Prévia do material em texto
A Teoria Cinética dos Gases Número de Avogadro; Gases Ideais; Pressão Temperatura e Velocidade Média Quadrática; Energia Cinética de Translação; Livre Caminho Médio; Distribuição de Velocidades; Calores Específicos Molares de um Gás Ideal; Graus de Liberdade e Calores Específicos Molares; A Expansão Adiabática de um Gás Ideal; Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: 1 mol de Carbono consiste no número de átomos (6,02 x 1023) que resultará em uma massa de 12 g de carbono 12. 1 mol de água: H2O: 2(1g) + 1(16g) = 18 g de água. NA = 6,02 x 10 23 mol-1 Definição - Número de Avogadro: Número de átomos ou moléculas existente em um mol. AN N n Quantos mols (n) tem uma amostra? AmNM N: número de moléculas da amostra. Mam: massa da amostra. M: Massa molar (massa de 1 mol). m: massa de uma molécula. M M n am Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Definição – Gás Ideal: Um gás ideal é definido por um grande número de partículas não interagentes. nRTpV J/mol.K 31,8R Equação de Estado do Gás Ideal Constante de gases ideais. J/K 10x38,1 N R 23 A k Constante de Boltzmann NkTpV p = pressão (Pa) V = volume (m3) n = número de mols N = número de moléculas T = temperatura (K) Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Trabalho Isotérmico: Temperatura Constante. i f V V nRTW ln Processo isotérmico Trabalho Isovolumétrico: Volume Constante 0W Processo isocórido VpW Processo isobárico Trabalho isobárico: Pressão Constante Três isotermas cada uma correspondendo a um valor diferente de temperatura. (Isotermas nunca se cruzarão). f i pdVW f i dV V nRT W nRTpV Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplos 1. Um cilindro contém 12 L de oxigênio a 20 °C e 15 atm. A temperatura é aumentada para 35 °C e o volume é reduzido para 8,5 L. Qual é a pressão final do gás em atmosferas? Suponha que o gás é ideal. (22 atm) 2. Uma bolha de ar com 20 cm3 de volume está no fundo de um lago de 40 m de profundidade, onde a temperatura é 4 °C. A bolha sobe até a superfície, que está à temperatura de 20 °C. Considere a temperatura da bolha com sendo a mesma da água em volta. Qual é o volume da bolha no momento em que chega à superfície? 3. Um mol de oxigênio (trate como um gás ideal) se expande a uma temperatura constante T de 310 K de um volume inicial de 12 L para um volume final de 19 L. Qual é o trabalho realizado pelo gás durante a expansão? (1180 J) 4. Uma certa quantidade de gás ideal a 10 °C e 100 kPa ocupa um volume de 2,5 m3. (a) Quantos mols de gás estão presentes? (b) Se a pressão é aumentada para 300 kPa e a temperatura é aumentada para 30 °C, que volume o gás passa a ocupar? Suponha que não há vazamentos. (106 mols; 0,892 m3) Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Velocidade Média Quadrática: (v2)méd Considerar um gás ideal, monoatômico, cuja as moléculas se movimentam igualmente em todas as direções. Podemos analisar as colisões das moléculas do gás contra a parede. 