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ACETANILIDA 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à unidade curricular de Laboratório de Reatores Químicos e Bioquímicos.
 
 
 
 
 
 
LAGES, 2019. 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A acetanilida foi descoberta em 1886 com o nome de antifebrina por Cahn e Hepp, por sua ação antipirética. Foi um dos primeiros analgésicos a substituir os derivados da morfina, no entanto em 1948, Julius Axelrod e Bernard Brodie descobriram que a acetilinilida provoca metahemoglobulinemia (uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio e em altas concentrações nas hemácias pode ocorrer uma anemia funcional e hipóxia em tecido) e danos ao fígado e aos rins. Atualmente é usado como um precursor na síntese da penicilina e outros fármacos, incluindo analgésicos e intermediários (CARVALHO et al., 2014). 
 
Figura 1 – Acetanilida 
 A acetanilida é utilizada como inibidor de peróxidos e estabilizante para vernizes de éster de celulose. É usada como um intermediário para a síntese de aceleradores de borracha, corantes, corante intermediário e cânfora. É usada também como um precursor na síntese de penicilina e outros produtos farmacêuticos, incluindo analgésicos e intermediários. Estrutura de fenilacetamida mostra efeitos analgésicos e antipiréticos. Mas a acetanilida não é usada diretamente para essa aplicação, pois causa metemoglobinemia. O acetaminofeno (4'-hidroxiacetanilida) é o análogo amplamente utilizado como medicamento sem prescrição, com efeitos analgésicos e antipiréticos semelhantes à aspirina (CHEMICALLAND21, 2010). 
Hoje não é mais usada, já que é hepatotóxica e também causa sérios problemas no sistema de transporte do oxigênio. Foi totalmente substituída por seus derivados e analgésicos, salicilados, como a Aspirina e o Paracetamol, também chamado Acetaminophen. A acetanilida pode ser fácilmente purificada através de recristalizações, usando carvão ativo. Quando pura, em ponto de fusão de exatamente 114.3 Graus Celsius. Por sua facilidade de preparação e purificação, e por seu Ponto de Fusão constante, é reportada como um padrão para calibração de aparelhos de ponto de fusão. ( WIKIPEDIA,2015)
 
