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Volumetria de Oxirredução

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCET 
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA INDUSTRIAL – DAQI 
 
 
 
 
 
 
 
VOLUMETRIA DE OXIRREDUÇÃO 
 
 
Thays Silva Lisboa 
Thiago Ribeiro Sales Cunha 
Jorge de Carvalho dos Santos 
Lucas Araújo Gonçalves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS – MA 
1 
 
 
OUTUBRO /2019 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------3 
2. OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------3 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
----------------------------------------------------------4 
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ---------------------------------------------4 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ------------------------------------------------5,6 e 
7 
6. CONCLUSÃO ----------------------------------------------------------------------------7 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -------------------------------------------------8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
1. Introdução 
A água oxigenada vendida comercialmente para fins de tratamento de feridas, e 
até usado culturalmente de forma estética é composta pela substância do peróxido de 
hidrogênio, principalmente. O peróxido de hidrogênio pode se tornar altamente perigoso 
em contato com a pele, já que sua presença em contato com a luz leva a formação de 
radicais de hidroxila altamente reativos com células humanas, podendo gerar câncer. 
Além disso, o peróxido de hidrogênio é tóxico no organismo, uma vez que atravessa a 
camada lipídica dos tecidos facilmente, reagindo com a membrana dos eritrócitos e com 
as proteínas destas células, hemoglobinas, estas por possuírem átomos de ferro agravam 
a toxicidade, elevando-a mil vezes a mais que o normal. 
O peróxido de hidrogênio é determinado normalmente por permanganometria, 
onde ocorre uma titulação do peróxido com permanganato de potássio (KMnO4), o que 
é muito interessante para encontrar o teor daquele, e se está em conformidade ou não 
com o indicado nas embalagens comercializadas. Encontrando-se, muita das vezes, 
valores superiores, uma vez que os fabricantes adicionam maiores concentrações, pois o 
peróxido se decompõe com facilidade sob ação da luz 
 2. Objetivos 
Este relatório teve como principal objetivo a determinação da percentagem de 
peróxido de hidrogênio na água oxigenada comercial. Além disso foi nos permitido 
conhecer e aprofundar conhecimentos um pouco mais a respeito dos métodos de 
volumetria que estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
3. ​Materiais e reagentes 
 
MATERIAIS REAGENTES 
Pipeta volumétrica de 20 mL Solução de KMnO ​4 ​0,0182 
mol/L 
Pipeta volumétrica de 5 mL Amostra de água oxigenada 
comercial 
Balão volumétrico de 10 mL Água destilada 
Pêra Solução de H​2​SO​4 
Bureta de 50 mL 
Suporte universal com garra 
Erlenmeyer de 250 mL 
Becker de 10 mL 
 
4. Procedimentos experimentais 
No início do experimento para preparar a solução foram medidos quantitativamente 
com a ajuda de um pipeta volumétrica, 10,0 mL de uma solução de água oxigenada 
comercial. Em seguida esse volume foi transferido para um balão volumétrico e 
diluir até 100 mL. adicionou se em torno de 90 mL de água destilada no balão 
volumétrico e em seguida transferiu se, com pipeta volumétrica. uma alíquota de 10 mL 
de H2O2. O volume foi aferido até acertar a altura do menisco. 
Para a titulação, rinsou-se e encheu-se a bureta com a solução de Permanganato de 
Potássio (KMnO4) e o volume foi aferido escoando o excesso em um béquer. Em um 
erlenmeyer adicionou-se 10,00 mL da solução recém preparada de peróxido de 
hidrogênio (H2O2), em seguida foram adicionados 10 mL de uma solução de ácido 
sulfúrico (H2SO4) 3M, para que então a titulação com Permanganato de Potássio 
(KMnO4) fosse realizada. 
A titulação foi interrompida ao notar-se o aparecimento de uma coloração rosada na 
solução. Foi feita também uma titulação em branco, sem a adição da amostra de Água 
Oxigenada Comercial no erlenmeyer. Por fim os volumes de Permanganato de 
Potássio (KMnO4) consumidos para cada amostra foram registrados para a realização 
de cálculos posteriores. 
 
