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Hidráulica Aplicada Me. Esp. Filipe Araujo de Carvalho 1AULA 1 O que é essa disciplina ? HIDRÁULICA “APLICADA” Ementa: Estuda escoamento em condutos forçados, escoamento em condutos livres, escoamento por orifícios, bocais e vertedouros. Aborda sobre estruturas hidráulicas, reservatórios de abastecimentos e canais. Aborda a classificação e tipos de bombas, escolha de bombas centrífugas, operação de múltiplas bombas, cavitação. Trata de drenagem urbana, redes de distribuição de água, instalações elevatórias. AULA 1 2 O que é essa disciplina ? Objetivos: Reconhecer os fenômenos físicos relacionados com a estática e a dinâmica dos fluidos incompressíveis, recordando as principais conceituações aplicadas na Mecânica dos Fluidos. Identificar e demonstrar de acordo com os fenômenos físicos do estudo do escoamento dos fluidos as diversas possibilidades de aplicação do conhecimento aos sistemas hidráulicos e no manejo adequado dos recursos hídricos. Resolver problemas relacionados a sistemas hidráulicos segundo a disposição dos recursos hídricos no meio ambiente. Aplicar os fenômenos hidráulicos e hidrológicos nas obras de engenharia civil. AULA 1 3 O que é essa disciplina ? Objetivos: Organizar e atribuir os elementos e as metodologias necessárias para o cumprimento de tarefas relacionado aos sistemas hidráulicos e fenômenos hidrológicos. Verificar por meio da capacidade crítica os problemas que envolvem a necessidade do consumo dos recursos hídricos pelo homem segundo uma dada realidade existente; ponderando as diversas possibilidades de atendimento por meio de sistemas hidráulicos. Planejar e projetar a melhor concepção no dimensionamento de sistemas hidráulicos segundo as características locais dos recursos hídricos presente no meio ambiente Planejar, Projetar, Executar, Vistoriar e Coordenar a construção de obras hidráulicas segundo os anseios e as necessidades da população relacionada aos recursos hídricos locais disponíveis; AULA 1 4 Material Base AULA 1 5 Manual de hidráulica (AZEVEDO NETTO) (Biblioteca Virtual) Princípios Básicos Hidráulica: hydor + aulos hydor + aulos água condução, canal É o estudo do comportamento da água e de outros líquidos, quer em repouso, quer em movimento. AULA 1 6 Princípios Básicos Divisão Geral ou Teórica Hidrostática Hidrocinemática Hidrodinâmica Aplicada ou Hidrotécnica Urbana (abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagem pluvial) Rural (drenagem, irrigação , abastecimento de água e esgotamento) Instalações prediais Obras Marítimas AULA 1 7 Princípios Básicos Hidrostática Trata dos fluidos em repouso ou em equilíbrio Hidrocinemática Estuda velocidades e trajetórias sem considerar forças e energia Hidrodinâmica Refere-se às velocidades, às acelerações e às forças que atuam em fluidos em movimento AULA 1 8 História da Engenharia Hidráulica AULA 1 9 Egito X Mesopotâmia História da Engenharia Hidráulica Item “autores” Ano Local Irrigação 5000 a.C. Egito Esgotos 3750 a.C. Babilônia Distribuição de água 2500 a.C. China Drenagem Empédocles 450 a.C. Grécia Parafuso de Arquimedes Arquimedes 250 a.C. Grécia Bomba de Pistão Ctesibius/Hero 200 a.C. Grécia Aquedutos 312 a.C. Roma Termas 150 a.C. Roma “Chafarizes/Fontes” Sec XVI Itália Prensa Hidráulica S. Stevin 1600 Holanda Barômetro E. Torricelli 1643 Itália Compressor de ar Otto von Gueriche 1654 Alemanha Bomba de centrífuga Johan Jordan 1664 França Máquina a Vapor Denis Papin 1680 França AULA 1 10 História da Engenharia Hidráulica Item “autores” Ano Local Vaso sanitário Joseph Bramah 1775 Inglaterra Prensa Hidráulica Joseph Bramah 1796 Inglaterra Turbina Hidráulica Benoit Fourneyron 1827 França Emprego de hélice John Ericson 1836 Suécia Manilha de Cerâmica Extrusadas Francis 