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Drogas anticonvulsivantes

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Drogas anticonvulsivantes
USO EM CRISES CONVULSIVAS
E EPILEPSIA EM GERAL
DEFINIÇÃO
CONVULSÃO EPILEPSIA
• Episódios limitados de disfunção 
cerebral, decorrentes de descarga 
anormal dos neurônios cerebrais 
em qualquer idade.
• É caracterizada pela recorrência de 
crises epiléticas, causada por 
descargas paroxísticas (agudas) de 
neurônios cerebrais, identificadas e 
classificadas de acordo com a sua 
descrição clínica.
• Incidência de pelo menos um 
episódio na vida: 5 a10%.
• 1% da população mundial tem epilepsia; 
• Convulsões recorrentes devido uma causa 
crônica. 
• Incidência: 0,3 a 0,5%.
• Prevalência: a cada 1000 – 5 a 10 pessoas.
• 2° distúrbio neurológico mais comum, 
depois do AVC;
• Terapia padrão controla a crise convulsiva 
em 80% dos pacientes.
CRISE CONVULSIVA
Pode ficar inconsciente ou com
movimentos lentos e/ou
confusão mental por vários
minutos após a crise, o que
representa o estado pós-
convulsivo (pós-ictal).
Perda repen@na da 
consciência, junto de 
contrações musculares 
violentas. 
A vítima cai e seu corpo 
fica tenso e retraído. 
Em seguida 
debate violentamente e pode 
ter os olhos virados para cima
e os lábios e dedos arroxeados. 
Em certos casos, a
vítima apresenta
sialorréia e perda de
esfincteres.
As contrações 
fortes duram de 
2 a 4’ 
Depoisos movimentos 
enfraquecendo e a 
vítima recupera-se 
lentamente.
Introdução
• Tratamento, principalmente 
farmacológico, cirúrgico em casos 
excepcionais.
• Antiepiléticos atuais controlam 
70% dos casos, porém 
apresentam muitos efeitos 
adversos
• Diversos usos: DROGAS 
ANTICONVULSIVANTES
• Muitos são usados na dor 
neuropática, transtorno bipolar.
ETIOLOGIA DA EPILEPSIA
• Epilepsia: grupo de alterações neurológicas nos quais ocorrem convulsões 
periódicas.
• Sem causa conhecida. Pode se desenvolver após lesão cerebral, trauma, 
acidente vascular cerebral (AVC), infecção, crescimento tumoral, síndromes 
neurológicas
• Nem toda crise ocorre com convulsão
• Despolarização episódicas de alta frequência de impulsos por grupos de 
neurônios.
• Propagação para outras regiões das despolarizações locais anômalas
• A região que começa a despolarização determina o que virá ocorrer:
• Breve lapso de atenção até convulsão completa
• Sintomas se relacionam com os locais de início e extensão do fenômeno. Ex.: 
Cortex motor = convulsões, hipotálamo = alteração autonômica, parte alta do 
tronco encefálico= perda de consciência.
Crises Parciais ( 1 a 5 min) Crises Generalizadas (1 a 5 min)
Crises parciais simples Crises tônico-clônicas generalizadas (grande mal)
Crises parciais complexas Crises de ausências (pequeno mal)
Crises parciais secundariamente generalizadas Crise tônicas
Crises clônicas e mioclônicas
Espasmos infantis*
Classificação das crises epilépticas
* Uma síndrome epiléptica mais do que um tipo específico de crise; 
as drogas úteis nos espasmos infantis são revistas separadamente.
• Crises Parciais: ocorre quando a descarga começa 
localmente e com frequência permanece localizada.
• Os sintomas dependem da região ou regiões envolvidas 
do cérebro e incluem contrações musculares 
involuntárias, e experiências sensoriais anormais ou 
descarga autônoma, ou efeitos sobre o humor e 
comportamento, com frequência (epilepsia 
psicomotora). 
