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Transtorno De Personalidade (Anna Lima )

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Transtorno De Personalidade 
Ana Cláudia
Gabrielly Piloti
Gabrielle Lana
Mirele Lima
Sara Fernandes
Docente: Maira Perego
                Definição                    Borderline x Antissocial :
TP ANTISSOCIAL é um transtorno mental, costuma ter por base os sintomas o descaso com as consequências e direitos do próximo, se manifesta na infância e continua na fase aduta associado a uso de álcool e drogas , sentem prazer ao ver sofrimento , tendem a manipular as emoções das pessoas , esse fato está ligado a crime . Pessoas com esse transtorno são egoístas, não se importam com consequências frente a uma conduta errada sem ter nenhum remorso ou culpa , tem dificuldade em controlar seus impulsos é fisicamente agressiva , tem uma expectativa de vida menor que a população em geral . 
TP.BORDILINE sua crise pode ser pela presença de uma punição levando a um estado emocional negativo , podem estar ligadas à impulsividade aumentada, são caracterizadas por sua vulnerabilidade emocional e desequilíbrio afetivos o comportamento é auto-prejudicial neste tipo de transtorno e ocorre devido às emoções negativas e controlar com frequência essas emoções 
Emoções negativas despertam comportamentos impulsivos , pessoas COM TP BORDERLINE apresentam relacionamentos instáveis e interpessoais causando sofrimento. A violência é uma característica marcante para esse tipo de transtorno e pode ser compreendido como : controle dos impulsos, regulação do afeto, narcisismo e personalidade paranoide que atuam de forma combinada em vários graus para a regulação emocional , também está relacionado à sensação crônica de vazio e desesperança na vida e não tem controle sobre sua vida. TP BORDERLINE não é caracterizado como transtorno mental , mas sim como problemas morais .
SINAIS E SINTOMAS
TPB
Instabilidade dos relacionamentos interpessoais, da autoimagem e dos afetos e acentuada impulsividade, que se manifesta no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos
1) esforços frenéticos no sentido de evitar um abandono real ou imaginário
2) Um padrão de relacionamentos interpessoais instáveis e intensos, caracterizado pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização
3) Perturbação da identidade: instabilidade acentuada e resistente da autoimagem ou do sentimento de self
4)Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa
5) Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automultilante
6) Instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor
7) Sentimentos crônicos de vazio
8) Raiva inadequada e intensa ou dificuldade em controlar a raiva
9) Ideação paranoide transitória e relacionada ao estresse ou graves sintomas dissociativos
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 Transtorno da Personalidade Antissocial
(Desrespeito e violação dos direitos alheios, que ocorre desde os 15 anos)
1) incapacidade de adequar-se às normas sociais com relação a comportamentos lícitos, indicada pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção
2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer
3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro
ANTISSOCIAL
4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas
5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia
6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou de honrar obrigações financeiras
7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado alguém
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico é dificultado em parte pela própria natureza dos sintomas, pouco diferenciados com  a normalidade, e pela necessidade de uma avaliação longitudinal e em vários contextos. Além disso, muitas das características consideradas para o diagnóstico são que o indivíduo tem um discernimento limitado da natureza de suas dificuldades. Sendo assim, em geral, não identifica ou não se incomoda com o que considera componentes de “seu jeito de ser”, e por isso não há iniciativa para procurar ou há resistência para uma avaliação clínica e tratamento especializado. É observado que pacientes com TP tendem a ser atendidos em períodos de crise. Nesse sentido, o processo diagnóstico pode ser facilitado pela presença de um informantes.
DIAGNÓSTICO DE BORDERLINE
O Transtorno de Personalidade Borderline é diagnosticado principalmente em pessoas do sexo feminino. O problema é que a forma como o paciente de borderline manifesta esse seu incômodo de abandono e solidão pode ser agressivo, exageradamente intenso. Sendo assim é possível afirmar que o borderline não é uma condição fácil de entender ou lidar. Por isso é importante diagnosticá-la e tratar.
Para o diagnóstico do transtorno de personalidade borderline, os pacientes devem ter um padrão persistente de relacionamentos, autoimagem e emoções instáveis (i.e., desregulação emocional) e impulsividade pronunciada como mostrado por ≥ 5 dos seguintes:
· Esforços desesperados para evitar o abandono (real ou imaginado)
· Relacionamentos intensos e instáveis que se alternam entre idealização e desvalorização da outra pessoa
· Autoimagem ou senso do eu instável
· Impulsividade em ≥ 2 áreas que pode prejudicá-los (p. ex., sexo inseguro, compulsão alimentar, dirigir de forma imprudente)
· Comportamentos, gestos ou ameaças repetidos de suicídio ou automutilação
· Mudanças rápidas no humor, normalmente durando apenas algumas horas e raramente mais do que alguns dias
· Sentimentos persistentes de vazio
· Raiva inadequadamente intensa ou problemas para controlar a raiva
· Pensamentos paranoicos temporários ou sintomas dissociativos graves desencadeados por estresse
Além disso, os sintomas devem ter acontecido no início da idade adulta, mas também podem ocorrer durante a adolescência.
