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P2 casos de forragens


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P2 casos de forragens
GRUPO 7
“A profilaxia e o controle de doenças são essenciais no manejo sanitário dos sistemas de produção animal. Na produção de ovinos em pastagens, o controle integrado de parasitas (CIP) tem sido adotado com sucesso, permitindo redução da infecção nos animais e, consequentemente, a contaminação da pastagem, além de garantir a eficácia dos antiparasitários. O CIP representa uma combinação de técnicas de monitoramento do rebanho e práticas de manejo que podem ser adotadas de forma combinada e em diversas situações.” 
Um produtor de ovinos da região contrata seus serviços, solicitando orientação para ajustes no manejo da pastagem e do rebanho em seu sistema de produção. Ele relatou que na propriedade tem sido verificada elevada mortalidade de animais, principalmente após o desmame, e muitos dos que não morrem apresentam crescimento lento e ganho de peso reduzido. O produtor realiza a desvermifugação de todo o rebanho a cada 60 dias, mas mesmo assim não tem obtido bons resultados. O sistema de produção é baseado em pastagens de Tifton-85, o qual é regularmente adubado, manejado sob lotação contínua e a altura é mantida ao redor de 15 cm. O produtor relata que não faz seleção de matrizes, apenas descarta aquelas que não concebem. 
Na sua opinião, o manejo do rebanho quanto à protocolos de desvermifugação, espécie forrageira e manejo da pastagem estão corretos, considerado os problemas com parasitas gastrointestinais? Quais as possíveis estratégias de controle integrado de parasitas você recomendaria para minimizar esses problemas?
Principais helmintos gastrointestinais em ovinos: Haemonchus contortus – hematófago, abomaso, áreas tropicais e subtropicais. Trichostrongylus colubriformis- intestino delgado, zonas subtropicais e tropicais. Oesopagagostomum columbianum – intestino delgado, cooperia spp. Sintomas: lesões na mucosa intestinal, diarreia, anorexia, edema submandibular, anemia, respostas inflamatórios. Diagnostico: OPG- analisa carga parasitaria e nível de infecção. Tratamento anti-helmintico- método Famacha: consiste em vermifugar o menor numero de animais possíveis, apenas quadro de anemia, e com menor frequência.
Protocolo de vermifugacao: Vo, adequar dose ao peso e espécie, vermifugar os animais que estão com sintomas visíveis e precisam de tratamento emergencial, tratar antes de incorporar no rebanho, não vermifugar femeas em prenhez nos primeiros 45 dias, vermifugar animais antes de entrar em estacao de monta, vermifugar femeas 30 dias antes do parto, regiões com alta incidência de verminose recomenda-se teste de famacha nos animais a cada 7 dias, em regiões semi-aridas recomenda-se o teste a cada 15 dias no periado chuvoso e 30 dias no período seco.
Após a vermifugacao : deixar o animais presos por no mínimo 12h evitando o contato social, reduzir o máximo a frequência de drogas, trocar o vermífugo anualmente, se preciso, para evitar possíveis resistências
Tifton 85 – Cynodon sp.
Gramínea com estolões e rizomas; perene, prostada estoloníferas – remificacoes que buscam espaço, crescem rente ao solo, meristema de crescimento ( gemas axilares e meristema apical) protegidos do pastejo, emitem raízes nos nos em estolões próximos ao solo quando há umidade, toleram pastejos mais intensos. Manejo correto : lotação intermitente : há períodos alternados de desfolhação e descaso em piquetes; permite otimizar a área de pastejo e diminuir a população de larvas infectantes.
Comentários : como o método de pastejo afeta a carga parasitaria?
A arquitetura da planta (hábito de crescimento) influencia a quantidade de larvas presentes no pasto ➢ O método de pastejo influencia a quantidade de larvas presentes no pasto e no animal ➢ O manejo da pastagem influencia a quantidade de larvas presentes no pasto e no animal
Espécies forrageiras de pequeno porte com crescimento ereto, há maior facilidade para migração de larvas infectantes em direção ao terço superior das plantas, o que eleva a ingestão dessas larvas pelos animais com consequente infecção
Espécies forrageiras com hábito de crescimento prostrado mantém microclima favorável à sobrevivência das larvas dos helmintos
Dosséis muito fechados, com ampla cobertura do solo pelos estolões têm menor penetração de raios solares. O sombreamento gera ambiente adequado para manutenção das formas infectantes em local de fácil acesso para serem ingeridas pelos animais em pastejo. Esse sombreamento reduz a dessecação de ovos e larvas dos parasitas presentes no ambiente
Plantas de crescimento ereto e porte mediano, como os cultivares de Panicum maximum cv. Aruana e Pennisetum purpureum cv. Anão ou Kurumi (capim-elefante), devido às suas características morfológicas típicas das forragens cespitosas, possuem arquitetura mais aberta e ocupam menor área de solo, o que permite penetração de raios solares e ventos que afetam a umidade e estabilidade térmica do microclima, além de reduzir a umidade das fezes e criar condições desfavoráveis ao desenvolvimento e sobrevivência de larvas
Entre os fatores de manejo que influenciam a carga parasitária nos animais em pastejo destacam-se altura e oferta de forragem. Os animais mantidos em pastagens com baixa oferta de forragem (pastos mantidos baixos) são forçados à pastejar mais próximo ao solo, favorecendo, portanto, a infecção pelas larvas infectantes.
De uma forma geral, as larvas concentram-se mais próximo ao solo e a contaminação diminui consideravelmente nos estratos acima de 10-15 cm da altura da planta, manejando de forma correta acima desse valor o proprietário não terá problemas com carga parasitaria. Evitar que os animais tenham acesso ao pasto no começo da manhã, pois a alta umidade no estrato superior da planta elevaria o número de larvas infectantes que poderiam ser ingeridas pelos animais.