• Atribuídas a lesões locais cerebrais, em que a 
incidência aumentam com a idade
• Parcial complexa: Pode haver perda de 
consciência no inicio. Pode transformar-se em 
generalizada
• Ex: Pode começar no dedo polegar e se 
estender para todo corpo com duração de 
minutos.
Classificação das Crises
• Crises Generalizadas: envolvem todo o cérebro, incluindo o 
sistema reticular, produzindo atividade elétrica anormal por ambos os 
hemisférios. A perda imediata da consciência é característica dos 
ataques generalizados.
Classificação das Crises
Ataques de ausência (pequeno mal):
v Crianças e são menos dramáticos, 
vMais ocorrem com frequência (muitas convulsões no dia). 
v O paciente abruptamente cessa tudo o que fazia, algumas vezes 
parando de falar no meio da sentença e fita vagamente por uns poucos 
segundos, com pouco ou nenhum distúrbio motor. 
vInconsciente de quem está a sua volta e se recupera abruptamente sem 
efeitos posteriores.
Ataque tônico-clônico (grande mal): contração forte inicial 
de toda a musculatura, causando um espasmo extensor. 
vA respiração cessa, e a defecação, micção e salivação ocorre 
com frequência.
v Essa fase tônica perdura por 1 min, seguida de espasmos 
sincrônicos e violentos. (1 min), face cianótica, seguida por 
intensos abalos (2-4 min). Pode causar traumatismo
TIPOS DE EPILEPSIA
• Mal epilético:
• Crises contínuas ininterruptas que exigem tratamento clinico de 
urgência
• Potencialmente fatal
O que fazer?
BASES NEUROQUÍMICAS DA EPILEPSIA
• Déficit na quantidade de GABA 
• mediador químico inibitório
• Excesso na quantidade de Glutamato 
• mediador químico excitatório
• Alteração no balanço (GABA x Glutamato)
Fármacos antiepiléticos
Fenitoína
Carbamazepina
Valproato
Fenobarbital
Diazepam
Clonazepam
Gabapentina
Pregabalina
Lamotrigina
Tiagabina
Topiramato
Oxcarbazepina
Zonisamida
Menos interações
Menos efeitos 
adversos
Fármaco Apresentação 
Fenitoína Uso oral: comp. 100mg 
Suspensão: 100mg/5ml 
Uso injetável: 250mg/ 5ml 
Carbamazepina Uso oral: comp. 200 e 400mg 
Suspensão: 20mg/1ml 
Topiramato Uso oral: comp. 25; 50 e 100mg 
Valproato de 
Sódio 
Uso oral: cápsula 250mg 
Comp. revestido: 300 e 500mg 
Xarope 250mg/5ml 
Comp. de liberação entérica (Depakote) 250 e 500mg 
 
 
Principais mecanismos
• Objetivo: inibir a despolarização neuronal anômala:
• Potencialização da ação do GABA
• Inibição da função de canais de sódio
• Inibição das funções e canais de cálcio
FÁRMACOS ANTI-CONVULSIVANTES
• Aumentam a atividade do GABA:
• BARBITÚRICOS e BDZ : Facilitam a ação do GABA na 
abertura dos canais de Cl-.
• VIGABATRINA: Inibem a enzima GABA transaminase que 
inativa GABA.
• TIAGABINA: atua impedindo a receptação de GABA pelos 
neurônios e células da Glia
Inibição da função de canais de sódio
• Bloqueiam canais de sódio dependente de voltagem= não 
ocorre geração de potencial de ação
Inibição da função de canais de cálcio
• Uso nas crises de ausência
• Valproato, clonazepam
• Bloqueiam canais de cálcio 
ativados por baixa voltagem 
(T), 
• Gabapentina inibe canais do 
tipo P/Q: bloqueia canais de 
Ca+2 parcialmente, sem 
entrada de cálcio, não ocorre 
liberação de 
neurotransmissores
Indicação:
• Crises convulsivas parciais e tônico-clônicas
generalizadas.
