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RELATÓRIO_DE_ESTÁGIO_SUPERVISIONADO-GESTÃO_EDUCACIONAL

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Itens Avaliados
	Valor
	Nota do Professor
	
Introdução (Valor 0,5)
	Apresenta o objetivo do Estágio 
	0,1
	0,1
	
	Descreve o que é a etapa de Ensino na qual realizou o estágio
	0,2
	0,2
	
	Apresenta as Instituições e as etapas nas quais realizou o estágio 
	0,2
	0,2
	
Desenvolvimento
 Valor (3,5)
	Indica e descreve as instituições e as séries que realizou o estágio (Caracterização das Instituições)
	1,0
	1,0
	
	Descreve a observação das práticas realizadas pelo pedagogo enquanto coordenador, supervisor e orientador de ensino
	1,0
	1,0
	
	Descreve a participação em Conselho de Classe e/ou Reunião de Professores
	0,5
	0,5
	
	Apresenta e descreve com clareza as ações que realizou na aplicação dos planos
	1,0
	1,0
	Considerações Finais
(Valor 0,5)
	Apresenta a percepção do grupo sobre a experiência na Gestão Educacional
	0,5
	0,5
	Referências
(Valor 0,5)
	Apresenta as normas utilizadas na produção escrita do relatório, de acordo com a ABNT
	0,5
	0,5
	Estrutura do Relatório
Valor (1,0)
	Apresenta: capa, folha de rosto e sumário
	0,3
	0,3
	
	Ortografia e pontuação
	0,3
	0,3
	
	Clareza e coerência na descrição
	0,4
	0,4
	Avaliação do Professor na Escola-Campo (Valor 1,0)
	1,0
	1,0
	COMENTÁRIO DA PROFESSORA ORIENTADORA:
Olá, Maria Edineiva!
 relatório final é um dos itens mais importantes do processo de estágio, pois ele sintetiza toda a vivência que você teve no decorrer das etapas propostas.
Foi especialmente interesse verificar o quanto você absorveu de sua participação no contato com os professores e com a equipe gestora. Sobretudo, o papel plural que a coordenação tem, que não fica restrito somente ao pedagógico, mas também, há muitas ações administrativas e de intervenções com toda a comunidade escolar.
A caracterização das instituições ficou bem clara, situando o leitor, sobre contexto no qual você estagiou.
Esse é o momento de finalização do curso, de uma etapa de sua carreira (e de sua vida), que você se empenhou em concluir.
Nem sempre, críticas são julgamentos negativos. Leve, não somente aqui, mas para toda sua jornada, os comentários que somam, que agregam conhecimento em relação ao seu trabalho.
Sucesso em suas empreitadas!
Prof.ª Rosane Ribas
	Média do Professor Avaliador:
	7,0
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
MARIA EDINEIVA SOUSA SANTOS MORAES – 190120059
PORTO VELHO
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO EDUCACIONAL
 UMA PRÁTICA EDUCATIVA
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador (a): Prof.ª Rosane Ribas dos Santos.
MARIA EDINEIVA SOUSA SANTOS MORAES – 190120059
PORTO VELHO
2019
INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo relatar a prática educativa vivenciada durante as atividades do Estágio Supervisionado Gestão Educacional do Curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia realizado nas instituições E.M.E.I.E.F. Voo da Juriti (Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental) e E.E.E.F.M Risoleta Neves (Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio).
O objetivo essencial do Estágio Gestão Educacional é propiciar ao aluno estagiário uma análise e observação sobre o Plano de Ação Global de Gestão da Instituição escolar, dos Programas de ensino, proporcionando, desta forma, condições de equipar-se para a profissão, perceber a importância do gestor educacional na escola e conhecer os aspectos administrativos, pedagógicos, financeiros, bem como a participação da comunidade escolar como um todo nos processos de desenvolvimento, cooperando, assim, com os saberes e fazeres da organização escolar.
A Gestão Escolar constitui-se num sistema de organização interno da escola, que engloba todos os setores que estão relacionados com as práticas escolares, tendo como objetivo garantir um desenvolvimento sócio educacional eficaz na instituição escolar; possibilita o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, assegurando padrão adequado de qualidade ao ensino ministrado.
Em relação aos procedimentos metodológicos, utilizou-se a observação na gestão, a entrevista com a equipe gestora, pedagógica e demais funcionários, a análise de documentos, anotações e a crítica sobre a realidade educacional observada. Sendo planejados e aplicados quatro Planos de ação com os seguintes temas: Literatura Nordestina “CORDEL” na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental e “Trânsito na Escola” nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio, que envolveram a comunidade escolar como um todo.
A exposição do relato está distribuída inicialmente nesta Introdução, a caracterização das instituições (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio); observação especifica do gestor (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio); participação em conselho de classe e/ou reunião de professores; descrição da aplicação prática dos planos de ação (Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio); e por fim, a conclusão, onde evidencia-se a visão sobre o tema como um todo. 
DESENVOLVIMENTO 
Neste tópico serão retratadas as etapas cumpridas no Estágio Supervisionado Gestão Educacional, por exemplo, a caraterização das Instituições de Ensino na Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; articulando-se a descrição das observações e das ações realizadas com o referencial teórico pertinente a cada situação informada.
Cuidar e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo do que seja acolhimento de todos – crianças, adolescentes, jovens e adultos – com respeito e, com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados na relação idade-escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos do campo. (BRASIL, 2010, p. 12)
CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES
Neste item são caracterizadas as Instituições de Ensino em que foi realizado o Estágio Supervisionado Gestão Educacional juntamente com à análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas; sendo descrito e observado os pontos distintos existentes nas modalidades de ensino de cada estabelecimento escolar. Tanto o ato de ensinar como o de aprender necessita ter condições favoráveis ao bem-estar dos indivíduos nas instituições de ensino. De acordo com Lima:
O espaço material é um “pano de fundo” onde as sensações se revelam e produzem marcas profundas que permanecem mesmo quando as pessoas deixam de ser crianças. Tornando-se, assim, não apenas a condição de espaço físico, mas sim ambiente. (LIMA 1989, p. 127)
Concordando com Lima sobre a valorização do espaço físico na escola, o qual é um lugar muito importante para as trocas de vivências entre os indivíduos e o desenvolvimento da prática pedagógica, constituindo assim um legado de possibilidades.
Caracterização da escola de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
A instituição escolhida para realizar o Estágio Supervisionado Gestão Educacional foi a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Voo da Juriti – IDEB/5.6, INEP 11048530, no CNPJ: 09.580.334/0001-56, tendo como Decreto de criação nº 288/19.10.2007; estudos convalidados nos termos do Art. 1 da Resolução nº 20/CME/2010 homologada em 14/01/2011 e autorizada nos Parecer de Autorização nº 09/CPNA/CME homologado em 21/12/2012; Parecer de Reconhecimento nº 007/CAEF/CME/2016; localizada na Rua Antônio fraga Moreira, nº 2833, CEP 76.829-306, telefone: (69) 3901-2811/3226-4267; E-mail: voodajuriti.escola@gmail.com, Site:voodajuriti.wenode.com.br; bairro JK 1 na Zona Leste de Porto Velho – RO.
Anteriormente, o nome da escola era E.M.E.I.E.F. Voo da Buriti, o qual originou-se da bonita brincadeira das crianças (o confeccionar e empinar pipas) e por uma questão lúdica partindo do princípio que dá tala do buriti cria-se a pipa que voa. Contudo, ao passar a apreciação e aprovação de criação, o nome foi alterado para Voo da “Juriti”, pelo fato da comissão na câmara dos vereadores entenderem que “buriti não voa”. As atividades no ambiente escolar foram realizadas do dia 01 a 09 de outubro de 2019 no turno Matutino das 07h:15min às 11h:30min. A instituição contempla Educação Infantil (Creche e Pré–Escola) e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).
A escola possui uma estrutura física bem conservada, pode-se observar que oferece ambientes apropriados aos educandos, com salas de aulas amplas, organizadas e climatizadas para atender à necessidade dos mesmos, contando com cenários flexíveis as mudanças necessárias, oportunizando maior interação dentro do ambiente escolar, contendo 15 salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, secretaria, sala de coordenação, duas salas de Supervisão (uma para Educação Infantil e a outra para os Anos Iniciais); laboratório de informática; onde tem 18 computadores para uso dos alunos e 05 (quatro) para uso administrativo; quatro impressoras.
Além de possuir uma estrutura externa de qualidade, como cozinha, biblioteca, Parque infantil, banheiro dentro do prédio, banheiro adequado à educação infantil, banheiro com chuveiro, banheiro para funcionários, lavanderia, refeitório, despensa, almoxarifado, pátio coberto, quadra esportiva pequena, estacionamento para funcionários e alunos, contém uma área verde no centro do outro pavilhão. Ela possui equipamentos de DVD, televisão, Internet e Banda larga. 