1846 Inglaterra Tubos de Concreto Armado J. Monier 1867 França Usina Hidroelétrica H.J. Rogers 1882 EUA Turbina a Vapor A. Parsons/De Lava 1884/1890 Inglaterra e Suécia Submarino J.P. Holland 1898 EUA Tubos de Cimento Amianto A. Mazza 1913 Itália Tubos de Ferro Fundido centrifugado Arens/de Lavaud 1917 Brasil Tubo de PVC 1936 Alemanha Propulsão a jato Frank White 1937 Inglaterra AULA 1 11 História da Engenharia Hidráulica no Brasil Item Ano Local Sistema de abastecimento de água 1723 Rio de Janeiro Rede de Esgoto 1864 Rio de janeiro Hidrelétrica 1883 Diamantina Hidrelétrica (público) 1889 Juiz de Fora AULA 1 12 Mecânica dos Fluidos Fluido Substâncias ou corpos cujas moléculas ou partículas têm a propriedade de se mover umas em relação às outras sob ação de forças de mínima grandeza (cisalhamento), as forças que mantem estas partículas unidas são muito mais fracas que as forças que mantêm os sólidos. Permitindo assim que os fluidos se deformem facilmente sobre a ação das forças externas. AULA 1 13 Mecânica dos Fluidos Fluido Substâncias ou corpos cujas moléculas ou partículas têm a propriedade de se mover umas em relação às outras sob ação de forças de mínima grandeza (cisalhamento), as forças que mantem estas partículas unidas são muito mais fracas que as forças que mantêm os sólidos. Permitindo assim que os fluidos se deformem facilmente sobre a ação das forças externas. AULA 1 14 Mecânica dos Fluidos Tipos: Líquidos Pouco compreensíveis Baixa resistência a tração Pouco resistência a esforço cortante Aeriforme Altamente compreensível Baixa Densidade relativa (líquido) AULA 1 15 Mecânica do Fluidos Importância do estudos dos gases: Enchimento e esvaziamento de tubulação Enchimento e esvaziamento de reservatórios fechados Fenômeno transitório hidráulico AULA 1 16 As três fase da água Para fazer a água passar de uma fase à outra, é preciso que haja a adição ou subtração de energia da água. A quantidade de energia necessária para alterar a fase da água é conhecida como energia latente. Essa quantidade de energia pode estar na forma de calor ou pressão. 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜 ↔ 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 ↔ 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑖𝑎çã𝑜 AULA 1 17 As três fase da água 1 cal é a energia necessária para aumentar em 1°C a temperatura de 1 grama (g) de água em estado líquido. Sob pressão atmosférica padrão, o calor específico da água e do gelo são, respectivamente, 1 e 0,465 cal/g ∙ °C. Para vapor de água, o calor específico sob pressão constante é 0,432 cal/g ∙ °C, e sob volume constante é 0,322 cal/g ∙ °C. Esses valores podem variar ligeiramente em razão da pureza da água. AULA 1 18 As três fase da água Para derreter 1 g de gelo, alterando a água da fase sólida para a líquida, é necessário um calor latente (calor de fusão) de 79,7 cal. Para congelar a água, é necessário que a mesma quantidade de energia térmica seja retirada de cada grama de água, de modo a reverter o processo. A evaporação, que é a mudança da água em estado líquido para o estado gasoso, requer um calor latente (calor de evaporação) de 597 cal/g. AULA 1 19 Altitude (m) 0 500 800 1000 1500 2000 3000 4000 Temperatura (ºC) 100 98 97 96 95 93 91 89 Propriedades Massa Específica (Densidade) e Peso Específico δ = 𝜌 = 𝑚 𝑉 ( Τ𝑘𝑔 𝑚³) 𝛾 = 𝑃 𝑉 ( Τ𝑁 𝑚³) Dependem da: Temperatura; Pressão; Arranjo das moléculas AULA 1 20 Propriedades Densidade Absoluta X Densidade Relativa AULA 1 21 Temperatura (ºC) γ (kg/m³) δ (kg/m³) 0 (gelo) 917 0,917 0 (água) 999,87 0,99987 2 999,97 0,999974 (3,98) 1000,00 1,000 5 999,99 0,99999 10 999,73 0,99973 15 999,13 0,99913 20 998,23 0,99823 Temperatura (ºC) γ (kg/m³) δ (kg/m³) 30 995,67 0,99567 40 992,24 0,99224 50 988 0,988 60 983 0,983 70 978 0,978 80 972 0,972 90 965 0,965 100 958 0,958 Propriedades Elasticidade Aumento de volume dos líquidos quando submetidos a diminuição de pressão. (Marcellin Berthelot, 1850) AULA 1 22 Propriedades Compressibilidade Os corpos reduzirem seus volumes sob a ação de pressões externas. 