Assim, a utilização do pastejo misto pode resultar em pastejo de todos os tipos de plantas com possível controle de plantas indesejáveis e arbustivas. Vantagens do pastejo misto ocorrem também em pastagens mono-específicas devido à maior uniformidade no pastejo, uma vez que ovinos não rejeitam as áreas defecadas pelos bovinos que geralmente pastejam as áreas mais altas, rejeitadas pelos ovinos. Ainda, a competição pelo recurso forrageiro disponível é sempre maior entre dois animais da mesma espécie, em comparação a dois animais de espécies diferente. parasitas são espécie-específicos, ou seja, parasitas bovinos infestam bovinos e não ovinos e vice-versa. Assim, o pastejo misto além de reduzir o foco de parasitas por diminuir a sua reprodução consegue eliminá-los quando ingeridos por espécies animal não-específica. No entanto, caprinos e ovinos são parasitados pelos mesmos parasitas e, por conseguinte, o pastejo misto destas espécies não melhora o controle parasitário. Geralmente, o número adequado de animais e a combinação entre as espécies são calculados em função da porcentagem de sobreposição da dieta (consumo no mesmo sitio da pastagem), da capacidade de seleção da dieta e do potencial de competição entre as espécies
GRUPO 6 
Um grande produtor de leite da região lhe chamou para prestar assistência na propriedade, pois algumas das vacas mais produtivas do rebanho estão apresentando sinais de isolamento, mantendo as orelhas bem eretas, bastante móveis, com hiperexcitação, sendo que alguns animais tiveram episódios de convulsão. O produtor descreveu que recentemente implantou um sistema de irrigação nas pastagens de tifton-85, e que neste ano adotou a sobressemeadura de aveia e o azevém. O produtor lhe contou que para implantar as espécies de inverno teve que investir em calagem na área. Além disso, faz uso de doses elevadas de adubação com nitrogênio e potássio para que o pasto seja produtivo, e tem obtido uma pastagem com elevadíssimo teor de proteína. As vacas haviam sido alocadas nestas pastagens há cerca de 30 dias. Ainda, o produtor relata que fornece concentrado com pelo menos 24% de proteína para as vacas, misturado com silagem de milho e um pouco de uréia, sempre depois da ordenhada manhã. Ao observar os animais, você reparou ainda que as vacas apresentavam flexão dos membros posteriores para trás e tremores musculares. As vacas acometidas já pariram há mais de três meses, e estão entre a terceira e quarta lactação. 
Quais exames ou análises você faria para realizar um diagnóstico adequado? Na sua opinião, com base nas informações que o produtor lhe passou e consulta bibliográfica, qual a possível causa dos sinais observados?
Forragens utilizadas
Tifton-85 Gramínea perene estolonífera, bem adaptada ao clima tropical e subtropical, possui grande massa folhear e rizomas grossos. - Gênero: Cynodon / Ciclo fotossintético C4. Azevém Gramínea que apresenta boa tolerância ao pisoteio, possui bom perfilhamento e alta produção. Aveia Gramínea de inverno, pouco exigente em fertilidade do solo, crescimento vigoroso e tolerância à acidez do solo.
Sobressemeadura - Beneficia-se de um período de inverno; - Prolonga o pastejo dos animais ao longo do período de inverno; - Melhora qualidade do alimento ofertado; - Reduz a utilização de concentrados; - Aveia e azevém.
Calagem - Eleva a saturação de bases; - Melhora da visualização das sementes.
Adubação Utilização de K e N para adubação: - K e o N diminuem a concentração de cálcio e magnésio nas plantas; - O K concorre com o Mg pelos mesmos sítios de absorção pela planta; - Adubações nitrogenadas podem aumentar ou reduzir os teores de magnésio na planta; - Ureia - Ciclo do K.
“algumas das vacas estão apresentando sinais de isolamento, mantendo as orelhas bem eretas, bastante móveis, com hiperexcitação, sendo que alguns animais tiveram episódios de convulsão.” “as vacas apresentavam flexão dos membros posteriores para trás e tremores musculares.” fase aguda Hipomagnesemia
Hipomagnesemia (Tetania das pastagens)
➔ Doença caracterizada como baixa quantidade de magnésio no organismo dos bovinos, também conhecida como Tetania das Pastagens ou Tetania do Leite.
➔ Pode resultar da uma deficiência dietética primária de magnésio ou a presença de altas concentrações de potássio e nitrogênio na dieta que reduzem a absorção de Mg
Quanto ao animal: O diagnóstico pode ser embasado a com análises de sangue, soro e plasma além da presença dos sinais clínicos característicos como por exemplo hiperexcitação, inquietação, tremores musculares, salivação, nistagmo, espasmos musculares tônicos clônicos e convulsão. Quanto a planta: A deficiência em Mg pode ser identificada através de análises de solo e vegetal.
Fatores que influenciam a absorção do Magnésio 
Sódio e potássio: a alta suplementação de potássio inibe a absorção de Mg no rúmen. Amônia: Pastos novos com altos teores de proteínas são convertidas em amônia no rúmen, esse aumento agudo de amônia ruminal resulta em uma redução do fluxo sanguíneo da parede ruminal, reduzindo a absorção de Mg.
Cálcio: o cálcio interfere na absorção do Mg, pois apresenta os mesmos sítios de ação e pela alteração da permeabilidade intestinal. Déficit de energia: Uma redução na energia acarretará uma menor absorção de Mg.
Metabolismo do Magnésio 
➔ Em períodos de deficiência, o magnésio pode ser mobilizado dos tecidos, porém essa reserva esquelética é bem menor que a de cálcio, e de lenta mobilização. ➔ Nos ruminantes, o Mg é absorvido no rúmen por transporte ativo. ➔ O excesso de Mg é excretado pela urina.
➔ A concentração normal de Mg plasmático esta em torno de 1,8 a 3,0 mg/dL.
Prevenção e Recomendações Suplementação mineral adicionando óxido de magnésio na dieta ○ Em torno de 60 g de óxido de magnésio por dia, podendo ser introduzidos no concentrado ou na água ○ Não existe estoque orgânico de Mg
Fertilização do solo com dolomita ou óxido de magnésio, aumentando à concentração de Mg nas forragens
Gado leiteiro ○ Início da lactação: 0,25% de Mg na MS ○ Vacas de baixa e média produção: 0,20% de Mg na MS ○ Vacas secas: 0,16% Mg na MS.
Tratamento ● É administrado solução de sulfato de magnésio a 10% intravenoso ou a 20% subcutânea - 200 a 300 ml ○ Não elevar o nível sérico de Mg acima de 5 mg/dl ■ Disponibilidade de P ○ Cuidado: Sulfato de magnésio intravenoso é usado para eutanásia.