• Crises convulsivas por traumatismo
cranioencefálico, secundária e neurocirurgia.
• exceto na crise de ausência
Farmacocinética:
• Bem absorvido por VO 
• 80-90% do conteúdo plasmático está ligado a 
albumina 
• T½- vida é de 12 -36horas.
• Metabolismo Hepático limitado.
• Excreção renal (principal);
• A alcalinização da urina potencializa a excreção da
fenitoína.
• Também nas fezes, leite materno e, em pequenas
quantidades, na saliva.
vFenitoína (Hidantal®)
• Atua sobre os canais de Na+, ↓ a veloc. de 
recuperação do canal de seu estado 
inativado para o estado fechado, ↑ o 
limiar dos potenciais de ação e 
impedindo a descarga repetitiva, 
resultando na estabilização do foco da 
convulsão ao impedir o desvio 
despolarizante paroxístico que inicia a 
convulsão parcial.
• Além disso, a fenitoína impede a rápida 
propagação da atividade convulsiva para 
outros neurônios, respondendo pela sua 
eficácia nas convulsões secundariamente 
generalizadas. 
Mecanismo de Ação da FenitoínaO canal de Na+ existe em três 
conformações – fechada, aberta e 
ina@vada, e a probabilidade de um 
canal exisfr em cada um desses 
estados depende do potencial de 
membrana. 
Ø Contra-indicação:
• indivíduos que tenham apresentado reações intensas ao
medicamento ou a outras hidantoínas.
• Pacientes que apresentam síndrome de Adam-Stokes ,
• bloqueios de atrioventricular de 2º e 3º graus, Bloqueio
sinoatrial e bradicardia sinusal.
Ø Principais efeitos colaterais:
• Náuseas, êmese, consfpação, hepafte tóxica, prejuízo
hepáfco, cefaléia, verfgem, ataxia,
• hiperplasia gengival,
• anemia megaloblásfca.
• Reações Idiossincrásicas, incluindo hepafte e reações cutâneas
– pequena proporção de pacientes.
AtaxiaDiplopia
Hiperplasia 
Gengival
FENITOÍNA
• Usos Clínicos: Efetivos contra ataques parciais e convulsões 
tônico clônicas (grande mal).Uso limitado em crianças devido 
a imprevisibilidade da relação dose x efeitos tóxicos.
• Efeito adversos leves: vertigem, ataxia, cefaleia e nistagmo.
• Confusão com acentuada deterioração intelectual, Diplopia, 
ataxia, hiperplasia gengival, hirsutismo, feições grosseiras 
(aumento de andrógenos), anemia megaloblástica
• Reações de hipersensibilidade (rashes)
Ø Não suspenda a droga subitamente, mas gradualmente.
Ø Não administrar I.M., S.C., - inflamação, dor e necrose no local da injeção.
Ø Evitar na lactação;
Ø Adm. Após uso de alimento para evitar desconforto GI.
Ø Monitorizar as funções hematológicas, hepática, e renal.
Ø Evitar dirigir em casos de tontura e sono.
Ø Não ingerir álcool, pois causa depressão no SNC.
Ø Ocorrer mudanças na cor da urina (rosa, vermelha, ou marrom)
Ø Realizar boa higiene oral e usar escovas de dentes macia para evitar
sangramentos na gengiva.
Ø Monitorize os sinais de deficiência de acido fólico ou anemia megaloblástica, tais
como fraqueza, fadiga e cefaléia.
Ø Comunique ao médico crescimentos de pelos na face e no tronco e
descoloramento de pele.
Precauções:
• Fenitoína + Alcool: Pode ↑ o risco de depressão do SNC com álcool.
• Fenitoína + Amiodarona, an@coagulantes, clorafenicol, cime@dina, dissulfiram, 
fenilbutazona, sulfonamida: Pode ter suas ações e/ou efeitos tóxicos ↑.