Atualmente a escola conta com 66 funcionários – 36 professores (alguns tem dois contratos na mesma escola) formados em Pedagogia e 80% possuem pós-graduação, 09 acompanhantes (professores pedagogos), 1 secretária, 02 agentes de secretaria, 06 agentes de limpeza, 06 merendeiras, 03 Agentes de vigilância, 1 inspetor escolar. A gestão da instituição é composta por uma diretora mantenedora administrativa formada em Gestão escolar e Educação especial, uma Coordenadora e duas supervisoras pedagógicas (Educação Infantil e outra nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental). Atualmente são 748 alunos matriculados no turno Diurno e dividem-se da seguinte forma:
• Educação Infantil – Creche (03 anos), onde são 72 alunos divididos em 4 salas no total (Creche A, B, C, D) com 18 alunos respectivamente. A Pré-Escola (04-05 anos) são 172 alunos divididos em 8 salas no total (Pré I A, B, C, D – 20 alunos /Pré II A, B, C, D – 23 alunos por turma). Dando um total de 244 alunos matriculados.
• O Ensino Fundamental (Anos Iniciais: 1º ao 5º ano) são 476 alunos distribuídos da seguinte forma – 1º ano (06 anos), onde são 100 alunos distribuídos em 3 salas (manhã – A, B, C) e 1 no período da tarde (D), sendo 25 alunos em cada sala de aula; no 2º ano (08 anos) são 100 alunos e todos no período matutino (A, B, C, D), com 25 alunos também; no 3º ano (08 anos) são 100 alunos divididos em 4 salas (manhã/A e B – Tarde/C e D) com 25 alunos cada; no 4º ano (09 anos), são 102 alunos distribuídos em 3 salas (A, B, C) no turno da tarde com 34 em cada sala de aula e no 5º ano (10 anos) são 102 alunos distribuídos também em 3 salas (A, B, C) com 34 em cada turma. Dando um total de 504 alunos matriculados. 
• Alunos com necessidades especiais (Educação especial) – São 14 alunos com NE, todos têm laudos com CID e são acompanhados por profissionais (fora do ambiente escolar), os mesmos são divididos em: 1 na creche A, 1 na B, 1 na C (manhã) e 1 na creche D (tarde); 1 no Pré I D; 1 no 1ºB; 1 no 3ºB e outro no 3ºD; 2 no 4ºA; 1 no 5ºA, 2 no 5ºB; 1 no 5ºC.
Inicia-se período Matutino as 07h15min (a entrada ocorre as 07h:15min – para a Educação Infantil – os pais levam os alunos diretamente para a sala, apenas na quarta-feira são levados para o pátio para a hora cívica; os alunos do Ensino Fundamental são levados diretamente ao pátio – segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira ocorre o momento cívico, e na terça-feira e quinta-feira oração ou canto; e o término do horário é as 11h30min para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (os quais ficam no pátio esperando os pais) e para a Educação Infantil (ficam em sala esperando os pais). O período Vespertino tem início as 13h15min até às 17h30min, ocorrendo o mesmo sistema do período da manhã.
A escola segue um calendário elaborado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED). O calendário Escolar 2019 da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) está de acordo com o que prescreve a LDB 9394/96, em seu artigo 24, contemplando os 200 (duzentos) dias letivos com carga horária de 800 horas, e de acordo com a proposta do calendário haverá 03 sábados letivos; distribuídos em 4 bimestres, com férias no mês de Janeiro e 15 dias de recesso no mês de julho. Neste cronograma, constam as principais datas comemorativas, como: Páscoa, dia do índio, Dia das Mães, Combate à exploração sexual Infantil, Festa da família, Festa junina, 7 de setembro, Semana Literária, Semana do Trânsito, Dia do professor, das crianças, Natal e outros.
A alimentação é fornecida aos alunos, a agua é filtrada e o abastecimento de água e energia é fornecido pela rede pública, o destino do esgoto é a fossa e a coleta do lixo é feita periodicamente. Atualmente Os Programas financeiros recebidos, através do Conselho Escolar são – PROAFEM (Programa de Apoio Financeiro Municipal); PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar); PMAE (Programa Municipal de Alimentação Escolar); PDDE (Programa Dinheiro Direto) e PMALFA (Programa Mais Alfabetização)
A instituição desenvolve vários projetos baseados em seu Plano de Ação Anual, como a “Festa da Família – Minha família é única”, o qual ocorre todo ano, tendo como meta uma maior participação dos pais (família) na vida escolar de seus filhos, onde ocorre apresentações de canto, dança e trabalhos extracurriculares das turmas; “Preservação do Meio Ambiente” – ocorre na semana do meio ambiente, são realizadas pesquisa de campo e na internet, criando diversas atividades relacionadas ao tema; “Aprendendo a conviver” – acontece no decorrer do ano, onde é usado historias socioafetivas, jogos e brincadeiras que beneficiam a convivência e o aprendizado de valores; tendo como objetivo auxiliar o educando a expressar suas ideias e opiniões; respeitar e valorizar as diversidades; compreender as diferenças do grupo inserido e etc.; colaborando assim para o progresso da identidade pessoal e coletiva; “Diversidade: riquezas culturais” – é para ocorrer no ano todo e nas diversas formas de ensino-aprendizagem, tem como finalidade fornecer a interação e o saber das manifestações e tradições culturais brasileiras, enriquecendo o patrimônio lúdico do educando através dos costumes regionais; contribuições dos povos indígenas e afrodescendentes; as lendas, brincadeiras e canções folclóricas; destacam-se a Festa Junina “Juriti na Roça”, a Semana de Consciência Negra, o Dia do Índio e outros, situações nas quais os alunos vivenciam a culinária, músicas, danças, vestuário e brincadeiras tradicionais, expandindo seu conjunto de saberes.
No 2º semestre ocorre os seguintes Projetos – Semana Literária; Semana do Trânsito; Semana de Prevenção ao Suicídio, Semana da “Criança Feliz”; Programa de Combate ao Bullying; Feira de Iniciação Cientifica e a Cantata Natalina. O Projeto Político Pedagógico da escola explicita a importância da participação de todos para construir uma escola com educação de qualidade. A instituição apresenta uma gestão democrática que possibilita uma interação entre família, educandos e toda a comunidade escolar, onde unem forças juntos para propiciar um ambiente de conhecimento, seja na escola, em casa ou na comunidade.
O Conselho Escolar temcomo presidente a gestora, a qual pratica uma gestão obedecendo aos aspectos legais e regimentais, objetivando estabelecer uma inter-relação estreita com todos os membros do conselho, no sentido de envolvê-los/compromete-los com todas as questões vinculadas a assuntos pedagógicos, administrativos e financeiros, contribuindo assim que a escola cumpra sua função. 
O Conselho de Classe estabelece outras formas de relacionar-se com o outro e com o saber historicamente construído, repensando o PPP e assumindo o diálogo como meta propulsora do processo de formação de novas ações pedagógicas. Com isso, compete ao conselho discutir e adequar, no âmbito da escola, as diretrizes da política educacional, naquilo que as especificidades locais exigirem; decidir sobre a organização e funcionamento da escola, o atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes.
Na referida instituição há a Reunião de Professores, a qual tem diversas finalidades, por exemplo, a discussão, construção e readequação do Projeto Político Pedagógico da escola, mudanças na avaliação, na metodologia, no currículo, formação pedagógica e outros. Além disso, as reuniões aproximam as pessoas que exercem as mais diferentes funções e servem como forma de integração entre os professores e equipe pedagógica, são momentos essenciais para orientações coletivas, proporciona aos envolvidos no processo educativo a aquisição ás informações e orientações que almejem o aperfeiçoamento, a análise e a contemplação dos saberes docentes e processos educativos.
O lúdico existe na escola, sendo mais desenvolvido na Educação Infantil, onde as salas são adaptadas para favorecer as aulas e brincadeiras, o manuseio de brinquedos e jogos educativos pedagógicos. O docente considera como ponto de partida para a sua prática educativa os saberes que os educandos possuem, tendo a linguagem como meio de comunicação e interação social. Contudo, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental o lúdico é pouco utilizado e quando praticado é adaptado para aulas contendo brincadeiras e jogos para lecionar os conteúdos das disciplinas.
A metodologia usada para a avaliação é exercida da seguinte forma, na Educação Infantil – o aluno por ser um indivíduo social com capacidade afetiva, emocional e cognitiva; o processo ensino-aprendizagem ocorre de forma gradual, contínua, cumulativa e integrativa, relacionando ações, sentimentos, erros, acertos e novas descobertas, fortalecendo a autoestima do educando para que o mesmo acompanhe suas conquistas, dificuldades e possibilidades ao decorrer do processo. A avaliação é realizada em forma de observação, registro e atividades práticas. 
No Ensino Fundamental, o processo é contínuo, diagnóstico, formativo e qualitativo, possibilitando a transformação dos indivíduos e o desenvolvimento das suas habilidades, ou seja, é voltada ao ensino-aprendizagem com um todo, onde a avaliação passa a assumir o caráter transformador e não de mera constatação e classificação do indivíduo na escola, valorizando o progresso da aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. A LDB, na seção 11, referente à Educação Infantil, artigo 31, preconiza que “[...] a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”. A avaliação não é apenas medir, comparar ou julgar, ela representa uma importância social e política fundamental no fazer educativo.