DIAGNÓSTICO DE TPA
No TP Antissocial há uma aparente impenetrabilidade, sadismo e tendência a manipular as emoções dos outros. Para o diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial, os pacientes devem ter desprezo persistente pelos direitos dos outros, como mostrado por ≥ 3 dos seguintes:
Desprezar a lei, indicado por atos repetidamente cometidos que são motivo de detenção
Ser enganador, indicado por mentiras repetidas, uso de pseudônimos ou ludibriar os outros por ganho pessoal ou prazer
Agir impulsivamente ou não planejar com antecedência
 Ser facilmente irritado ou agressivo, indicado por brigas físicas constantes ou agressão a outros
De forma imprudente desprezam sua segurança ou a segurança dos outros
 Agir consistentemente de forma irresponsável, indicado por deixar um emprego sem planos para outro ou não pagar contas
Não sentir remorso, indicado pela indiferença ou racionalização da agressão ou maus-tratos de outros
 O transtorno de personalidade antissocial é diagnosticado apenas em pessoas ≥ 18 anos
Um diagnóstico de TP não é, normalmente, suficiente para isentar os atos de uma pessoa. Julgamentos de responsabilidade são essencialmente julgamentos sobre a ligação entre um agente e uma ação, e estes tipos de julgamentos precisam ser diferenciados de questões sobre caráter pessoal. Ou seja, o caráter não pode estar sempre associado a atos inadequados cometidos por uma pessoa, assim como a presença de um TP não justifica por si só a prática de atos antissociais.
PRINCIPAIS FÁRMACOS
TBP
MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Os neurolépticos são a primeira geração de medicamentos usados para tratar transtornos psicóticos e controlar sintomas específicos, como alterações de humor, depressão ou outros distúrbios que podem ocorrer em conjunto.
 Eles são: clorpromazina, Trifluoperazina, haloperidol, tiotixeno.
MEDICAMENTOS DE 2° GERAÇÃO
Os antipsicóticos atípicos são a segunda geração de remédios desenvolvidos para tratar os transtornos psicóticos. Estão incluídos nestegrupo a clozapina, a olanzapina, risperidona, quetiapina, ziprasidona e o aripiprazol.
Nas suas dosagens normais, são eficazes em melhorar o pensamento desordenado, respostas emocionais e comportamentais . Porém em dosagens menores diminuem as respostas emocionais exageradas e a impulsividade, melhoram a habilidade de pensar e argumentar em pessoas com o TPB; reduzem humores depressivos, raiva, ansiedade e severidade e a frequência de atos impulsivos.
TPA
Medicamentos podem ser usados no tratamento de comorbidades, como depressão e ansiedade, mas não existem medicamentos indicados apenas para o tratamento desse tipo de transtorno.
Pacientes agressivos com impulsividade proeminente e afeto variável podem se beneficiar do tratamento com terapia cognitivo-comportamental ou medicamentos (ex., lítio, valproato, ISRSs). Antipsicóticos podem ajudar, mas há menos evidências para sua utilização.
Lítio: O Carbonato de Lítio (substância ativa) diminuem a frequência e intensidade dos episódios maníacos; na profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de hiperatividade psicomotora.
Valproato: valproato de sódio é destinado, isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento de pacientes (adultos e crianças acima de 10 anos) com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada quanto em associação com outros tipos de crises convulsivas, e no tratamento de quadros de ausência simples e complexa.
ISRSs: Inibidores seletivos da recaptação da serotonina ou SSRIs / ISRSs são antidepressivos utilizados para o tratamento de vários casos de depressão e ansiedade.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)
Tratamento Psicoterapêutico:·
 Compreender problemas comportamentais do paciente;
Comunicação clara e direta, limites estabelecidos;
Ambiente estável (evitar troca de profissionais de referência e atenção na gestão da troca/transições);
Compartilhar objetivos e orientações à equipe e aos familiares;
Estimular o paciente a participar (propor metas de mudança de curto prazo e visíveis);
 Orientá-lo a deixar uma situação que lhe cause estresse;
· Usar o TCD (Teoria Comportamental Dialética). Uso de treino de habilidades sociais e no uso de metáforas;
· Agendar consultas regularmente;
· Validar os sentimentos do paciente, pois reconhecer o seu sofrimento auxilia ele a agir racionalmente.
Avaliação do risco de saúde (ou heteroagressividade e comportamento suicida);
· Ajudar a desenvolver habilidades de enfrentamento de estresse (identificação de recursos próprios eficazes para minimizar e lidar com outras situações);
Incentivá-lo a realizar atividades das quais lhe promova bem estar;
Cuidados de Enfermagem ao Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS)
O Enfermeiro deve ter conhecimento, ser preparado e buscar sempre a educação continuada para esse caso;
· Responsabilidade da assistência humanizada prestada;
· Conscientização da supervisão clínica e da equipe.
· Deve estabelecer limites, de forma esclarecida.
 Transmitir à equipe atitudes positivas, para levar interesse /aceitação ao paciente. O tratamento será efetivo se este aceitar que possui o transtorno.
· Fazer com que ele aceite um plano de atividade (especifico/único para ele) e estimular o desenvolvimento de responsabilidade das atividades.
· Orientação adequada ao paciente
REFERÊNCIAS
Marcos Hirata Soares. Estudos sobre transtornos de personalidade Antissocial e Borderline. 20/06/2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002010000600021>. Acessado em: 17 de outubro de 2019.
Lois Choi Kain. Transtorno de personalidade borderline (TPB). Janeiro de 2016 <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-borderline-tpb> Acessado em: 17 de outubro de 2019.
Lois Choi Kain. Transtorno de personalidade antissocial (TPAS). Janeiro de 2016. <https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-antissocial-tpas>Acessado em: 17 de outubro de 2019.
Angela K. Mazer, Brisa Burgos D. Macedo, Mário Francisco Juruena. Transtornos da personalidade. 22/08/2016. <http://revista.fmrp.usp.br/2017/vol50-Supl-1/Simp9-Transtornos-da-Personalidade.pdf> Acessado em: 17 de outubro de 2019.

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