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O bom professor e sua prática

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1.INTRODUÇÃO 
 
O presente documento tem como objetivo apresentar uma síntese baseada no livro 
texto pertinente ao atual semestre. O objeto de pesquisa refere-se a uma investigação de 
campo descritiva e de cunho qualitativo com um grupo amostral composto por 
professores considerados bons pelos seus alunos. 
 
 
 
 
2.DESENVOLVIMENTO 
 
O objeto de estudo dessa pesquisa foi o livro “ O Bom Professor e sua Prática” da 
autora: Maria Isabel da Cunha. Ela articula que a sala de aula é um lugar extremamente 
privilegiado, pois se realiza o ato pedagógico escolar. É onde ocorrem muitas 
contradições do contexto social em que cada indivíduo vive, os conflitos psicológicos, as 
questões da ciência e as percepções daqueles que fazem parte do ato pedagógico: o aluno 
e o professor. 
A escola é um local contextualizado, a sua realidade e seus valores alteram 
conforme as condições histórico-sociais em que estão envolvidas. O ensino é estabelecido 
com alunos reais em situações determinadas. A principal motivação para a realização 
deste estudo foi o anseio de interrogar as certezas pedagógicas, as ideias pré-definidas, 
entre outras aspirações. 
Para a autora, o principal objetivo é estudar o professor na escola, centrado e 
condicionado por suas situações e condições histórico-sociais. 
É imprescindível reconhecer que sem o professor não se faz escola, e é essencial 
aprofundar os estudos sobre este profissional. A escola é uma instituição que seu valor 
será imposto pela sociedade. É o reconhecimento do papel do professor que poderá 
beneficiar a intervenção no seu desempenho. 
A escola atual é produto das influências positivistas sobre as práticas lá 
desenvolvidas, e o professor é o principal veiculador dessas práticas. Unir o ensino e a 
pesquisa expressa andar para que a educação seja integrada, envolvendo os estudantes e 
os professores. 
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No decorrera da pesquisa o que se nota é que vários autores vêm estudando o 
cotidiano do professor para com o resultado estimular o professor a participar da 
construção sócia da sua realidade, onde a necessidade sentida em estudar o cotidiano do 
professor vem da certeza que é uma forma de construir conhecimentos. 
Não há tradição em processos de avaliação de professores. Os professores de 
universidade costumam ser avaliados pelo seu referencial de carreira e não pela prática 
em sala de aula, portanto não há um "padrão ideal". A avaliação do bom professor está 
ligada a um contexto histórico social, se modificando conforme as necessidades dos seres 
humanos situados no tempo e no espaço. 
Os alunos apontam como bom professor, aquele do qual ele tem conhecimento de 
sua matéria, mas enfatiza aspectos afetivos. 
A forma como o professor se relaciona com a sua própria área de conhecimento é 
fundamental, assim como sua percepção de ciência e de produção do conhecimento. A 
metodologia do professor que acredita na potencialidade do aluno e se preocupa com a 
aprendizagem e nível de satisfação é fundamental. 
O aluno valoriza o professor exigente, que cobra participação e tarefas. Ele 
enxerga um bom professor aquele que domina o conteúdo, escolhe formas adequadas de 
apresentar a matéria e tem um bom relacionamento com o grupo. 
Os elementos fornecidos pelos interlocutores apontaram quatro categorias de 
influência: o professor sujeito da pesquisa enquanto aluno e seus ex-professores, a sua 
experiência profissional, a sua formação pedagógica e a sua prática social mais ampla. 
O que é importante, porém, é a constatação de que os atuais professores são 
bastante influenciados no seu comportamento pelos antigos e, certamente, poderão 
influenciar os que virão. 
Os professores tendem a repetir práticas de pessoas que admiram. A relação 
professor aluno se dá através da reciprocidade, pois o comportamento do professor 
influencia o comportamento do aluno e vice-versa. A produção do conhecimento é 
entendida como a atividade do professor que leva a ação, a reflexão crítica, a curiosidade, 
ao questionamento exigente, a inquietação e a incerteza. É o oposto da transmissão do 
conhecimento pronto acabado. É a perspectiva de que ele possa ser criado e recriado pelos 
estudantes e pelos professores na sala de aula. Os professores entrevistados rejeitam a 
visão mecanicista da aprendizagem e verbalizam, de fora diferenciada, este valor. Alguns 
colocam ênfase no ambiente que estimula a produção intelectual do estudante, 
incentivando a pergunta e formas de pensamento divergente. Outros apontaram para o 
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esforço em derrubar barreiras emocionais do aluno, para que ele possa produzir 
intelectualmente sem medo. E muitos dos professores entrevistados descreveram a sua 
pratica pedagógica ao planejamento, alguns afirmam que o planejamento é para eles 
muito necessário e se sentem bastante seguros quando desenvolvem de forma planejada 
o seu ensino. 
Sobre a formação do professor, os pontos fundamentais dizem respeito ao “gosta 
de ensinar” e o “gostar de gente” além do gosto pelo estudo para que faça domínio da 
matéria e ampliação da cultura; pois o domínio está relaciona a pratica profissional fora 
da escola, o que favorece a exemplificação e o aluno a trabalhar com a realidade. A 
maioria dos docentes repetem aquilo que consideravam positivo em seus ex-professores, 
como pude constatar a exposição oral é a técnica mais utilizada. Em todos os casos 
observei a preocupação dos professores com o clima favorável no ambiente escolar e com 
a participação dos alunos. 
 
 
 
3.COCLUSÃO 
 
A autora explora a ideia de que o conceito de Bom Professor é valorativo e 
ideológico, ou seja, em relação a um tempo e lugar, representando a ideia que socialmente 
é constituída sobre o professor. 
Ao investigar melhor sobre o assunto, descobriu conflitos que há entre o professor 
e o dever-se, bem como a necessidade de construir o conceito da consciência mediana do 
professor em adaptar-se ao que lhe foi proposto ou recusar o papel que lhe é 
imposto. Parte ainda do princípio que o professor nasce inserido no seu cotidiano, no 
centro do acontecer histórico e embora a não valorização do mesmo, a sociedade mais 
ampla representada pelo aluno valoriza o docente. A autora define em várias formas quem 
é o “bom professor” partindo do contexto histórico que lhe é dado, em observação ao seu 
cotidiano. Na sua concepção o Bom Professor expressa seu valor, responde às 
necessidades do aluno. Reconhece as influências da família em relação aos valores (classe 
social, por exemplo). O “bom professor” é capaz de analisar a realidade nacional, partindo 
dos pressupostos políticos, está sempre atento às dificuldades dos alunos, enfim, conclui 
o autor que, o bom professor relaciona-se com o ser, o sentir, o prazer de ensinar, a 
possibilidade de produzir conhecimento, pois ele é a principal fonte de conhecimento no 
contexto da sala de aula, ele é o incentivador do aluno. 
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O bom professor vivenciará inúmeros desafios, por isso a importância de sua 
valorização. Ele é peça fundamental na aprendizagem, e por isso também deve sempre 
estar renovando seus conhecimentos, repensando sua formação através de cursos, pois 
sua influência deve pautar na sua própria condição e experiência. 
Enfim, há uma relevante importância dos programas de formação e educação de 
professores que devem oferecer competência técnica e compromisso político a fim de que 
se operacionalize uma prática eficiente e comprometida às inquietações do ser humano. 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 18 ed. Campinas, SP: 
Papirus, 2006. p. 23-184.

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