● Solução mista de 500Ml de 25 % borogluconato de Ca e 5% hipofosfito de Mg via intravenosa
Comentários: os problemas principais, a pastagem ter baixo nível de magnésio, a situação e potencializada, sendo os animais acometidos no terceiro ou quarto mês de lactação, no pico produtivo. Um concentrado usado de aveia e azevei tendo 24, 25% de proteína e ainda misturou com a ureia junto com a silagem de milho que levou a problemas no organismo do animal de falta de magnésio – típico caso de desbalanco da dieta, corrigir com dietas formuladas com composições adequadas 
GRUPO 5 
Você foi chamado a prestar assistência a uma propriedade de cria e recria de ovinos em Pirassununga. O produtor relatou que cerca de 20% do rebanho apresenta sinais de claudicação, e observou em um dos lotes mantidos na pastagem que os animais estão pastejando ajoelhados. Ao exame clínico foi observado leve dermatite interdigital, e nos animais mais debilitados havia feridas com secreção sanguinolenta e odor desagradável. Os animais são mantidos em pastagens de Panicum maximum cv. Aruana, com altas lotações, irrigadas com pivô central e adubadas. Os animais são manejados sob lotação intermitente (pastejo rotacionado), com alturas de entrada e saída recomendadas para o capim-Aruana. Todavia, o solo apresenta áreas pedregosas e irregulares que, com o funcionamento do pivô, tornam-se alagadiças. O produtor relatou que esses casos têm ocorrido com maior frequência nos meses de novembro e dezembro. O proprietário relatou também que realiza o casqueamento dos dígitos com crescimento exacerbado da muralha, com o intuito de evitar o acúmulo de matéria orgânica. Todavia, uma vez que os animais são mantidos na pastagem, as instalações fixas não possuem pedilúvio. 
Com base nos sinais clínicos, qual o possível diagnóstico? Quais as ações de prevenção e controle da doença você indicaria ao produtor?
Lesões podais – grandes perdas econômicas na ovinocultura, pododermatite infecciosa dos ovinos, ausência de manejo preventivo
Diagnostico: avaliação macroscópica detalhada das lesões de pele interdigitais e de cascos : lesões profundas no espaço interdigital e banda coronária, além de necrose de laminas do casco e odor fétido. Dificuldade na padronização das alterações em doenças.
Pododermatite infecciosa: Agente primário: bactéria Dichelobacter nodosus; Infecção prévia por Fusobacterium necrophorum; Altas lotações; Pastagens irrigadas, condições úmidas ou chuvosas; Ausência de escoamento; Solos pedregosos; Crescimento excessivo do casco.
Manejo preventivo : evitar excesso de lotação, inspeção e corte de cascos com frequência adequada, separação dos animais doentes, controle sanitário, vacinação, uso de quimioterápicos, eliminação de casos crônicos, uso de piquetes livres de D. nodosus ( 14 dias sem transito animal).
Tratamento: Corte adequado dos cascos; Aplicação tópica de drogas antibacterianas após o corte do casco (pedilúvio): Tetraciclina;Anti-sépticos: sulfato de cobre a 5%, sulfato de zinco a 10% ou formalina a 5%. Repetido 2 a 4 vezes em intervalos semanais, até a cura.Imersão de 5 minutos; Manter os animais em local seco durante algumas horas, antes de serem colocados em pastagens limpas (sem ovinos ou caprinos infectados nas últimas 2-3 semanas).
Conclusão: Nos períodos chuvosos e de muita umidade, o intervalo de corte do casco não pode chegar aos 45 dias (avaliações a cada 30 dias); Vacinações antes do período de chuvas; Uso de quimioterápicos como prevenção estratégica; Manejo de irrigação adequado; Consórcios com leguminosas para cobertura do solo; Troca de área (pedregosa) durante o período de chuvas; 
Comentários : dificuldade substituir o uso de quimioterápicos por uso de substancias naturais.
A agua estagnada favorece o aumento de microrganismos, como a bactérias como a dichelobacter nodosus, isso ocorre devido o amolecimento do casco dos ruminantescom a agua, o fato de haver pedra pode causar feridas podendo adquirir essas bactérias.
Pastejo de joelho : devido as dores nos cascos, sendo um indicativo que a doença já esta instalada 
GRUPO 11
Você foi contratado por um haras de Pirassununga para auxiliar em alguns problemas que tem ocorrido com os cavalos. Os animais possuem entre 4 e 5 anos de idade, com cerca de 500 kg de peso vivo. Durante a época seca, quando as pastagens já não estão mais crescendo, os animais são mantidos a maior parte do dia estabulados, recebem ração peletizada de manhã e no início da tarde, totalizando cerca de 1% do peso vivo, e no final da tarde recebem cana picada no cocho à vontade. Segundo o tratador, os animais gostam muito da cana e comem avidamente. As baias possuem água fresca e limpa e sal mineral específico à disposição. Todavia, algumas semanas após o início deste manejo, alguns animais apresentaram inquietação, e passaram a tentar cavar buracos nas baias, a andar de um lado para o outro e a sentar e levantar com frequência. Ao visitar a propriedade, você verificou a presença de fezes duras, ressecadas e cobertas de muco e sinais clínicos de dor leve a moderada e intermitente. 
Qual o possível diagnóstico para os sinais observados? Na sua opinião, o que poderia ter causado estes problemas? Quais seriam suas recomendações para que o problema não volte a ocorrer?
O que poderia ter causado os problemas : animais são estabulados assim baixa refeições e movimentação – na natureza alimentam-se diversas vezes por dia – estomago com pequena capacidade
Alimento concentrado recomenda-se 2kg de concentrado/refeicao
Cana de açúcar e fornecida a vontade no final da tarde: apresenta baixa proteína bruta, fibra de baixa qualidade assim diminui a digestibilidade, alta fermentabilidade – produção e acumulo de gases no trato digestivo – oferecer logo após a picagem, e a quantidade deve ser controlada
Síndrome cólica: grupo de desordens manifestadas por sinais clínicos de dor abdominal. Sinais de cólica por compactação : redução da produção fecal, fezes ressecadas e cobertas por muco, diminuição da ingestão de alimento, animal olha para o flanco, cava, deita e rola, diminuição dos borborigmos intestinais.