 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Histórico da Acetanilida 
 
As primeiras observações sobre as propriedades analgésicas e antipiréticas foram feitas ainda no século XIX, quando muitas drogas alternativas estavam sendo testadas no combate à febre e no tratamento de infecções. Das folhas da Cinchona eram extraídos as quininas; os salicilatos* eram extraídos da casca do Willow(salgueiro). Como as fontes naturais começaram a ser pequenas para a grande demanda de medicamentos, novos substitutos sintéticos começaram a ser experimentados. 
Em 1886 a acetanilida e em 1887 a fenacetina (derivado do alcatrão): duas novas drogas foram introduzidas no mercado. A acetanilida foi introduzida em 1889 com o nome de antifebrina por Cahn e Hepp que descobriram acidentalmente sua ação antipirética
Em 1893 um novo composto, paracetamol, foi sintetizado: este também tinha notáveis propriedades antipiréticas e analgésicas. Em 1895 foi constatado a presença de paracetamol em pacientes que haviam ingerido fenacetina. Em 1948 Brodie e Axelrod constataram que paracetamol era o maior metabólito da fenacetina e da acetanilida.
Atualmente, seu derivado, o acetominofen (N-acetil-p-amino-fenol), é utilizado na preparação de analgésicos e antipiréticos líquidos. Seus efeitos no organismo são semelhantes ao Paracetamol.
2.2 A APLICAÇÃO DA ACETANILIDA
A ação fisiológica é de um antipirético, potente analgésico e antiespasmódico, diminui a ação reflexa, contração involuntária da medula espinhal e inibe a sensibilidade dos nervos; aumenta a pressão arterial e diminui proporcionalmente o ritmo cardíaco. Também possui uma ação diurética, estimulante cerebral, muscular e vasomotor, seu efeito analgésico não difere da aspirina, possui apenas fraca atividade anti-inflamatória; é um poderoso diaforético (provoca transpiração), sedativo cerebral, o pulso se torna lento e frequentemente é seguido de um sono tranquilo. Em alguns casos há tendência para desmaio, calafrios e cianose durante o período de queda da temperatura (CARVALHO, 2014). 
A acetanilida foi um dos primeiros compostos a substituir os derivados da morfina. No entanto, provou-se que a acetanilida é excessivamente tóxica, e atualmente é um importante intermediário sintético para obtenção de corantes e fármacos como, por exemplo, a sulfanilamida. Quanto a sua classificação das cadeias carbônicas ela se caracteriza por uma cadeia fechada, aromática, insaturada e homocíclica (PEREIRA, 2011). 
Ela é utilizada nas inflamações de todos os tipos, febre intermitente, enxaqueca e outras formas de neuralgia; coqueluche; influenza, dores lancinantes e contrações musculares da ataxia locomotora reumatismo articular e muscular agudo, hipertermia na febre tifoide. No entanto também causa doenças graves ao ser humano, a acetanilida causa sérios problemas no sistema de transporte de oxigênio, nas funções medulares, hiperglicemia, irritação (erupção na pele ou mucosa nasal), resfriado, pele úmida, pulso fraco, abatimento (depressão geral). Provoca cianose se for ingerida em doses altas, deprime o coração. Em 1948, Julius Axelrod e Bernard Brodie descobriram que acetanilida provoca meta hemoglobinemia e danos ao fígado e aos rins (CARVALHO et al., 2014). 
2.3Mecanismo da síntese de acetanilida 
 
 
Figura 2 – Reação de síntese da acetanilida 
 
A acetanilida é uma amida secundária que pode ser sintetizada através de uma reação de acetilação da anilina, a partir do ataque nucleofílico do grupo amino sobre o carbono carbonílico do anidrido acético, seguido da eliminação de ácido acético. Como a reação é dependente do pH, é necessário o uso de uma solução tampão no caso acetato de sódio trihidratado. 
As aminas primárias reagem prontamente como o anidrido acético formando derivados de monoacetilado, um dos derivados é a acetanilida, além disso, a referida acetilação é promovida para proteger o grupo NH-2 em reações onde são usados eletrófilos dotados de alto poder oxidante. 
Os derivados acetilados de aminas aromáticas podem ser preparados por reação destas com o ácido acético ou anidrido acético ou ainda a mistura de ambos. As aminas primárias reagem prontamente com o anidrido acético, formando o derivado monoacetilado. Um dos derivados acetilados é a acetanilida, reagente de partida para várias sínteses orgânicas. Além disso, a referida acetilação é promovida para proteger o grupo -NH2 em reações onde são usados eletrófilos dotados de alto poder oxidante (PEREIRA, 2011). 
O ácido acético é eliminado como um subproduto formado durante a reação de acetilação. 
Figura 3 – Mecanismo de síntese da acetanilida 
 
