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01 - Relatorio Introdução

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INTRODUÇÃO
Este relatório tem a finalidade de apresentar o Estágio Supervisionado em Docência do Ensino Fundamental, realizado no Centro Educacional Luiz de Camões, que está localizado na Estrada dos Três Rios, 763 – Freguesia, Jacarepaguá. O estágio foi realizado em turma de Primeiro Ano do Ensino Fundamental, que tem como professora regente, Mônica Loureiro.
Visando um melhor entendimento no processo do estágio, este relatório foi construído em capítulos. No primeiro capítulo serão retratadas as características da escola e caracterização do campo e observação e aspectos observados. No segundo capítulo, iremos relatar o desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas. E por fim, no terceiro capítulo vamos tratar das práticas do estágio.
 A prática do estágio proporciona o contato com a realidade social criando condições para que possamos nos conscientizar da importância do papel do conhecimento, buscando algo melhor, para que a prática pedagógica se torne um processo contínuo. Tendo este alvo de alcançar sempre o mais prudente para a educação, busco oferecer o meu melhor, progredindo como pessoa e futura educadora.
CAPÍTULO I – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA
O Estágio Supervisionado em Docência do Ensino Fundamental, realizado no Centro Educacional Luiz de Camões, que está localizado na Estrada dos Três Rios, 763 – Freguesia, Jacarepaguá.
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
O Centro Educacional Luiz de Camões, conhecido também como Camões-Pinochio, que atualmente está localizado na Estrada dos Três Rios, no bairro da Freguesia em Jacarepaguá, nasceu do desejo profundo de seus fundadores em oferecer um modelo de ensino que fosse referência na formação de alunos-cidadãos engajados na construção de um mundo melhor e mais justo para todos.
Em dezembro de 1983, com muito trabalho e dedicação, o casal de educadores e empreendedores inauguraram a escola somente com a Educação Infantil. No decorrer dos anos, a estruturação dos Ensinos Fundamental I e II e Médio, foi a consequência da sistematização completa de diferenciais pedagógicos que destacam a escola como referência educacional desde o Berçário até o Ensino Médio.
No bairro da Freguesia, a escola atende aos seus alunos numa extensa área verde preservada, com um lago de peixes, hortas e uma grande variedade de árvores frutíferas. A escola conta também com um complexo esportivos completo, com piscina semiolímpica, duas quadras cobertas e arquibancada para 1000 lugares, além de um campo de futebol de grama natural.
A Educação Infantil e o Fundamental I contam com salas de aula arejadas e estrategicamente projetadas para maior aproveitamento da luz natural e a ampliação da sensação de interação com o meio externo, totalizando 11 salas de aula. Contemplam também um refeitório exclusivo, sala da soneca, sala de multimeios e auditório com capacidade para 250 lugares. As salas do Fundamental I são equipadas com lousas eletrônicas. Os professores desde seguimento não contam com uma sala de repouso, tendo que permanecer em suas salas no período de alguma aula extra.
A rotina dos alunos do Ensino Fundamental II e Médio segue a mesma estrutura externa dos demais segmentos, sendo que as aulas são realizadas em um prédio de três andares, totalizando 16 salas de aula, com espaços próprios para atender as demandas próprias desses alunos, como laboratório de Química, Física e Ciências. O prédio também conta com cantina e sala de repouso para professores.
Atualmente a escola atende a quinhentos e noventa e um alunos matriculados, que se dividem em dois turnos, matutino e vespertino, totalizando quarenta turmas.
A instituição conta com cento e quarenta e seis funcionários, divididos em: Direção, Financeiro, RH e DP, Nutrição, Mecanografia, Tecnologia, Secretaria, Limpeza e Manutenção e Professores da Educação Infantil ao Ensino Médio.
A proposta pedagógica existente na escola tem como preocupação maior o processo de desenvolvimento global da consciência e da comunicação dos alunos, construindo progressivamente o seu conhecimento nos diferentes níveis de compreensão, se tornando uma escola ativa, dinâmica, aberta para o encontro com a vida, participante e integrada à família e à comunidade. No Camões-Pinochio, a construção do conhecimento se processa de maneira significativa e prazerosa, em consonância com uma orientação pedagógica em que a disciplina é uma expressão natural, consequência da organização das atividades.