Tratamento clinico : analgesia, fluidoterapia e laxantes
Recomendações para que o problema não volte a ocorrer: mudanças da dieta – considerando as características dos animais, e que estamos no período da seca
A dieta deve possuir equilíbrio entre o volumoso, a racao ( concentrado), agua e suplemento mineral
Habito de consumo: pequenas quantidades de alimento, varias vezes ao dia 
Comentários: 
Volumoso para toda noite deveria se levar em conta qual volumoso deve-se usar, evitar cana-de-acucar, silagem devido a falta de calculo de quanto se deve fornecer. De preferencia uma forragem verde fresca.
Oferecimento do alimento apenas duas vezes por dia, assim sendo alimentados com muito alimento nessas vezes, o melhor seria varias vezes ao dia, como o comportamento natural desse, evitar o estresse. Alem de adaptar as instalações para o animal se exercitar de forma espontânea, e manter comportamento social em grupo.
GRUPO
Uma Haras em Porto Ferreira lhe contratou para realizar um diagnóstico e recomendações para resolução de um problema que tem afetado o valor comercial dos equinos. Seis cavalos apresentaram alopecia da crina e cauda, seguido de anorexia, emagrecimento e apatia. O proprietário descreveu que os animais são mantidos durante o verão em pastagens de tifton-85, com boa disponibilidade de forragem e livre acesso à água, e recebem suplementação com sal mineral. Os piquetes possuem sombreamento natural na forma de cerca viva, composta por Leucaena leucocephala e por sansão do campo, que são manejados para que não atinjam mais de 2,0 metros de altura. No início da época seca, quando o crescimento da pastagem é baixo, uma área adicional é oferecida como banco de proteína para pastejo com livre acesso pelos animais. A área do banco de proteína é comp osta por Leucaena leucocephala. O produtor relatou que já chamou um Médico Veterinário, que indicou o uso de um shampoo antisséptico e sabonete para coceira a base de cetoconazol, além de adicionar um antifúngico via oral, mas os animais não melhoraram. Além disso, o produtor destacou que comprou recentemente feno para fornecer aos animais, e percebeu que alguns fardos possuíam bolores no interior. Foi feita dosagem sérica de tri-iodotironina (T3) e tiroxina (T4), sendo observados valores baixos e alterações histológicas foram observadas nas biópsias de pele, demonstrando acentuada telogenização dos folículos pilosos e discreta hiperqueratose na epiderme.
Com base nessas informações, qual seria o possível diagnóstico? Quais são as recomendações para evitar que o problema volte a ocorrer.
Tifton 85 Cynodon spp. Cv : Gramínea perene; Rizomas, Exigentes em fertilidade e condições climáticas; Estolões grandes, verde escuro.
Sansão do Campo: Mimosa caesalpiniifolia. 
Leucaena leucocephala: Características Gerais- Leguminosa perene, arbórea, utilizada na alimentação de ruminantes; Formas de utilização: forragem, produção de madeira, carvão vegetal, sombreamento, melhoramento do solo, cerca viva. Apresenta elevada produtividade, alto valor nutritivo e boa palatabilidade;Utilizada como banco de proteínas; Presença de mimosina necessidade de controlar acesso dos animais. 
Intoxicacao : A leucena não deve superar 30% da alimentação diária do animal;Não deve haver participação predominante na dieta;Principais sintomas: alopecia da cabeça e na inserção da cauda, emagrecimento, ulcerações da língua e esôfago, atrofia de gengiva, sialorreia, bócio, apatia, infertilidade, perdas de peso e alterações hormonais e cutâneas (acantose, hiperqueratose e atrofia da derme, com folículos pilosos em número e tamanho reduzidos, a maioria desses em fase telógena ou catágena).
Diagnostico: Início da época seca Leucaena leucocephala consumida acima de 30% da alimentação diária. Intoxicação por Leucaena: alopecia, apatia, anorexia, emagrecimento, T3 e T4 baixos, telogenizacao dos folículos pilosos, hiperqueratose na epiderme.
Recomendações: oferecer maior quantidade de volumoso – aumento da saciedade dos animais – menor consumo de leucaena leucocephala – reversão dos efeitos
A resolução do quadro está diretamente relacionada com o tempo de acesso à planta pelos animais. Indicador de toxicidade por Leucaena leucocephala: análise por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) de urina; dosagem sérica de T3 e T4
Feno com bolor Armazenamento inadequado
Possibilidade de presença de micotoxinas Compostos tóxicos produzidos por certos fungos
Recomendação de descartar os fardos
Comentário: outra espécie de leguminosa que causa a perda de pelo 
Não a necessidade de se acabar com a espécie, já que foi estabelecido todos os sistemas, a melhor opção e controlar a quantidade de volumoso que o animal ira ingerir, oferecendo outro alimento como a silagem 
GRUPO
Você foi chamado a prestar assistência em uma propriedade de gado de leite em Pirassununga, onde foram relatadas mortes de 50 animais em um rebanho de 500 cabeças. O produtor relatou que observou que alguns animais ainda vivos apresentavam dificuldade de locomoção. Na visita à propriedade, você verificou paralisia flácida dos membros posteriores e anteriores, decúbito lateral, dispneia, discreta salivação, respiração abdominal, emboletamento dos membros posteriores e exposição fácil e permanente da língua após tracionamento manual, sendo que a morte dos animais acometidos ocorreu após 24 horas do início dos sinais. O produtor relatou que o programa sanitário preventivo do rebanho incluía a vacinação contra brucelose, carbúnculo sintomático, febre aftosa, leptospirose e raiva. A vermifugação era realizada até os 12 meses de idade. Você não fez inspeção das áreas de pastagens e instalações onde os animais permaneciam em pastejo, e também não coletou amostras da dieta que era fornecida aos animais para análise.Com base nesta descrição da situação, você poderia sugerir um diagnóstico das causas das mortes? Com base na literatura, existem um teste ou análise laboratorial que poderia ser realizada para um diagnóstico mais preciso? Quais as possíveis fontes de contaminação? O produtor lhe questionou se pode continuar entregando normalmente o leite para o laticínio
Botulismo: Intoxicação caracterizada pela paralisia motora rápida → sinais clínicos, Toxina do Clostridium botulinum ,Prolifera em carcaças em decomposição e em matéria vegetal, Encontrado normalmente na microbiota intestinal e nas fezes dos animais, No ambiente → esporos → anaerobieose em matéria orgânica em putrefação, temperatura adequeada e umidade → forma vegetativa → toxina botulínica,- Toxinas classificadas de A a G: C e D mais presentes em ruminantes. Antigenicamente diferentes, não induzem a proteção cruzada
Toxina botulínica – exotoxina ativa de ação neurotrópica, termolábil (65-80°C por 30 min ou a 100°C por 5 min).Age sobre as terminações nervosas colinérgicas dos sistemas periférico e autônomo (letal por ingestão)Absorvida no estômago → intestino delgado → circulação sanguínea pelo sistema porta-hepático. Alcança as placas motoras do sistema nervoso: cadeia leve → ação neurotrópica (invagina nas terminações nervosas e interage com vesículas com AcetilCOA impedindo sua liberação, o que provoca os sinais clássicos da doença) e cadeia pesada → placas motoras (pré-sinápticos).Toxina não penetra o SNC pela barreira hematoencefálica porém é suscetível durante evolução do quadro. Evolução do quadro: paralisia progressiva dos nervos motores e lesões nervosas são irreversíveis. 
