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CAPACITAÇÃO instrumentação cirurgica

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CAPACITAÇÃO 
INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA
Enfª Jaciany de Lima Araújo
CURATIVO CIRÚRGICO,SONDAS,DRENOS E CATETERES
CURATIVOS: São cuidados dispensados a uma área do corpo que sofreu solução de continuidade. Após lesão tecidual de qualquer natureza, o organismo desencadeia a cicatrização, considerado um processo extremamente complexo, composto de uma série de estádios, interdependentes e simultâneos, envolvendo fenômenos químicos, físicos e biológicos, Conforme a intensidade do trauma, a ferida pode ser considerada superficial, afetando apenas as estruturas de superfície, ou grave, envolvendo vasos sangüíneos mais calibrosos, músculos, nervos, faciais, tendões, ligamentos ou ossos.
Independentemente da etiologia da ferida, a cicatrização segue um curso previsível e contínuo, sendo dividida didaticamente em três fases (fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação). 
O cuidado com feridas traumáticas é determinado pela forma como são tratadas. Cada tipo de fechamento da ferida tem um efeito sobre a cicatrização. Pode ocorrer cicatrização por primeira, segunda ou terceira intenção. 
Os objetivos do curativo são a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de fechamento por segunda intenção ou uso de dreno e facilitação do processo de cicatrização.
A escolha do curativo irá depender do tipo de procedimento, tamanho da ferida, presença de drenagem ou sinais de infecção do centro cirúrgico (CC).
Tipos de Curativos:
Aberto-
É aquele no qual se utiliza apenas o antisséptico, mantendo a ferida exposta. Ex: Curativo de intracath, ferida cirúrgica limpa.
Oclusivo
- Curativo que após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento é fechado ou ocluído com gaze ou atadura.
Seco
Fechado com gaze ou compressa seca (não se usa nada na gaze).
Úmido
Fechada com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas.
Compressivo
É aquele no qual é mantida compressa o sobre a ferida para estancar hemorragias, eviscerações, etc.
Drenagens
Nos ferimentos com grande quantidade de exsudato coloca-se dreno (Penrose, Kehr),tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.
Material para Curativo
Pacote de curativo 
(pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly, 1 Kocher), 
1 tesoura. Com 3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly
 Pacote de gazes; 
- Esparadrapo, micropore;
Frasco com anti-séptico (o mais utilizado atualmente É o álcool a 70%);
Éter;
Soro fisiológico;
Cuba rim (para receber o lixo);
Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim);
Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama;
Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado)
1 ou 2 pares de luvas. Deve-se usar máscara no procedimento.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Ferida asséptica: não contaminada. Ex: Feridas operatórias 
Ferida séptica: contaminada. Ex: Feridas laceradas
São denominamos de: 
Ferimento aberto - Solução de continuidade. Ex: Incisão cirúrgica, laceração penetrante ou escoriação.
Ferimento fechado - Não dá solução de continuidade. Ex: Contusão ou equimose. 
Ferimento acidental - Ferimento devido a um infortúnio.
Ferimento intencional - Causado por incisão cirúrgica(fins terapêuticos).
Inflamação
É uma reação anormal do corpo a qualquer tipo de ferimento. 
A resposta inflamatória ocorre em 3 fases: 
Vascular;
Exsudativa;
Reparadora.
Fase Vascular - Caracteriza-se por hiperemia local, devido a vaso dilatação. Nesta fase chegam ao local plasma, anticorpos, células sanguíneas. Ocorre processo fagocítico onde os leucócitos englobam as substâncias estranhas e células danificadas. 
Fase Exsudativa - Ocorre formação de exsudato que são líquidos compostos por células sanguíneas, células de tecido danificado e corpos estranhos. Pode ser seroso, purulento (infecção), hemorrágico (eritrócitos). O acúmulo de exsudato nos espaços intersticiais causa edema e dor localizada.
Fase reparadora - Cicatrização do ferimento. Ocorre remoção das células teciduais lesadas pela regeneração de novas células e formação de tecido cicatricial.