𝐹 = ∆𝑝 ∆𝑡 𝐹 = 𝑚(𝑣𝑓 − 𝑣𝑖) 2𝐿 𝑣𝑥 𝐹 = 𝑚2𝑣𝑥 2𝐿 𝑣𝑥 Considerar colisões elásticas de uma molécula: vi = - vf = vx 𝐹 = 𝑚𝑣𝑥 2 𝐿 𝑝 = 𝐹 𝐴 = 𝐹 𝐿2 = 𝑚𝑣2𝑚é𝑑 3𝐿3 = 𝑚𝑣2𝑚é𝑑 3𝐿3 Considerar velocidades iguais em todas as direções: vx = vy = vz 𝑣2𝑚é𝑑 = 𝑣𝑥 2+ 𝑣𝑦2+ 𝑣𝑧2 𝑣2𝑚é𝑑 3 = 𝑣𝑥2 Considerar n mol do gás: mt = nM 𝑝 = 𝑛𝑀𝑣2𝑚é𝑑 3𝑉 𝑝𝑉 = 𝑛𝑀𝑣2𝑚é𝑑 3 𝑛𝑅𝑇 = 𝑛𝑀𝑣2𝑚é𝑑 3 𝑣𝑟𝑚𝑠 = 3𝑅𝑇 𝑀 𝑣 2 𝑚é𝑑= 𝑣𝑟𝑚𝑠 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo Suponha a distribuição de velocidades para cinco moléculas: 5 m/s, 8 m/s, 9 m/s, 14 m/s e 16 m/s. a) Determine a velocidade média. b) Determine a velocidade média quadrática. (a) 10,4 m/s; b) 11,15 m/s) Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Velocidade Média Quadrática: (v2)méd Por que a velocidade média quadrática é uma grandeza física relevante nesse assunto? Para uma molécula temos: 𝐾 = 1 2 𝑚𝑣2𝑚é𝑑 𝐾 = 1 2 𝑚 3𝑅𝑇 𝑀 𝐾 = 3𝑅𝑇 2𝑁𝐴 𝐾 = 3 2 𝑘𝐵𝑇 Sabendo que para um gás ideal, monoatômico, a energia interna depende apenas da energia cinética, temos: 𝐸𝑖𝑛𝑡 = 3 2 𝑘𝐵𝑇 𝐸𝑖𝑛𝑡 = 3 2 𝑛𝑅𝑇 Energia interna para uma molécula de um gás ideal Energia interna para n mols de um gás ideal A Energia Interna é função de ponto, depende apenas da temperatura, ou seja, do estado final e do estado inicial do gás. Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Livre Caminho Médio: λ Quanto espaço uma molécula percorre entre duas colisões sucessivas? 𝜆 = 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 Δ𝑡 𝑁° 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑖𝑠õ𝑒𝑠 𝑒𝑚 Δ𝑡 𝜆 = 𝑣Δ𝑡(𝑉) 𝑁(𝜋𝑑2𝑣Δ𝑡) Cada molécula percorrerá uma comprimento igual ao de uma cilindro de comprimento λ, diâmetro 2d, até que todo o volume do gás seja percorrido. (Uma colisão por molécula). 𝜆 = 𝑉 𝑁(𝜋𝑑2) Considerando que todas as moléculas se movem, uma em relação ao outra, temos. 𝜆 = 𝑉 2𝑁(𝜋𝑑2) Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: Qual é o livre caminho médio de moléculas de oxigênio a uma temperatura T = 300 K e uma pressão p = 1 atm? Suponha que o diâmetro das moléculas seja d = 290 pm e que o gás seja ideal. Se a velocidade média das moléculas de oxigênio é v = 450 m/s, qual é o tempo entre duas colisões para qualquer molécula? Qual a frequencia de colisões? (1,1x10-7 m; 0,24ns; 4,1x109 Hz). Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Lei de Distribuição de Velocidades de Maxwell 𝑃(𝑣) = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣2𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 A área P(v)dv: representa a fração percentual de moléculas do gás que apresentam velocidades no intervalo dv. 𝑃(𝑣) ∞ 0 𝑑𝑣 = 1 100% das moléculas estão contidas no intervalo de velocidades entre ∞ e 0. Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Velocidade Média 𝑃(𝑣) = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣2𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 𝑣𝑚é𝑑 = 𝑣𝑃 𝑣 𝑑𝑣 ∞ 0 𝑣𝑚é𝑑 = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣3𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 𝑑𝑣 ∞ 0 𝑣2𝑛+1𝑒−𝐴𝑣 2 𝑑𝑣 ∞ 0 = 𝑛! 2𝐴𝑛+1 SOLUÇÃO: 𝑣𝑚é𝑑 = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 1 2 𝑀 2𝑅𝑇 2 𝑣𝑚é𝑑 = 8𝑅𝑇 𝜋𝑀 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Velocidade Média Quadrática 𝑃(𝑣) = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣2𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 𝑣𝑟𝑚𝑠 2 = 𝑣2𝑃 𝑣 𝑑𝑣 ∞ 0 𝑣𝑟𝑚𝑠 2 = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣4𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 𝑑𝑣 ∞ 0 𝑣2𝑛𝑒−𝐴𝑣 2 𝑑𝑣 ∞ 0 = (1 ∙ 3 ∙ 5 ∙ (2𝑛 − 1) 2𝑛+1𝐴𝑛 𝜋 𝐴 SOLUÇÃO: 𝑣𝑟𝑚𝑠 2 = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 1 ∙ 3 23 𝑀 2𝑅𝑇 2 𝜋 𝑀 2𝑅𝑇 𝑣𝑟𝑚𝑠 = 3𝑅𝑇 𝑀 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Velocidade mais Provável 𝑃(𝑣) = 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 𝑣2𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 𝑑𝑃(𝑣) 𝑑𝑣 = 0 4𝜋 𝑀 2𝜋𝑅𝑇 3 2 2𝑣𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 + 𝑣2 𝑒 −𝑀𝑣2 2𝑅𝑇 −2𝑀𝑣 2𝑅𝑇 = 0 𝑣𝑚𝑝 = 2𝑅𝑇 𝑀 2𝑣 + −2𝑀 2𝑅𝑇 𝑣 3 = 0 2 = 𝑀 𝑅𝑇 𝑣 2 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: Um cilindro contém 1 mol de oxigênio mantido à temperatura ambiente (300 K). Qual a fração das moléculas que apresentam velocidades no intervalo de 599 a 601 m/s? A massa molar do oxigênio é 0,032 kg/mol. (2,62x10-3). Sabendo que a massa molar do oxigênio vale 0,032 kg/mol, determine: a) A velocidade médiadas moléculas de oxigênio à temperatura ambiente (300K). b) A velocidade média quadrática. c) A velocidade mais provável. (445 m/s; 483 m/s e 395 m/s). Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Calores Específicos Molares de um Gás Ideal. Para um gás ideal, monoatômico, ideal, a energia interna depende apenas da energia cinética (U = 0). 𝐸𝑖𝑛𝑡 = 3 2 𝑛𝑅𝑇 Energia interna para n mols de um gás ideal A Energia Interna é função de ponto, depende apenas da temperatura, ou seja, do estado final e do estado inicial do gás. 𝐾 = 𝐸𝑖𝑛𝑡 Considerando um processo isovolumétrico (V = cte, portanto W = 0), a primeira lei da termodinâmica pode ser reescrita como: ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 𝑄 = 𝑛𝐶𝑣∆𝑇 Nesta situação o Calor Específico Molar a Volume Constante, Cv, é definido como: ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 3 2 𝑛𝑅∆𝑇 𝐶𝑣 = 3 2 𝑅 = 3 2 8,31 = 12,5 𝐽/𝑚𝑜𝑙𝐾 Não vale para gases diatômicos ou poliatômicos! Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Calores Específicos Molares de um Gás Ideal. Considerando um processo isobárico (p = cte), a primeira lei da termodinâmica pode ser reescrita como: ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 𝑛𝐶𝑣∆𝑇 = 3 2 𝑛𝑅∆𝑇 ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 𝑄 −𝑊 Nesta situação o Calor Específico Molar a Pressão Constante, Cv, para um gás monoatômico, ideal, é definido como: 𝐶𝑝 = 𝐶𝑣 + 𝑅 = 5 2 𝑅 = 20,8 𝐽/𝑚𝑜𝑙𝐾 Não vale para gases diatômicos ou poliatômicos! 𝑊 = 𝑝∆𝑉 Gás Ideal: 𝑝∆𝑉 = 𝑛𝑅∆𝑇 𝑊 = 𝑛𝑅∆𝑇 Por definição: 𝑄 = 𝑛𝐶𝑝∆𝑇 Substituindo: 𝑛𝐶𝑣∆𝑇 = 𝑛𝐶𝑝∆𝑇 − 𝑛𝑅∆𝑇 𝐶𝑝 = 𝐶𝑣 + 𝑅 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: Uma bolha de 5 mols de Hélio, está submersa em água em uma certa profundidade quando a água, e portanto o Hélio, sofre uma aumento da temperatura ΔT de 20°C a pressão constante. O Hélio é um gás monoatômico ideal. Determine: a) O calor recebido pelo Hélio. b) A variação de energia Interna do Hélio devido a variação de temperatura. c) O trabalho realizado pelo Hélio ao se expandir. (a) 2080 J; b) 1250 J; c) 831 J). Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Como uma molécula de uma gás pode armazenar energia térmica? Graus de Liberdade. • Gás Monoatômico: f = 3 (translação: x, y e z) • Gás Diatômico: f = 3 (translação: x, y e z) f = 2 (rotação: 2 eixos) f = 2 (vibração: axial e transversal) Toda molécula tem um certo número f de graus de liberdade, que são formas independentes pelas quais a molécula pode armazenar energia. A cada grau de liberdade está associada (em média) uma energia de ½kT por molécula (ou ½RT por mol). • Gás Poliatômico: translação: f = 3 rotação: f = 3 vibração: f = 3 𝐶𝑣 = 𝑓 2 𝑅 𝐶𝑝 = 𝐶𝑣 + 𝑅 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Comportamento de Cv/R para o hidrogênio (gás diatômico) em função da temperatura, mostrando as mudanças no calor específico conforme novos graus de liberdade são solicitados. Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: Transferimos 1000 J na forma de calor Q para um gás diatômico, permitindo que se expanda com pressão mantida constante. As moléculas do gás podem girar mas não oscilam. a) Que parte dos 1000 J é convertida em energia interna do gás? b) Dessa parte, que parcela corresponde à energia cinética de translação? c) Que parcela corresponde a energia cinética de rotação? (a) 714,3J; b) 428,6J; c) 285,7 J). Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Processo Adiabático (Q = 0) Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Processo Adiabático (Q = 0) 𝑃𝑉𝛾 = 𝑐𝑡𝑒 𝑃𝑖𝑉𝑖 𝛾 = 𝑃𝑓𝑉𝑓𝛾 Da equação dos gases ideais: 𝑇𝑖𝑉𝑖 𝛾−1 = 𝑇𝑓𝑉𝑓 𝛾−1 𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 𝑝 = 𝑛𝑅𝑇 𝑉 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Expansão Livre de um Gás Uma expansão livre de um gás é um processo adiabático que não envolve trabalho nem variação da energia interna do gás. ∆𝐸𝑖𝑛𝑡 = 0 𝑊 = 0 𝑄 = 0 Em uma expansão livre, o gás está em equilíbrio apenas no ponto inicial e final; assim, podemos plotar esses pontos, mas não a expansão propriamente dita, em um diagrama p – V. Como ΔEint = 0, a temperatura do estado inicial é igual a temperatura do estado final (isotérmico). 𝑇𝑖 = 𝑇𝑓 Sendo assim, da equação dos gases ideais: 𝑝𝑖𝑉𝑖 = 𝑝𝑓𝑉𝑓 Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Exemplo: Inicialmente, 1 mol de oxigênio (considerado um gás ideal, diatômico) está a uma temperatura de 310 K com volume de 12 L. Permitimos que o gás se expanda para um volume final de 19 L. a) Qual a temperatura final do gás considerando que o gás se expanda adiabaticamente e que o mesmo possua apenas graus de liberdade de rotação e translação? b) Qual será a temperatura final e a pressão final se o gás se expandir livremente para o novo volume a partir de uma pressão de 2 Pa? (a) 258 K; b) Tf = 310 K; Pf = 135,6 kPa). Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases Revisão dos Processos Termodinâmicos Lista de Exercícios: 1, 3, 5, 9, 11, 13, 17, 21, 23, 25, 29, 31, 33, 37 41, 43, 45, 51, 53, 55, 57, 61. Referências HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. 8a ed. Rio de janeiro: LTC, 2009. Vol.2. TIPLER, P. A.; Física para Cientistas e Engenheiros. 4a ed, LTC, 2000. v.1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M.W.; YOUNG, H.; FREEDMAN, R.A.; Física: Eletromagnetismo. 12a ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. v.2. Cap.19 – A Teoria Cinética dos Gases