Epidemiologia- Hospedeiros suscetíveis: ruminantes, equídeos, suínos, aves e cães.Hábitos de osteofagia → deficiência de fósforo. Veiculação hídrica, feno, milho ou silagem contaminados. Cama de frango proibida (MAPA, 2001).*Botulismo por ferimentos (no qual há contaminação de feridas profundas com esporos do C. botulinum que, encontrando condições favoráveis, podem germinar e produzir a toxina no hospedeiro.Aspecto sazonal → verão (períodos chuvosos) → formação da toxina - pH: abaixo de 4 a toxina não é formada. Prazo de incubação: entre 12 horas e 18 dias.
Diagnostico pode ser feito por : soroneutralizacao em camundongos, e elisa
Prevenção: Eliminação das potenciais fontes de contaminação, Suplementação mineral, Vacinação, Inspeções periódicas de bebedouros e pastos, Fornecimento de silagem e feno de boa qualidade (suspender oferta de alimento sob suspeita).
Doença com importante casuística, Grandes perdas econômicas à pecuária. Em três surtos de bovinos alimentados com silagem de má qualidade (1 surto em gado leiteiro e 2 em confinamento). Pode ser observado: diminuição na produção de leite e inapetência no período anterior ao surto. Há a possibilidade da eliminação da toxina pelo leite, porém não existe um consenso entre os autores. Muitos recomendam o descarte do leite dos lotes acometidos por  até 14 dias após o último caso clínico. Aumentando ainda mais as perdas na produção
Hipoteses: agua contaminada, pastagem contaminada/deficiência mineral, silagem contaminada
GRUPO
Você foi chamado a prestar assistência em diversas propriedades localizadas no Mato Grosso do Sul, onde foram relatados que bezerros lactentes da raça Nelore apresentavam espessamento da pele, seguido por lacrimejamento e formação de crostas ao redor dos olhos e focinho. Em alguns animais, as lesões disseminavam-se pela face e por todo o corpo, evoluindo para acentuado espessamento generalizado da pele, com formação de dobras. Em uma das propriedades foi relatado que houve morte de três animais por complicações associadas, como miíases e perda de peso progressiva. Os demais bezerros dessa propriedade acometidos foram encaminhados para recria, sem nenhum atendimento veterinário. Um dos proprietários relatou que, por conta própria, iniciou tratamento com associação de penicilinas (10 mL, via intramuscular [IM], dose única), mas não houve resolução do problema. A maioria dos bezerros nas propriedades visitadas era mantida junto com as mães em pastagem de B. brizantha cv. MG5, B. brizantha cv. Marandu e uma pequena parte em B. decumbens. O maior número de casos tem ocorrido no início da época das águas, em novembro. Os rebanhos apresentavam elevada infestação de moscas Haematobia irritans e em todos os rebanhos foram registradas infestações por carrapatos. Os produtores acreditam que se tratam de surtos de fotossensibilização causada pela ingestão de B. brizantha. 
Com base nessas informações, como poderia ser realizado um diagnóstico eficiente para identificar se realmente se tratam de casos de fotossensibilização ou se poderia ser outra doença? Quais seriam as suas recomendações para evitar que o problema volte a ocorrer?
A maioria dos bezerros nas propriedades visitadas era mantida junto com as mães em pastagem de B. brizantha cv. MG5, B. brizantha cv. Marandu e uma pequena parte em B. decumbens; ● O maior número de casos tem ocorrido no início da época das águas, em novembro; ● Rebanho com elevada infestação de moscas Haematobia irritans e em todos os rebanhos foram registradas infestações por carrapatos; ● Os produtores acreditam que se tratam de surtos de fotossensibilização causada pela ingestão de B. brizantha.
Miíase : ● Cochliomyia hominivorax; ● bovinos, caprinos, ovinos; ● Ferimentos recentes ovipostura; ● Incidência em climas quente e úmido; ● Prejuízos à bovinocultura - Queda na produção ,reduzindo a taxa de conversão alimentar e o ganho de peso; - doenças secundárias.
Infestação de moscas:● Haematobia hirritans; ● Micro-clima favorável; ● Incidência em épocas chuvosas região ventral
Infestação de carrapatos ● Raça Nelore :resistência ao parasita; ● Prejuízos na produção -Perda de peso
Pastagem
Fatores antinutricionais :● B. brizantha cv. MG5; B. decumbens; B. brizantha cv. Marandu; - Alcalóides, Compostos fenólicos, terpenóides, arquitetura tissular, sílica
Uso de Penicilina“Um dos proprietários relatou que, por conta própria, iniciou tratamento com associação de penicilinas ...” •Penicilina é um antimicrobiano com ação bactericida •Cuidado no uso por conta própria •Saber o diagnóstico da doença para decidir se esse fármaco deve ou ser usado
Maior número de casos na época das águas : Umidade importante para ativação, proliferação e disseminação dos zoósporos de Dermatophilus congolensis •Amolece o estrato córneo da pele facilitando a infecção pela bactéria•Umidade prolongada é um dos principais fatores da patogênese da doença.
