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METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO LINGUA PORTUGUESA - DP - UNIP- Pedagogia - Estudo diciplinar

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Exercício 1:
O grande desafio da educação atual no que se refere ao ensino da leitura e da escrita é a formação de leitores competentes. Assim, o professor deve preocupar-se com a busca de práticas pedagógicas que potencializem essa formação. Analise as afirmações abaixo apresentadas e escolha a alternativa que indique os objetivos do professor nesse processo de formação.
 I- Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam decodificar o sistema de escrita.
II- Formar pessoas críticas, capazes de ler entrelinhas e de assumir uma posição própria, igual ou diferente da posição dos autores dos textos que leu.
III- Formar pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis que a literatura oferece.
IV- Formar cidadãos que tenham condições de construir o próprio conhecimento, sem a intervenção de qualquer pessoa.
V- Formar leitores que possam ler muito bem um determinado gênero textual.
A)
I, III e IV
B)
I, III e V
C)
I, II e V
D)
I, II e III
E)
II e V
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A afirmação IV “Formar cidadãos que tenham condições de construir o próprio conhecimento, sem a intervenção de qualquer pessoa.” está errada pois o aluno não aprende sozinho, ele precisa da mediação do professor. A afirmação V também está errada pois papel do professor não é “ Formar leitores que possam ler muito bem um determinado gênero textual”, mas sim alunos que conheçam todos os gêneros textuais.
Exercício 2:
Lerner tece duras críticas a um modelo de ensino fragmentado. Segundo a autora, "...uma teoria da aprendizagem que não se ocupa do sentido que a leitura possa ter para as crianças e concebe a aquisição do conhecimento como um processo acumulativo e graduado, um parcelamento de conteúdos em elementos supostamente simples, uma distribuição do tempo escolar que atribui um período determinado à aprendizagem de cada parcela e um conjunto de regras que concedem ao professor certos direitos e deveres que somente ele pode exercer - enquanto o aluno exerce outros complementares - são os fatores que se articulam para tornar impossível a leitura na escola." (LERNER, 2002, p.78)
Segundo a autora, esse modelo não contribui para a aprendizagem efetiva dos alunos, especialmente no que se refere ao ensino da leitura e da escrita, porque:
A)
a fragmentação e o detalhamento dos conteúdos fazem com que estes percam a sua identidade, dificultando o seu reconhecimento no contexto social.
B)
normalmente a fragmentação é acompanhada de um modo de junção das partes que permite ao aluno ampliar o seu conhecimento sobre o assunto tratado.
C)
de um modo geral sentimos a necessidade de reunir as partes daquilo que acreditamos ser importante, deixando outras partes para segundo plano.
D)
sem o conhecimento do todo o aluno pode construir o seu próprio modelo de ensino, o que é desejável se consideramos que ele participa do seu processo de aprendizagem;
E)
a apresentação das partes para depois chegar ao todo é uma estratégia que permite ao aluno aproximar-se gradativamente do objeto do ensino.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) De acordo com a autora, uma das principais problemáticas envolvendo a leitura e a escrita, estão diretamente relacionadas com a fragmentação destes processos. Dessa forma, os educandos tornam-se imposssibilitados de contextualizar o que aprendem nos textos com a realidade em que vivem, o que reduz a possibilidade de potencialização do poder de reflexão e conscientização crítica.
Exercício 3:
Para discutir sobre as práticas pedagógicas que podem permitir o avanço dos alunos em relação aos saberes relacionados à leitura e à escrita, Délia Lerner propõe um caminho inverso: analisar primeiramente quais são as práticas atuais que têm atrapalhado o desenvolvimento dos alunos na escola. Nessa perspectiva, analise as afirmações abaixo e identifique a única alternativa em que a prática proposta não se constitui em obstáculo para a aprendizagem do aluno.
A)
A leitura aparece desgarrada dos propósitos que lhes dão sentido no uso social.
B)
Os conhecimentos prévios do aluno não são valorizados nas práticas escolares.
C)
As trocas de experiências entre os alunos possibilitam ampliar o que sabem sobre o texto.
D)
Discussões e reflexões são práticas raramente adotadas durante as aulas.
E)
A construção de sentido não é considerada essencial para a aprendizagem.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Esta é a única alternativa que não se apresenta como um não-obstáculo para que o aluno possa evoluir. Muito pelo contrário, a troca de experiências entre alunos deve ser exploradas para que estes saibam que existem diferentes opiniões(como acontece na vida real). Além disso a discussão facilita o processo de interpretação a medida que questionamentos são feitos.