Tipos de cicatrização:
Por primeira intenção: É a volta do tecido normal sem presença de infecção e as bordas do ferimento estão bem próximas. Pode ser usada sutura, materiais adesivos. 
Por segunda intenção: Ocorre quando não acontece aproximação das superfícies com presença de infecção prolongada. O processo de cicatrização necessita de grande quantidade de tecido de granulação para fechar o ferimento. 
Por terceira intenção: Ocorre quando é necessário fechamento secundário de uma ferida. Às vezes aferida é aberta e suturada mais tarde ou é aberta por deiscência.
Fatores que Afetam a Cicatrização Normal:
A idade;
A nutrição;
A condições de vascularização, edema, inflamação local, hormônios, infecção e a extensão da lesão podem afetar a cicatrização normal.
OBS: Na cicatrização é comum encontrarmos hemorragias e infecção. Para auxiliar um paciente portador de uma ferida, o enfermeiro deve estar a par da causa, do tipo de ferida e quando esta ocorreu, assim como conhecer a natureza básica dos problemas de saúde e do plano geral de assistência médica do paciente
Evolução do Procedimento
1 - Lavar as mãos.
2 - Preparar o Material. 
3 - Explicar o procedimento ao paciente.
4 - Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se adequadamente.
5 - Expor a área a ser tratada.
6 - Colocar a cuba rim ou similar próximo ao local do curativo
7 - Abrir o pacote de curativo, de modo que o primeiro par fique próximo ao paciente. 1o Par: Kocher e Dente de rato2o Par: Anatômica, Kelly e Tesoura (caso esteja presente no pacote)
8 - Dobrar a gaze com a pinça Kocher com auxilio da pinça dente de rato e embebê-la cometer (oubenzina).
9 - Segurar o esparadrapo do curativo anterior com a pinça dente de rato. Descolar o esparadrapo com o auxílio da pinça Kocher montada com gaze embebida em éter. (Isso facilita na retirada do esparadrapo diminuindo a dor do paciente)
10 - Remover o curativo e desprezá-lo na cuba-rim, ou similar, evitando que as pinças toquem o mesmo.
11 - Remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com a pinça Kocher.
12 - Iniciar a limpeza da área menos contaminada com o 2o par de pinças, utilizando soro fisiológico. Trocar as gazes sempre que necessário.
13 - Fazer aplicação do anti-séptico com auxílio da pinça Kelly.
14 - Proteger a ferida com gaze utilizando as pinças anatômicas e Kelly.
15 - Fixar as gazes com esparadrapo.
16 - Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.
17 - Imergir as pinças e a tesoura abertas em solução adequada.
18 - Lavar as mãos.
19 - Anotar na prescrição do paciente: hora, local, condições da ferida, soluções utilizadas.
CARACTERÍSTICAS DE UM CURATIVO IDEAL
Manter a umidade no leito da ferida; 
Manter a temperatura em torno de 37o C no leito da ferida; 
Absorver o excesso de exsudato, mantendo uma umidade ideal; 
Prevenir a infecção, devendo ser impermeável a bactérias; 
Permitir sua remoção sem causar traumas no tecido neoformado; 
Não deixar resíduos no leito da ferida; 
Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida; 
Proteger contra traumas mecânicos.
Curativos que utilizam coberturas auto-aderentes (à base de hidrocolóides, filme transparente) dispensam o uso de instrumental (pacote de curativo). Recomendam-se luvas de procedimento, uma vez que o leito da ferida não vai ser tocado. Após a limpeza da lesão com SF0,9% em jato, secar a pele em volta da ferida e aplicar a cobertura que deverá cobrir 2 cm de pele íntegra em torno da lesão.
Curativos primários (alginato de cálcio, carvão ativado) ficam em contato direto com a lesão e exigem uma cobertura. Devem-se usar obrigatoriamente luvas estéreis no momento da manipulação da placa e da adaptação dela no leito da ferida.