Fotossensibilização •Sensibilidade da pele à luz que pode ser causada por algumas drogas, ou ingestão de determinadas plantas como Brachiaria spp. •Fotossensibilização secundária ou hepatotóxica lesões no fígado que impedem a eliminação da filoeritrina que se acumula na circulação periférica •Consequências: edema, prurido, lacrimejamento e formação de crosta na pele •Diagnóstico: verificar níveis de TGO, TGP, histopatologia e necropsia
Promovem o desequilíbrio das barreiras superficiais de defesa imunológica e inespecíficas da pele, com perda de sua integridade, e favorecem a invasão da pele por zoósporos de D. congolensis•Embora o D. congolensis esteja presente na pele de muitos animais clinicamente normais, age como um agente oportunista. •Se apresenta em forma de dermatite hiperplásica ou exsudativa com erupções cutâneas crostosas e escamosas. •Os achados citológicos em esfregaços de lesões cutâneas corados pelo método Gram ou Giemsa são considerados base para o diagnóstico, e permitem a rápida confirmação da infecção por D. congolens. •O efeito do clima é uma das características mais proeminentes da epizootiologia da dermatofilose bovina, visto que, nos animais em que a doença regride, durante sucessivos períodos chuvosos os mesmos podem ser repetidamente reinfectados.
GRUPO
Na clínica onde você faz estágio, tem sido crescente o questionamento de tutores sobre os benefícios do enriquecimento ambientalpara gatos criados em apartamentos e em casas que não possuem quintal. Vendo uma possibilidade interessante de instrução aos tutores, você ficou responsável por elaborar um “GUIA” para os tutores sobre quais estratégias de enriquecimento ambiental podem ser utilizadas. Em uma dessas estratégias, você deve descrever quais gramíneas podem ser utilizadas para consumo pelos animais, quais os benefícios do consumo de plantas e apontar dicas de manejo das plantas para mantêlas produtivas e jovens
Importante para fornecer fonte de fibras, auxiliando na desobstruções do intestino ;Complementam a nutrição; Servem como enriquecimento ambiental e previnem que seu bichano fique muito estressado ou entediado, principalmente se vive em apartamento. Algumas plantas têm efeitos anti inflamatórios;
Quais plantas recomendadas:
Grama de trigo, de aveia e de milho: são ideais para o consumo a grama de milho, feita com o milho de pipoca e a preferida dos bichanos. Ervas dos gatos e valeriana: causam uma sensação de euforia nos gatos, fazendo com que deitem, mastiguem e rolem na grama; Rosas, girassóis e bamboos: proporcionam distração aos gatos que gostam de se esconder e podem gostar de cores como o amarelo ou azul. Milho: Contem acido fólico;
Trigo: Rico em clorofila, vitaminas, minerais e antioxidantes;
Quais plantas não são indicadas:
Hera ( irritante para as mucosas): irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e ate de respiração em casos mais graves. Costela-de-Adão (irritante para as mucosas): salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua;Comigo-Ninguém-Pode (irritante para as mucosas): irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas;
Manejo de gramíneas: Erva do gato (Nepeta sp) Colocar as sementes a uma distancia de 3 cm e uma profundidade de 0,5cm, Sempre deixar a terra molhada, Colocar ao sol pelo menos uma vez ao dia, Pode fornecer ao animal quando atingir 20 cm, Realizar a poda após o florescimento para fortificar a planta
Comentários: consorciações melhores com espécies, sendo melhores espécies anuais para o crescimento o ano todo. Importante não deixar crescer de mais, para continuar o perfilhamento. 
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Você foi chamado a prestar assistência em uma propriedade localizada em Registro, São Paulo, onde diversas propriedades de produção de leite relataram que têm havido muitos abortos e retenção de placenta nas vacas. Em todas as propriedades, os animais são mantidos em pastagens irrigadas de azevém anual (Lolium multiflorum), bem adubadas e manejadas durante o período de inverno e primavera. Em visita a uma das propriedades, você observou que os animais apresentavam salivação excessiva, pelagem arrepiada, sendo que alguns dos animais estavam com a boca aberta e a língua para fora da cavidade oral e o pescoço esticado. Os sinais clínicos eram mais acentuados durante o dia, nos dias mais quentes e nas horas do dia com temperatura mais elevada. Os animais afetados procuravam frequentemente a sombra. Houve diminuição no consumo de alimento em 20 a 30% e perda de peso. A diminuição na produção de leite foi de 40 a 50%, chegando a 95% em alguns dos animais. O rebanho tinha sido vacinado para rinotraqueíte infecciosa bovina e vírus respiratório sincicial bovino (BRSV). O produtor relatou que a maior parte dos animais começou a demonstrar os sintomas na primavera, entre setembro e outubro. Nessa época, os animais recebiam até 6 kg de ração/dia/animal produzida na propriedade, constituída de grãos de aveia e azevém, farelo de soja e farelo de milho. O farelo de soja e o milho eram comprados e os grãos de aveia e azevém haviam sido colhidos na propriedade no mês de setembro. O restante da alimentação consistia em pastagem de azevém, que na época da visita estavam no período de sementeação (emissão de inflorescências e produção de sementes). 
Com base nessas informações, qual a provável causa da doença e quais análises ou exames poderiam ser realizados para um diagnóstico eficiente? Quais seriam as suas recomendações para evitar que o problema volte a ocorrer?
Azeven anual Gramínea anual: Porte ereto ou cespitoso;Plantada no fim do mês de março para servir como alimento para os animais no inicio da primavera;Ciclo produtivo precoce, o que permite a colheita de sementes ou ressemeadura natural; Bom para pastejo ou para formação de silagem; Alta produtividade de forragem, com excelente qualidade.