𝑑𝑉 = −𝛼 × 𝑉 × 𝑑𝑝 Δ𝑉 = −𝛼 × 𝑉 × Δ𝑝 α = coeficiente de compressibilidade V = volume inicial dp = variação da pressão AULA 1 23 Propriedades O coeficiente de compressibilidade é o inverso do coeficiente de elasticidade 𝛼 = 1 𝜀 AULA 1 24 Temperatura (ºC) ε (N/m²)x108 α (m²/N) x10-10 0 19,50 5,13 10 20,29 4,93 20 21,07 4,75 30 21,46 4,66 Viscosidade/Atrito interno Resistência de um fluido à tensão de cisalhamento, mas também pode se inferido que é a influência do movimento de uma camada de um fluido em uma outra camada a uma pequena distância (Δn; δ) (Gribbin, 2014) – Introdução a hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais É a capacidade das moléculas de escoarem próximas umas das outras. Resistência a deformação. Capacidade de do converter energia cinética em calor (resistência ao cisalhamento) Propriedades AULA 1 25 Viscosidade/Atrito interno Depende da coesão entre as partículas; Varia bastante com a temperatura Varia pouco com a pressão Propriedades AULA 1 26 DENSIDADE VISCOSIDADE Temperatura (ºC) μ (Ns/m²)x10-6 0 1791 3,98 1566 5 1517 10 1308 15 1144 20 1008 30 799 Temperatura (ºC) μ (Ns/m²)x10-6 40 653 50 549 60 469 70 407 80 357 90 317 100 284 Viscosidade/Atrito interno A água responde à tensão de corte apresentando uma deformação angular constante na direção do corte, conforme mostra a figura abaixo: O diagrama esquemático acima representa a base física da viscosidade. Propriedades AULA 1 27 cisalhamento Viscosidade/Atrito interno A resistência por unidade de área da molécula superior (tensão de corte, t = F/A) é proporcional à taxa de deformação angular no fluido, dq > dt. A relação pode ser escrita como 𝜏 ∝ 𝑑𝜃 𝑑𝑡 = Τ𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑡 = Τ𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝑦 = 𝑑𝑣 𝑑𝑦 onde v = dx/dt é a velocidade do elemento fluido. Por outro lado, 𝜏 = 𝜇 𝑑𝑣 𝑑𝑦 ; 𝐹 = 𝜇 × 𝐴 ∆𝑣 ∆𝑛 A constante proporcional m é a viscosidade absoluta do fluido. A Equação acima é bastante conhecida como lei de Newton da viscosidade. Fluidos newtonianos (água, líquidos fino assemelhados e gases) Propriedades AULA 1 28 Viscosidade/Atrito interno E os fluidos não newtonianos ? Apresentam uma relação não linear entre o valor de tensão de cisalhamento aplicada e velocidade de deformação angular. Tipo 1 – a viscosidade não varia com o estado de agitação. (semelhante ao newtoniano) Tipo 2 – TIXOTRÓPICO, onde a viscosidade cai com o aumento da agitação. Ex.: lodo Tipo 3 – DILATANTE, a viscosidade aumenta com o aumento da agitação. Propriedades AULA 1 29 Propriedades Viscosidade/Atrito interno Na prática da engenharia, costuma ser conveniente conhecer o termo viscosidade cinemática, n, a qual é obtida dividindo-se a viscosidade absoluta pela densidade de massa do fluido à mesma temperatura: n = m/r (cm2/s). As viscosidades absolutas e as viscosidades cinemáticas da água pura e do ar são apresentadas na tabela a seguir como funções da temperatura. AULA 1 30 Propriedades AULA 1 31 Propriedades Líquidos Perfeitos Fluido sem viscosidade e incompressível Isotropia Num fluido em movimento há anisotropia na distribuição dos esforços devido a viscosidade AULA 1 32 Propriedades Atrito externo Resistência ao deslizamento de fluidos ao longo de superfícies sólidas. Perda de Carga = Perda de energia AULA 1 33 Propriedades Atrito externo Perda de Carga = Perda de energia AULA 1 34 Propriedades Coesão, adesão e tensão superficial Permite as partículas fluidas resistirem a pequenos esforços de tração. Atração