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Centro Universitário Anhanguera Curso de Pedagogia Maria Lucia Cardoso Miranda RA. 2424669701 Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar. São Paulo 2019 Maria Lucia Cardoso Miranda Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar. Produção Textual Interdisciplinar do curso de pedagogia apresentado no Centro Universitário Anhanguera. Orientadora: Dalila Cristina de Campos São Paulo 2019 Sumario Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar. Introdução..........................................................................................................4 1. No contexto contemporâneo como docentes e a família podem contribuir para desigualdade de gênero no âmbito escolar.................................................5 1.1 Amigos ou ditadores de influencias...............................................................7 2 Principais legislações sobre a temática.........................................................8 Conclusão .....................................................................................................9 Referencias Bibliográficas............................................................................10 Desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar. Introdução O presente trabalho busca elaborar os pontos mais relevantes para a redução da desigualdade de gênero na escola, desta forma qual a contribuição do professor para reduzir este conflito, através de técnicas pedagógicas destinas tantos ao corpo discente, mas também ao corpo docente. Inserindo a família e a comunidade no contexto, pois a educação não é obrigação somente do Estado, mas sim da família e sociedade, pois sabemos que o meio social em que a criança e adolescente está inserido contribuir para atitudes que eles praticam, os grupos que estão inseridos influenciam os adolescente de qual maneira podendo ser positiva e negativa de qual maneira se pode gerir estes conflitos. No parâmetro das legislações foi efetivada em nossa carta magna e em outras Leis, mas para que a nossa legislação se efetive temos que ter o auxilio da sociedade e assim aconteça sua concretização em prol do bem estar de todos. 1. No contexto contemporâneo como docentes e a família podem contribuir para desigualdade de gênero no âmbito escolar. O conflito de gêneros vem desde a antiguidade com olhar diferente entre o corpo masculino e feminino, até mesmo na escola antigamente existiam mais professoras do que professores.1 Está problemática transcende até os dias atuais e podemos contatar no âmbito escolar como há preconceitos na questão de esportes, brinquedos, roupas entre outro há essa diferença de gênero, assim pode-se observar que quando uma criança entra na escola trás todo o peso que uma sociedade já passou. 2 Ao chegar na escola o aluno tem que ser acolhido pelos professores, pois se inicia uma nova etapa de sua vida e a tarefa do professor a criar meios para que aja essa quebra de preconceitos de gênero, assim criando um planejamento de como quebrar essa barreira tanto pelos alunos e até mesmo alguns professores que se limita a elaboração de suas aulas direcionada ao gênero dos alunos. Para Durkhein, os antepassados contribuem para educação atual, assim podemos observar que a história deixa marcas, mas o sujeito que faz a evolução a qual está inserido, então os docentes e familiares são responsáveis para a redução da intolerância não somente na escola mas na vida.3 Segundo a professora Silvia Moraes, no que tange construção de gênero de um individuo está ligadas a fatos a infância e a adolescência, então vimos a importância que a escola e família desenvolvem em um indivíduo.4 Então é suma importância dos professores fazer um planejamento pedagógico, com atividades que visem erradicar, tanto diferenças de gêneros como de classe social, assim propondo praticas de esportes, brinquedos, montar 1 LINS, Beatriz Accioly. Diferentes não desiguais: questão de gênero na escola. 1º Ed. São Paulo: Editora Reviravolta,2016. 2 SARMENTO, M. J. As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: SARMENTO, M. J; CERISARA, A. B. (Orgs.). Crianças e miúdos: Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Portugal: Edições Asa, 2004, Cap. 1, p. 9-30. 3 DURKHEIN. E. Educação e sociologia. 5. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1952. 4 http://www.ung.br/noticias/escolas-podem-auxiliar-no-combate-desigualdade-de-genero. Acesso: 02 nov. 2019. peças teatrais pode uma menina fazer o papel de menino, estimular o convívio com adolescente transgêneros, sem fazer separação de gênero, estimular a criatividade dos alunos sem colocar barreiras.5 O professor sempre deve ficar atento e questionar os alunos na elaboração de grupos para realizar a atividades em sala, sempre buscando diversificar os grupos, para adquirir novas experiências e reduzir o preconceito.6 Não podemos deixar de elencar que o papel dos pais é de suma importância na sociedade em que vivemos e no núcleo escolar, eles são os primeiros influenciadores na vida dos filhos, desta forma tem ensinar a respeitar as diferenças tanto de gênero, como raça cor, credo, ensinar os filhos a ter uma visão holística, pois até em nossa carta magna diz que a educação é obrigação do Estado da família e da sociedade conforme artigo 205 da Constituição Federal de 1988. Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 1.1 Amigos ou ditadores de influencias. 5 https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=84806306%253E. Acesso em: 02 nv.2019. 6 SARMENTO, M. J. As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: SARMENTO, M. J; CERISARA, A. B. (Orgs.). Crianças e miúdos: Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Portugal: Edições Asa, 2004. As amizades nos dias atuais podem influencia no âmbito escolar tanto do prisma positivo quanto negativo, visto que além dos grupos de amigos que na fase da adolescência, buscam ser criadores de tendências ou na era da internet serem digital influencia, desta forma como docentes temos que extrair o lado positivo e reduzir o lado agressivo dos grupos que gostam de agir de forma preconceituosa. Podemos verificar tais influencias no âmbito escolar onde grupos de meninos, ficam coagindo olhando de forma preconceituosa quando uma menina quer montar um time de futebol, quando na verdade há o esporte para ser praticado, no mesmo tocante podemos nos deparar com o preconceito que é sofrido por um menino que se destaca em uma aula de artes ao desempenhar altas habilidades com lâ e agulhas de tricô, não temos que ter uma imposição como diz a nossa Ministra da Educação meninas usam rosa e meninos usam azuis, os grupos influenciam sim a pratica de condutas preconceituosas dão força e incentivo para a desigualdade de gênero. Tem grupos de alunos que acolhem e estimulam a pratica de boas maneires e respeito ao próximo, ao percebe quealguém está sendo descriminando procura inibir e denunciar aos responsáveis para que tal atitude seja propagada. Desta forma podemos verificar a manifestação positivo de grupos sempre entre em conflito ideológico com a turminha “do oba oba”, mas mesmo que os conflitos existam servem para os influenciadores negativos sempre acabam aprendendo no embate ideológico. 2. Principais legislações sobre a temática. Em nossa Carta Magma, a Constituição de 1988, diz que somos iguais não tendo distinção entre homens e mulheres.7 Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição. Com o surgimento da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, onde garante o direito e permanência na escola para todos, mas sem mencionar a questão de gênero especifico, já com o advento do Plano Curricular Nacional de 1997, aborda o tema de gênero em seus temas transversais, como orientação sexual, mas este tema necessita de uma visão ampla sobre o assunto gênero e orientação sexual, na qual inclui estudantes, professores e familiares visando promover uma metodologia que tem por seu objetivo maior a erradicação de qualquer tipo de discriminação.8Já no Plano Nacional de Educação de 2011 a 2020, visa uma cultura de paz, estabilizando uma nova ética deixando para trás praticas opressoras.9 Não basta criarem varias leis coibindo varias atitudes, se não a uma estrutura organizacional dentro da escola para planejar e fiscalizar se todos estão procurando atingir e desenvolver as legislações. Para isso tem que haver uma ação baseada um três pilares que são a estrutura escolar, familiar e a comunidade, para que possam saber quais as legislações em vigor, qual a contribuição que cada um pode auxiliar para promover o bem maior que é o desenvolvimento de uma sociedade justa e igualitária, pois a lei sem eficácia não passa de um pedaço de papel. 7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 02 nov. 2019 8 http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/GT6_L%C3%BAcia%20Aulete%20B%C3%BArigo%20de %20Sousa.pdf. Acesso em: 02 nov. 2019. 9 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782011000200011. Acesso em: 20 out. 2019 Conclusão. Deste modo podemos concluir que para reduzir a desigualdade de gênero tem que ser baseada em tripé onde a escola, família e a sociedade participem e contribuam ativamente, contra todos os tipos de discriminação tanto no âmbito escolar quanto fora, pois não bastam ter legislações abordando o caso se não tiver uma visão holística, do assunto pois só a educação será capaz de gerar a paz na sociedade. Referências bibliográficas DURKHEIN. E. Educação e sociologia. 5. ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1952. LINS, Beatriz Accioly. Diferentes não desiguais: questão de gênero na escola. 1º Ed. São Paulo: Editora Reviravolta,2016. SARMENTO, M. J. As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: SARMENTO, M. J; CERISARA, A. B. (Orgs.). Crianças e miúdos: Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Portugal: Edições Asa, 2004, Cap. 1, p. 9-30. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=84806306%253E. Acesso em: 02 nov.2019. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 02 nov. 2019 http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/GT6_L%C3%BAcia%20Aulete% 20B%C3%BArigo%20de%20Sousa.pdf. Acesso em: 02 nov. 2019. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 24782011000200011. Acesso em: 20 out. 2019
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