 
 
4 
 
 
 
 
5. Resultados e discussões 
A determinação permanganométrica é um método que envolve uma reação de 
óxido-redução em meio ácido, na qual íons MnO4 são reduzidos a Mn​2+​. Neste meio a 
espécie MnO​-​4 ​é um oxidante forte e sua semi-reação de redução pode ser expressa por: 
MnO​-​4​ + 5e​-​ +8H ​+​ ↔ Mn​2+​ + 4H ​2​O 
E⁰MnO /Mn =1,51V (H )−4 2+ 2SO4
 
Geralmente não é necessário o uso de indicadores em titulações 
permanganométricas, pois um pequeno excesso de titulante confere à solução uma 
coloração violeta clara (quase rósea), que indica o ponto final da titulação. Embora seja 
mais comum titular a espécie redutora diretamente com a solução de KMnO ​4 padrão, 
em alguns casos, usa-se também a técnica da titulação de retorno (ou retrotitulação). 
(Química analítica quantitativa I. Baccan, Nivaldo, 2001). 
Não é tão fácil acompanhar a transferência de elétrons, nesse caso, porque uma 
reação ácido-base (a neutralização do H​+ para H​2​O) é sobreposta à fase redox. Ainda 
mais complicada é a oxidação de peróxido de hidrogênio a oxigênio e água pelo 
permanganato que, por sua vez, se reduz a manganês (II). 
2MnO​-​4​ + 5H​2​O​2​ + 6H​+​ ↔ 2Mn ​2+​ + 5O ​2 ​+ 8H ​2​O 
Um exame mais acurado indica que, ao todo, dez elétrons são doados pelo 
peróxido de hidrogênio (cinco moléculas) para íons permanganatos (dois) nesse 
processo. (Vogel, Arthur Israel, 1981). 
As soluções do íon permanganato e do íon cério (IV) são reagentes oxidantes 
fortes cujas aplicações são muito parecidas. As semi-reações para os dois são: 
 
MnO​-​4​ + 5e​-​ +8H ​+​ ↔ Mn​2+​ + 4H ​2​O E⁰ = 1,51V 
Ce​4+​ + e​-​ ↔ Ce​3+​ E⁰ = 1,44V (1 mol L​-1​ H ​2​SO ​4​) 
 
O potencial formal mostrado para a redução do cério (IV) é para soluções em 
ácido sulfúrico 1 mol L​-1​. Em ácido perclórico 1 mol L​-1 e ácido nítrico 1 mol L​-1​, os 
potenciais são 1,70 V e 1,61 V, respectivamente. As soluções de cério (IV) nos dois 
últimos ácidos não são muito estáveis e, assim, têm aplicações limitadas. 
 
A semi-reação mostrada para os íons permanganato ocorre somente em soluções 
de ácidos fortes de concentração 0,1 mol L​-1 ou maior. Em meio menos ácido do 
produto pode ser o Mn(III), Mn(IV) ou Mn(VI), dependendo das condições. (SKOOG, 
WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica 2006). 
 
Frente a todas essas informações encontradas na literatura, podemos então ter 
uma visão mais ampla acerca da titulação de oxirredução, e da permanganometria. 
5 
 
 
Perguntas realizadas pelos alunos foram respondidas, como por exemplo: Por que não 
se usa indicador? No livro Baccan explica que não há necessidade do uso de indicador, 
porque o próprio titulante (Permanganato de Potássio) indica o ponto de viragem 
alterando a cor domeio para uma coloração rósea. 
Ao realizarmos a titulação foi possível determinar o valor do volume para que 
tivéssemos o ponto de viragem, mencionada anteriormente. Foi feita a titulação em 
triplicata, e foi encontrado o mesmo volume nas três titulações, sendo que foram três 
analistas diferentes. Isso comprovou uma alta precisão nos dados, porém uma média 
exatidão, visto que o teor real encontrado no frasco da amostra era de 3%, enquanto que 
o teor encontrado experimentalmente foi 3,40% sem tirar o valor do branco e de 3,26% 
tirando o valor do branco. 
● Cálculos (sem a subtração do branco): 
 