exercida pelas moléculas do sólido pode ser maior que a atração existente entre as moléculas do próprio líquido. Película elástica formada entre o contato entre o líquido em contato com o ar CAPILARIDADE AULA 1 35 Propriedades Solubilidade dos gases no líquido O volume do gás dissolvido em um determinado volume de água é constante se não houver mudanças de temperatura e pressão principalmente Pressão = volume dos gases bolhas de ar AULA 1 36 Equilíbrio de Corpos Flutuantes “Um corpo imerso em um fluido sofre uma força de baixo para cima, denominada empuxo, igual ao peso do volume do fluido deslocado.” “Quando o empuxo é maior do que o peso do corpo, este flutua.” Arquimedes (287 .C.) https://www.youtube.com/watch?v=X8c3AdgMi9w AULA 1 37 Carena Definição Porção imersa do corpo flutuante Centro de Carena (C) = Centro de Gravidade da parte submersa AULA 1 38 Carena Equilíbrio estável Equilíbrio instável Equilíbrio indiferente AULA 1 39 Hidráulica Aplicada: Hidroestática e Hidrodinâmica Me. Esp. Filipe Araujo de Carvalho Hidroestática Refere-se ao estudo da água no seu estado de repouso. Pressão Empuxo AULA 2 41 Pressão 𝑃 = 𝑑𝐹 𝑑𝐴 AULA 2 42 Pressão Mas como calcular a pressão da água a uma certa profundidade? 𝑝 = 𝑉 𝐴 AULA 2 43 = 𝐴𝑧𝛾 𝐴 = 𝛾𝑧 Pressão Qual recipiente tem valor de pressão maior no ponto P? AULA 2 44 Pressão Um reservatório de água esta conectado a um tubo. O registro da extremidade está fechado, impedindo o fluxo. Determine a pressão efetiva da água no registro referente ao eixo do tubo. Observe bem a figura. AULA 2 45 Pressão Unidades usuais 1 atm 1 kgf/cm² 9,8 x104 N/m² 0,098 MPa 10,33 m.c.a. 1atm ≈ 105 N/m² ≈ 0,1 Mpa ≈ 10 m.c.a AULA 2 46 Lei de Pascal “In qualsiasi punto all’interno di um liquido a riposo, la pressione è la stessa in tutte e direzionni” “Em qualquer ponto no interior de um líquido em repouso, a pressão é a mesma em todas as direções” (Leonardo da Vinci) AULA 2 47 𝑝𝑥 = 𝑝𝑦 = 𝑝𝑧 Lei de Pascal 𝐹1 𝐴1 = 𝐹2 𝐴2 AULA 2 48 Lei de Stevin Pressão devido a uma coluna líquida “A diferença de pressões entre dois pontos da massa de um líquido em equilíbrio é igual a diferença de profundidade multiplicada pelo peso especifico do líquido” 𝑝2 − 𝑝1 = 𝛾 × ℎ AULA 2 49 Medidas de Pressão Piezômetro (baixa pressão) Manômetro (grande pressão) AULA 2 50 Medidas de Pressão 1. Um manômetro aberto possui uma extremidade aberta à pressão atmosférica e é capaz de medir a pressão manométrica em um compartimento. 2. Um manômetro diferencial possui cada uma de suas extremidades conectada a um fole de pressão distinta e é capaz de medir a diferença de pressão entre os dois foles. AULA 2 51 Medidas de Pressão 1. Um manômetro aberto possui uma extremidade aberta à pressão atmosférica e é capaz de medir a pressão manométrica em um compartimento. 2. Um manômetro diferencial possui cada uma de suas extremidades conectada a um fole de pressão distinta e é capaz de medir a diferença de pressão entre os dois foles. AULA 2 52 Empuxo 𝐸 = න 𝐴 𝑝 × 𝑑𝐴 É a força de elevação exercida pela água em um objeto sólido submerso. (GRIBBIN, 2014) 𝐸 = 𝛾 × 𝑉 AULA 2 53Empuxo https://www.youtube.com/watch?v=NRjafzwzwlg AULA 2 54 Empuxo Parte submersa A resultante das pressões não está aplicada no centro de gravidade (CG, y). 𝑦𝑝 = 𝑦 + 𝐼0 𝐴 × 𝑦 AULA 2 55 Empuxo AULA 2 56 Exercício Fixação Uma bola de plástico de 22,75 kg e diâmetro de 61 cm é colocado na água. Qual a força de empuxo agindo sobre a bola? 𝐸 = 𝛾𝑉 𝐸 = 1000(𝑘𝑔𝑓/𝑚3) × ( 4 3 𝜋 0,61𝑚 2 3 ) 𝐸 = 118 , 8 𝑘𝑔𝑓 AULA 2 57 Exemplo de aplicação prática Empuxo Muro de Arrimo Barragem de terra Barragem de concreto (alvenaria) Hidrelétrica AULA 2 58 Hidrodinâmica (Hidrocinética) Refere-se ao estudo do fluido em movimento. Conservação de massa Conservação de energia AULA 2 59 Vazão ou Descarga Volume que de líquido que atravessa uma determinada seção transversal ao fluxo numa unidade de tempo. 