DRENOS E CATETERES
Drenos: são tubos ou materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluído ou ar;
Os drenos e cateteres são utilizados como rotina em pacientes pré, pós e trans-operatórios.
Drenossão materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando sair fluidos ou ar que estão ali presentes, evitando o acumulo e removendo secreções normais ou patológicas.
Os cateteres são tubos de diversos materiais e calibres, inseridos no organismo, tendo como função a infusão de líquidos ou a sua retirada; tendo como função a infusão de líquidos no organismo, ou retirada como é o caso dos cateteres vesicais. Os drenos e cateteres podem ser confeccionados de diversos materiais, em vários tamanhos e formatos. Agem por meio de gravitação, capilaridade ou sucção.
Classificação quanto ao material e a estrutura:
BORRACHA (tubular rígido ou laminar); 
POLIETILENO/ PLÁSTICO (tubular rígido); 
SILICONE. 
Borracha: podem ser tubulares, rígidos ou laminares. Sendo que os primeiros drenam por gravitação, e os outros dois por capilares. Os drenos de borracha apresentam maior vantagem por serem mais macios e maleáveis, fazendo reduzir a chance de lesões das estruturas intra-abdominais. Como inconveniente, devido a sua superfície irregular, são mais sujeitos a colonização bacteriana e formação de fibrina, bloqueando a saída dos líquidos.
Polietileno: são confeccionados de material plástico pouco irritante, as vezes radiopaco. São rígidos e apresenta fenestrações, permitindo a saída o líquido por gravitação ou sucção.
Silicone: são tubos de material inerte, radiopaco, menos rígido que o polietileno e menos sujeito a contaminação bacteriana do que o látex.
Teflon: utilizado em alguns tipos de cateteres venosos, reduzindo a incidência de flebites e permitindo maior tempo de permanência na veia.
Classificação quanto a sua ação:
CAPILARIDADE: A saída das secreções se da através da superfície externa do dreno. Não há passagem de líquidos pela luz.
GRAVITAÇÃO: Utilizam-se cateteres de grosso calibre, colocados na cavidade e conectados a bolsas coletoras ou borrachas de látex, como por exemplo, dreno de tórax.
SUCÇÃO: São geralmente utilizados em circunstancias em que se prevê o acumulo de líquidos em grande quantidade, ou por períodos prolongados.
Classificação quanto ao uso:
Intravenosos (cateteres centrais e periféricos); 
Sistema digestório (esôfago, estômago, intestino delgado, vias biliares, reto e sigmóide); 
Cavidades; 
Urinários. 
INTRAVENOSO: É um dos procedimentos invasivos mais comuns. Os cateteres são geralmente siliconados, podendo ter agulha por dentro, como é o caso dos cateteres periféricos, ou agulha por fora, como é o caso dos cateteres para punção venosa central.
 APARELHO DIGESTIVO: Esôfago e estomago – são utilizados tubos de borracha macia do tipo Levin, são menos irritantes, mas os tubos de polietileno necessitam de menos cuidados, utilizados para descompressão gástrica e remoção de resíduos gástricos e esofágicos no pré-operatório de pacientes com semi-obstrução completa desses órgãos.
INTESTINO DELGADO: São utilizados tubos para descompressão do delgado proximal em presença de obstrução. Podem ser de lúmem único, tendo um balão na sua porção distal, no qual pode injetado mercúrio, ou aqueles nos quais e colocado um pequeno peso.
VIAS BILIARES: Os tubos de Kehr, os tubos em T podem ser material plástico ou de borracha, colocados nas vias biliares extra-hepáticas para drenagem externa, descompressão, ou como próteses modeladoras após anastomose biliar.
RETO E SIGMÓIDE: São utilizados tubos de polietileno para evacuação de conteúdo líquido ou gazes da porção distal do cólon, em presença de obstrução parcial ou total, e para a introdução de diversas substancias como líquidos para lavagem (clister), contraste, medicamentos.