• Fenitoína + An@ácido contendo alumínio, magnésio ou carbonato de cálcio: Pode 
ter sua ação ↓.
• Fenitoína + AnLconcepcionais orais e injetáveis, corLcosteroides, metadona: pode ↓ 
a ação de anLconcepcionais.
• Fenitoína + FluoxeLna: Pode ↑ ação de fluoxefna, com sintomas toxicidade.
Interações Medicamentosas
• Indicação:
• Epilepsias com crises parciais simples ou complexas (Ex. 
epilepsia psicomotora), com ou sem generalização 
secundária.
• É usada também para tratar vários tipos de dor 
neuropática, incluindo neuralgia do trigêmeo, crises 
maníaco-depressivas
• Apresentação: Embalagens contendo 20 
comprimidos.
• Doses: 200mg e 400mg;
• Contra-indicação: 
• Hipersensibilidade; bloqueio atrioventricular. 
vCARBAMAZEPINA ( Tegretol)
• Principais efeitos colaterais:
- Sonolência, tonteira, ataxia, distúrbios mais severos mentais e motores, 
dores de cabeça; desequilíbrio;
- visão dupla;visão borrada;
- Retenção de água e problemas GI e cardiovasculares;
Ø Mecanismo de Ação:
Mecanismo de ação semelhante ao da Fenitoína.
Ø Farmacocinética:
o Bem absorvida por VO;
o Metabolismo Hepático;
o T ½- vida 30 horas em dose única;
o Como agente indutor forte o t ½-vida é de cerca de 15h, quando dada 
repetidamente.
o Após a adm. dose oral única de 400 mg de carbamazepina, 72% são excretadas na 
urina e 28% nas fezes.
• Carbamazepina +Fenitoína, Contraceptivos orais, Varfarina, Corticosteróides = potente 
indutor das enzimas microssomais hepáticas ↓ a [ ] sérica destes fármacos.
• Carbamazepina + Eritromicina, Claritromicina, diltiazem, Verapamil, Metronidazol = ↑ a [] 
sérica da Carbamazepina, levando a sintomas de toxicidade como tontura, ataxia, vômitos.
• Carbamazepina + Fluoxetina = Há casos descritos de toxicidade por carbamazepina, 
parkinsonismo e síndrome de serotonina com o uso concomitante de fluoxetina e 
carbamazepina.
• Precauções:
ØMonitorize a função hepática e renal, plaquetas.
ØOriente o paciente a não dirigir veículos nem exercer atividades que precisem de muita
atenção, pois o efeito no SNC é desconhecido.
ØObserve os sinais de anorexia ou súbita mudança no apetite, pois podem indicar que o nível
sanguíneo da carbamazepina está alto.
ØPara evitar desconforto GI, administre com alimento.
Interações Medicamentosas:
CARBAMAZEPINA
USOS CLÍNICOS: DROGA DE ESCOLHA PARA ATAQUES 
PARCIAIS, TAMBÉM USADA PARA CONVULSÕES TÔNICO-
CLÔNICAS (GRANDE MAL), EXCETO AUSÊNCIA
EM DOSES TERAPÊUTICAS NÃO SE MOSTRA SEDATIVA.
OXCARBAMAZEPINA
Pró-fármaco semelhante a 
Carbamazepina, útil nos mesmos tipos 
de ataques, porém menos tóxica. 
Meia-vida de 1-2hs. 
Forma o metabólito ativo derivado com 
meia-vida de 8-12hs.
Potencia reduzida (1/2) em relação a 
Carbamazepina
Menor tendência a induzir enzimas 
hepáfcas
vFenobarbital (Gardenal) 
É um anfconvulsivante, hipnófco e sedafvo, que pode ser 
conhecido comercialmente como Gadernal. 