𝑄 = 𝑉 𝑡 ( Τ𝑚3 𝑠 ; Τℓ 𝑠 ; Τℓ ℎ ; Τ𝑚3 ℎ) AULA 2 60 Leis de Conservação 1 Conservação de Massa “quando a água escoa em um conduto (canal, tubo curso d’água) e em regime permanente, a massa não é criada nem destruída” (Gribbin, 2014) Equação da continuidade: 𝐴1 × v1 = 𝐴2 × v2 𝑄 = v𝐴 AULA 2 61 Leis de Conservação 1 Conservação de Massa “quando a água escoa em um conduto (canal, tubo curso d’água) e em regime permanente, a massa não é criada nem destruída” (Gribbin, 2014) Equação da continuidade: 𝐴1 × v1 = 𝐴2 × v2 𝑄 = v𝐴 AULA 2 62 Deslocamento do fluido M o vi m en to Permanente Uniforme Não uniforme Acelerado Não AceleradoNão Permanente AULA 2 63 Regime de Escoamento Laminar ; tranquilo; lamelar Turbulento; hidráulico; agitado AULA 2 64 Velocidade AULA 2 65 Número de Reynolds 𝑅𝑒 = v × 𝐿 𝜐 AULA 2 66 Energia Carga ou Carga de Energia Energia mecânica (potencial ou cinética) da fluido envolvido em problemas hidráulicos representado pelo peso unitário da água e expressa em unidade de comprimento (m). 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 ℎ𝑙 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑃𝑒𝑠𝑜 AULA 2 67 Energia Carga ou Carga de Energia de posição: DESCREVE A ENERGIA POTENCIAL POR PESO UNITÁRIO DE UMA MASSA DE ÁGUA POR CAUSA DA ELEVAÇÃO DA ÁGUA ACIMA DE ALGUM PLANO DE REFERÊNCIA. de pressão : DESCREVE A ENERGIA POTENCIAL POR PESO UNITÁRIO DE UMA MASSA DE ÁGUA DECORRENTE DA PRESSÃO EXERCIDA ACIMA. de velocidade: DESCREVE A ENERGIA CINÉTICA POR PESO UNITÁRIO DE UMA MASSA DE ÁGUA DECORRENTE DA ENERGIA CINÉTICA RESULTANTE DO SEU DESLOCAMENTO. Perda de carga: DESCREVE A PERDA DE ENERGIA POR PESO UNITÁRIO DE UMA MASSA DE ÁGUA DECORRENTE DO ATRITO E DA TURBULÊNCIA. AULA 2 68 Leis de Conservação 2 Conservação de Energia Descreve o comportamento do fluido quando em escoamento permanente. 𝑈1 + 𝐾1 = 𝑈2 + 𝐾2 ℎ1 + v1 2 2𝑔 = ℎ2 + v2 2 2𝑔 + 𝑝2 𝛾 AULA 2 69 • 𝑈1 𝑚𝑔 = 𝑚ℎ1 𝑚𝑔 = 𝑚𝑔𝑦1 𝑚𝑔 + 𝑚𝑔𝑧1 𝑚𝑔 = 𝑦1 + 𝑧1 = 𝑦1 + 𝑝1 𝛾 • 𝐾1 𝑚𝑔 = 1 2 𝑚v1 2 𝑚𝑔 = v1 2 2𝑔 TEOREMA DE BERNOULLI Teorema de Berloulli “Para um fluido incompressível, escoando sem atrito, a carga de energia total permanece constante ao longo do escoamento.” ℎ + 𝑝 𝛾 + v 2𝑔 = 𝑐𝑡𝑒 AULA 2 70 Teorema de Berloulli “Para um escoamento contínuo e permanente, a carga total de energia em qualquer ponto de uma linha de corrente é igual à carga total em qualquer ponto a jusante da mesma linha de corrente, mais a perda de carga entre os dois pontos.” AULA 2 72 Medição de Vazão Tubo de Pitot Molinete Medidor de Venturi Calha Parshall AULA 2 73 Fonte: Maldonado, Wendland e Porto, (2015) Escoamento em Tubulações Me. Esp. Filipe Araujo de Carvalho Objetivos Introdução/Definições Número de Reynolds Perdas de Cargas Análise Dimensional AULA 3 75 Introdução Tubulação: condutos usados para transporte de fluidos, de seção circular, geralmente. Escoamento Forçado: Fluido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica (sem contato) Escoamento Livre: Fluido está sujeito à pressão atmosférica (com contato) AULA 3 76 Introdução Tubos: Uma só peça de comprimento limitado e tamanho limitado pelo fabricante, com diâmetros grandes. Cano: Uma só peça de comprimento limitado e tamanho limitado pelo fabricante, com diâmetros pequeno. Tubulação: Conduto constituído de várias peças. Rede: Conjunto de tubulações interligadas em várias direções. AULA 3 77 Número de Reynolds 𝑅𝑒 = v × 𝐷 𝜐 ; 𝑅𝑒 = v × 𝑅ℎ × 4 𝜐 ; 𝑅𝑒 = v × 𝐻 𝜐 AULA 3 78 Número de Reynolds Viscosidade da água (υ): 0,000001 m²/s. Velocidade média escoamento da água em tubulação (v): entre 0,5 e 2,0 m/s. AULA 3 79 Exercício de Fixação Calcule o regime de escoamento de uma tubulação com diâmetro de 50 mm, para os extremos dos valores comum de