CAVIDADE ABDOMINAL: Podem ser utilizados drenos como o de penrose ou drenos tubulares de polietileno. A escolha se faz pelo volume esperado de secreção, tempo de permanência na cavidade, necessidade de infusão de líquidos ou drogas, risco de erosão de alças intestinais ou vasos.
URINÁRIOS: São de dois tipos: os de alívio (cateter uretral) e os de demora (cateter de folley). O primeiro é indicado somente em casos de retenção urinária aguda, e o segundo nos casos em que há necessidade de observação contínua do fluxo urinário.
TÓRAX: São utilizados para retirar coleções liquidas e gasosas que venham a interferir com o bom funcionamento dos sistemas envolvidos. Pode estar localizado na cavidade pleural, cavidade pericárdica ou mediastino.
TUBO TRAQUEAL: É utilizado para manter as vias aéreas pérvias, proteger as vias aéreas isolando do aparelho digestivo, permitir ventilação com pressão positiva e facilitar aspiração de secreções da traquéia e dos brônquios. A intubação pode ser traqueal ou nasotraqueal.
TEMPO DE PERMANÊNCIA 
Deve permanecer ate cumprir a finalidade para o qual foi colocado, sendo que no momento da retirada, os drenos laminares podem ser retirados gradualmente, ou de uma só vez. Já os drenos tubulares devem ser retirados de uma só vez.
Indicações 
Evitar acúmulo de líquidos em espaços potenciais e 
Remover coleções diversas de cavidades naturais, vísceras e locais de cirurgia. 
Quando?
Cirurgias, 
Infecção ativa, 
Alto risco de deiscência. 
Tipos de Drenos: Classificação quanto á estrutura básica.
Dreno Laminar 
Penrose Dreno simples de cavidade;
LAMINARES/PENROSE: Mais conhecido é o dreno de penrose, apresentando em três diferentes larguras
o numero 1 é o mais estreito. O número 1 geralmente é utilizado na drenagem de pequenas lojas;
o número 2 e intermediário;
e o número 3 é o mais largo. E o número 3 quando existe previsão de extravasamento de grandes quantidades de secreções.
TUBULARES: É a forma da maioria dos drenos e cateteres dreno por gravidade e podendo ser de vários materiais como polietileno, silicone e látex.
CLASSIFICÃO QUANTO AO CALIBRE
O tubo tem seu calibre correspondente a numeração em French (Fr), de forma crescente, exemplo as sondas nasogastrica e cabos de marcapasso provisório; e os cateteres principalmente para uso intravenoso têm sua medida em Gauge (G) de forma decrescente.
Material:
Látex; Permite o escoamento de líquidos por capilaridade nas suas superfícies. 
Cuidados de enfermagem:
Anotar volume e aspecto da drenagem; 
Manter gaze estéril sob o dreno; 
Ocluir o orifício de saída do dreno com gaze estéril ou colocar bolsa plástica estéril coletora; 
Manter curativo sempre limpo e seco. 
Obs.: fixação com ponto ou alfinete pode ser utilizada pelo médico
Dreno Penrose
Utilizado em cavidades para drenagem de fluídos por capilaridade. 
Cuidados de enfermagem:
Anotar volume e aspecto da drenagem; 
Manter gaze estéril sob o dreno; 
Ocluir o orifício de saída do dreno com gaze estéril ou colocar bolsa plástica estéril coletora; 
Manter curativo sempre limpo e seco. 
Obs.: fixação com ponto ou alfinete pode ser utilizada pelo médico:
Mais utilizado em afecções biliares; 
Tem a forma de uma granada; 
É leve.
Jackson-Pratt
Utilizado para drenagem de resíduos da cirurgia como sangue ou outros fluídos.
Hemovac
Dreno que atua por sucção e são utilizados quando se prevê o acúmulo de líquidos em grande quantidade. 
Material:
Polietileno com múltiplas fenestrações na extremidade; 
Retirando o ar cria-se um vácuo com aspiração ativa do conteúdo;
TIPOS DE DRENOS
DRENO DE SUCÇÃO (PORTOVAC)
É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave.
