiciliado na rua xxxx, e endereço eletrônico xxxx, pelas razões a seguir expostas. DO PREPARO A agravante deixa de efetuar o pagamento do preparo uma vez que lhe foi concedido em 1º grau, fls.xx, os benefícios da justiça gratuita. DA TEMPESTIVIDADE Uma vez que a decisão agravada foi proferida dia 15.01.2015, e sendo o prazo de 15 dias úteis para a apresentação de recurso findando-se o mesmo dia 22.01.2015, encontra-se o presente agravo tempestivo em conformidade com os arts. 219 e 1003, §5º, CPC. DA JUNTADA DE DOCUMENTOS A agravante junta cópia integral dos autos e documentações em conformidade com o art. 1017, i, CPC, entre eles: a) Petição Inicial; b) Decisão agravada; c) Certidão de intimação da decisão agravada; e d) Cópia da procuração. Termos em que, pede deferimento. Local e Data OAB/Y RAZÕES DO RECURSO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y COLENDA CÃMARA NOBRES JULGADORES AGRAVANTE: Rafaela AGRAVADO: Emerson 1ª VARA DA FAMÍLIA DA CAPITAL DO ESTADO Y DOS FATOS A agravante Rafaela, neste ato representada por sua mãe Melina, ajuizou Ação de Alimentos em face de Emerson, uma vez que a mão da menor se encontra desempregada, não conseguindo assim suprir os gastos e necessidades de sua filha, requerendo então a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) de um salário mínimo. Apesar de não constar o nome do mesmo em sua certidão de nascimentos, foi realizado no ano de 2014 teste de DNA (fls. xx) onde ficou comprovado que o agravado é de fato, pai da menor. Ocorre que, recebida a inicial, foi indeferido o pedido de tutela antecipada, sendo assim rejeitado o pedido de fixação de pagamento de alimentos provisórios com a justificativa de haver inexistência de verossimilhança, por não constar o nome do agravado na certidão de nascimento da agravante, bem como do DNA ter sido colhido extrajudicialmente e na inexistência de possibilidade do agravado pagar pensão alimentícia uma vez que o mesmo não possui emprego forma. Sendo assim, inconformada com r. decisão de fls(xx) a agravante interpõe o presente agravo nos termos a seguir expostos. DO CABIMENTO Em conformidade com o art. 1015, I, do CPC, cabe agravo de instrumento contra decisões interlocutórias quando essas versarem sobre tutelas provisórias, como é o caso do presente agravo, sendo a inadmissão da mesma suscetível de causar à agravante lesão grave de difícil reparação. DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA A r. decisão interlocutória merece ser reformada uma vez que a mesma se encontra em desconformidade com a legislação brasileira, bem como a seguir expostos. DA VEROSSIMILHANÇA O art. 369, CPC diz que as partes tem o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no CPC, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juíz. Nestes termos, trata-se o DNA de prova documental com um índice de acerto e probabilidade de verdade de 99,99% (noventa e nove), sendo assim um prova de extrema necessidade no caso discutido uma vez que o mesmo pode comprovar ou não a existência de paternidade biológica, devendo o mesmo ser aceito, em conformidade ainda com os termos do art. 371, CPC que diz que deve o juiz apreciar as provas constantes nos autos, independentemente de quem a tiver promovido. DA POSSIBILIDADE Uma vez que se encontra a progenitora da menor em estado de dificuldade em razão do desemprego, não conseguindo a mesma arcar com as despesas da agravante faz-se necessário a observância do binômio necessidade-possibilidade em conformidade com os arts. 1694, §1º e 1695 do CPC, que trata que podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem, sendo que os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. Nestes termos, observamos que uma vez havendo a necessidade da agravante o emprego informal do agravado não deve ser usado como empecilho para fixação de alimentos, uma vez que o mesmo não o exime da obrigação de pagar, bem como a fixação do pagamento de alimentos pode ser fixada de acordo com as possibilidades do agravado. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) O conhecimento do presente recurso e o deferimento de tutela antecipada e processado em seu regular efeito devolutivo e com efeito suspensivo conforme art. 1019, I, CPC; b) A intimação da parte contrária para, querendo, apresentar contraminuta no prazo legal; c) A juntada dos documentos obrigatórios, conforme art. 1017, I, CPC; d) O provimento do presente agravo de instrumento para a reforma da r. decisão com o fim de deferir a liminar de tutela antecipada e o consequente pagamento provisório de alimentos fixados em 30% (trinta por cento) do salário mínimo, até que seja proferida decisão final, colegiada, pelo órgão julgador do agravo, confirmando a reforma do conteúdo da decisão agravada, para que seja mantido o deferimento de pensão alimentícia provisória. Termos em que, pede deferimento. Local e data OAB/Y
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