velocidade de escoamento em uma canalização de água. 1. v = 0,5 m/s 𝑅𝑒 = v×𝐷 𝜐 = 0,5×0,05 0,000001 = 25.000 2. v = 2,0 m/s 𝑅𝑒 = v×𝐷 𝜐 = 2,0×0,05 10−6 = 100.000 AULA 3 80 Perda de Carga Não existe fluido perfeito Os fluidos apresentam resistência ao deslocamento. Resistência ⇒ 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟) Fatores Viscosidade (υ) – coesão Atrito com as paredes (μ) – adesão Turbulência AULA 3 81 Perda de Carga Não existe fluido perfeito Os fluidos apresentam resistência ao deslocamento. Resistência ⇒ 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟) Fatores Viscosidade (υ) – coesão Atrito com as paredes (μ) – adesão Turbulência AULA 3 82 Perda de Carga “Descreve a perda de energia por peso unitário de uma massa de água decorrente do atrito e da turbulência” AULA 3 83 Perda de Carga O que mais provoca perdas de cargas em uma condução de fluido ? Os tubos/canos não são retilíneos Apresentam diâmetros diferentes Existem peças especiais e conexões AULA 3 84 Perda de Carga Tipos: Continua/distribuída Ocasionada pelo movimento da água na própria tubulação. Admitindo que a perda seja uniforme em qualquer trecho de uma canalização com dimensões constantes. Localizada/acidental Provocada elas peças e demais singularidades de uma canalização. Qual é a mais importante? AULA 3 85 Perda de Carga Continua Relações sobre a resistência ao escoamento da água em canalizações Diretamente proporcional a extensão da canalização; 𝜋 × 𝐷 × 𝐿 Inversamente proporcional a uma potência do diâmetro; ൗ1 𝐷𝑚 Função de uma potência da velocidade; v𝑛 AULA 3 86 Perda de Carga Continua Relações sobre a resistência ao escoamento da água em canalizações Variável com a natureza das paredes dos tubos (rugosidade); 𝑘′ Independe da posição ao longo do tubo; Não depene da pressão interna sob a qual o fluido escoa; Função de um potência da relação entre a viscosidade e a densidade do fluido ( ൗ 𝜇 𝜌) 𝑟 AULA 3 87 Perda de Carga Continua Fórmula Universal (Darcy-Weisbach) ℎ𝑓 = 𝑓 × 𝐿 × v2 𝐷 × 2 × 𝑔 Perda de carga unitária (por metro de canalização) ℎ𝑓 /𝐿 = 𝐽 AULA 3 88 Perda de Carga Continua Natureza das paredes da canalização (rugosidade) Fatores: o material; o processo de fabricação; comprimento e número de junções; assentamento; estado de conservação das paredes; idade; revestimento especiais; emprego de medidas protetoras. AULA 389 Perda de Carga Continua Natureza das paredes da canalização (rugosidade) Fatores: o material; o processo de fabricação; comprimento e número de junções; assentamento; estado de conservação das paredes; idade; revestimento especiais; emprego de medidas protetoras. AULA 3 90 Perda de Carga Continua AULA 3 91 Elementos Hidráulicos para os Cálculos Diâmetro (D) : m ou mm Perda de Carga Unitária (J) : (m/m) Velocidade (v) : m/s Vazão (Q) : m³/s Equações Continuidade 𝑄 = 𝐴 × v Resistência 𝐷 × 𝐽 = 𝜙(v) AULA 3 92 Perda de Carga Localizada Acontecem em pontos bem determinados da tubulação. Onde podem ocorrer? Alargamento brusco de seção; Estreitamento brusco de seção; Mudanças de sentido; Peças de resistência ao escoamento AULA 3 93 Perda de Carga Localizada AULA 3 94 Alargamento brusco “Em qualquer alargamento brusco de seção, há perda de carga local medida pela altura cinética correspondente à perda de velocidade” Borda e Bélanger (1840) ℎ′𝑓 = 𝐾 × |v|² 2 × 𝑔 Perda de Carga Localizada AULA 3 95 Alargamento brusco “Em qualquer alargamento brusco de seção, há perda de carga local medida pela altura cinética correspondente à perda de velocidade” Borda e Bélanger (1840) ℎ′𝑓 = 𝐾 × |v|² 2 × 𝑔 Entrada de uma canalização Saída de reservatórios, tanques, caixas. AULA 3 96 Saída de uma canalização Entrada de reservatórios, tanques, caixas. AULA 3 97 0,9<K<1 K=1 Saída de uma canalização Entrada de reservatórios, tanques, caixas. AULA 