Por que não é rinotraqueíte infecciosa bovina e vírus respiratório sincicial bovino (BRSV): Animais vacinados; Procuram sombra; Sinais clínicos mais acentuados nas horas mais quentes; Acomete os animais no inicio da primavera/verão; BRSV: sibilos, muitas vezes audíveis à distância; Exame histológico com formação de células sinciciais, infiltração predominantemente linfocitária. Rinotaqueíte infecciosa bovina: sinais nervosos como depressão, andar cambaleante, convulsões e quedas.Infecção pelo Herpesvírus bovino só pode ser confirmada pelo diagnóstico laboratorial de isolamento e cultivo do vírus.
Provável diagnostico: Síndrome distérmica ocorre em temperaturas elevadas; Surtos ocorrem no verão, outono e primavera; Sinais clínicos característicos; Escleródios de Claviceps purpúrea; A disseminação dos ascosporos se dá pelo ar e eles infectam a inflorescência; Fonte de contaminação usualmente é a pastagem ou o feno de azevém contaminado por ascosporos; C. purpurea tem sido observado na primavera infectando Lolium multiflorum; Umidade, temperatura e nitrogênio no solo como fonte de energia.
Analises ou exames para diagnostico eficiente: Alterações histológicas são encontradas na parede de vasos nos casos de Síndrome Distérmica; Histologicamente o fígado apresenta severa vacuolização dos hepatócitos;
Recomendações : Medidas de controle:Pulverização nas inflorescências afetadas com fungicidas apropriados;Eliminação ou redução das plantas voluntárias e hospedeiras do patógeno e dos restos de cultura; Uso de sementes certificadas que passaram pelo processo de limpeza e classificação para a eliminação dos esclerócios colhidos juntamente com as sementes;
Medidas preventivas: Manutenção do porte baixo das forrageiras pelo manejo dos animais ou da poda, evitando o florescimento;Nas áreas onde já houve o registro do ergotismo, realizar a retirada dos animais dos pastos na época do florescimento.
Comentários : outra espécie de forrageira com predisposição para promover síndrome distermica?
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Em 2011 foi relatado em diversas fazendas no Pará lesões na pele em diferentes regiões do corpo de bovinos, de etiologia desconhecida. Inicialmente suspeitou-se de causas parasitárias ou de fotossensibilização. Com o surgimento de novos casos em diferentes propriedades percebeu-se que, em todos os casos observados as lesões encontravam-se somente em áreas onde o animal tinha acesso com a própria língua. O diagnóstico dado ao caso foi de dermatite por lambedura. Segundo os autores do relato de caso, a dermatite por lambedura em cães e gatos consiste no lamber incessante de uma parte do corpo, até causar uma lesão na pele, que evolui para ulceração e exposição das camadas mais profundas, impedindo a cicatrização da ferida e predispondo à infecção secundária. Todavia, não foram encontrados relatos na literatura da dermatite por lambedura em bovinos. Os autores descartaram estefanofilariose, enfermidade causada por um nematódeo do gênero Stephanofilaria, o qual não foi observado no exame histopatológico e no exame direto, através de esfregaço da ferida. Na fotossensibilização hepatógena os animais apresentam lesões com desprendimento da pele, também em outras regiões do corpo, preferencialmente despigmentadas, além da lesão hepática o que não foi verificado no estudo. O carcinoma epidermóide é uma neoplasia maligna originada dos queratinócitos da camada escamosa do epitélio da pele que tambémse caracteriza por eritema e ulceração. Porém, o exame histopatológico permitiu sua diferenciação e a doença também foi descartada. Em 2018, um caso similar foi descrito em um surto no Paraná (veja vídeo do Portal DBO), mas o diagnóstico da doença foi outro. 
Na sua opinião, o caso relatado no Pará poderia ter o mesmo diagnóstico da doença relatada no Paraná? Explique as formas de transmissão da doença em bovinos.
Estefanofilariose: Nematódeo do gênero Stephanofilaria;Não foi observado: Exame histopatológico;Exame direto → Esfregaço da ferida;
Sensibilização hepatogena: Lesões com desprendimento da pele;Preferencialmente regiões despigmentadas;Lesão hepática→ Não foi verificado no estudo
Carcinoma epidermoide: Neoplasia maligna; Queratinócitos da camada escamosa do epitélio da pele; Caracterizado por eritema e ulceração;Exame histopatológico: Doença também foi descartada; 
Doença de Aujeszky: 2018/PR => bovinos: lesões de pele em diferentes regiões do corpo => Pseudoraiva ou Peste de coçar ,Mesmo diagnóstico do caso ocorrido em 2011 no Pará?Sinais clínicos Prurido intenso que pode levar a automutilação e que progride rapidamente para encefalopatia Outro sinais: ataxia, tremores, vocalização e sintomas semelhantes à raiva (convulsão, febre, anorexia, andar em círculos, morte em poucas horas). Pseudoraiva ou Peste de Coçar .Doença infectocontagiosa (herpesvírus) de notificação obrigatória e que acomete principalmente suínos (reservatórios) Prejuízos: mortalidade de leitões, perdas reprodutivas, atraso no crescimento, restrições ao comércio internacional, pode acometer outras espécies => letal! Hipótese foi descartada
Deve-se fazer o manejo de suínos e bovinos em áreas diferentes da propriedade. Bovinos: Capim elefante → (resistência às condições climáticas e produção);Suínos: Cynodon → (estolões, resistência);
Fotossensibilizacao primaria: Dermatite resultante da ativação de elementos fotodinâmicos após exposição à luz ultravioleta (UV) ou luz visível;Primária → resultado da ingestão de substâncias fotodinâmicas; Secundária (hepatógena) → lesões hepáticas (micotoxinas e compostos de algumas plantas);Terciária → origem genética. Causada por planta ou administração de fármacos; Pigmento absorvido pela mucosa intestinal; Atravessa a barreira hepática; Cai na circulação geral e alcança a pele; Induz a uma excessiva sensibilidade aos raios solares, formando radicais livres; Sinais clínicos: Hiperemia; Prurido em superfícies da pele;Pele edemaciada → úlceras → necrose tecidual;Dermatite exsudativa ; Perda de extensas áreas de epiderme;
Como evitar: Formar Pastagens Livres de Plantas invasoras; Atentar-se ao Período Chuvoso; Manter a Pastagens sem falhas;pH adequado; Sugestão: Capim elefante ( resistente ao calor e umidade do Pará, sua altura dificulta o estabelecimento de plantas invasoras). corte de F. humboldtiana → perda do potencial tóxico; Feno ; Estratégia para o período de estiagem; Diferimento de pastagens ; Vedar pastos de maior infestação; Restringir o acesso animal;Fenação natural da planta; Pastejo quando efeito tóxico da planta estiver cessado;
Comentários: ambiente que possa suprir a deficiência mineral, como fontes como ossos, sendo comum animais lambendo terra.
