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REVISÃO AV1 - PROCESSO CIVIL II

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Prévia do material em texto

Ana Carolina Silveira 
REVISÃO – PROCESSO CIVIL II 
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO 
 
PROCEDIMENTO COMUM 
Procedimento Comum é o processo de conhecimento, é o rito ordinário do CPC/73. É aquele 
aplicável em todos os casos em que a lei não dispor de maneira diversa. Vale lembrar que, 
procedimento (só procedimento, o conceito), é a maneira pela qual se desenvolve os ATOS no 
processo, sendo seu aspecto formal. 
 
O Procedimento Comum é composto por 4 fases: 
 FASE POSTULATÓRIA 
 SANEAMENTO 
 INSTRUTÓRIA OU PROBATÓRIA 
 DECISÓRIA 
(FASE POSTULATÓRIA) 
FASE POSTULATÓRIA – ART. 318 Ao 346, CPC. 
A Fase Postulatória é a fase inicial, onde a ação das partes é predominante. É o momento em 
que o Autor expõe sua causa de pedir. Com o ingresso da petição inicial em juízo, considera-se 
proposta a ação e instaurado o processo (ART.312, NCPC). Também é nessa fase que, após a 
citação, o réu peticiona sua contestação. Essa fase inicial vai do ingresso da petição inicial em 
juízo até a apresentação de contestação. 
 
PETIÇÃO INICIAL – ART 319, CPC 
A petição inicial é o instrumento pelo qual o interessado invoca a atividade jurisdicional, 
fazendo surgir o processo. Nela, o interessado formula sua pretensão, o que acaba por limitar 
a atividade jurisdicional, pois o juiz não pode proferir sentença de natureza diversa da pedida, 
bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do demandado. 
 INSTRUÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL – ART. 320, CPC: Determina que a petição será 
instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação, inclusive com a 
procuração, caso o autor esteja representado por um advogado. Porém, algumas 
vezes, o advogado obriga-se a apresentá-la posteriormente. 
Há duas espécies de documentos que devem ser juntados à petição inicial: 
 
AV1 
 SUBSTANCIAIS: Os expressamente exigidos por lei, por exemplo: art. 60 da Lei 
8.245/91, in verbis, "Nas ações de despejo fundadas no inciso IV do art. 9º, 
inciso IV do art. 47 e inciso II do art. 53, a petição inicial deverá ser instruída 
com prova da propriedade do imóvel ou do compromisso registrado". 
 
 FUNDAMENTAIS: Os oferecidos pelo autor como fundamento de seu pedido, 
por exemplo: um contrato. 
 
 DA EMENDA À INICIAL – ART. 321, CPC: O juiz, ao verificar que a petição inicial 
não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e 
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, 
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que 
deve ser corrigido ou completado. 
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. 
 DOS PEDIDOS – ART. 322, CPC: É a pretensão deduzida em juízo. É a providência, o 
pleito, a demanda propriamente dita. Também chamado de núcleo da petição inicial. 
 
Tem duas partes: 
 PEDIDO IMEDIATO: Pedido imediato é o pedido de providência jurisdicional, é 
um pedido de decisão. É o pedido para que o juiz decida, julgue (condene, 
constitua, declare...). 
 PEDIDO MEDIATO: É o bem da vida que se busca alcançar com o processo. É o 
resultado que se busca obter com o processo (o dinheiro, o bem, a coisa, o 
fazer, não fazer...). 
O pedido deve ser certo – ART 322, CPC 
O pedido deve ser determinado – ART. 324, CPC 
 DA POSSIBILIDADE DE ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – ART. 329,CPC: 
O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de 
consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com 
consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de 
manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de 
prova suplementar. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa 
de pedir.+ 
 
P.I ATÉ A CITAÇÃO 
(ARTS. 108 e 329, I) 
CITAÇÃO AO SANEAMENTO (ART. 
329, II) 
SANEAMENTO EM DIANTE 
(ART. 357, §1°) 
PARTES ADITAMENTO LIVRE ADITAMENTO LIVRE ADITAMENTO LIVRE 
CAUSA DE 
PEDIR 
ADITAMENTO LIVRE ADITAMENTO SOMENTE COM 
CONCORDANCIA DO RÉU 
EM NENHUMA HIPÓTESE ADMITE-
SE O ADITAMENTO 
PEDIDO ADITAMENTO LIVRE ADITAMENTO SOMENTE COM 
CONCORDANCIA DO RÉU 
EM NENHUMA HIPÓTESE ADMITE-
SE ADITAMENTO 
 
DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – ART. 330, CP 
Somente se indefere a petição inicial quando não houver possibilidade de correção do vicio, ou 
se determinada a sua correção, não foi atendida pelo autor, pois a regra é o acesso à justiça. 
Somente há indeferimento da petição inicial antes da ouvida do réu, eis que após a oitiva do 
réu, o processo poderá ser extinto por outro motivo. Após a contestação, o que teremos 
será extinção do processo sem resolução do mérito, por falta de requisito de 
validade. 
O indeferimento da petição inicial deve ser prima facie (a primeira vista), o denominado 
“despacho” liminar negativo, uma sentença terminativa (art. 485,I, do CPC/2015). Trata-se a 
rigor, de uma causa especial de falta de pressuposto processual de validade (regularidade 
formal da demanda). Tal sentença, por ser liminar, não condenará o autor em honorários 
advocatícios. 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
I - for inepta; 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321 . 
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 
§ 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de 
alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações 
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito. 
§ 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados. 
DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO – ART. 332, CPC 
Ela é uma decisão que resolve o mérito da demanda, nos casos em que a improcedência possa 
ser verificada desde já, mesmo antes da citação do réu. E ela é um instituto que esta regulada 
no artigo 332 do Código de Processo Civil. 
 
Na improcedência liminar do pedido, poderá o Juiz resolver o mérito da 
ação com resolução do mérito. 
Vejamos como o artigo 332 do Novo CPC prevê este instituto: 
Art. 332 - Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação 
do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
Primeiramente é necessário entender é o que significa dispenda da fase instrutória. O Código 
está dizendo que se não houver a necessidade de produção de provas, ou de quaisquer uma 
que não seja aquelas das já produzidas com a petição inicial. Assim o Juiz independentemente 
da citação do réu, vai poder julgar liminarmente improcedente o pedido que contrariar. 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de 
recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência dedecadência ou de prescrição. 
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241 . 
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. 
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver 
retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. 
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO – ART. 334, CPC 
O autor deve manifestar na inicial a sua vontade ou não de realizar a autocomposição do 
conflito. 
O réu deverá também se manifestar por petição a respeito de sua vontade ou não, com 
antecedência de 10 dias da audiência. 
A não manifestação de ambos pressupõe a vontade de realização da autocomposição. 
 Antecedência de 30 dias para marcar a audiência. 
 Antecedência de 20 dias para citar o réu. 
 Pode haver mais de 1 sessão destinada a conciliação das partes não podendo exceder 
a 2 meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias. 
 O não comparecimento injustificado a audiência de conciliação é considerado ato 
atentatório à dignidade da justiça e acarreta em multa de até 2% da vantagem 
pretendida ou do valor da causa. 
 
CONTESTAÇÃO – ART. 335, CPC 
É um ato processual, escrito ou oral, previsto no art. 335 do Novo CPC, e tem natureza de 
defesa. É a oportunidade de resposta do Réu, que deve expor suas razões, defendendo-se das 
pretensões e dos pedidos realizados pelo Autor, além de alegar toda a matéria de defesa. 
Veja o ART. 335 do Código de Processo Civil, que diz: 
“O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo 
inicial será a data (…)” 
Foi grifado no artigo o verbo que indica que a sua apresentação é uma faculdade do réu, 
embora este não aconselhável. 
Além disso, o ART. 336 do CPC encarrega ao réu o dever de alegar toda a matéria de defesa: 
“ Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato 
e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende 
produzir.” 
A contestação é dividida em defesa processual e defesa de mérito. 
 ART. 336, CPC: Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, 
expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e 
especificando as provas que pretende produzir. 
 
PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE OU CONCENTRAÇÃO: A regra da eventualidade ou da 
concentração da defesa na contestação significa que cabe ao réu formular toda sua 
defesa na contestação (art.336, CPC). Toda defesa deve ser formulada de uma só vez 
como medida de previsão ad eventum, sob pena de preclusão. O réu tem o ônus de 
alegar tudo o quanto puder, pois, caso contrário, perderá a oportunidade de fazê-lo. 
(DIDIER JÚNIOR, 2015, p.638). 
 
DEFESA PROCESSUAL 
Na chamada defesa processual, o objetivo é atacar os aspectos formais do processo antes de 
adentrar ao mérito e as dispormos nas questões preliminares da contestação, em consonância 
com o ART. 337, do CPC. 
Quanto aos efeitos as exceções (defesas) podem ser: 
 DILATÓRIAS: Há simples dilação (adiar, prorrogar) do curso do processo, como no 
caso da exceção de suspeição ou incompetência do juízo. 
 PEREMPTÓRIAS: Busca extinguir a relação jurídico processual, como no caso de se 
alegar a ocorrência da coisa julgada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LITISPENDÊNCIA 
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o 
mesmo pedido. 
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
 COISA JULGADA 
§ 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado. 
 CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM 
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício 
das matérias enumeradas neste artigo. 
§ 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste 
Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral. 
DEFESA DE MÉRITO 
Após a defesa processual, temos a defesa de mérito. 
É dever do réu, pelo ônus da impugnação especificada, refutar todos os fatos alegados pelo 
autor na petição inicial, sob pena de se presumirem verdadeiras, consoante exposto no 
art.341. É nesse campo da defesa que se alega a prescrição do direito do autor, se houver. 
LER ARTIGO 341 DO CPC. 
 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; (DILATÓRIA) 
II - incompetência absoluta e relativa; (DILATÓRIA) 
III - incorreção do valor da causa; (DILATÓRIA) 
IV - inépcia da petição inicial; (DILATÓRIA e PEREMPTÓRIA) 
V - perempção; (PEREMPTÓRIA) 
VI - litispendência; (PEREMPTÓRIA) 
VII - coisa julgada; (PEREMPTÓRIA) 
 
VIII - conexão; (DILATÓRIA) 
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de 
autorização; (DILATÓRIA) 
X - convenção de arbitragem;(PEREMPTÓRIA) 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
(PEREMPTÓRIA) 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como 
preliminar; (DILATÓRIA) 
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
(DILATÓRIA) 
 
PÓS CONTESTAÇÃO E NOVAS ALEGAÇÕES DO RÉU 
ART. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: 
I - relativas a direito ou a fato superveniente; 
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; 
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição. 
 
RECONVENÇÃO – ART. 343, CPC 
É um instituto de direito processual, ramo jurídico do Direito Público brasileiro, pelo qual o réu 
formula uma pretensão contra o autor de uma ação. No procedimento comum o réu pode, 
simultaneamente com a contestação, formular uma pretensão contra o autor da ação. 
Se o réu apresentar contestação 
e quiser reconvir 
A reconvenção será um simples capítulo da contestação. 
 (ART.343, CPC) 
Se o réu não quiser contestar, 
mas quiser reconvir 
Deverá protocolizar uma peça própria de reconvenção, dentro do prazo para 
apresentação de resposta (ART.343, §6°) 
 
 CONEXÃO: Este instituto processual determina que duas ou mais ações sejam reunidas 
para um julgamento em conjunto. Isto ocorre para evitar julgamentos conflitantes. 
Para haver conexão as ações devem possuir o mesmo objeto (pedido) ou causa de 
pedir. 
 LITISPENDÊNCIA: Ocorre quando há igualdade na causa de pedir, no objeto e nas 
partes, ou seja, quando há repetição de ações. Sua consequência é a extinção do 
processo sem julgamento do mérito. 
REVELIA – ART. 344, CPC 
É um ato-fato processual, consistente na não apresentação tempestiva da contestação. Há 
revelia quando o réu, citado, não aparece em juízo, apresentando a sua resposta, ou, 
comparecendo ao processo, também não apresenta a sua resposta tempestivamente. Nota-se 
que não se confunde a revelia com a presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor, 
que é um dos seus efeitos. 
 