ØIndicações: 
Ø Crises parciais e tônico-clônicas generalizadas. 
Ø Convulsão febril em crianças, epilepsia, 
hiperbilirrubinemia do recém nascido.
Ø Tratamento dos estados ansiosos e insônia rebelde. 
Ø Síndromes de abstinência de outros hipnóticos. ( não é a 
1° escolha devido aos efeitos colaterais).
Øpouco uso pois prejudica a concentração, causa sedação
Ønão é eficaz nas crises de ausência ou espasmos infantis.
ØUsado na pratica veterinaria
vFenobarbital 
(Gardenal) 
ØContra-indicações: 
gravidez, amamentação , 
porfiria aguda 
intermitente.
ØPrincipais efeitos 
colaterais: Sonolência, 
letargia, cefaleia , 
verfgem, sedação, 
depressão, náusea e 
êmese.
Farmacocinética
• Aproxim. 80 % da dose é absorvida pelo TGI;
• É distribuído através de todo o organismo, 
parfcularmente no cérebro devido a sua 
lipossolubilidade.
• É metabolizado no gado a um derivado hidroxilado
inafvo.
• É excretado pelos rins na forma inalterada.
• Indutor de CYP: diminui concentração plasmática 
de contraceptivos orais, antidepressivos triciciclicos, 
vararina, esteroides.
• Precauções:
ØOriente paciente para não ingerir bebidas alcoólicas.
ØMonitorize funções cardíacas.
ØNão suspenda droga subitamente
ØMonitorize funções renal e hepáfca.
Ø Interromper o uso se houver sinal de toxicidade no 
gado, discrasia sanguínea ou reação na pele.
FENOBARBITAL
• Mecanismo de ação
• liga-se a um sítio alostérico
regulatório do receptor GABA , 
prolongando o tempo de 
abertura dos canais de cloro. 
• bloqueia a resposta excitatória 
induzida pelo glutamato, 
principalmente aqueles 
mediados por ativação do 
receptor AMPA.
• Efeitos adversos: sedação, 
anemia megaloblástica, 
reações de hipersensibilidade 
são leves
• Em altas doses: coma , 
insuficiência respiratória e 
circulatória.
• Indicação:
• Usos Clínicos: 
• Epilepsia infantil (baixa toxicidade com baixa ação sedativa)
• Adolescentes: tônico-clônica , mioclônica e de ausência
• crises de ausência
• convulsões generalizadas tônico-clônica e crises parciais.
• Doença depressiva bipolar
• Mecanismo de ação:
• Como a Fenitoína e a Carbamazepina, o Valproato bloqueia o 
disparo de alta-freqüência de neurônios (inibe canais de sódio e 
canais de cálcio tipo T (ausência)
• Fraco inibidor da enzima GABA-T responsável pela degradação 
do GABA.
• Aumento significativo de GABA no cérebro
• Farmacociné@ca:
• Rápida e completa absorção.
• 90% são ligados a PP.
• Meia-vida de 12 horas
• Atravessa a BHE e placentária, e pequenas quanfdades são eliminadas no leite.
• Metabolismo hepáfco
• Eliminados pela urina.
v Ácido Valpróico• Efeitos Adversos:
v Distúrbios GI: azia, náuseas, vômito, anorexia, diarreia, cólicas abdominais e 
consfpação.
v Aumento do apefte, com aumento de peso.
v Alopecia
v Falência hepáfca, em crianças abaixo de dois anos de idade.
v Pancreafte grave ou fatal, mas raramente.
v Efeitos teratogênicos em animais de experimentação.
• Contra-indicações: 
vDisfunção hepáfca;
v Hepafte aguda ou crônica;
v Hipersensibilidade a este fármaco.
v Gravidez e lactação.
• Adelgaçamento e encrespamento do cabelo em 10% dos pacientes
• Hepatotoxicidade (efeito adverso grave)
• Teratogênico, causa espinha bífida e defeitos do tubo neural
• Ácido valpróico + AAS, Varfarina: Pode ↑ o risco de hemorragia em pacientes usam 
AAS, Varfarina.