Exercício 4:
Solé (1999), ao discutir a necessidade formar o aluno para que este desenvolva a competência leitora, afirma que “para ler é preciso dominar as habilidades de decodificação e aprender as distintas estratégias que levam à compreensão”. Com isso, a autora quer dizer que:
A)
não se deve ficar preocupado com o processo de decodificação de um texto, pois isto não é importante.
B)
a leitura estratégica não contribui para que o aluno compreenda o texto, por isso ela é dispensável nas escolas.
C)
só é possível trabalhar com o ensino de estratégias de leitura quando há um número reduzido de alunos por classe.
D)
decodificação e compreensão são procedimentos que andam juntos e ambos são indispensáveis na leitura.
E)
para aprender a ler é preciso que antes a criança tenha aprendido a escrever, o que é difícil acontecer na escola.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) O que ela quer é que , para se tornar um bom leitor , o aluno tem que saber interpretar o que está lendo para compreender a história, e muitas vezes ele encontrará palavras que até então não conhecia,para melhor compreensão é preciso buscar o significado no dicionário. Costuma-se dizer que o dicionário é o pai dos burros , isso é um grande engano, porque só uma pessoa inteligente que tem vontade de aprender,irá buscar o significado para melhor compreensão. A leitura é importantíssima para o aluno, porque quando ele começa a entender e compreender o que está lendo, ele estende esse apredizado para outras áreas. Quando o aluno estuda matemática e física , no inicio ele aprende as fórmulas e assim resolve as questões com facilidade, mas quando essa mesma questão vem dentro de um problema ele não consegue,interpretar e com isso não consegue resolver a questão que as vezes é muito simples. E a interpretação também também ajuda no dia-a -dia , quantas vezes não presenciamos discussões, porque a outra pessoa não conseguiu compreender o que está sendo falado . Então podemos perceber que, a leitura é essencial para quem busca uma vida melhor.
Exercício 5:
O modelo atual de ensino nos impulsiona a discutir com os alunos as diferentes possibilidades de interpretação de um texto. Entretanto, há ainda muitos professores que defendem uma interpretação única com os alunos. Mesmo bem intencionado, de acordo com Lerner (2002), essa crença numa única possibilidade de interpretação está relacionada ao fato de que o professor:
A)
percebe que os alunos ainda são imaturos para compreender todas as possibilidades de interpretação.
B)
acredita que o significado está no texto e não na interação deste com o leitor.
C)
entende que esse não é o seu foco de ensino, tornando a leitura superficial na sua prática.
D)
compreende que com as condições atuais de ensino, como classes lotadas, não é possível realizar esse trabalho.
E)
despreza todas as orientações recebidas nas capacitações de que participa, pois não está disposto a mudar.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)Comentários:
B) Pois essa alternativa é a única que apresenta o que Lerner acreditava, no caso, o significado está no texto e não na interação deste leitor.
Exercício 6:
Délia Lerner, Isabel Solé, Ingedore Koch, dentre outros autores, defendem uma concepção para o ensino da leitura e da escrita diferente daquela até então praticada nas tendências tradicionais. Solé (1998, p.42), por exemplo, ressalta que:
"Para que uma pessoa possa se envolver em uma atividade de leitura, é necessário que sinta que é capaz de ler, de compreender o texto que tem em mãos, tanto de forma autônoma como contando com a ajuda de outros mais experientes que atuam como suporte e recurso. De outro modo, o que poderia ser um desafio interessante - elaborar uma interpretação adequada - pode se transformar em um sério ônus e provocar o desânimo, o abandono, a desmotivação."
Essa proposta de uma concepção diferente para o ensino da leitura e da escrita está fundamentada no princípio de que:
A)
o conhecimento ocorre pela repetição sistemática dos conteúdos até que não seja mais possível ao aluno esquecê-los facilmente.
B)
não se pode chegar ao conhecimento sem que tenha havido um amadurecimento do aluno, pois sabemos que eles precisam estar prontos para aprender.
C)
o aluno é aquele que não sabe nada ao chegar na escola, por isso o trabalho do professor é árduo.
D)
não se chega à aprendizagem pela soma de pequenas partes, mas pela reorganização constante de conhecimentos.
