Buscar

A alimentação dos filhos é um desafio para muitos pais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A alimentação dos filhos é um desafio para muitos pais
https://www.humanasaude.com.br/prontomed-infantil/a-alimentacao-dos-filhos-e-um-desafio-para-muitos-pais,12624
Segundo os pediatras, metade das crianças tem dificuldades para se alimentar. Veja algumas dicas para tornar a hora da refeição menos estressante.
As refeições nem sempre são tranquilas quando há crianças à mesa. Elas se distraem facilmente, querem brincar, e os pais querem que elas comam, se alimentem bem. Acaba sendo uma queda de braço, mas não precisa ser assim. 
O sim para sair da mesa, Mariana só ouve depois de comer tudo. Muitas crianças são como ela: dão um baile na hora da refeição. Nena, a babá da menina, capricha na cozinha: arroz e feijão fresquinhos, legumes, verduras e um bife bem temperado. 
A pediatra Vilani Mendes Félix acompanhou a preparação do almoço: “A comida da Mariana está perfeita, está bem balanceada”, diz. 
Crianças que comem bem levam, em média, 19 minutos para terminar a refeição. Mariana deixa a estatística para trás. Meio dia, comida no prato. Ela brinca com os talheres, mexe na comida, enrola, prova, mas faz cara de quem não gostou. Ajeita o cabelo, brinca com o guardanapo. A mãe já terminou de almoçar e o prato de Mariana continua cheio. 
A menina fica impaciente. O pai, também: “Filha, come logo que nós temos que ir para a escola”, diz. 
A refeição dura uma hora e dez minutos. Uma queda de braço diária. 
“Eu fico nervosa e falo assim: ‘Não vou desistir, se é isso que você quer, você vai comer agora na marra, gostando ou não”, diz Benita Siqueira, mãe de Mariana. 
Dos dois aos cincos anos, as crianças começam a ter preferências, a escolher o que querem comer. É muito comum nessa fase elas dizerem que não gostam de um alimento sem nunca ter experimentado. Nessa hora, os pais devem redobrar a atenção, porque se o comportamento não é corrigido agora, a tendência é piorar depois. 
Os médicos dão dicas práticas: 
Na hora da refeição, tudo o que distraia a criança deve ser evitado. 
As comidas favoritas devem estar no cardápio, mas não podem ser as únicas. 
Ofereça alimentos variados e em pequenas quantidades. 
Controle os líquidos, para que eles não ocupem o lugar da comida. 
Evite estresse. Não brigue nem se mostre tenso ou irritado com a demora. 
Limite o tempo das refeições. 
Acertando aqui, errando ali, o saldo na casa de Mariana é positivo. Graças ao esforço dos pais, a menina esta com peso e altura ideais para seis anos. 
“Ela está bem”, diz a mãe. 
Os pediatras dizem que metade das crianças não come bem. Elas rejeitam muitos alimentos e torcem o nariz mesmo sem conhecê-los. O jeito é ter muita calma e não desistir jamais.

Continue navegando