É  constituído por uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com cordão de fixação; uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e conector de duas ou três vias, e um catéter de drenagem com agulha de aço cirúrgico ( 3,2mm, 4,8mm ou 6,4mm ).
Cuidados de enfermagem:
Anotar volume e aspecto da drenagem; 
Manter com pressão negativa conforme orientação.
Para esvaziar o reservatório:  
É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave.
É  constituído por uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com cordão defixação; uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e conector de duas ou três vias, e um catéter de drenagem com agulha de aço cirúrgico ( 3,2mm, 4,8mm ou 6,4mm ).
Feche o clamp do sistema, comprima o recipiente e recoloque a tampa; 
Atenção: não se esquecer de abrir o clamp do sistema, após esvaziar e fechar o reservatório. Se houver interrupção da drenagem verifique na extensão do dreno se não há presença de coágulos ou fibrina Adaptação de dreno de Adaptação de um dreno utilizando uma sonda levine e uma seringa de 60 ml como reservatório
Cateteres: 
gastrostomias 
e jejunostomias 
Gastrostomia: Procedimento cirúrgico realizar sobre o estômago com o objetivo de administrar líquidos e alimentos;
Indicação:
Quando o doente necessita de nutrição por + de 6 semanas ou quando o CNE não pode ser utilizado devido: à obstrução do esôfago; trauma da face ou da cavidade oral; grande risco de aspiração. 
Complicações: Infecção no local de saída do cateter; Refluxo gastroesofágico;
Aspiração brônquica; 
Extravasamento de suco gástrico; 
Obstrução. 
Cuidados de enfermagem:
Administração da dieta o mais precocemente possível (RHA+); 
Cabeceira elevada; 
Administrar gradativamente o volume indicado; 
Administrar lentamente a dieta; 
Lavar circuito após dieta. 
Teste de refluxo: (vol. residual < 50% do vol. a ser adm infundir o suficiente para completar o vol. total indicado); Lavar o tubo antes da infusão de cada dieta; 
Após 24 a 48 h o curativo deverá ser retirado e a área deverá ser limpa, diariamente, com água e sabão.
Jejunostomias
Drenagem de secreção gástrica para descompressão e para adm. de alimentos, quando impedida por problemas gástricos (fístulas, trauma, tumores, refluxo gastroesofágico. 
Cuidados de enfermagem
São os mesmos da gastrostomia; 
Não há necessidade de verificação de volume gástrico; 
Administrar lentamente para evitar diarréia.  
Lavar as mãos antes e depois do procedimento;
Usar luvas;
Avaliar local da punção;
Realizar limpeza do local a ser puncionado com anti-séptico (álcool 70%, PVPI tópico ou clorexidina 2%);
Anotar a data e hora da inserção do cateter;
Realizar troca diária do curativo;
Avaliar presença de sinais flogísticos;
Realizar troca do cateter a cada 72 hs;
Nos cateteres centrais, utilizar curativo transparente, que facilita visualização da inserção do cateter e diminui a manipulação do mesmo.
CATETERES NASOGASTRICOS E NASOENTERAIS
A passagem de sonda gastrointestinal é a inserção de uma sonda de plástico ou de borracha, flexível, pela boca ou pelo nariz, cujos objetivos: 
descomprimir o estômago remover gás e líquidos diagnosticar a motilidade intestinal administrar medicamentos e alimentos tratar uma obstrução ou um local com sangramento obter conteúdo gástrico para análise.
Sondas nasogástricas, 
As sondas de alimentação são de poliuretano ou borracha de silicone e tem diâmetros pequenos. Elas possuem ponta de tungstênio e algumas tem lubrificantes ativados pela água. Deve ser feito controle de Raio-X após a passagem da sonda
A sonda nasoentérica, ou sonda longa, é introduzida através do nariz e passada pelo esôfago e estômago até o trato intestinal. As sondas nasoentëricas podem ser usadas tanto para limentação quanto para aspiração e descompressão. A sucção é necessária pelas seguintes razões:
Evacuar líquidos e flatos, de forma a evitar vômito e reduzir a tensão ao longo da linha de incisão;
Reduzir edema, que pode causar obstrução;
 Aumentar o fluxo sangüíneo para a linha de sutura, desta forma fornecendo nutrição ao local cirúrgico.