Descobrir a causa, fazer um levantamento do alimento, da agua, instalações e analisar informações da propriedade que pode estar causando o botulismo – assim necessário o controle do ambiente.
Um diagnostico diferencial do botulismo e por meio da língua.
A literatura recente tem alertado sobre as inúmeras consequências da falta do controle de qualidade nos processos que envolvem a produção e o armazenamento de alimentos conservados, que são oferecidos aos animais de produção. A presença de fungos nas silagens tem sido motivo de grande preocupação, uma vez que além dos efeitos diretos ao desempenho do animal, há risco à saúde humana que utiliza alimentos de origem animal ao longo da cadeia alimentar. Os efeitos causados pelas micotoxinas em animais e humanos são variados, desde câncer hepatocelular causado por micotoxinas até alterações dérmicas causadas por tricotecenos, além de imunodepressão e inibição e absorção de nutrientes a nível gastrintestinal.
 a. Quais os principais fatores determinantes da presença de fungos produtores de micotoxinas em silagens? 
b. Quais os principais gêneros de fungos, quais micotoxinas são produzidas e quais doenças em animais estão associadas a essas micotoxinas?
 c. Quais as recomendações para minimizar ou evitar a presença de fungos indesejáveis e, consequentemente, as micotoxinas nas silagens?
MICOTOXINAS : são substancias secundarias citotóxicas produzidas pelo metabolismo de certas espécies de fungos, portanto afetam a estrutura celular de animais; • São estáveis, ou seja, resistem a vários processos químicos e físicos como: fervura, congelamento, tratamento ácido, etc
Principais fatores determinantes da presença de fungos nas silagens: teor de umidade a presença de agua e essencial para o fungo, a exigência hídrica dos fungos depende de variáveis como temperatura e substrato , integridade do grão; Potencial de oxirredução.OBS: boa parte dos fungos vêm desde a plantação, se desenvolvendo na silagem desde que encontrem condições favoráveis
Aflatoxina
• Produzida pelo gênero Aspergillus; • Tem capacidade de se ligar ao DNA das células, causando com frequência cirrose e necrose aguda hepática e estimula a formação de câncer; • Pode estar presente em grãos e sementes oleaginosas; • Em 2005, 25% das amostras de leite bovino estavam com concentração acima do permitido (0,5 ppb).
Fumonisina
• Produzida pelo gênero Fusarium; • Interrompe a formação de esfingolipídios, causando acúmulo de esfinganina (tóxico) • Gera leucoencefalomalácia equina e síndrome de edema pulmonar em suínos; • Em baixas quantidades, prejudica produção animal; • Substância carcinogênica; • Presente principalmente em grãos como milho e trigo.
Zearalenona
• Produzida por Fusarium; • É capaz de se ligar a receptores estrogênicos (17x mais forte que o etinil-estradiol) • Causa hiperplasia do útero, câncer de mama, atrofia testicular, reduz fertilidade; • Ocorre principalmente em milho, trigo e cevada; • Em estudo, 15,8% de amostras de carne bovina possuíam a micotoxina.
Tricotecenos
• Produzidos por Fusarium, Stachybotrys, Myrothecium, Trichotecium, Phomopsis, Trichoderma, entre outros; • Agem inibindo a síntese proteica primária e sobre o transporte de triptofano na BHE, aumentando niveis de aminoácidos no cérebro e de serotonina; • Tipo A (T2); • Tipo B (DON): possui efeitos deletérios em sistema digestivo de monogástricos; • Causa diarreia, anorexia, destruição da medula óssea, hemorragia generalizada, com possibilidade de morte; • Presentes no milho, sorgo, feno.
Ocratoxina
• Produzidos por Aspergillus e Penicillium; • Age inibindo a fenilalanina tRNA-sintetase por competição, levando a problemas na síntese de proteínas e outro metabólitos; • Causa nefropatia, enterite, esteatose hepática, imunossupressão e necrose de linfonodos; • Substancia carcinogênica; • Cereais são a principal fonte
Citrina
• Produzida por Aspergillus, Monoascus e Penicillium; • Causa danos renais, vasodilatação e broncoconstrição; • Encontrada principalmente em trigo e milho.
Recomendações
• Enchimento rápido do silo, compactação efetiva e eficiente e vedação apropriada; • Escolha de variedades ou híbridos adaptados à região em questão e resistente ao ataque de fungos; • Controle de pragas a partir da aplicação de fungicidas e pesticidas, quando necessários; Rotação de culturas, fertilização correta, colheita adequada para evitar acamamento; • Utilização de inoculante bacteriano adequado que produza ácido acético e propiônico com poder antifúngico (Lactobacillus buchneri e Propionibacterium acidipropionici); • Fornecer somente a quantidade de silagem que o animal consumirá; • Uso de adsorventes com cautela.
Comentários :Como o fungo se instala na silagem ? O que e um adsorvente?
Toda silagem vai ter fungo? O capim picadoque esta sendo levado ao silo, esse já vem com fungo? Na verdade o fungo faz parte da planta, o fungo em si não e o problema, e sim o favorecimento desse e da produção de micotoxina. Existe fungos que fazem parte da forragem, o que vai definir se vai ter desenvolvimento, e o processo de ensilagem, processamento(processo de expulsar o oxigênio), fechamendo ( os microrgsnismos passam a consumir oxigênio e carboidrato – gerando CO2, e os ácidos seja fortes como ácidos fraco), e a queda de Ph devido a produção de ácidos – isso vai auxiliar para que não ocorra a produção de micotoxinas. Sendo assim mega importamente o processo de ensilagem.
Pode ter no feno, o que vai determinar a quantidade de fungo e micotoxina e a presença de agua, que permite a atividade de microrganismo.