Com base nos pressupostos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, e na Resolução n 04/CME-2010, a Instituição escolar promove a Inclusão como um modelo de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, promovendo a inclusão dos alunos com NEE matriculando-os em classes comuns, buscando valorizar as diferenças, a diversidade e o atendimento às necessidades específicas de cada aluno, ou seja, as ações educativas têm como essência o convívio com as diferenças, a aprendizagem como experiência participativa, produzindo sentido para o educando e transformando a escola em um espaço de igualdade para todos.
Caracterização da Escola de Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio
A instituição escolhida para o Estágio Supervisionado Gestão Educacional foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Risoleta Neves, CNPJ 00.686.795/0001-33; INEP 11002123; atualmente denominada através do Decreto Nº 9165 de 02 de Agosto de 2000, a mesma foi criada pelo Decreto Nº 3272 de 24 de abril de 1987, com o nome: Escola Estadual de 1 e 2 Graus Risoleta Neves, pelo Decreto de Elevação Nº 5194 de 26 de Julho de 1991. 
No ano de 2000, conforme a exigência da Lei 9394/06 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) ocorreu a mudança da nomenclatura do ensino, a qual passou a ser denominada Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Risoleta Neves (atribuído como homenagem à esposa do ex-presidente Tancredo de Almeida Neves) – O último processo de autorização foi em 2015 pela Portaria de Funcionamento Nº 9289/2015/GAB/SEDUC/RO de 09/11/2015, E-MAIL: eeefmrisoletaneves@seduc.ro.gov.br, Telefone: (69) 3214-9318, localizada na Rua Edite Feitosa, Nº 8158, Bairro Tancredo Neves, no CEP 76.829-578, na zona Leste (urbana) de Porto Velho-RO. 
 As atividades no ambiente escolar foram realizadas no dia 10 a 18 /10/2019 no turno Matutino das 07h:15min às 11h:45min nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 8º Ano), e Vespertino das 13h:15min às 18h:00min no 9º ano e o no Ensino Médio (1º ao 3º Ano). O Turno Noturno contempla o Ensino Médio Regular e EJA (Ensino Médio no formato de Seriado Semestral). A escola também possui Progressão/Retenção Parcial, que é um regime de oferta educacional operacionalizado pela Portaria Nº 940/2018/SEDUC-NNTE de 06 de março de 2018, para um melhor atendimento à população e desenvolvimento educacional.
A escola possui uma estrutura física conservada, oferece ambientes apropriados aos alunos e acessíveis aos NEE, contendo 8 pavilhões, sendo 4 para as salas de aulas, totalizando 18 salas com mesa, cadeira, quadro branco, climatizadas e organizadas. Os pavilhões são distribuídos em sala da Diretoria, sala dos Professores, com armários de aço disponíveis aos mesmos; secretaria, sala da Coordenação, sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especial (AEE); um Laboratório de ciências e outro de informática; no qual tem 18 computadores para uso dos educandos e 10 para uso administrativo; 2 laboratórios de Eletrotécnica, biblioteca, ginásio de esportes com quadra coberta, estacionamento para funcionários e alunos, pátios cobertos, cozinha, refeitório, lavanderia, despensa, almoxarifado, conjunto de banheiro feminino e outro masculino, banheiro para funcionários e banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilizada reduzida. A mesma possui copiadora, retroprojetor, Fax, Projetor de multimídia, câmera fotográfica/filmador, TV, aparelho de DVD, 2 Caixas amplificadas, antena parabólica, Internet e Banda larga.
O quadro administrativo conta com 88 funcionários – 41 funcionários de apoio administrativo e pedagógico: 01 diretora; 01 vice-diretora, 01 Coordenador/Supervisor pedagógico, 02 Orientadores; 01 secretária, 06 Auxiliares de secretaria; 05 Inspetores (as); 08 Agentes de Alimentação; 03 Cuidador (a) de alunos; 03 Agentes de Informática; 02 Bibliotecário (a); 06 Agentes de Limpeza – São 47 professores em sala de aula, os quais em exercício atendem as necessidades de 2.010 (dois mil e dez) alunos, sendo alguns com NEE, que residem em bairros vizinhos e partes adjacentes a escola. A quantidade de servidores em cada setor e sua qualificação é distribuído de acordo com o grau de instrução e habilitação.
A unidade mantenedora é a SEDUC. A alimentação é fornecida aos educandos, o abastecimento de agua é adquirida de poço artesiano, a energia utilizada é de rede pública, o destino do esgoto é a fossa e a coleta do lixo é feita periodicamente. A escola recebe atualmente os convênios/recursos – PROAFI, PDDE, PNAE e PEALE.
O Conselho Escolar administra os recursos financeiros adquiridospela escola, que conta com a participação dos funcionários, alunos e pais dos alunos para um melhor aproveitamento desses recursos; o que resulta à escola um melhor desempenho para os educandos e qualidade de trabalho para os funcionários. Esse órgão é composto por representantes da comunidade escolar, eleitos pela mesma para um mandato de três anos, tendo como presidente o Diretor (a), assegurado no estatuto próprio do Conselho Escolar – Os objetivos são de natureza social, educativa e financeira – São atribuições do Conselho a comissão de Articulação Pedagógica, a aprovação, a efetivação e acompanhamento do PPP escolar – A diretoria executiva é constituída pelo Presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro.
O Conselho de Classe visa aprimorar o processo de aprendizagem, estudar os problemas disciplinares do corpo discente, aprovar medidas necessárias à formação do estudante, analisando o aspecto promocional. É formado por diretor, vice-diretor, supervisores, orientadores, secretário, líderes de classe, professores conselheiros e todos os docentes das turmas dos anos escolares. As reuniões são dirigidas pelo Coordenador/Supervisor Escolar; em sua ausência, pelo Orientador (a), segue o calendário escolar e realiza reuniões extraordinárias, conforme a necessidade, a primeira ocorre no início do período letivo escolar e as demais ao final de cada bimestre, o comparecimento é obrigatório e sem motivo comprovado, os mesmos são advertidos por escrito. As conclusões das reuniões são registradas em Atas e estas aprovadas e assinadas por todos os componentes do Conselho. 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) explana a importância da atuação de todos para a construção de uma escola com educação de qualidade. O PPP representa a identidade da mesma, mobiliza o grupo escola-comunidade a repensar suas práticas, renova conceitos para a educação, propicia um ambiente que prioriza a tolerância das atitudes em prol da cidadania coletiva, objetivando o sucesso da aprendizagem do educando, na certeza da capacidade do aprender, da compreensão e aceitação da igualdade para as diferenças. A instituição tem como missão proporcionar um ensino de qualidade, assegurando a formação de cidadãos conscientes com uma visão humanista de seu papel na construção de uma sociedade mais digna e coesa.
O projeto é um meio de engajamento coletivo para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicação de objetivos comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos. (VEIGA, 2003, p. 275)
O PPP é construído pela Equipe gestora, coordenador e orientadores da referida escola juntamente com toda a comunidade escolar, valorizando o espirito de coletividade – participação e princípio de igualdade – através de reuniões administrativas e pedagógicas, assembleias com as famílias, onde utiliza-se instrumentos para a coleta de dados, com objetivo de envolver a comunidade no processo de construção e desenvolvimento desta proposta, assim como o diagnóstico e anseios da escola que desejam formar, resultando em um maior aprofundamento no conhecimento da realidade escolar, visando reconhecer a necessidade de mudanças e sua efetivação.
A metodologia usada respeita as condições de aprendizagem, o desenvolvimento e a iniciativa de cada um dos alunos, incorpora a cultura e a realidade vivencial dos mesmos como conteúdo da prática educativa, contribuindo assim na formação política, moral e ética, proporcionando o pleno desenvolvimento de sua autonomia. 
A instituição segue o calendário elaborado pela Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) – Calendário Escolar 2019 – Anos Finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio do turno Diurno estão de acordo com o que prescreve a LDB 9394/96, em seu artigo 24, contemplando os 200 (duzentos) dias letivos com carga horária de 832 horas anuais, distribuídos em 4 Bimestres, e de acordo com a proposta da instituição são 05 dias letivos (sendo 4 dias com 05 aulas e 01 dia com 06 aulas – Manhã (quinta-feira)/ Tarde (terça-feira)). O turno Noturno – Ensino Médio Regular atende também os 200 dias com a carga horária de 832 horas anuais, com 05 dias letivos (sendo 04 dias com 04 aulas e 01 dia com 05 aulas – terça-feira + 200 horas de atividades multidisciplinares). O EJA abrange a carga horária de 315 horas semestral, com 05 dias letivos (sendo 04 dias com 4 aulas e 01 dia com 05 aulas – terça-feira + 105 horas de atividades multidisciplinares). A carga horária Noturna (Regular e EJA), é dividida entre as aulas presenciais da grade curricular e o Projeto AMAC (Atividades Multidisciplinares por Área de Conhecimento) para um ensino médio inovador.