As sondas podem permanecer por um tempo até que a peristalse retorne.
TÉCNICA USADA PARA COLOCAÇÃO DA SONDA NASOGÁSTRICA
Lavar as mãos;
- Explicar o procedimento ao paciente
- Marcar com fita adesiva 50 cm na sonda nasogástrica, a partir da extremidade distal, denominando um primeiro ponto;
- A extremidade distal da sonda é colocada na ponta do nariz e estendida até o trago (ponta da orelha) e a seguir estende-se a sonda novamente até o ponto do apêndice xifóide, marcando-se o segundo ponto com fita adesiva;
- Para localizar na sonda o ponto máximo de introdução, que aqui chamamos de terceiro ponto, devemos encontrar o meio do caminho entre o primeiro e segundo ponto, garantindo uma colocação ótima no estômago.
· O paciente deve ser colocado sentado em uma posição neutra com a cabeça para frente.
- Calçar luvas;
- Lubrificar a ponta da sonda utilizando xilocayna gel;
- Introduzir a sonda através da narina escolhida, progredindo lentamente, solicitando que o paciente faça movimentos de deglutição, até atingir o terceiro ponto marcado préviamente com fita adesiva.
- Confirmar a posição gástrica da sonda, através de radiografia; teste do pH do conteúdo gástrico, ou ainda através do teste habitual por aspiração e reconhecimento do conteúdo gástrico, através de insuflação de ar com ausculta ou através do método de borbulhamento de ar.
- Fixar a sonda utilizando um pedaço de cordonet que será amarrado próximo a narina e fixado no dorso do nariz e na fronte do paciente.
Sendo as mais utilizadas para descompressão, aspiração e irrigação (lavagem): 
Levin, 
gástrica simples de Salem, 
Miller-Abbott e outras; para administração de alimentos e medicamentos: Levin, nutriflex, Dobhoff e para controle de sangramento de varizes esofageanas: Sengstaken-Blakemore
Sonda de Levin - possui uma luz única, manufaturada com plástico ou borracha, com aberturas localizadas próxima à ponta; as marcas circulares contidas em pontos específicos da sonda servem como guia para sua inserção.
 É uma das mais usadas, existindo no mercado tanto tubos de plástico como de borracha com orifícios laterais próximos à ponta; são passadas normalmente pelas narinas. Apresenta uma única luz.
 A sonda é usada para remover líquidos e gases do trato gastrointestinal superior, obter uma amostra do conteúdo gástrico para estudos laboratoriais e administrar alimentos e medicamentos diretamente no trato gastrointestinal.
Sonda gástrica simples - É uma sonda naso-gástrica radiopaca de plástico claro, dotada de duas luzes, usada para descomprimir o estômago e mantê-lo vazio.
SONDA NASOENTÉRICA
As sondas de alimentação são de poliuretano ou borracha de silicone e tem diâmetros pequenos. Elas possuem ponta de tungstênio e algumas tem lubrificantes ativados pela água. Deve ser feito controle de Raio-X  após a passagem da sonda.
A sonda nasoentérica, ou sonda longa, é introduzida através do nariz e passada pelo esôfago e estômago até o trato intestinal.  As sondas nasoentëricas podem ser usadas tanto para alimentação quanto para aspiração e descompressão.
A sucção é necessária pelas seguintes razões:
Evacuar líquidos e flatos, de forma a evitar vômito e reduzir a tensão ao longo da linha de incisão;
  Reduzir edema, que pode causar obstrução;
Aumentar o fluxo sangüíneo para a linha de sutura, desta forma fornecendo nutrição ao local cirúrgico.
 As sondas podem permanecer por um tempo até que a peristalse retorne.
