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Resenha Critica GESTÃO DE PESSOAS E COMPETÊNCIAS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica de Estudo de Caso
Rebeca Castelo Branco Fidalgo
GESTÃO DE PESSOAS E COMPETÊNCIAS
 
Salvador
2019
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A GUARNIÇÃO DE REMO DO EXÉRCITO.
SNOOK, Scott; POLZER, Jefrey T. Harvard Business School, 406 – P 01, 2004.
O estudo de caso aborda a importância do trabalho em equipe através dos relatos dos treinamentos da equipe de remo dos barcos Varsity e Varsity Jr., da Academia Militar de Est Point do exército dos Estados Unidos, lideradas pelo coronel, e treinador, Stas Preczewski.
O treinador Preczewski aguardava com ansiedade o início da temporada da primavera de 2001-2002 para a Guarnição de Remo do Exército. A equipe de 2000-2001 havia obtido um desempenho excelente na primavera anterior, e a maioria dos participantes da equipe estava retornando para mais uma temporada. Como fazia todos os anos, o treinador começou a temporada realizando uma série de exercícios para determinar quais eram os melhores remadores e quais as tarefas que eles teriam em cada barco.
Ser bem sucedido no remo exigia uma combinação única de habilidades pessoais e coordenação em equipe. O primeiro conjunto de exercícios avaliou a habilidade individual de remar. Essas medições objetivas incluíam força, técnica e resistência individual, habilidades destacadas em pesquisas do Comitê Olímpico Norte Americano em projetos de pesquisa, utilizando uma máquina ergométrica. O treinado P. ficou satisfeito ao observar que a média da equipe tinha melhorado 10 segundos. Com os resultados ergométricos em mãos, o time foi para Atlanta para uma semana intensiva de treinamento. Lá, os remadores usaram suas habilidades para remar em barcos selecionados aleatoriamente, para se concentrar em técnica e adaptabilidade. A tarde, o treinador realizava, diariamente, uma série de “disputas por carrinho” (por carrinho entende-se o lugar do barco quem o remador vai ocupar), que forneciam dados sistemáticos acerca de como cada remador utilizava suas habilidades individuais e, ao mesmo tempo, trabalhava em conjunto com seus companheiros de equipe em um barco.
A guarnição de remo é um dos poucos esportes no qual não há recompensa para o desempenho individual. Se um membro da guarnição tenta superar de repente o desempenho de seus colegas de equipe em uma regata, o barco pode, na verdade, reduzir seu ritmo porque os remadores podem perder o sincronismo. Ao observar uma boa guarnição, todas as mãos dos oito remadores, seus braços, costas e pernas parecem que se movem como se estivesse munidos por barras de aço. O sincronismo de cada remo entrando e saindo da água tem que ocorrer dentro de centésimos de segundos em relação ao outro remo, o que por sua vez exige que cada remador mantenha suas mãos perfeitamente a mesma altura. Adicionalmente, para que a entrada e a saída d’água estejam perfeitamente sincronizadas, todos os remadores têm de puxar seus remos na água com um ritmo idêntico. Se qualquer parte desse movimento da remada, ou a pá do remo, estiver defasada, o barco poderá perder seu centro de equilíbrio e desacelera. 
Muitas vezes, portanto, o que distinguia os melhores barcos era a maneira como os remadores se adaptavam bem às remadas imperfeitas dos outros remadores. Se um remador cometesse um erro, era muito importante que os outros remadores – que sentiam o resultado daquele erro – evitassem ajustar a técnica para compensá-lo, porque essa reação poderia desencadear um movimento progressivo de remadas dessincronizadas e instáveis. Em vez disso, a melhor atitude a tomar era confiar que quem quer que tivesse feito o erro, corrigisse sua próxima remada, permitindo que o barco recuperasse o equilíbrio e a velocidade máxima. Voltando ao caso da equipe, a disputa pelos carrinhos determinou, ao final, quais os remadores seriam selecionados para o braço Varsity e para o Varsity Jr. (considerado mais fraco que o Varsity).
No último treino da semana, as duas equipes recém selecionadas competiram pela primeira vez e, conforme esperado, o barco Varsity derrotou o barco VJ facilmente. Quando a equipe chegou de volta ao campus, o Treinador P. viu que alguns membros do barco Varsity pareciam infelizes e criticavam uns aos outros por não terem derrotado o barco VJ com uma vantagem maior em Atlanta, cinco dias antes.
Durante o primeiro treino da equipe no rio Hudson depois da folga da primavera, o barco VJ venceu imediatamente o Varsity na regata de treino. O treinador considerou este resultado uma aberração. Entretanto, quando isso aconteceu novamente outras vezes, isso começou a intriga-lo. Não demorou para que se estabelecesse um claro padrão.
Durante toda a temporada, o treinador P. tentou de várias formas reunir informações que pudessem ajuda-lo a entender e resolver essa situação inusitada. O treinador considerava várias opções. A ação mais radical seria reconhecer que a equipe do Varsity Junior era melhor que a equipe do Varsity e simplesmente promover toda a equipe VJ para o barco Varsity naquela regata. Uma segunda opção seria alternar um peque no número de remadores entre os dois barcos. Alternativamente o treinador P. poderia manter os membros das equipes atuais e tentar intervir na situação para melhorar o desempenho da guarnição do barco Varsity. E foi o que ele fez, através de uma reunião de grupo.
Porém, o que aconteceu foi que os membros do grupo começaram a culpar uns aos outros pelo baixo desempenho mostrando o desalinhamento da equipe. 
O estudo de caso não relaciona as ações após a reunião, mas fica claro que o grande problema do braço Varsity era o desalinhamento do time. 
Não houve a premissa que cada posto de trabalho necessita de características próprias e deve ser ocupado por profissionais que apresentem um determinado perfil de competências. Isso não engloba apenas o desempenho físico de cada atleta mas sim um perfil de comportamento, ainda mais quando considerarmos um esporte como o remo, que exige uma certa sintonia e uma coordenação perfeita entre os membros de uma equipe. Compete à empresa identificar e avaliar o comportamento necessário em determinado contexto e a capacidade que cada profissional tem para compreender e dominar essas necessidades.
Houve falha da comissão técnica em avaliar somente os identificadores de desempenho dos atletas e, em primeiro instante, não considerar os indicadores comportamentais afim de trabalhá-los antes do início do campeonato nacional. Era preciso mensurar a qualidade do ambiente de trabalho, detectar problemas interpessoais e avaliar a satisfação dos atletas. 
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