Conforme o calendário as férias escolares e o recesso ocorrem atendendo as exigências do ensino, necessidades dos alunos/professores, da comunidade e diretrizes do estabelecimento (as Férias no mês de Janeiro e os 15 dias de recesso no mês de julho), e o horário de funcionamento das aulas no turno Diurno está de acordo com a Portaria N 2308/2016-GAB/SEDUC e o Noturno conforme a Portaria N 1702/2016-GAB/SEDUC. Neste ano de 2019, a escola está com uma demanda de 2.010 alunos e dispõe de 54 turmas distribuídas em três turnos na seguinte forma:
• Matutino às 07h:30min – 11h:45min → Anos Finais do Ensino Fundamental: 227 alunos no 6º ano (07 turmas); 228 alunos no 7º ano (06 turmas); 213 alunos no 8º ano (05 turmas). Dando um total de 668 alunos matriculados.
• Vespertino as 13h:30min – 18h: 00min → Ensino Médio: 195 alunos no 9º Ano (06 turmas); 205 alunos no 1º ano (05 turmas); 163 alunos no 2º ano (05 turmas) e 70 alunos no 3º ano (02 turmas). Dando um total de 633 alunos matriculados.
• Noturno as 19h:15min – 22h:45min → Ensino Médio Regular: 47 alunos no 1º ano (01turma); 35 alunos no 2º ano (01 turma); 31 alunos no 3º ano (01 turma) e → EJA (Supletivo): 259 alunos no 1º ano (07 turmas); 191 alunos no 2º ano (04 turmas) e 146 alunos no 3º ano (04 turmas). Dando um total de 709 alunos matriculados. Alunos com Necessidades Especiais – São 30 alunos com NEE.
A metodologia para a avaliação da aprendizagem do educando ocorre quando o professor utiliza os seguintes procedimentos – trabalhos individuais e coletivos, portfólios (alunos com NEE), exercícios, entrevistas, provas, testes; adequando-os ao ano de estudo e ás características de desenvolvimento do educando valendo-se da coleta de informações sobre a aprendizagem dos mesmos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias. Além disso, é empregado o Projeto “Simulado de Avaliação Multidisciplinar bimestral” com a participação de todos os professores e equipe técnica. Esse método apresenta-se em formato de simulado visando aplicação avaliativa e está moldado conforme a Prova Brasil e ENEM. Com os alunos do 3º ano é aplicado aos sábados aulões voltados para as disciplinas que compõem o ENEM, os quais são ministrados pelos professores e convidados, buscando sempre de forma lúdica levar conhecimento de forma prazerosa aos concluintes. 
A avaliação nas três modalidades de ensino é realizada como um processo contínuo, diagnóstico, formativo e qualitativo, possibilitando a transformação dos indivíduos e o desenvolvimento das suas habilidades, ou seja, almeja o ensino-aprendizagem como um todo, onde a mesma assume o caráter transformador e não de mera constatação e classificação do aluno. Com isso, percebe-se que a avaliação não é meramente medir, comparar ou presumir, a mesma representa uma importância social/política fundamental no fazer educativo.
Desde o ano de 2013, a escola oferece a Progressão Parcial, mas, apenas para o Ensino Médio Regular. A partir da Portaria N 940/2018/SEDUC-NNTE as escolas passaram a ter Progressão/Retenção Parcial em sua grade escolar em todas as series/anos Regular e na Educaçãode Jovens e Adultos (EJA); a qual advém conforme as diretrizes da LDB 93/31, do CEE/RO (Conselho Estadual de Educação). A mesma dá-se de forma gradual, contínua, cumulativa e integrativa, relacionando ações, erros, acertos e novas descobertas, fortalecendo a autoestima do educando para que o mesmo acompanhe suas conquistas, dificuldades e possibilidades ao decorrer do processo avaliativo.
A EEEFM Risoleta Neves está envolvida em Projetos Educacionais, como: “Simulado de Avaliação Multidisciplinar Bimestral” (visa uma melhor aprendizagem bem como o preparo para os vestibulares e concursos com objetivo de que o aluno tenha dedicação e foco nos estudos – as provas são no formato ENEM e Prova Brasil); “AMAC” (Atividades Multidisciplinares por Área de Conhecimento: atividades extraclasses com objetivo de complemento de carga horária no turno da noite e ocorre todo o ano letivo); Monitor de Classe Escolar (iniciado ano passado, como forma de incluir o aluno, contendo Líder, vice-líder e conselheiro de classe – Professor); a Olimpíada de Matemática (Gincana realizada nos três turnos na quadra esportiva); Leitura Interativa (o uso de textos rotativos e simultâneos conjugados com a realidade do diagnóstico encontrado); Bullying (com o objetivo de integração social e de valores éticos e morais); os Jogos Internos (socialização dos alunos); Dia do Estudante (otimiza atividades interativas entre os educandos); a Feira do Conhecimento (estimula o aprendizado e o conhecimento em diversas áreas para os alunos); Trânsito na Escola (conscientização e prevenção).
A escola desenvolve parcerias através de projetos, sempre buscando inserir a clientela no mercado do trabalho, bem como as melhorias do ensino aprendizado. Os parceiras são: o Centro Universitário SÃO LUCAS (a qual promoveu a Feira de Profissões, onde os alunos do 3º ano do turno da tarde e noturno participaram); a Faculdade UNIRON; a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); a Faculdade SAPIENS e a UNOPAR; expandindo conjunto de saberes, tendo como finalidade o desenvolvimento integral e amplo do educando, onde não haja limite a transmissão de conhecimentos, mas expanda a formação da consciência crítica do mesmo, ao atuar nos mais diversos ambientes de forma consciente e participativa.
As reuniões pedagógicas exercem as mais diferentes funções e servem como forma de integração entre os professores e equipe pedagógica, pois são momentos essenciais para as orientações coletivas, proporcionando aos envolvidos no processo educativo a aquisição, as informações e orientações que almejam o aperfeiçoamento, a análise e a contemplação dos saberes docentes e processos educativos. Na referida instituição a reunião ocorre com diversas finalidades, por exemplo, a discussão, construção e readequação do PPP; mudanças na avaliação, na metodologia, no currículo, formação pedagógica e outros. 
A inclusão na escola e o compromisso de educar está aliado à responsabilidade do estudante, da família e dos profissionais externos que o acompanham, ao compartilhamento de informações e recursos que beneficiam o desenvolvimento do educando e ao fornecimento de uma avaliação formal, do profissional habilitado, a respeito da deficiência e/ou síndrome que apresenta. A instituição valoriza o bem-estar dos estudantes com NEE (Necessidades Educacionais Especiais), compreende que são únicos e diferentes, mesmo naquilo em que se assemelham, e em decorrência, estabelece critérios que visam beneficiar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos, bem como colaborar para que ambos ocorram. 
Além da sala de aula, o espaço (sala de recursos multifuncionais) para o atendimento educacional especializado visa organizar a aprendizagem que favoreça a inclusão de estudantes com NEE nas classes comuns do Ensino regular, sendo de responsabilidade do professor devidamente capacitado, o qual orienta de maneira adequada, de forma que o educando se desenvolva, brinca, aprenda, aja e reaja aos estímulos e ao meio que o cerca.
OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA DO GESTOR
A Gestão Escolar engloba diversos setores, os quais precisam estar em sintonia para o excelente funcionamento da instituição de ensino. Com isso, o gestor precisa integrar esses vários setores em prol do desempenho escolar. Esse tipo de Gestão ocorre em relações que não são verticais. Refletindo sobre a relação entre os fins democráticos da educação e a gestão escolar, Paro (2001) declara que a escola deve ser duplamente democrática, alegando:
Por um lado, porque ela se situa no campo das relações sociais onde (...) torna-se ilegítimo o tipo de relação que não seja de cooperação entre os envolvidos. Por outro, porque (...) a característica essencial da gestão é a mediação para a conscientização de fins; sendo o fim a educação e tendo está um necessário componente democrático, é preciso que exista a coerência entre o objetivo e a mediação que lhe possibilita a realização, posto que fins democráticos não podem ser alcançados de forma autoritária. (PARO, 2001, p. 52)
Sabendo disso, o papel do gestor não se restringe à função unicamente burocrática; deve-se estabelecer um relacionamento entre meios e fins para a superação de problemas educacionais e administrativos, ou seja, deve-se liderar e planejar com a participação dos envolvidos no cenário escolar, organizando, dirigindo e controlando todo o processo administrativo, valendo-se de concepções e ferramentas, aspirando o alcance de metas e objetivos.
Observação do Gestor de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O profissional escolhido foi a diretora, a qual tem sido gestora desde de 2007 na referida Instituição escolar, a mesma é formada em Pedagogia, Bacharelado em História e pós-graduada em Educação Especial, Gestão escolar e História Regional. O procedimento que a mesma acredita e procura seguir é o trabalho em equipe, em uma gestão democrática, buscando propiciar espaços onde todos tem a oportunidade de expor suas ideias, pensamentos e opiniões, acerca das ações a serem desenvolvidas na escola, para a otimização da prática educativa.