POSSÍVEIS EFEITOS DA REVELIA 
 Presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor – ART. 344, CPC; 
 Desnecessidade de intimação do réu revel sem patrono – ART. 346, CPC; 
 Julgamento antecipado do mérito – ART. 355, CPC; 
 Sujeitar-se às preclusões havidas no processo – ART. 346, parag. Único.Como se observa do ART. 346, parágrafo único, do CPC/2015, o revel poderá intervir no 
processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar, ou seja, nenhum ato 
processual será repetido para o revel. 
Por outro lado, comparecendo em tempo oportuno, nenhum prejuízo sofrerá o revel, sendo-
lhe licita, por exemplo a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, como se 
observa do ART. 349, do CPC e da Sumula 231 do STF. 
(FASE SANEADORA) 
SANEAMENTO DO PROCESSO – ART. 357, CPC 
É a segunda fase do procedimento comum, é o momento em que o juiz cumpre 
providências preliminares para proferir o julgamento. Apresentada a resposta do réu, ou 
findo o prazo, os autos são conclusos e o juiz poderá determinar a produção das provas 
requeridas pelas partes e que foram deferidas por serem necessárias à solução do mérito, 
isto é, trata-se da fase instrutória do processo. 
 Providências preliminares e do saneamento – ART. 347 a 353 
Findo o prazo para resposta do réu ao juiz. 
 ART. 348 – Se não ocorrer os efeitos da revelia, manda o autor especificar provas. 
 ART. 350 – Réu alega fato impeditivo, modificativo ou extintivo do autor 
 ART. 352 – Manda sanar irregularidades. 
JULGAMENTO ANTECIPADO DO MÉRITO – ART. 355, CPC 
O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito 
quando: 
 Não houver necessidade de produção de outras provas; 
 O réu for revel, ocorrer efeito previsto no ART. 344 e não houver requerimento de 
prova na forma do ART. 349. 
 
Ao final da Fase Saneatória, o juiz pode: 
 
- Declarar extinto o processo sem resolução de mérito (art. 485) ou com resolução de mérito 
(art.487) 
- Fazer o julgamento antecipado da lide 
- Promover o saneamento do feito 
LER ARTIGO 357, CPC 
Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: 
I – havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 
II – o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III – a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à 
prova do ato; 
IV – as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição 
com prova constante dos autos. 
 
(FASE INSTRUTÓRIA) 
INSTRUTÓRIA OU PROBATÓRIA – ART. 358, CPC 
Proferida a decisão de saneamento, abre-se a fase instrutória. Nesta fase temos a produção de 
prova pericial, prova oral e até a complementação da prova documental. 
 
A prova oral concentra-se, normalmente, na audiência de instrução e julgamento (v. arts. 358 
a 368 do CPC de 2015). 
Esclarecimentos em audiência do perito judicial e dos assistentes técnicos, no depoimento 
pessoal das partes e na inquirição (oitiva) de testemunhas. 
Os debates orais podem ser substituídos por razões finais escritas (memoriais) (art. 364, 
NCPC). Encerrada a instrução, temos os debates orais, ou seja, manifestação dos advogados, 
apresentando suas alegações finais, encerra-se a fase instrutória. 
 Produção de provas orais – ART. 361, CPC 
 Adiamento – 362 E 363, CPC 
 Debates orais / memorial – ART. 364, CPC 
 Sentença – ART. 366, CPC 
Meios de Provas 
1. Ata Notarial 
2. Depoimento Pessoal 
3. Confissão 
4. Exibição de Documentos ou coisa 
5. Prova Documental 
6. Prova Testemunhal 
7. Aguidade de falsidade 
8. Prova pericial 
9. Inspeção Judicial 
Fatos que não dependem de prova – ART. 374, CPC 
Quem pode depor : todas as pessoas, exceto: 
 Incapazes; 
 Impedidos; e 
 Suspeitos. 
Número de testemunha – 10 para cada parte, 3 por fato (ART. 357, § 6°) 
Principio da Oralidade: Prática de atos processuais realizados de forma oral – principio 
vinculado as audiências. 
Objetivo: Aproximar o juiz o quanto possível da instrução e das provas produzidas no processo.

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