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RELAÇÕES INTERMAXILARES REQUISITOS FUNCIONAIS: RETENÇÃO, ESTABILIDADE E SUPORTE. RETENÇÃO: Capacidade da prótese ir contra forças extrusivas no sentido vertical, para evitar que a prótese ‘’caia’’. O que é importante para uma boa retenção? Boa moldagem funcional, relação da SUPERFÍCIE INTERNA da prótese com a mucosa alveolar –vedamento periférico-, -base para futuras próteses, e fisiológico do paciente: saliva. ESTABILIDADE: Evitar que a prótese se movimente no sentido HORIZONTAL. Pensar em equilíbrio. O que é importante para a estabilidade? Relação da base da prótese com os tecidos externos, relação da superfície externa da prótese com a musculatura circunjacente e relação das superfícies oclusais antagonistas de maxila e mandíbula. SUPORTE: evitar que a prótese intrua. O que é importante para que ela não intrua e não machuque? Resiliência da mucosa; quantidade de osso e extensão da área chapeável. REQUISITOS ESTÉTICOS E FONÉTICOS: LINHA MÉDIA; CORREDOR BUCAL; LINHA DO SORRISO; LINHA ALTA DO SORRISO. SABER O QUE É BONITO NO SORRISO NATURAL, PARA REPRODUZIR NA PRÓTESE ESTETICAMENTE FAVORÁVEL. A PARTIR DISSO, FAZER MARCAÇÕES DE ACORDO COM A INDIVIDUALIZADE COM CADA PACIENTE: TAMANHO DO OLHO, TAMAHO DO DENTE, SE ELE TEM SORRISO ALTO OU BAIXO... RESTABELECIMENTO DA DIMENSÃO VERTICAL: Além do sorriso, restabelecer dimensão vertical analisando a face do paciente, os requisitos estéticos também tem ralação com a dimensão vertical calculada de forma correta. Iremos calcular a dimensão vertical do paciente com um dispositivo feito com cera 7 e resina acrílica incolor. Por que cera é um bom material para utilizar? Fácil para colocar e retirar A cera posteriormente receberá os dentes. Só que os dentes serão confeccionados obedecendo o arco realizado. A chapa confeccionada é idêntica a moldeira individual- a diferença é que não tem alívios em cera e não tem cabo. Depois de realizada a chapa, fazer um rolete de cera 7, porque a cera utilidade é muito macia e não é interessante para trabalhar com ela. Qual o objetivo de utilizar a cera? Construção do arco de oclusão, estabelecimento da dimensão vertical relação intermaxilar para depois montar no articulador, montar os dentes artificiais. Depois fazer a troca dos dentes, visualizar se a função estética e fonética estiver OK. PASSO A PASSO: DEMARCAR A ÁREA CHAPEÁVEL NO MODELO FUNCIONAL; ELIMINAR RETENÇÕES DO MODELO –caso existam- utilizando cera 7 e espátula aquecida em lamparina; ISOLAR O MODELO COM ISOLANTE DE GESSO; CONFECCIONAR A BASE DA PRÓTESE – com resina acrílica autopolimerizável; REALIZAR ACABAMENTO E POLIMENTO DA BASE DA PRÓTESE- broca minicut e disco carborundum; TRAÇAR UMA LINHA NA BASE DA PRÓTESE, REFERENTE A CRISTA DE REBORDOS ALVEOLARES- guiar posicionamento dos guias de cera; MARCAR CADA 1CM DE UMA LÂMINA DE CERA 7, DOBRANDO-A SOBRE CADA MARCAÇÃO- forma de sanfona. APÓS O PLANO DE CERA ESTIVER PRONTO, DEVE SER AQUECIDO E CONFORMADAS DE ACORDO COM O FORMATO DO REBORDO DE CADA PACIENTE BASE DE PRÓTESE SUPERIOR- Posicionar face interna do plano de cera coincidindo com o perímetro externo da crista do rebordo. Bateria anterior= 1cm; Base posterior: 0,5cm. Por que a gente coloca por fora a cera? Devido a reabsorção da maxila ocorrer de fora para dentro, por isso fica por fora da crista do rebordo. BASE DE PROVA INFERIOR: como não há diferença de tamanho de arco no momento de reabsorção, o rolete de cera fica centralizado na linha do rebordo. Posicionar plano de cera coincidindo com a linha demarcada no rebordo. Ajustar plano de cera paralelo à altura de 2/3 da papila piriforme Nivelar bateria anterior do plano de cera com a altura posterior baseada na papila ACABAMENTO E POLIMENTO: remover excessos de cera com lecron; passar a meia calça sobre o plano. O SEGREDO É ESQUENTAR BEM A CERA! Diferença entre as baterias anterior e posterior das placas de orientação? Curva de spee. Se não houvesse curva, não haveria movimentos excursivos com a mandíbula –oclusão mutualmente protegida- iriamos somente fazer movimento de abertura e fechamento.
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