3 98 Método dos Comprimentos Virtuais “Transforma a peça em um tubo” ℎ𝑓 = ℎ′𝑓 𝑓 × 𝐿 × v2 𝐷 × 2 × 𝑔 = 𝐾 × v2 2 × 𝑔 𝐿 = 𝐾 × 𝐷 𝑓 AULA 3 99 Análise Dimensional Fórmula de Chézy v = 𝐶 × 𝑅𝐻 × 𝐽 Coeficiente de Manning 𝐶 = 1 𝑛 × 𝑅𝐻 ൗ1 6 Substitui-se os termos da equação de continuidade 𝑄 = 𝐴 × v 𝑛 × 𝑄 𝐽 = 𝐴 × 𝑅𝐻 ൗ2 3 AULA 3 100 Cálculo Escoamento em Tubulação sob Pressão Me. Esp. Filipe Araujo de Carvalho Introdução Objetivo do escoamento em tubulação: Determinar a quantidade mínima necessária para deslocar a quantidade de água desejada entre dois pontos da tubulação. AULA 4 102 Tipos de Métodos EMPÍRICOS CIENTÍFICOS AULA 4 103 Métodos Empíricos Através de observações práticas Contexto histórico Simplicidade e Praticidade Uso de tabelas Para os mesmos fluidos e a temperaturas semelhantes ➢Darcy; ➢Hazen-Williams; ➢Reynolds; ➢Entre outros. AULA 4 104 Fórmula de Darcy Primeiro a considerar a natureza e estado de forma das paredes dos tubos 200 observações 𝐽 = 𝑘 × v𝑛 𝐷 ▪ 1,76 ≤ n ≤ 2 AULA 4 105 Fórmula de Darcy- Forcheimer 𝐽 = 𝐾 × 𝑄² V² 2×𝑔 = 𝐾′ × 𝑄² v = 𝐾" × 𝑄 AULA 4 106 Valores para o coeficiente “K” para tubos de ferro e aço, sem revestimento, conduzindo água fria Fórmula de Darcy- Forcheimer 𝐽 = 𝐾 × 𝑄² V² 2×𝑔 = 𝐾′ × 𝑄² v = 𝐾" × 𝑄 AULA 4 107 Fórmula de Darcy- Weisbach ℎ𝑓 = 𝑓 × 𝐿 × v² 𝐷 × 2𝑔 AULA 4 108 Fórmula de Hazen- Williams 𝐽 = 10,643 × 𝑄1,85 × 𝐶−1,85 × 𝐷−4,87 Equação da continuidade 𝑄 = v𝐴 v = 0,355 × 𝐶 × 𝐷0,63 × 𝐽0,54 AULA 4 109 Fórmula de Hazen- Williams 𝐽 = 10,643 × 𝑄1,85 × 𝐶−1,85 × 𝐷−4,87 Equação da continuidade 𝑄 = v𝐴 v = 0,355 × 𝐶 × 𝐷0,63 × 𝐽0,54 AULA 4 110 Fórmula de Hazen- Williams 𝐽 = 10,643 × 𝑄1,85 × 𝐶−1,85 × 𝐷−4,87 Equação da continuidade 𝑄 = v𝐴 v = 0,355 × 𝐶 × 𝐷0,63 × 𝐽0,54 AULA 4 111 Fórmula de Fair- Whipple-Hsiao Canos Φ ≤ 50 mm NBR5626/98 oTubo Rugoso 𝐽 = 20,20 × 106 × 𝑄1,88 × 𝐷−4,88 oTubo Liso 𝐽 = 8,69 × 106 × 𝑄1,75 × 𝐷−475 AULA 4 112 Fórmula de Flamant Canos de diâmetros pequenos 𝐽 = 4 × 𝑏 × v1,75 × 𝐷−1,25 Com v em m/s; D em m; J em m/m AULA 4 113 Fórmula de Flamant Canos de diâmetros pequenos 𝐽 = 4 × 𝑏 × v1,75 × 𝐷−1,25 Com v em m/s; D em m; J em m/m AULA 4 114 Método Científico A “Fórmula Universal” ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿v² 𝐷2𝑔 𝑃1 − 𝑃1 = 0,0827 𝛾𝑓𝐿𝑄² 𝐷5 AULA 4 115 Coeficiente de Atrito “ f ” Rugosidade Relativa −e/D Função do Re −Laminar<2000 −Transição (zona crítica) −Turbulento>4000 𝑓 = 𝜑(𝑅𝑒; 𝑒/𝐷) AULA 4 116 Perda de Carga Perda de Carga ≠ Perda por Atrito AULA 4 117 Camada Limite AULA 4 118 Regime Laminar Hagen-Poiseville ℎ𝑓 = 128 × v𝑐𝑛 × 𝐿 × 𝑄 𝜋 × 𝐷4 × 𝑔 𝑓 = 64 𝑅𝑒 𝐽 = 32 × 𝜇×v 𝜌×𝑔×𝐷² AULA 4 119 Regime Turbulento Tubo Liso 1 𝑓 = 2 × log 𝑅𝑒 × 𝑓 − 0,8 Tubo Rugoso 1 𝑓 = 1,74 + 2 × log 𝐷 2𝑒 Geral (COLEBROOK) 1 𝑓 = −2 × log 𝑒 3,7 × 𝐷 + 2,51 𝑅𝑒 × 𝑓 AULA 4 120 Conduto Forçado Me. Esp. Filipe Araujo de Carvalho Ementa Introdução Posição das tubulações Materiais Considerações Complementares AULA 4 122 Introdução: Objetivos Estudo do escoamento permanente uniforme em tubulação forçada. O que é tubulação forçada ??? É quando o perímetro molhado corresponde ao perímetro do tubo E a pressão≠atm AULA 4 123 Introdução: Linha de Carga e Linha Piezométrica L.C. – Referente a localização geométrica dos pontos referentes a velocidade; pressão; e posição. L.P. – Linhas de Pressão. 124AULA 4 Introdução: Linha de Carga e Linha Piezométrica L.C. – Referente a localização geométrica dos pontos referentes a velocidade; pressão; e posição. L.P. – Linhas de Pressão. 125AULA 4 Introdução: Linha de Carga e Linha Piezométrica L.C. – Referente a localização geométrica dos pontos referentes a velocidade; pressão; e posição. L.P. – Linhas de Pressão. 