A profissional administra com competência para manter a escola dentro das normas do sistema educacional, seguindo portarias e instruções no cumprimento de prazos; suas principais responsabilidades são: a supervisão da dimensão pedagógica, valorizando a qualidade do ensino, cumprindo o projeto pedagógico, tendo a supervisão e a orientação como suporte e, assim criando oportunidades de capacitação docente, etc. 
Em relação à Educação Infantil, a mesma trabalha e contribui com os professores através da supervisora, visando a partir dos eixos norteadores – Linguagem oral e escrita, Matemática, Interações com a Natureza e Sociedade, Cuidado consigo e com o outro e Linguagem corporal, favorecendo ao aluno uma educação de qualidade, valorizando o ser humano multidimensional e os direitos coletivos, fortalecendo o comprometimento com a educação para a diversidade e cidadania em seu desenvolvimento pleno.
No tocante a modalidade dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, contribui juntamente com a supervisora ao privilegiar o ensino enquanto construção do conhecimento e desenvolvimento pleno das potencialidades do educando e sua inserção do ambiente social, utilizando os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular e os Temas Transversais trabalhados em sua contextualização, configurando uma aprendizagem significativa. Quanto aos alunos, essa questão é direcionada a Orientadora e em certos casos há a intervenção da gestora ou de toda a equipe pedagógica.
A gestora sempre dialoga com os demais profissionais da escola e com os pais antes de tomar decisões, sempre busca atender aos anseios da comunidade escolar, aparenta ter uma liderança coerente. Sobre esse aspecto, Metz e Pienta (2011, p. 218) enfatizam que “Os gestores escolares devem agir como líderes, pensando no progresso de todos que fazem parte da comunidade escolar”. Referente aos projetos coordenados pela mesma na escola são a Páscoa Feliz; Minha Família é Única; Juriti na Roça; Estudanteno Cinema; Semana Literária; Semana do Trânsito; Projeto “Criança Feliz”; Feira de Iniciação Científica e Cantata Natalina.
Quanto as facilidades, segundo a gestora:
“Existem desafios, facilidades nem tanto! Desafios que podem ser superados com o desnvolvimento de uma Gestão Escolar de qualidade, ao passo que busca o auxílio das equipes envolvidas no processo (docente, pedagógica, administrativa, financeira e dos membros da comunidade escolar) em benefício dos objetivos da instituição de ensino.” (ENTREVISTA-GESTOR EDUCACIONAL, 2019).
No tocante as suas maiores dificuldades pode-se citar a insuficiência de funcionários (professores, agentes de limpeza e outros); nenhum Projeto de Qualificação Profissional para os servidores (apenas alguns cursos/palestras repetitivos cedidos pela secretaria de educação – levando os funcionários a buscarem outras alternativas de formação continuada/capacitação); a convivência com uma rotina de trabalho burocratizada; a imposição de projetos da Secretaria Municipal da Educação (SEMED). No que diz respeito aos conflitos entre alunos e alunos; professores e alunos; professores e pais/família é manejado pelos orientadores, contudo, em certos casos há a necessidade da intervenção da mesma, a qual argumenta que:
“Sempre usa a calma e a racionalidade; trata todos com respeito; tenta entender a origem dos conflitos; se coloca no lugar do outros; ouve sempre os dois lados; não se omite num princípio de conflito. Com relação a equipe escolar, estimula o dialogo e faz com que os colaboradores evidenciem suas opiniões com reflexão; atua com ética e profissionalidade, conduz os processos com sensatez e respeita as opiniões alheias; transformando cada momento de crise em oportunidade de crescimento para todos os incluídos.” (ENTREVISTA-GESTOR EDUCACIONAL, 2019).
Observação do Gestor dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Médio
O profissional observado exerce a função de Supervisor Pedagógico na Instituição, é habilitado para a função na forma da lei, com licenciatura plena em Pedagogia e Especialização em Supervisão escolar. Ele encontra-se neste cargo há 08 (oito) anos na referida escola, sendo que seu primeiro contato com a instituição ocorreu em 2001. As ações praticadas por esse profissional são o acompanhamento do desenvolvimento do trabalho pedagógico, coordenando e controlando o processo de planejamento e dinamização do currículo, conforme linha filosófica e objetivos da escola; tendo como principais responsabilidades orientar e organizar o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores, proporcionando liderança que auxilia/contribui com os docentes em suas tentativas de melhorar a situação de aprendizagem; acompanha o processo avaliativo e os registros nos instrumentais definidos pela escola.
Além disso, desenvolve ações de intervenção sempre que se fizer necessário; coordena a elaboração das atividades complementares (AMAC) juntamente com os professores por disciplina e o Simulado de Avaliação Multidisciplinar Bimestral; visa e avalia as avaliações planejadas pelos professores a serem aplicados para os educandos, mantendo em seus arquivos cópias das mesmas; elabora os Fichários, calendários e horários dos docenes e alunos (manual e eletrônico); a distribuição de aulas (diurno e noturno); o cronograma da Avaliação no Ensino Regular e EJA. Sendo constatado que o mesmo é sobrecarregado de afazeres que não deveriam estar sob sua responsabilidade, mas, atua de forma organizado, sistemático, compreensível, e ao mesmo tempo, direto e objetivo, tanto no seu serviço quanto em relação a convivência com a equipe técnica e gestora, professores, famílias e alunos.
Em relação aos alunos, maneja da seguinte forma – quando o estudante não apresenta domínio dos conteúdos necessários à continuidade do percurso escolar, o mesmo contribui garantindo os estudos contínuos de recuperação por meio de Intervenção Pedagógica Processual (IPP) durante o período letivo no Ensino Regular e EJA. Na Progressão Parcial o atendimento ao aluno da-se em momentos presenciais e semipresenciais por meio de Planos de Estudos elaborados pelo professor e o supervisor escolar. Em questão aos pais e/ou família, os mesmos são destinados aos orientadores, apenas participa em casos que necessite de sua presença.
O Profissional coordena os seguintes Projetos “Simulado de Avaliação Multidisciplinar”; “Monitor de Classe Escolar” (juntamente com os orientadores e líderes de sala); AMAC (com os professores); Olimpiada de Matemática (supervisiona os conteúdos trabalhados pelos docentes de matemática), assim como o de “Leitura Interativa” e outros. Segundo o Coordenador/Supervisor:
“As Facilidades não existem, o que existe é um trabalho complexo que exige planejamento e consciencia da filosofia em que se baseia; ou seja, em sua concepção o supervisor é o líder do processo pedagógico, sendo o responsável pela articulação entre professor, equipe gestora, família, aluno e comunidade; tendo como objetivo um processo educativo significativo, formar cidadãos críticos e participativos na sociedade”. (ENTREVISTA-GESTOR EDUCACIONAL, 2019)
No tocante as suas maiores dificuldades pode-se citar a reprovação, a rotatividade de professores, a migração do educando, o alto indíce de abandono no Ensino Fundamental e Médio (Regular e EJA), nenhum Projeto de Qualificação Profissional para os servidores; a convivência com uma rotina de trabalho burocratizada; imposição e defesa de projetos da Secretaria da Educação; professores que ainda pensam que o “supervisor” só serve para monitorar, fiscalizar e inspecionar o trabalho e outros. No que diz respeito aos conflitos entre alunos e alunos; professores e alunos; professores e pais é manejado especificamente pelos orientadores, porém, alguns casos presenciados foram resolvidos pelo próprio profissional observado.
O pedagogo entende que a gestão da escola dá-se de maneira participativa e democrática, associada ao compartilhamento de responsabilidades na tomada de decisões, reconhece as dificuldades que a direção/gestão de um estabelecimento de ensino enfrenta na construção de uma escola democrática, porém, consciente deste desafio, busca sensibilizar a equipe para esta necessidade. 
PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASSE E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES
Na E.M.E.I.E.F. Voo da Juriti, a reunião pedagógica é um momento importante no calendário escolar, pais, professores e orientadores. Neste 2º semestre, o objetivo foi sobre a Semana Literária, na qual a Gestora juntamente com as supervisoras (Infantil e Anos Iniciais) apresentaram aos docentes o Plano de Ação Literatura Nordestina “Cordel” (obs.: sugerido pelas mesmas, pelo fato da existência do Projeto “Semana Literária”) aproveitando o Painel e as fantasias usados anteriormente na Festa Junina realizada no mês de junho na escola. O evento ocorreu em 02 (dois) dias seguidos, tendo como convidados a comunidade escolar.
Na E.E.E.F.M. Risoleta Neves, a participação ocorreu em ambas as reuniões pedagógicas (Anos Finais e Médio); tendo como objetivo o refletir sobre a forma de aprendizagem e avaliação dos alunos; a Semana das avaliações e Simulado de Avaliação Multidisciplinar direcionado tanto para o turno Diurno como Noturno, observando todos os fatores relacionados ao processo de ensino-aprendizagem dos educandos e das práticas pedagógicas dos docentes. Assim, como o Plano de Ação “Trânsito na Escola”, o qual foi proposto e discutido, e assim, desenvolvido em sala de aula pelos professores, no Pátio central da escola e sendo concluído na Quadra esportiva escolar.