0,02 mol de KMnO ​4​ ------------ 1000 mL 
X -----------------------------------19,4 mL 
X= 0,000388 mol de KMnO ​4 
 
 2 mols de KMnO​4​ ------------ 5 mols H​2​O ​2 
0,000388 -----------X 
X= 0,00097 mol de H​2​O​2​ em 10 mL 
 
0,00097 mol de H​2​O ​2​ ------------ 10 mL 
X --------------------------------------100 mL 
X= 0,0097 mol de H​2​O​2​ em 100 mL 
 
0,0097 mol de H ​2​O​2​ ------------ 10 mL 
X --------------------------------------1000 mL 
X= 0,97 L
mol 
 
1 mol de H​2​O​2​ ------------ 34,02g 
0,97 ----------------XL
mol 
X= 32,999 L
g 
 
32,999 ------------ 1000 mLL
g 
X --------------------100 mL 
X= 3,40% de H​2​O​2 
 
● Com a subtração do branco: 
 
0,02 mol de KMnO ​4​ ------------ 1000 mL 
X -----------------------------------19,2 mL 
X= 0,000384 mol de KMnO ​4 
6 
 
 
 
 2 mols de KMnO​4​ ------------ 5 mols H​2​O ​2 
0,000384 -----------X 
X= 0,00096 mol de H​2​O​2​ em 10 mL 
 
0,00096 mol de H​2​O ​2​ ------------ 10 mL 
X --------------------------------------100 mL 
X= 0,0096 mol de H​2​O​2​ em 100 mL 
 
0,0096 mol de H ​2​O​2​ ------------ 10 mL 
X --------------------------------------1000 mL 
X= 0,96 L
mol 
 
1 mol de H​2​O​2​ ------------ 34,02g 
0,96 ----------------XL
mol 
X= 32,6592 L
g 
 
32,6592 ------------ 1000 mLL
g 
X --------------------100 mL 
X= 3,26% de H​2​O​2 
 
Com esses resultados podemos observar o quanto o branco é necessário em uma 
analise química, haja vista, que o resultado com a subtração do branco foi mais 
satisfatório, pois se aproximou mais do valor real. 
 
6. ​Conclusão 
Nessa prática, apesar da dificuldade em observar a graduação da bureta devido a 
coloração do KMnO​4 (roxo escuro), chegou-se a um resultado exato da quantidade de 
KMnO​4 ​gasto na titulação, que foi exatamente 19,4 ml nas 3 titulações. Fazendo com 
que o resultado final fique mais próximo do resultado encontrado na literatura. 
Por tanto, conclui-se que nessa prática ocorreu tudo como deveria e de acordo 
como o planejado. 
 
 
 
 
 
 
7. Referências Bibliográficas 
7 
 
 
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, ​Fundamentos de Química Analítica ​, 
Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006. 
BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de. ​Química Analítica Quantitativa 
Elementar. 3 ed. Edgard blucher, 2001. 
VOGEL, A. I. ​Química Analítica Qualitativa.​ 5 ed. Mestre Jou, 1981. 
A.L.A., Ferreira; L.S., Matsubara. ​Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema                 
de defesa e estresse oxidativo​. 43. ed. São Paulo: Rev. Assoc. Med. Bras., mar. 1997.                             
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42301997000100014. Acesso em: 1 out.             
2019. 
SANTIAGO, J.C.C.; LEDER, P.J.S.; AZEVEDO, W.H.C.; SANTANNA, J.S.; VENÂNCIO,                 
C.R.R. ​VOLUMETRIA DE ÓXIDO-REDUÇÃO: DETERMINAÇÃO PERMANGANOMÉTRICA         
DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM TRÊS AMOSTRAS DE ÁGUA OXIGENADA                   
COMERCIAL​. Belém, nov. 2016. Disponível em:           
http://www.abq.org.br/cbq/2016/trabalhos/4/9064-16382.html. Acesso em: 29 j. 2019 
 
 
 
 
 
 
8

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