 Sonda de Dobhoff – Sonda utilizada com freqüência para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível.
Sonda Nutriflex - possui 76 cm de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para facilitar a inserção.
Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico e outra para o balão esofageano. 
Sonda de Miller-Abbott - é de duas luzes, sendo uma para introdução de mercúrio ou ar no balão do final da sonda e a outra para aspiração.
Orientação ao paciente sobre o procedimento;
lavagem das mãos reunir o material e levar até o paciente: sonda, copo com água, seringa de 20 ml, gazes, lubrificante hidrossolúvel (xylocaína geléia) esparadrapo, estetoscópio e luvas.
Posicionar o paciente em Fowler ou decúbito dorsal medir o comprimento da sonda: da pontado nariz até a base da orelha e descendo até o final do esterno, marcando-se com uma tira de esparadrapo;
Aplicar spray anestésico na orofaringe para facilitar a passagem e reprimir o reflexo do vômito. Lubrificar cerca dos 10 cm. Iniciais da sonda com uma substância solúvel em água (K-Y gel), introduzir por uma narina, e após a introdução da parte lubrificada, flexionar o pescoço de tal forma que o queixo se aproxime do tórax.
Solicitar para o paciente que faça movimentos de deglutição, durante a passagem da sonda pelo esôfago, observando se a mesma não está na cavidade bucal. Introduzir a sonda até a marca do esparadrapo.
Fixar a sonda, após a confirmação do seu posicionamento.
COMPROVAÇÃO DE CORRETO POSICIONAMENTO
Aspiração do conteúdo;
Teste do borbulhamento;
Verificação de sinais.
CONDIÇÕES OU NECESSIDADES QUE REQUEREM UTILIZAÇÃO DE SONDA
Preparação pré-operatória com dieta elementar;
- Problemas gastrointestinais com dieta elementar;
- Terapia para o câncer;
- Cuidado na convalescença
- Coma, semiconsciência*;
- Condições hipermetabólicas;
- Alcoolismo, depressão crônica, anorexia nervosa*;
- Debilidade*;
- Cirurgia maxilofacial ou cervical;
- Paralisia orofaríngea ou esofagiana*;
- Retardo mental*.
*Possibilidade de regurgitação ou eliminação de vômito, aspirando a fórmula administrada. Assim sendo, cada caso deve ser considerado individualmente.
SONDAGEM RETAL
A mais importante utilização da sonda retal é para a lavagem intestinal, que possui como por finalidade: eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação de fezes, remover sangue nos casos de melena e preparar o paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal.
Preparo do material:
Forro, 
vaselina ou xylocaína geléia,
 papel higiênico, 
comadre,
 biombos, 
sonda retal, gaze,
equipo de soro e luvas.
lavar as mãos e utilizar luvas
adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro
colocar o paciente na posição de Sims
lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina
afastar os glúteos e introduzir a sonda
no caso de lavagem intestinal, abrir o equipo, deixar escoar o líquido,
fechar o equipo após e término, 
retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre.
CATETERES VESICAIS
Tipos de cateter vesical
Uretrovesical simples: utilizado em cateterização de alívio; 
Cateter folley: possui um balão de retenção, que impede a saída involuntária da sonda, utilizado para sondagens de demora;
Cateter folley 3 vias: também possui balão de retenção, utilizado para irrigação vesical.
A introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente. 
Tem a finalidade de:
- Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária;
- Controlar o volume urinário;
- Preparar para as cirurgias principalmente as abdominais;
- Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária;
- Auxiliar no diagnóstico das lesões traumáticas do trato urinário.
No entanto, nos casos de incontinência urinária, a sondagem vesical só é aconselhada em casos especiais, preferindo-se usar absorventes, calças plásticas ou URUPEN nos homens; o URUPENS é um tipo de condom adaptado externamente ao pênis, ligado a uma extensão e este ao coletor de urina. E ainda, nos casos de retenção urinária, quando as medidas para estimular a micção forem ineficazes.
