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CASO REMO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Estudo de Caso
Marcelo Garcia de Jesus 202008429481
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas e competências
                                                 
 Estudo de Caso de Harvard: A Guarnição de Remo do Exército
Referência: Scott Snook; Jeffrey T. Polzer
O estudo de caso traz a discussão conceitos importantes a respeito de liderança e coordenação de seus liderados.
Havia uma guarnição de remo na Academia Militar de West Point do exército dos Estados Unidos. Essa Guarnição era dividida em duas equipes, ambas lideradas pelo treinador P. Porém “ele enfrentava uma situação que nunca tinha visto antes em nove anos como treinador desse esporte: a guarnição do barco (VJ) ganhava com frequência do barco Varsity (V) durante o treino em algumas regatas”.
O Treinador buscou de todas as formas resolver esta questão, porém não encontrava solução. E faltava apenas uma semana para o grande Campeonato Nacional.
Os barcos das guarnições eram formados por equipes de dois, quatro e oito, e era imprescindível que todos trabalhassem em comum acordo e harmonia para que o barco pudesse atingir grandes picos de velocidade. O treinador P. separou os oito melhores remadores para fazerem parte do barco Varsity, e os remadores com menores coeficientes eram selecionados para o barco (VJ).
De grande importância que a equipe fosse bem treinada e possuísse remadores resistentes, porém a guarnição de Remo costuma compensar o coletivo e não o individual, importante nesta situação que os membros estivessem em perfeita sincronia, pois caso isso não ocorra, consequentemente eles simplesmente bateriam na água e o barco não avançaria a diante. 
Para escolher seus melhores homens para o barco Varsity, o treinador P. realizava uma série de disputas alternando os remadores entre os barcos, nas chamadas disputas por carrinho, método que é utilizado para selecionar equipes Olímpicas.  “O treinador coletava os dados durante diversas regatas, com todas as combinações possíveis de remadores em cada barco. As regatas que terminavam com resultados muitos próximos ou resultados surpreendentes muitas vezes eram repetidas para confirmar o resultado”.
O Treinador P. observou que os membros do barco Varsity não estavam felizes com os resultados obtidos durante as disputas realizadas contra o (VJ), apesar de ter selecionado os oito melhores remadores, o barco Varsity estava caindo de rendimento, pois sempre foi o barco mais veloz.
Fato se repetia treino após treino, o que deixava o treinador P. ainda mais preocupado porque a questão não era que o (VJ) estava ganhando velocidade, o que era observado era que o desempenho do Varsity tinha reduzido e treino após treino eles diminuíam a velocidade.
Foi então que o treinador P. começou a analisar diariamente e buscar quais os fatores responsáveis pelos últimos acontecimentos. E ao final de suas analises chegou à conclusão de que no Varsity apareceram muitos desagregadores da equipe enquanto que no (VJ) praticamente não haviam desagregadores.  Os oito competidores do Varsity não funcionavam juntos.
O Treinador P. sempre incentivou seus remadores a trocarem e-mails como forma de apoio mútuo sobre os esforços de cada um em desenvolver uma mentalidade vencedora. Ele também solicitou que cada crítica ou sugestão fosse encaminhada diretamente a ele. Porém uma amostra dos e-mails que circulavam mostrou que a os membros da equipe (VJ) se apoiavam no coletivo e os membros da equipe Varsity, no individual. 
A medida que a temporada avançava e se aproximava o campeonato nacional, os membros da equipe (VJ) estavam mais entusiasmados com sua temporada do que os membros da equipe Varsity. O que pode ter afetado a experiência final realizada pelo treinador P. que consistiu num revezamento entre os membros das duas equipes, porém essa experiência acabou em resultados piores, pois os remadores da (VJ) não queriam ser promovidos para a equipe da Varsity, pois queriam ficar com o barco (VJ), um barco vencedor, e os remadores da (VJ) não queriam nada com os remadores da Varsity “rebaixados”. 
O treinador P. continuava confiante no potencial do barco Varsity. Porém se questionava se este potencial seria realizado nesta temporada ou na próxima. Então, se perguntou, o que fazer? Ele tinha 3 opções, trocar os barcos, alterar os remadores ou intervir para melhorar o desempenho do barco Varsity, o que achou mais viável e decidiu começar a semana final de treino da equipe com uma reunião com os membros da equipe Varsity para discutir seu desempenho. 
Podemos utilizar este estudo para aprendermos mais sobre gestão de pessoas. Nas provas coletivas do remo, a sincronização de movimentos é fundamental. Com isso, é necessário que o trabalho em equipe seja preciso e perfeito para se alcançar bons resultados. No ambiente corporativo, o mesmo é desejado pelos gestores. Visto que uma equipe de funcionários com objetivos bem alinhados pode atingir quaisquer metas. No estudo vimos uma equipe sincronizada com um objetivo em comum e que alcançou o resultado e outra equipe voltada para o individual que não obteve o sucesso esperado. 
Na gestão de pessoas, todos devem estar afinados e na mesma remada para que as metas sejam atingidas. A harmonia dentro da equipe é importante.
Assim como no remo, na gestão de pessoas não deve haver individualismo. Cada atleta da equipe de remo é uma peça essencial para que os objetivos sejam alcançados. Ou seja, se um atleta não está sincronizado com os demais, o barco não terá um bom desempenho. Na empresa, os colaboradores devem trabalhar integrados com os esforços dos colegas para que os projetos em desenvolvimento se consolidem.
No remo, até oito remadores podem estar no mesmo barco. Em uma companhia, muito mais pessoas estão no mesmo lugar, dependendo uma das outras para crescer na carreira. Com isso, a companheirismo de um com o outro é muito importante. Quando atletas e profissionais se respeitam, os objetivos gerais são colocados à frente dos objetivos pessoais. Uma lição que o remo dá aos profissionais em geral é que, como todos se encontram no mesmo barco, devem todos remar na mesma direção, em direção aos mesmos objetivos.

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