 Se o aquecimento for prolongado e um excesso de anidrido for empregado, quantidades variáveis de derivados diacetilados são formadas. A produção de derivados diacetilados é facilitada pela presença de grupos substituintes na posição orto do núcleo aromático. Os derivados diacetilados em geral são instáveis na presença de água, sofrendo hidrólise e formando o composto monoacetilado. Assim, quando o derivado diacetilado ou uma mistura de mono e diacetato é recristalizada em solvente aquoso, apenas o derivado monoacetilado é obtido (CARVALHO et al., 2014). 
A recristalização é um método de purificação de compostos sólidos a temperatura ambiente, ela é uma segunda cristalização, pois a primeira ocorre na indústria ou natureza, e tem o resultado de cristais mais puros, porém com menor rendimento. Compostos orgânicos que são insolúveis a temperatura ambiente são geralmente purificados por recristalização. A técnica geral consiste em dissolver o material a ser recristalizado em um solvente quente, considerando que o sólido a ser purificado deve ser totalmente solúvel no solvente quente e pouco solúvel no mesmo solvente frio, sendo necessário um lento resfriamentoda solução. Na baixa temperatura, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o crescimento de cristais. Se o processo for lento ocorre a formação de cristais então chamamos de cristalização, se for rápida chamamos de precipitação. O crescimento lento dos cristais, camada por camada, produz um produto puro, assim as impurezas ficam na solução. Quando o resfriamento é rápido as impurezas são arrastadas junto com o precipitado, produzindo um produto impuro. Neste experimento trabalhamos com a acetanilida (C8H9NO) realizando a sua recristalização (CARVALHO et al., 2014). 
O ponto de fusão de uma substância orgânica pura é definido como a temperatura na qual a fase sólida coexiste com a fase líquida. Durante a fusão, a temperatura permanece inalterada até que todo o sólido tenha se convertido em líquido. No ponto de fusão à pressão de vapor do sólido é igual à pressão de vapor da fase líquida. Uma substância orgânica pura possui, geralmente, um ponto de fusão bem definido, isto é, a fusão ocorre em uma faixa estreita de temperatura e por isto, esta propriedade é bastante usada como critério de pureza de uma substância. A presença de impurezas produz, na maior parte dos casos, um alargamento na faixa de fusão, além de abaixar a temperatura de fusão (PEREIRA, 2011). 
O ponto de fusão pode ser determinado com grande precisão mesmo com aparelhos muito simples. A exatidão na determinação do ponto de fusão está estreitamente relacionada com precisão do termômetro utilizado. É importante que amostra esteja criteriosamente seca para a determinação confiável de seu ponto de fusão (PEREIRA, 2011). 
A determinação do ponto de fusão de uma substância pode ser efetuada no laboratório, em tubos capilares, utilizando um Tubo de Thiele como banho de aquecimento. A amostra a ser analisada é colocada em um tubo capilar preso ao termômetro por meio de um anel de borracha. A amostra deve estar próxima ao bulbo do termômetro (CARVALHO et al., 2014). 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 A descoberta da Acetanilida foi um grande marco para aquela época, porem como no organismo ela se torna tóxica para o fígado e rins não pode ser ingerida em grandes quantidades, no entanto foi empregado outras funções para esta substância, como inibidor de peróxidos e estabilizante para vernizes de éster de celulose. É usada como um intermediário para a síntese de aceleradores de borracha, corantes, corante intermediário e cânfora. E não podemos esquecer que a Acetanilida foi a precursora da Penicilina e de outros analgésicos e intermediários. Por isto e de muita importância os estudos dos fármacos para que façamos novas descobertas de substâncias e que assim seja feito novos medicamentos que ajudem a saúde humana.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas
 
CHEMICALLAND21, Acetanilide (NPhenylacetamide). Disponível em: http://www.ch emicalland21.com/lifescience/phar/ACETANILIDE.htm. Acesso em: 05 de maio de 2019 
 
CARVALHO, Beatriz R. et al. Síntese e purificação da acetanilida. Disponível em: http://www.academia.edu/7460420/SINTESE_E_PURIFICA%C3%87%C3%83O_DA_ ACETANILINA. Acesso em: 05 de maio de 2019. 
 
PEREIRA, Maria Isabel. Síntese de acetanilida. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/63282945/Sintese-da-Acetanilida. Acesso em: 05 de maio de 2019. 
 
CARVALHO, B. R., GIUSTI, K., SANTOS, L., & MENDES, L. B. (2014). Síntese Purificação Da Acetanalida. Criciúma. Acesso em: 05 de maio de 2019. 
 
WIKIPEWDIA (2015), Acetanilida. Acesso em: 05 de maio de 2019

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