As reuniões ocorrem de forma ordinária – conforme calendário escolar; no primeiro mês do ano letivo e as demais a cada semestre; sendo o dia e horário fixados uma semana antes, publicado e distribuído aos participantes; e extraordinária – de natureza pedagógica ou disciplinar (convocação realizada pelo presidente ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros em efetividade de função – São obrigatórias e sem motivo comprovado (falta), os mesmos são passíveisde penalidade determinada pelo Regimento Escolar. As mesmas são lavradas em Ata, aprovadas e assinadas pelos membros do conselho presentes na reunião e o relatório final é elaborada pelo coordenador do Conselho de Professores e, a seguir, é encaminhada à Coordenaria Regional de Educação (CRE).
DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO
O plano de ação consiste em uma ferramenta de trabalho ágil com o intento de oportunizar ações, salientando seus principais problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, ou seja, é o momento de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar partindo de uma leitura da realidade, identificando as necessidades e o potencial da escola.
O Planejamento de ações educativas, articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, os conteúdos e as estratégias metodológicas, considerando os contextos comunitário e escolar, as condições e o ambiente educacional, os sujeitos envolvidos, a qualidade, a habilidade e a experiência dos educadores (as) e o processo de avaliação e acompanhamento. (SILVA; ZENAIDE, s/d)
No decorrer da aplicação dos Planos de Ação nas Instituições citadas anteriormente, procurou-se recriar práticas, mudar concepções, reconhecer e valorizar diferenças. Sabendo disso, cada plano de ação foi reorganizado conforme o Planejamento Escolar Anual de cada instituição, para atender os alunos de cada modalidade, disponibilizando uma aprendizagem diferenciada que respeite o ritmo da cada um, alcançar resultados positivos em relação à aprendizagem e fazê-los serem capazes de evoluir as suas potencialidades.
Segundo Perrenoud (2000, p. 108) “O princípio da diferenciação ordena que cada aprendiz encontre-se sempre que possível, em situações de aprendizagens fecundas para ele”. Com isso, um recurso muito produtivo usado para o trabalho com os Planos de Ação descritos a seguir foi a Interdisciplinaridade.
Aplicação do Planos de Ação na Educação Infantil
Nos dias 04 e 07/10/2019 foi apresentado o Plano de Ação com o tema Literatura Nordestina “Cordel” aos docentes da escola Voo da Juriti, visto que, durante as observações/participação na reunião de professores o assunto Semana Literária foi exposto e discutido. O Plano de Ação teve como objetivo geral demonstrar a importância da Literatura de cordel e promover a valorização da mesma como cultura popular e portando objetivos específicos como despertar o gosto e o desejo pela leitura; conhecer a Literatura de Cordel; apreciar e valorizar o texto de cordel como manifestação popular Nordestina brasileira.
Sabendo que a Literatura Nordestina de Cordel oferece aos alunos um universo textual distinto do habitual, porém, não é muito conhecida e nem explorada nas escolas, e muitas vezes é vista de forma avessa pelos mesmos, devido à essa percepção, torna-se essencial que os mesmos conheçam a riqueza que há nos versos da Literatura de cordel, e assim enriquecer como leitor e conhecer uma das mais ricas manifestações da língua e cultura popular.
“A literatura de cordel, deve sim, compor o elenco dos mais diversos gêneros/textos que circulam na escola. Mas como arte, como literatura, como criação estética de valor, abordando as mais diversas situações e enredos, jamais subordinada à transmissão de conteúdos escolares. ” [...] Literatura de cordel é arte e como tal deve ser levada à escola e apreciada pelos jovens leitores. (PINHEIRO, 2011, p.191)
Antecipadamente o desenvolver do plano foi discutido com os professores e em seguida, desenvolvido pelos mesmos com as suas respectivas turmas, cada docente escolheu um conteúdo do tema a ser apresentado no dia marcado pela equipe pedagógica. Com isso, iniciou-se na primeira semana algumas das atividades, as quais foram praticadas em sala de aula. Na educação infantil, as docentes exibiram vídeos sobre os aspectos da cultura nordestina; apresentando os livretos de Cordel e a leitura dos mesmos de forma atrativa, levando-os a perceber que a linguagem “certa” não é apenas a que está na mídia ou nos falares de pessoas cultas, contudo, sempre intercalando com os ensaios no pátio coberto. Os figurinos foram customizados pelas docentes juntamente com as famílias para a realização da apresentação na Semana Literária.
Seguidamente, o resultado da aplicação do Plano de ação realizado em sala de aula, transcorreu na quadra esportiva da escola e concluído em 08 e 09/10/2019 (terça e quarta-feira – apêndice B), dias estipulados pela equipe gestora, tendo como convidado a comunidade escolar. Primeiramente, houve a apresentação do tema pela Gestora aos convidados, após, a supervisora (Anos Iniciais), iniciou a leitura do roteiro das apresentações, momento este em que deu-se à apresentação da proposta trabalhada com os alunos, e assim, evidenciando a beleza da Literatura de Cordel e sua diferente linguagem através das apresentações dos Teatros de “Cordel”→ as turmas da Creche A e B (Manhã); C e D (Tarde) apresentaram “A bagunça dos brinquedos em cordel”; posteriormente o Pré I A e B (Manhã); C e D (Tarde) exibiram “Um passeio pelos contos de fadas” e o Pré II A e B (Manhã); C e D (Tarde) “O Patinho feio em cordel” (apêndice B).
Sabendo que o uso da literatura de Cordel como recurso pedagógico no ensino do processo de formação das palavras desperta no aluno a formação e renovação do vocabulário; pois é um recurso musical (lúdico) que serve para interagir na melhoria das expressões escrita e oral. Com isso, a avaliação considerou alguns aspectos como o interesse, a participação e desenvolvimento das atividades realizadas em sala de aula e nas apresentações, sendo tudo registrado em portfólio, o que servirá para avaliar falhas no aprendizado e o que pode ser feito para corrigi-las durante o processo de aprendizagem.
Aplicação do Planos de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Nos dias 04 e 07/10/2019 foi apresentado o Plano de Ação com o tema Literatura Nordestina “Cordel” aos docentes da escola Voo da Juriti, visto que, durante as observações/participação na reunião de professores o assunto Semana Literária foi discutido. O Plano teve como objetivo geral esboçar a importância da Literatura de cordel, promovendo a valorização da cultura popular, bem como o estimulo a oralidade e a performance na leitura interpretativa de cordéis e portando como objetivos específicos o despertar o gosto e o desejo pela leitura; entender e interpretar a rima como um recurso linguístico empregado em textos poéticos; criar coletivamente livretos de cordel e apresentá-los oralmente/declamações para as turmas da escola.
A Literatura Nordestina de Cordel tem como objetivo usá-la como uma expressão artística preponderante na constituição da identidade do sujeito nordestino, e assim, como um bem cultural que pode ser explorado, estudado como arte, como literatura. Segundo Pinheiro, 
A literatura de cordel, deve sim, compor o elenco dos mais diversos gêneros/textuais que circulam na escola. Mas como arte, como literatura, como criação estética de valor, abordando as mais diversas situações e enredos, jamais subordinada à transmissão de conteúdos escolares. “ [...] Literatura de cordel é arte e como tal deve ser levada à escola e apreciada pelos jovens leitores. (2011, p. 191)
O cordel é um dos instrumentos que expõe as múltiplas variações linguísticas existentes no português do Brasil, neste contexto as do “falar nordestino”, o que favorece a valorização da cultura e de manifestações que fazem parte da vida do povo nordestino. Inicialmente o desenvolver do plano foi discutido com os professores e em seguida, desenvolvido com as suas respectivas turmas, cada docente escolheu um conteúdo do tema a ser apresentado nos dias marcados pela equipe pedagógica. Na primeira semana nas turmas do 1º e 2º ano, as atividades desenvolvidas em sala foram as apresentações de modelos de contos, poesias e lendas aos alunos, utilizando o processo musical e poético que ocorre nas estrofes de Cordel, explicando que os conteúdos dessa literatura são regionais e que abordafatos do cotidiano nordestino, como atividade prática foi elaborado cordéis de forma coletiva.
Contudo, as atividades praticadas nas turmas do 3º, 4º e 5º ano, foram as exposições de vídeos educativos e leituras de textos da Literatura Nordestina de Cordel, explicando sobre a estrutura do texto de cordel, incentivando a produção textual, o uso da rima e a criatividade nas confecções de livretos. Em seguida, abordando e apresentando os diversos modelos de livretos de cordel; salientaram que a Literatura de cordel pode ser lida de forma cantada, trazendo marcas da oralidade da linguagem nordestina, o que possibilita o conhecimento e o encantamento por essa riqueza cultural (sempre intercalando com os horários dos ensaios no pátio). Todos os figurinos que foram usados na apresentação da Semana Literária foram customizados pelos professores e familiares dos educandos.