• Ácido valpróico + Anticoagulantes: Pode ↑ a atividade dos anticoagulantes 
cumarínicos.
• Ácido Valpróico + Diazepam: Desloca o diazepam das PP e pode ↑ sua ação seletiva.
• Ácido Valpróico + Álcool, anestésicos gerais e depressores do SNC: podem 
potencializar seus efeitos depressores.
• Ácido valpróico + Clonazepam: pode produzir estados de ausência.
Interações Medicamentosas
GABAPENTINA
• Farmacocinética
• Derivado quimicamente do GABA ( ligado a 
um anel ciclo-hexano) altamente lipofílico.
• Bloqueia Canais de Ca+2
• Eliminado pela urina com meia vida 
biológica entre 5 e 9 horas
• Usos clínicos:
• epilepsia parcial
• enxaqueca 
• dor crônica 
• desordens bipolares
LAMOTRIGINA
• Mecanismo de ação 
• semelhante a Fenitoína
e Carbamazepina, 
bloqueio dos canais de 
Sódio. 
• Usos clínicos
• epilepsia parcial e 
generalizada 
secundária
• monoterapia para 
tratamento das 
convulsões tônico-
clônicas generalizadas 
e parciais
• síndrome de Lennox-
Gastaut
LAMOTRIGINA
• Farmacocinética
• Completamente absorvida por via oral
• metabolizada no fígado - conjugação com ácido glicurônico
• meia-vida plasmática é de 24 a 35 horas
• Efeitos adversos
• tontura, ataxia e distúrbios da visão
• Cuidados com a dosagem nos tratamentos associados a outros anticonvulsivantes.
TOPIRAMATO
• Nome comercial: Topax®
• Farmacocinética
• Rapidamente absorvido por via 
oral 
• Excreção urinária
• Mecanismo de ação
• Bloqueia parcialmente os canais de 
Na+ e afva os receptores GABA-A 
pós-sinápfcos
TOPIRAMATO
• convulsões tônico-clônicas 
em adultos e crianças 
portadoras de epilepsia 
generalizada primária 
• síndrome de Lennox-Gastaut
Usos clínicos
• sonolência, fadiga, 
nervosismo e perda de peso
Efeitos adversos
BENZODIAZEPÍNICOS 
• Praticamente todos apresentam ação anti-convulsivante
• clonazepam - fármaco de escolha para epilepsia generalizada ou 
parcial
• diazepam - fármaco de escolha para o estado de mal epiléptico 
Caso clínico
• Um homem de 18 anos de idade com história
clínica de epilepsia desde a infância apresenta-se 
via ambulância no pronto-socorro (PS) devido a 
estado de mal epiléptico. Ele foi estabilizado, 
finalmente, por doses repetidas de lorazepam por 
via IV. Sua mãe afirma que ele teve história de 
nascimento sem intercorrências, nenhum 
traumatismo craniano prévio e RM de crânio
negativa no passado. Ele não se trata com 
antiepiléptico fenitoína. Sua última convulsão foi 
há três meses e, geralmente, é controlada se toma 
a medicação regularmente. No PS, o paciente 
encontra-se confuso, combativo, mas tem exames 
neurológico e cardiovascular normais. Também
não há evidências de qualquer trauma. Seus 
exames laboratoriais iniciais, incluindo 
hemograma, painel metabólico abrangente e 
análise de urina para rastreamento de drogas, são
negativos. Seu nível de fenitoína é indetectável. O 
médico prescreveu uma dose IV de fenitoína e 
prescreve a dose oral para tomar em casa. 
Questões:
Qual o mofvo dessa 
escolha? 
Qual o mecanismo de 
ação da fenitoína?
Quais seus principais 
efeitos adversos?

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