E)
para aprender faz-se necessário que o conhecimento seja apresentado ao aluno da forma mais complexa possível, pois é isto que o prepara para os desafios da vida.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) Pois é pela reorganização constante de conhecimento que os alunos cada vez se sentiram capazes de ler e de compreender o texto e não apenas em mero pequenos momentos de leitura. Assim esta é a alternativa que melhor exemplifica a pergunta.
Exercício 7:
Ao referir-se ao ensino de uma estratégia de leitura Solé (1998, p.25) afirma que “isto pode ser difícil de explicar, pois se trata de um processo interno, inconsciente, do qual não temos prova." Assim, para a autora:
A)
desde que aprendemos a ler desenvolvemos naturalmente a capacidade de utilizar as estratégias, por isso, o professor deve ocupar-se de ensinar outros conteúdos.
B)
o professor deve ensinar o aluno a ler utilizando-se das estratégias de compreensão, desde a educação infantil, o que contribuirá para o desenvolvimento da desejada competência leitora.
C)
não há como controlar a leitura estratégica, por esse motivo o professor deve preocupar-se apenas com a leitura mecanizada, a qual ele pode acompanhar e controlar.
D)
como não podemos provar a existência de estratégias, a escola não deve ocupar-se dessa discussão, pois nem sabemos se elas existem de fato.
E)
tudo aquilo que ocorre internamente, inconscientemente, já nasce com a pessoa; portanto, à escola cabe apenas descobrir se seus alunos utilizam estratégias de leitura.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Segundo Isabel Solé (1988), as estratégias de leitura são as ferramentas necessárias para o desenvolvimento da leitura proficiente. Sua utilização permite compreender e interpretar de forma autônoma os textos lidos e pretende despertar o professor para a importância em desenvolver um trabalho efetivo no sentido da formação do leitor independente, crítico e reflexivo.
Exercício 8:
Muito se tem discutido sobre a importância de pensar sobre mudanças no ensino. E isso se faz cada vez mais urgente. Entretanto, muitas propostas de mudança nos colocaram diante de resultados desastrosos, ou seja, muito contrário daquilo que pretendíamos no início. Para Lerner (2002), uma mudança efetiva só se faz quando:
A)
podemos abandonar tudo o que foi construído em propostas anteriores para dar lugar às inovações.
B)
é possível ter a certeza de que a mudança não apresenta nenhum risco de não dar certo.
C)
entendemos que mudar é não afetar os fundamentos do ensino, mas propor transformações superficiais.
D)
desprezamos o que dizem teóricos e pesquisadores e colocamos a prática em primeiro lugar.
E)
as práticas de sucesso são mantidas e as práticas ineficazes são transformadas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Podemos compreender que para Lerner certamente o sentido à leitura deveria ser essencialmente atribuído, sendo assim imprescindível para a formação dos estudantes e cidadãos. Podemos aina compreender que estas mudanças, segundo o estudioso deveriam ser feitas sem a chance de darem erradas.
Exercício 9:
Analise a seguinte afirmação de Brandão (2006): “às vezes é preciso reler o que foi lido mais uma vez, ou buscar um dicionário para saber o significado de uma palavra desconhecida, que o contexto não ajuda a decifrar”. Com essa afirmativa a autora quer destacar que:
A)
não se deve perder tempo relendo um trecho que não foi compreendido; nessa situação o leitor já deve lançar mão de outras possibilidades de compreensão.
B)
ao desconhecer o significado de uma palavra em um texto, a primeira coisa que o leitor deve fazer é buscar o seu significado em um dicionário.
C)
aquele aluno que, ao ler um texto, sente a necessidade de reler alguns trechos para compreendê-lo demonstra que ainda não é um leitor fluente.
D)
as estratégias de leitura são utilizadas somente enquanto o leitor não se tornou fluente; depois disso elas são abandonadas naturalmente.
E)
bons leitores também utilizam o dicionário ou buscam formas exteriores ao texto (como perguntar ao colega ou ao professor) para poder compreendê-lo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Para entender um texto um bom leitor vai procurar as palavras que não entende no dicionário e buscar outras formas de compreendê-lo como ler novamente , buscar a compreensão de outros leitores , tudo isso para que se torne clara a compreensão.
Exercício 10:
“De modo muito simples, podemos definir a compreensão como resultado da busca de sentido empreendida pelo leitor diante dos textos com os quais se depara...” (BRANDÃO, 2006). Nessa perspectiva, a compreensão de um texto exige:
A)
um empenho intenso e individual por parte do leitor, já que é ele quem precisa entender o enredo ou as principais ideias do autor do texto que tem diante de si.