Nos dias 08 e 09/10/2019 (apêndice B), aplicou-se o resultado da conclusão do Plano de ação trabalhado em sala de aula para a comunidade escolar; dias estes reservados para as apresentações das turmas, os quais foram organizados de maneira a privilegiar os convidados, de forma a expor as atividades produzidas pelos educandos. Primeiramente, houve a apresentação do tema pela gestora aos convidados, após, a supervisora (Anos Iniciais), iniciou a leitura do roteiro das apresentações, as quais decorreram na quadra esportiva, onde as turmas do 1º e 2º anos apresentaram as elaborações escritas de cordéis produzidas coletivamente de forma cantada e teatro – os Contos encantados de Cordel como: o “João grilo e Mossoró” apresentado pelo 1º Ano A, B e C; a “Branca de Neve do Sertão” pelo 2º Ano A e D, o qual enquanto foi recitado pelas docentes, os educandos o representaram em forma de dramatização; a “Literatura de Cordel” pelo 2º ano B, a qual falou a origem dessa literatura, o que é e suas características, dando exemplos da Literatura Nordestina de Cordel; e no final, o 2º ano C recitou a Poesia “O Tempo” do autor Bráulio Bessa; e assim, evidenciou a beleza da Literatura de Cordel e sua diferente linguagem cultural.
Seguidamente, as turmas do 3º ano A e C, exibiram cordéis (no varal de barbante) juntamente com as docentes, um aluno recitou em forma de poema a música “Asa Branca” e após, todos cantaram; os educandos do 3º ano B (manhã e tarde) apresentaram um teatro temático conforme recitavam os versos do livro “Seu Lunga”; as turmas do 4º ano A, B e C leram trechos do Livro de Cordel “O gato malhado e a andorinha Sinhá” do autor Jorge Amado; e os educandos do 5º ano apresentaram os seus livretos confeccionados de forma declamada e presenteando alguns convidados, em seguida, o 5º ano A expôs o romance “Do homem da meia noite com a Mulher do dia Cordel” da autora Mariane Bigio; o 5º ano B recitou a Poesia “O tempo” do autor Bráulio Bessa; e por fim, a turma do 5º ano C cantou o Repente “O Pobre e o Rico” dos autores/cantores Caju e Castanha (obs.: alguns livretos ficaram expostos na escola (Apêndice D).
Compreendendo que a literatura de Cordel é uma das maiores expressões poética de toda nossa história, e ao trazer uma expressividade e história relacionada à cultura popular, sente-se a necessidade de considera-la não só no termo literário, mas como prática sócio discursiva, especialmente no ambiente escolar, local de construção do conhecimento. Segundo Ramos (2001), a avaliação com princípios de entendimento reflexivo, conectado e compartilhado no processo ensino-aprendizagem forma indivíduos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos, o que significa o rompimento com padrões estabelecidos/tradicionais e transforma a realidade escolar.
Assim sendo, a avaliação foi realizada em todas as etapas, utilizada de forma a incentivar a aprendizagem do educando, considerando os seguintes tópicos: o interesse, a participação, o desenvolvimento e realizações dos trabalhos, tanto em sala de aula e nas apresentações ocorridas na quadra esportiva. As atividades do 3º, 4º e 5º ano permitiram aos docentes uma avaliação individual, já que as produções dos cordéis ocorreram de forma independentes, porém, nas turmas do 1º e 2º ano foram avaliados pelo seu desenvolvimento em trabalho coletivo/em grupo, nas produções dos cordéis.
Aplicação do Planos de Ação nos Anos Finais do Ensino Fundamental
No dia 11/10/2019 foi apresentado o Plano de Ação “Trânsito na Escola” como um todo aos docentes da Escola Estadual Risoleta Neves, visto que, durante as observações/participação na reunião de professores o assunto Semana do Trânsito foi discutido. Na reunião pedagógica, o objetivo foi sensibilizar o corpo docente a trabalhar o tema exposto como proposta transversal e interdisciplinar, fornecendo subsídios teóricos e práticos para as realizações das ações educativas do trânsito. O Plano desenvolvido teve como objetivo geral desenvolver a consciência a respeito da importância de conhecer e respeitar as normas de trânsito e como objetivos específicos à consciência da importância das normas de trânsito; o reconhecer e interpretar as principais formas de sinalização no trânsito; construir valores e comportamentos que influenciam na vida das pessoas, com a paciência, solidariedade, tolerância e respeito, de forma a beneficiar a convivência das pessoas no trânsito.
A unidade escolar localiza-se em uma rua principal de grande movimento, faz-se necessário diante desta realidade abordar com os alunos o conceito de segurança no trânsito. “Além do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), OS Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem o trânsito como tema Transversal local, reforçando a importância das escolas no sentido de desenvolver atividades que possibilitem a análise e a reflexão sobre o trânsito. “ (PCNs, 1998, vol. 8, p. 35). 
Segundo Faria e Braga (1999):
[...] “ao comentarem sobre o comportamento dos jovens no trânsito: “Os jovens podem estar mais motivados a assumir comportamentos de risco na medida em que sente necessidade de autonomia (contrapondo-se à autoridade dos pais e das normas sociais), necessidade de novidades e de sensações, bem como necessidade de autoafirmação, quando o risco caracteriza-se como uma fonte de prestígio e de competitividade”. (Faria e Braga, 1999, p. 97)
O Plano de Ação “Trânsito na Escola” contribui consideravelmente para a conscientização dos alunos a respeito da promoção de um trânsito mais seguro e assim, atuarem como agentes educativos em suas famílias. Sabendo que as instituições escolares são lugares de influências e transformações sociais e que os educandos fazem parte do trânsito, ocorre a necessidade de formar cidadãos mais preocupados com o trânsito, e por isso, precisam desde cedo estarem atentos aos seus comportamentos diante das mais diversas situações, seja no passeio com a família, os amigos (as), ao usufruir do transporte público ou atravessar a rua, etc.
O desenvolvimento da prática de ensino ocorrida em sala de aula, no pátio escolar e na quadra esportiva, houve a cooperação coletiva do corpo docente e demais funcionários da instituição escolar. Segundo Hamze, a interdisciplinaridade favorece:
Os alunos, porque aprendem a trabalhar em grupo, habituam-se a essa experiência de aprendizagem grupal e melhoram a interação com os colegas. Os professores, porque se veem compelidos pelos próprios alunos, a ampliar os acontecimentos de outras áreas; têm menos problemas de disciplina e melhoram a interação com os colegas de trabalho. A escola porque a sua proposta pedagógica é executada de maneira ágil e eficiente; tem menos problemas com disciplinas e os alunos passam a estabelecer um relacionamento de colaboração e parceria com o pessoal da equipe escolar, assim como, com a comunidade onde está inserida a escola. (HAMZE, 2010, p. 01).
Nos dias 14-15/10/2019, no período matutino, aplicou-se o Plano de Ação com o tema “Trânsito na Escola”, sendo realizado em sala de aula e dirigido por cada professor (interdisciplinaridade), essa prática ocorreu através de estudos programáticos da seguinte forma: cadaturma realizou o levantamento das áreas de maiores riscos de nossa cidade, principalmente ao redor ou próximo a escola, após, realizaram debates e discussões sobre o tema em questão. Como atividade de aprendizagem, foi direcionado aos mesmos à pesquisarem sobre as orientações de placas de sinalização e regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para serem entregues na próxima aula como parte das notas avaliativas.
Nos dias 16-17/10/2019, as atividades realizadas anteriormente foram entregues aos docentes e repassadas ao Supervisor. Seguidamente, a segunda atividade ocorreu no Pátio escolar, onde o vídeo a importância do “Cinto de Segurança” (Disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=2Is0M4YWqvs) e o vídeo “Respeito no trânsito” (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2Is0M4YWqvs) foram exibidos; após, debates acalorados aconteceram em rodas de conversa, sendo ensinado à eles a como se locomoverem dentro e fora do ambiente escolar em formato de excursão, abordando os principais pontos relativos ao trânsito, como: desobediência das sinalizações, comportamento de motoristas e pedestres, consciência nas relações de trânsito; tudo realizado através da equipe pedagógica e do apoio escolar.
 No dia 18/10/2019, a conclusão da aplicação do plano ocorreu como todo ano ocorre na respectiva instituição escolar, a palestra ministrada na Quadra esportiva com o auxílio de Educadores de Trânsito. Seguidamente, em sala de aula, os docentes enfatizaram sobre o tema ministrado na quadra coberta e relembraram da aula anterior, fazendo assim com que os educandos assimilassem que precisam respeitar e cumprir as regras assim como os seus direitos e deveres, ou seja, da mesma forma que é no trânsito, é dentro da escola, na qual existem regras e normas para seguir, por exemplo, como se comportar em salas de aulas; corredores; refeitórios; ginásio, ônibus escolar; etc. 
Por fim, os educandos conhecendo sobre as noções básicas de cidadania, as suas práticas de respeito e condutas para com os funcionários da referida instituição, do ônibus escolar, ambientes adjacentes em que convivem serão modificados. Sendo sugerido atividades/jogos de sites educacionais para um ensino – aprendizado de forma eficiente e divertido (Disponível em: https://clubinhosalvavidas.com.br/jogo-desafio-transito/erros_no_transito.html); (https://iguinho.com.br/jogo-transito.html); (http://www.autotransito.com.br/salavirtual/jogos.php).
