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* * TEORIA DO CONHECIMENTO Professor: Vilson Leonel * TEORIA DO CONHECIMENTO Habilidades: Refletir criticamente; Identificar e relacionar situações e variáries; Buscar e interpretar informações e dados; Extrair conclusões e julgar; Detectar contradições; Argumentar e demonstrar; Elaborar sínteses; Identificar e resolver problemas. * UNIDADES DE ENSINO 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? 2 Que caminhos possíveis existem para se chegar ao conhecimento? 3 Há outros caminhos? 4 E agora, que caminho vou escolher? * UNIDADES DE ESTUDO 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? Sinopse: Ao se perguntar “Que conhecimento venho buscar na universidade?”, você pode pensar: “Ora, venho buscar conhecimento simplesmente!” Ou ainda: “Existem diferentes formas de conhecimento?” Em resposta a essas prováveis indagações, este primeiro texto faz uma introdução à origem do conhecimento enquanto uma atividade humana por definição e aos tipos elementares de conhecimento que surgiram com o desenvolvimento da humanidade: o senso comum, o conhecimento filosófico, o conhecimento religioso, o conhecimento artístico e, finalmente, o conhecimento científico. * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? Se manifesta à consciência do sujeito Possui capacidade cognitiva * Resulta da relação do Sujeito com o Objeto O sujeito transforma o objeto em Conceito. 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * O objeto não é entendido, aqui, exclusivamente como sendo físico, mas no sentido de “objeto do conhecimento”, que inclui coisas e fenômenos físicos e mentais, mesmo tudo aquilo que se dá a conhecer. Entre as operações mentais temos a abstração, a análise, a comparação, a classificação, a memorização, a imaginação etc. 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? O sujeito atua "com" e "sobre" a realidade FORMAS DE APROPRIAÇÃO DO OBJETO DIRETA INDIRETA o sujeito recebe o conhecimento por intermédio de símbolos gráficos, pictóricos, orais, etc * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? Distinção entre o conhecimento humano e o de outros animais Ao contrário do que acontece com outros animais, nos seres humanos existe uma clara diferença entre os dados percebidos no meio ambiente e as respostas expressadas como reação. A diferença se deve ao fato de que, além do comportamento instintivo, exclusivamente reativo, o ser humano tem um comportamento reflexivo. Ao contrário do que acontece com outros animais, nos seres humanos existe uma clara diferença entre os dados percebidos no meio ambiente e as respostas expressadas como reação. A diferença se deve ao fato de que, além do comportamento instintivo, exclusivamente reativo, o ser humano tem um comportamento reflexivo. * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * TIPOS DE CONHECIMENTO: Popular: ametódico, assistemático, sensitivo, tradicional e intuitivo; Religioso: conjunto de verdades (dogmas e ritos); determinado pela fé; matéria de estudo é Deus; íntima relação com o conhecimento popular (crendices); 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * TIPOS DE CONHECIMENTO: Filosófico: “desbanaliza o que é banal”; reflexão (radical, rigorosa, contextualizada); especulativo; crítico; racional ; Artístico: intuitivo; emocional; sentimental; subjetivo; lúdico; Científico: metódico; sistemático; objetivo e preciso; crítico; racional; verificável; contingente; factual. 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? * 1 Que conhecimento venho buscar na universidade? Sobre o exercício da abstração na ciência Sobre o exercício da abstração na ciência Uma das principais características da ciência, que também está presente intuitivamente no senso comum, é o exercício da abstração. A realidade tem uma infinidade de aspectos, e querer abraçá-los todos é negar a possibilidade de um conhecimento útil e significativo. Para abordá-la é preciso abstraí-la. A diferença entre ciência e senso comum, nesse ponto, é que a primeira realiza esse exercício de forma sistemática. Como observa Borges Neto (2004, p. 20), “É preciso escolher alguns aspectos do objeto, que vão ser considerados importantes, e ignorar o resto.” * * * * * * * * * * * * * *