B)
descobrir os sentidos para o autor do texto, pois, quando lê o aluno não deve preocupar-se com aquilo que ele já sabe ou vivenciou, mas com aquilo que precisa aprender.
C)
treino da capacidade de pronunciar bem as palavras, por isso a leitura em voz alta pode ajudar o aluno a compreender melhor o texto que lê.
D)
ler as palavras que constituem o texto, ainda que mecanicamente, pois ler é decifrar o código linguístico, não importando o nível de entendimento do leitor.
E)
que o seu conteúdo tenha relação com as experiências prévias do leitor ou esta relação tenha sido estabelecida por meio de um trabalho prévio do professor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Pois o seu conteúdo tem relação com as experiências prévias do leitor ou esta relação tenha sido estabelecida por meio de um trabalho prévio do professor.
Exercício 11:
Os estudos mais recentes sobre o ensino da ortografia se contrapõem ao modelo tradicional. Os pesquisadores atuais defendem que a escola deve ensinar ortografia tratando-a como um objeto de reflexão. Esta premissa nos fornece elementos para afirmar que:
I- É preciso que os alunos compreendam que o dicionário não é uma fonte de pesquisa ortográfica e, portanto, devem deixar de usá-lo como material de consulta.
II- O professor deve conversar com os alunos sobre o caráter convencional do nosso sistema ortográfico e levá-los a refletir sobre as semelhanças e diferenças entre a fala e a escrita.
III- É no diálogo sobre as relações entre o "como se fala"e o "como se escreve" que o aluno percebe as diferenças entre os dois códigos e compreende as convenções do registro escrito.
IV- As estratégias de ensino (o ditado, a cópia, o treino e a recitação/memorização de regras) não auxiliam os alunos a refletir sobre a ortografia – apenas constatam se sabem ou não escrever corretamente.
São corretas as afirmativas:
A)
I, II e III.
B)
I, III e IV.
C)
I e II.
D)
I e IV.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) A afirmativa (I) é falsa porque o dicionário e uma excelente ferramenta de consulta para o aluno. Espero ter ajudado. É fundamental que o professor dialogue com seus alunos sobre as diferentes maneiras de se comunicar e suas regras. Será por meio da conversa que ele fará uma relação sobre como é falado e como é escrito. A partir disso, o aluno aprenderá que há distinção entre ambas. Para que não fique dúvidas, deve-se criar didáticas que prendam a atenção dos envolvidos, com produção de texto a partir da leitura de um gibi, por exemplo. A última alternativa (IV) é verdadeira, pois o ditado e demais ferramentas não auxiliam ao aluno pensar, mas sim ser um robô, decorando tudo. Portanto, nesta lógica, temos as alternativas (II, III e IV) como verdadeiras e a afirmativa (I) como falsa.
Exercício 12:
Partindo do pressuposto de que o objetivo essencial da atividade de revisão ortográfica numa produção textual é que o aluno melhore progressivamente sua capacidade de escrever em acordo com as con veções ortográficas, por meio das discussões coletivas promovidas pelo professor, pode-se afirmar que:
 I. O aluno precisa aprender a grafia correta; dominar as irregularidades ortográficas; compreender e construir as regularidades da norma, sem, contudo, ter “medo” de escrever.
 II. Quanto mais os alunos escrevem, mais eles correm o risco de cometer erros ortográficos, por isso, a escola precisa garantir a aprendizagem da ortografia controlando a produção de textos.
 III. É necessário haver momentos de reflexão sobre esse objeto de ensino, a ortografia, levando-se em conta critérios que transformem a situação didática em um momento de reflexão e construção.
 IV. A ortografia deve ser o aspecto principal de uma revisão textual, uma vez que outros aspectos relevantes do texto dependem da ortografia, base da escrita.
São corretas as afirmativas:
A)
I e II
B)
III e IV
C)
I e III
D)
I, III e IV
E)
I, II, III e IV
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) Pois as afirmativas I e III são as únicas que coincide com a ajuda na melhora progressiva na ortografia numa produção textual realizada pelo aluno.
Exercício 13:
Lerner (2002) afirma que as práticas de leitura e produção de escrita que, na maioria das vezes, acontecem na escola, não estimulam a criança a gostar de ler e escrever. Considerando-se as reflexões e inferências realizadas a partir da leitura crítica dos autores estudados, escolha dentre as alternativas a seguir apresentadas, qual delas justifica essa afirmação da autora de que a escola não contribui para que a criança possa gostar de ler e escrever.