Segundo Luckesi (2011) “o ato de avaliar a aprendizagem na escola é um meio de tornar os atos de ensinar e aprender produtivos e satisfatórios”. A avaliação ocorreu durante todo o processo pedagógico, onde os colaboradores obtiveram informações e dados indicativos do aprendizado medidos por meio da participação nas palestras, interesse, entusiasmo e desenvolvimento das práticas em sala de aula e extraclasse através dos debates em sala de aula entre os alunos e o trabalho individual.
Aplicação do Planos de Ação no Ensino Médio
No dia 11/10/2019 foi apresentado o Plano de Ação com o tema “Trânsito na Escola” como um todo aos docentes da Escola Estadual Risoleta Neves, visto que, durante as observações/participação na reunião de professores o assunto Semana do Trânsito. Na reunião pedagógica, o objetivo foi sensibilizar o corpo docente a trabalhar o tema apresentado como proposta transversal e interdisciplinar, fornecendo subsídios teóricos e práticos para as realizações das ações educativas do trânsito. O Plano de Ação teve como objetivo geral priorizar a segurança, defesa e preservação da vida e visou advertir sobre a importância, na prática, do bom relacionamento dos envolvidos que fazem parte do trânsito; e os objetivos específicos foram o reconhecer e interpretar as principais formas de sinalização no trânsito; desenvolver a atenção e a percepção; aplicando-as à obediência à sinalização de trânsito; identificar a educação para o trânsito como fator de segurança pessoal e coletiva.
O Plano de Ação “Trânsito na Escola” pode contribuir consideravelmente para a conscientização dos alunos a respeito da promoção de um trânsito mais seguro e assim, atuarem como agentes educativos em suas famílias. Sabendo que as instituições escolares são lugares de influências e transformações sociais e que os pequenos fazem parte do trânsito, ocorre a necessidade de formar cidadãos mais preocupados com o trânsito, e por isso, precisam desde cedo estar atentos aos seus comportamentos diante das mais diversas situações, seja no passeio com a família, amigos ou ao andar no transporte público e etc.
“Além do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), OS Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem o trânsito como tema Transversal local, reforçando a importância das escolas no sentido de desenvolver atividades que possibilitem a análise e a reflexão sobre o trânsito. “ (PCNs, 1998, vol. 8, p. 35)
Nos dias 14-15/10/2019, no período vespertino, aplicou-se Plano de Ação com o tema “Trânsito na Escola”, sendo realizado em sala de aula e dirigido por cada professor (interdisciplinaridade), essa prática ocorreu através de estudos programáticos da seguinte forma: cada turma realizou o levantamento das áreas de maiores riscos de nossa cidade, principalmente ao redor ou próximo a escola, após, realizaram debates e discussões sobre o tema em questão. Como atividade de aprendizagem, foi sugerido que os alunos fizessem um trabalho escrito sobre a história do trânsito no Brasil, das orientações de placas de sinalização e regras do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para serem entregues na próxima aula como parte das notas avaliativas.
Nos dias 16-17/10/2019, as atividades realizadas anteriormente foram apresentadas para os colegas, atraindo interesse, inclusive, dos que não haviam feito a pesquisa, e assim, repassadas ao Supervisor. Seguidamente, a segunda atividade ocorreu no Pátio escolar, onde os vídeos a importância do “Cinto de Segurança” (Disponível em: (https://www.youtube.com/watch?v=2Is0M4YWqvs); e “Respeito no trânsito” (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2Is0M4YWqvs) foram exibidos; após, debates aconteceram através de rodas de conversa em grupos, onde cada docente (responsável pela turma no dia) explicou os conceitos de trânsito, meios de locomoção, comunicação e convívio, e assim, foi ensinado à eles a como se locomoverem dentro e fora do ambiente escolar, abordando os principais pontos relativos ao trânsito, como: desobediência das sinalizações, comportamento de motoristas e pedestres, consciência nas relações de trânsito; tudo realizado através da equipe pedagógica e gestora.
Dessa forma, procurou-se favorecer a interação entre os alunos, ao adotar práticas de trabalho colaborativo e numa didática que incorporasse a interdisciplinaridade. Conforme Pombo, a interdisciplinaridade promove:
[...] qualquer forma de combinação entre duas ou mais disciplinas com vista à compreensão de um objeto a partir da confluência de pontos de vista diferentes e tendo como objetivo final a elaboração de uma síntese relativamente ao objeto comum. A interdisciplinaridade implica, portanto, alguma reorganização do processo de ensino/aprendizagem e supões um trabalho continuado de cooperação dos professores envolvidos, (POMBO, 1993, p. 13).
No dia 18/10/2019, ocorreu a conclusão do plano de ação, como todo ano transcorre na respectiva instituição escolar, à realização da Palestra ministrada na quadra esportiva com o auxílio de Educadores de Trânsito, os quais lecionaram com ênfase sobre o assunto ministrado para que os alunos assimilassem com precisão o respeitar e cumprir as regras, assim como os seus direitos e deveres. Com isso, ao retorno à sala de aula, os docentes da mesma forma enfatizaram que da mesma maneira que é no trânsito, é dentro da escola, na qual existem regras e normas para seguir, por exemplo, como se comportar em salas de aulas; corredores; refeitórios; ginásio, ônibus escolar; etc. Por fim, os educandos conhecendo sobre as noções básicas de cidadania, as suas práticas de respeito e condutas paracom os funcionários da referida instituição, do ônibus escolar, ambientes adjacentes em que convivem serão alterados.
Enfim, lhes foi sugerido atividades/jogos de sites educacionais para um ensino – aprendizado de forma eficiente e divertido (Disponível em: http://www.brincar.pt/stress-do-transito.htm; http://www.autotransito.com.br/salavirtual/jogos.php). Os processos avaliativos segundo Hadji (2001, p. 15) “a avaliação, em um contexto de ensino, tem o objetivo de contribuir para o êxito do ensino...” e perpassa afirmando que “o que parece legitimo esperar do ato de avaliação depende da significação essencial doa ato de ensinar”. Desse modo, a avaliação ocorreu durante todo o processo de implementação das atividades, onde a equipe pedagógica obteve informações e dados indicativos do aprendizado medidos por meio da participação nas Palestras, interesse, entusiasmo e desenvolvimento das práticas em sala de aula e extraclasse, por meio dos debates em roda de conversa e o trabalho individual. 
A instituição escolar utiliza a divulgação de “Informativo” e “Relatório de Gestão” como instrumentos importantes de avaliação das atividades e parcerias desenvolvidas no decorrer de todo o ano; os quais servem para sistematizar a organização das ações, consentindo uma análise precisa dos dados, tal como criar uma melhor transparência na Gestão de Planos de Ação e Projetos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estágio proporcionou uma visão ampla de como é a sistematização e o funcionamento (Gestão) de uma instituição pública dirigida a envolver crianças, adolescentes, jovens e adultos de diversas escolas municipais e estaduais, visando em atender e acrescentar a mais no processo ensino aprendizagem, permitindo entender de como ela é organizada e gerida. Em relação à facilidades e dificuldades encontradas nas escolas, ambas foram citadas no decorrer do relato, constatando que não existe teoria sem prática, porém, é perceptível que nem toda realidade condiz com a prática.
Compreende-se que todo modelo de gestão é único e particular de cada escola, pois depende, principalmente das estratégias e do parecer da instituição de ensino. Como consequência, cada uma possui distintas configurações de equipes gestoras e de disposição de tarefas. Contudo, nota-se que o modelo de gestão mais difundido e recepcionado é o participativo e democrático, o qual dá voz aos diversos públicos da escola, procura incluir toda a comunidade escolar no processo de ensino aprendizagem e provoca mudanças nas práticas pedagógicas, e assim garante a qualidade de educação ofertada visando atingir as metas estabelecidas, construindo a identidade da escola e respeitando a identidade dos sujeitos que dela fazem parte.
Constata-se que ser Pedagogo é ser mediador na relação professor e aluno, atua em todos os espaços de contradição para a transformação da prática escolar, ou seja, age em processos referentes ao ensino e aprendizagem. Contudo, seu trabalho está diretamente relacionado ao do professor e é ponderado como um apoio educacional, sendo um profissional em educação que conecta o aprendizado às questões sociais e à realidade em que o educando encontra-se.
As experiências vividas proporcionaram compreender que o planejamento da ação da gestão (elaboração, execução e avaliação) é essencial e de fundamental importância, garantir em todos os momentos a participação dos responsáveis direta e indiretamente, pelo desenvolvimento do mesmo contemplando todos os vieses da escola, sendo o gestor como o principal articulador na construção de um espaço de diálogo e de atuação favorável para melhor progresso do trabalho dos profissionais e, consequentemente, para o sucesso do processo pedagógico-educativo, o qual é construído de forma coletiva e com base em objetivos, que possam contribuir com a integração de todos os seguimentos que compõe a instituição de ensino, resultando assim na execução de políticas educativas que promovam cidadania à toda comunidade escolar.
REFERÊNCIAS
 
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