Devemos verificar se se trata de retenção urinária ou anúria. Se houver hipertensão dolorosa da bexiga, é retenção urinária, podendo optar por medidas tais como: abrir torneira próxima ao paciente; despejar água morna na região perineal ou ainda, colocar bolsa de água quente na região abdominal.
CUIDADOS NA MANUTENÇÃO DA SONDAGEM VESICAL 
O risco de infecção relacionada ä cateterização reduz de 97% para até 8% quando empregamos sistemas fechados de drenagem. Deve-se evitar a abertura deste sistema e, quando for manipulado, deve-se lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento. A sonda deve ser trocada apenas quando necessário, não existindo vantagens na sua troca periódica. 
O refluxo da urina á associado com infecção, por isso o saco coletor deve ser adequadamente posicionado, abaixo do nível da bexiga do paciente, evitando seu contato com o chão, devendo ser freqüentemente esvaziado para manter o fluxo urinário.
DRENO DE PENROSE
É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com dureza projetada para uma sucção contínua e suave.
É  constituído por uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com cordão de fixação; uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-fluxo e conector de duas ou três vias, e um catéter de drenagem com agulha de aço cirúrgico ( 3,2mm, 4,8mm ou 6,4mm ).
Observar e mobilizar o dreno, evitando acúmulo de fibrina
Realizar limpeza com técnica estéril e solução salina
Verificar fixação externa do dreno com a pele
Utilizar bolsa coletora estéril nos casos onde haja drenagem de grande quantidade de liquidos
DRENO DE TÓRAX	
Observar fixação do dreno, verificando se não há algum orificio exteriorizado
Realizar limpeza do local com álcool 70%
Realizar troca diária do curativo, observando sinais flogísticos
Manter selo d’agua cobrindo a porção inferior do tubo 
Trocar selo d’agua a cada 12 hs
Anotar débito e características da ssecreção 
Observar sinais de esforço respiratório.
DRENO DE KERR
Introduzido na região das vias biliares extra-hepáticas, utilizados para drenagem externa, descompressão, ou ainda, após anastomose biliar, como prótese modeladora, devendo ser fixado através de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea.
Quanto ao material necessário:
pacote esterilizado contendo: 
Cuba rim,
campo fenestrado,
pinça, 
gaze, 
ampola de água destilada,
seringa de 10 ml e cuba redonda, e ainda: sonda vesical, luvas esterilizadas, frasco com solução antisséptica (PVPI), saco plástico, recipiente para a coleta de urina e lubrificante (xylocaína esterilizada).
De início devemos ao paciente uma orientação sobre as necessidades e técnicas. Após lavagem adequada das mãos, deve-se reunir todo o material necessário para o procedimento. O isolamento do paciente nos quartos comunitários é humano. Quanto à melhor posição, é para as mulheres a ginecológica e para os homens o decúbito dorsal com as pernas afastadas. Após a abertura do pacote de cateterismo, calçar luvas estéreis.
Nas mulheres, realizar antissepsia da região pubiana, grandes lábios e colocar campo fenestrado; entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do meato uretral, sempre no sentido uretra-ânus, levando em consideração de que a mão em contato com esta região é contaminada e não deve voltar para o campo ou sonda. Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da saída de urina. Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água destilada, obedecendo o volume identificado na sonda. Conectar à extensão, fixar a sonda e reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e remover imediatamente a sonda.
Nos homens, após a antissepsia da região púbica, realiza-se o mesmo no pênis, inclusive a glande com movimentos circulares, e para a passagem do cateter, traciona-se o mesmo para cima, introduzindo-se a sonda lentamente.
Nas sondagens vesicais de demora, com o sistema de drenagem fechado, devem-se observar algumas regras para diminuição do risco de infecção do trato urinário: nunca elevar a bolsa coletora acima do nível vesical; limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral; nunca desconectar o sistema de drenagem fechado, e a troca do sistema devem ser realizado a cada sete dias na mulher e a cada 15 dias no homem, ou na vigência de sinais inflamatórios

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