A)
Na sala de aula os alunos são estimulados a escrever, reescrever e revisar os textos, levando em consideração o ensino dos diversos gêneros textuais, conteúdos constitutivos da prática social da leitura.
B)
Normalmente são realizadas atividades mecânicas e desprovidas de sentido; consequentemente, os alunos distanciam-se cada vez mais da leitura e da escrita.
C)
Os textos utilizados para ensinar nas escolas estão de acordo com o interesse característico da faixa etária em que o aluno se encontra.
D)
O desenvolvimento da competência leitora e escritora, tal como desejado atualmente, só pode acontecer depois que o aluno tornou-se um reprodutor passivo.
E)
A maioria das famílias não adota práticas de leitura e escrita em casa, o que dificulta o trabalho do professor nos anos iniciais do ensino fundamental.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Pois está alternativa é a única que apresenta o porque as normalmente as crianças não são estimuladas a gostarem ler e escrever, segundo Lerner(2002)
Exercício 14:
Segundo Leite (2007) “...cada momento é único; cada processo é único, cada sala de aula é única, cada aluno é único. E, ao mesmo tempo, cada experiência será única, mas, quando compartilhada, perceber-se-á coletiva, apesar de única.” Esse trecho revela que o autor acredita que:
A)
compartilhar experiências pode ser uma atividade constrangedora para o aluno, uma vez que todos os colegas perceberão suas fragilidades.
B)
não se deve permitir que os alunos participem de um momento de discussão e reflexão coletiva sem serem chamados, pois o professor perderia o controle da situação.
C)
os momentos coletivos são valiosos para que as dúvidas e as compreensões equivocadas, representativas para a classe, possam ser trabalhadas a partir dos saberes de todos os alunos.
D)
o trabalho coletivo é uma importante estratégia de ensino, entretanto, só é produtivo para aqueles que ainda não aprenderam o conteúdo ensinado pelo professor.
E)
o professor deve fazer uso do trabalho coletivo quando todos os alunos da classe apresentarem a mesma dúvida, caso contrário, não será possível explorar os amplos recursos dessa modalidade de ensino.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) O que ela quer é que , para se tornar um bom leitor , o aluno tem que saber interpretar o que está lendo para compreender a história, e muitas vezes ele encontrará palavras que até então não conhecia,para melhor compreensão é preciso buscar o significado no dicionário. Costuma-se dizer que o dicionário é o pai dos burros , isso é um grande engano, porque só uma pessoa inteligente que tem vontade de aprender,irá buscar o significado para melhor compreensão. A leitura é importantíssima para o aluno, porque quando ele começa a entender e compreender o que está lendo, ele estende esse apredizado para outras áreas. Quando o aluno estuda matemática e física , no inicio ele aprende as fórmulas e assim resolve as questões com facilidade, mas quando essa mesma questão vem dentro de um problema ele não consegue,interpretar e com isso não consegue resolver a questão que as vezes é muito simples. E a interpretação também também ajuda no dia-a -dia , quantas vezes não presenciamos discussões, porque a outra pessoa não conseguiu compreender o que está sendo falado . Então podemos perceber que, a leitura é essencial para quem busca uma vida melhor.
Exercício 15:
Segundo Koch e Elias (2010), linguagem falada e escrita são duas modalidades da língua com características diferentes. Contudo, quando a criança começa escrever, já domina a língua falada e é natural que queira escrever da mesma forma que fala. Nestes casos, quais seriam as intervenções mais adequadas a serem adotadas pelo professor?
 I- Mostrar à criança as marcas da oralidade mais comuns que ela realiza ao escrever e propor uma revisão de seu texto.
II- Trabalhar com os alunos as peculiaridades da situação de produção de escrita, que são diferentes da linguagem falada.
III- Desprezar o contexto de escrita, pois quando se fala pode-se apontar os objetos, vê-se a expressão e o gesto de quem está falando, mas na escrita esse contexto é dispensável
IV- Saber que o uso de organizadores textuais continuadores típicos da fala como: e, daí, então, (d)aí então, é comum quando a criança começa a escrever, mas não se deve corrigir, pois esse costume desaparece sozinho com o tempo.
A)
I e II.
B)
II e V.
C)
I, III e V.
D)
II, III, IV e V.
E)
I, II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Pois as afirmativas I e II são as únicas que coincide com quais seriam as intervenções mais adequadas a serem adotadas pelo professor.

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