126AULA 4 Posição das Tubulações 1ª Situação Tubulação abaixo da LCTE 𝐼 > 1 2000 × 𝐷 a linha da tubulação não corte a linha piezométrica para um funcionamento satisfatório do sistema. AULA 4 127 Posição das Tubulações 2ª Situação Tubulação coincide com LCTE Deve-se garantir que a linha da tubulação não corte a linha piezométrica para um funcionamento satisfatório do sistema. AULA 4 128 Posição das Tubulações 3ª Situação Tubulação entre LCTE e LCTA Pressões de valores negativos Diminui a vazão AULA 4 129 Posição das Tubulações 4ª Situação Tubulação corta o LCTA e fica abaixo do PCE Escoamento em 2 trechos AULA 4 130 Posição das Tubulações 5ª Situação Tubulação corta o PCE mas fica abaixo do LCTA Sifão Verdadeiro Escorva para o funcionamento AULA 4 131 Posição das Tubulações 6ª Situação Tubulação fica abaixo somente do PCA 7ª Situação Tubulação corta o PCA Bombeamento AULA 4 132 Posição das Tubulações 7ª Situação Tubulação corta o PCA Bombeamento AULA 4 133 Cálculos Práticos Variáveis J Q D v Material Fórmulas ✓Equação do Movimento ✓Equação da Continuidade ✓Hazen-Willians AULA 4 134 Cálculos Práticos: Movimento Uniforme Turbulento AULA 4 135 Cálculos Práticos: Movimento Uniforme Laminar AULA 4 136 Hagen-Poiseville ℎ𝑓 = 128 × 𝜐𝑐𝑛× 𝐿 × 𝑄 𝜋 × 𝐷4 × 𝑔 𝐽 = 32 𝜇 × v 𝜌 × 𝑔 × 𝐷² Reynolds 𝑅𝑒 = 𝐷 × v 𝜐𝑐𝑛 Continuidade 𝑄 = v × 𝐴 Cálculos Práticos: Perda de Carga Unitária Declividade Desnível Disponível “aproveitar toda a diferença de nível existenteentre dois pontos para o transporte da água” AZEVEDO NETTO, 2015 AULA 4 137 Perda de Carga (ao máximo admissível) Diâmetro (menor possível) Cálculos Práticos: Perda de Carga Unitária A alta perda de carga deve acontecer Sempre ??? AULA 4 138 • Rede de distribuiçãoSim • Geração de energia elétrica por hidroelétricas Não Cálculos Práticos: Perda de Carga Unitária Em uma pequena usina hidrelétrica, o nível da água no canal de acesso está na elevação 550 m e, o canal de fuga da saída da turbina está na cota 440 m, com vazão disponível de 330 ℓ/s. A tubulação tem 660 m de extensão. Determinar o seu diâmetro de modo que a potência perdida sob a forma de perda de carga na tubulação seja menos de 2% da potência total aproveitável. Admita que o coeficiente de rugosidade do tubo seja de 100. AULA 4 139 Materiais: Tipos Vida útil do tubo: 50 anos Calor AULA 4 140 M E TA IS • Aço inoxidável • Cobre • Ferro Fundido Ductil P O L IM E R O S • PVC • PEAD • RPVC • Polipropileno • Polietileno C O N C R E T O • Simples • Armado • Protendido Materiais: Diâmetros e Classes Variações O que é D.N. (diâmetro nominal)? O que é Diâmetro Interno? O que é Diâmetro Externo? O que é Diâmetro Útil? AULA 4 141 Materiais: Diâmetros e Classes Variações O que é D.N. (diâmetro nominal)? O que é Diâmetro Interno? O que é Diâmetro Externo? O que é Diâmetro Útil? AULA 4 142 Considerações Complementares Velocidades Mínima: 0,6 m/s Máxima: ➢Rede de Distribuição : 0,6+1,5D m/s ➢Instalações Prediais: 3,0 m/s ➢Hidrelétrica: 4,5 m/s ➢Ar Comprimido: 25 m/s AULA 4 143 Considerações Complementares Espessura dos tubos Tensões térmicas Flexão Cargas Externas Cargas Internas AULA 4 144 Bibliografia AZEVEDO NETTO, José Martiniano de, Manual de hidráulica / José Martiniano de Azevedo Netto, Miguel Fernández y Fernández. – 9 ed. – São Paulo : Blucher, 2015. GRIBBIN, John E. Introdução a hidráulica, hidrologia e gestão de águas pluviais / John E. Gribbin; [revisor técnico Marcelo Libanio; tradutora Andrea Pisan]. São Paulo : Cengage Learning, 2014. MALDONADO, Luiz Henrique; WENDLAND, Edson Cezar; PORTO, Rodrigo de Melo. Avaliação de métodos de baixo custo para medição de vazão em córregos. Ambiente & Água, Taubaté, v. 10, n. 2, p. 402-412, abr. [junho]. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ambiagua/v10n2/1980-993X-ambiagua- 10-02-00402.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2019. AULA 2 145
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