	O método avaliativo da escola se dá em três formas, nas quais o primeiro é a Avaliação Conceitual, onde são avaliados os processos de aprendizagem semanalmente, para constar se o método está ou não sendo bem trabalhado. Contam também com a Avaliação Trimestral, que tem por critério avaliar como os conteúdos foram assimilados durante o trimestre. E por último, a Avaliação Atitudinal, onde é gerado diariamente pelo professor por meio eletrônico, que tem por objetivo fazer o aluno reconhecer que a frequência, a disciplina e o cumprimento com as tarefas de casa, também são formas avaliativas, trazendo a responsabilidade de conduta. 
1.2 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DO TRABALHO DO PROFESSOR
	A sala que me foi disponibilizada para a realização do estágio, foi da turma do Primeiro Ano do Ensino Fundamental, no qual a professora regente se chama Mônica Franco Loureiro, que é graduada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia. A interação da professora com os alunos é bem dinâmica, no qual está sempre à disposição para esclarecer as dúvidas e criar espaços para que os alunos interajam nas atividades propostas, levando todos a participarem das aulas.
	A turma matutina do Primeiro Ano, tem atualmente dezenove alunos, com idades entre 6 e 7 anos, que possui crianças que emergiram da Educação Infantil da própria escola e alunos que ingressaram este ano na instituição, onde se percebe que existe um pouco de dificuldade ao se ajustarem a rotina intensa da turma. Alguns desse alunos são matriculados no Ensino Integral que a escola oferece, no qual na parte da manhã estão na escolarização do Primeiro Ano e a tarde se unem a turma do Integral, onde realizam as tarefas encaminhadas para casa e executam atividades de complementação das matérias que estão aprendendo.
	O espaço da sala de aula é bem amplo, contendo mesas e cadeiras bem coloridas e de acordo com a estatura das crianças. Possui um mobiliário que dá acesso as crianças terem a possibilidade de colocar seus livros e cadernos. As paredes são bem decoradas com letras e palavras que ajudam os alunos na formação de frases, tendo também dois murais, um móvel com alguma atividade relacionadas ao conteúdo aplicado e outro fixo que está caracterizado com a atividade da convivência. 
	O dia a dia da turma é bem estruturado com uma planilha, criada no início do ano pela Coordenação Pedagógica, com a grade de aulas divididas por dias da semana e os horários das aulas. Os educandos contam com o recurso do livro didático para as matérias de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza, História, Geografia, Ciências Sociais, Artes e Educação Física. Além dessas matérias, possuem também aula de Música, Inglês e Espanhol.
	Um grande diferencial na turma do Primeiro Ano são os Portfolios de Matemática e Língua Portuguesa, que se destacam por possuir uma forma lúdica no processo de alfabetização. O Portfolio de Língua Portuguesa é dividido em quatro unidades com temas que vão de acordo com as silabas que serão trabalhadas com os alunos durante o ano.
	A metodologia psicolinguística utilizada para a alfabetização é bem sistemática, mas de grande valia para o desenvolvimento dos alunos, pois gera a curiosidade e o interesse de saber o “como se faz”. Recentemente a turma iniciou a unidade II, com o título “Álbum de Família”, onde as crianças trouxeram as fotos de suas famílias, colaram em um grande álbum feito para turma e puderam apresentar para toda turma a sua família e dizer o momento feliz que esta representadona foto. Aproveitando essa atividade, a professora pode começar a trabalhar as silabas com a letra “F”. Mas aproveitando a criação de algumas frases com a palavra “foto”, pode gerar mais algumas palavras e assim trabalhar suas silabas.
	A professora já está bem familiarizada com esse método de alfabetização, pois já está no quarto ano de utilização. A cada ano, ela vai aperfeiçoando para evitar a extensa repetição das palavras, assim gerando um trabalho de qualidade em cada aluno, que mesmo com suas individualidades existentes, alcançam com sucesso essa nova etapa.
	
CAPÍTULO 2 – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
2.1 – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS
	No início do estágio, pude acompanhar diretamente a turma do primeiro ano, que com a minha presença gerou curiosidade em saber o motivo de estar na sala de aula também. Ao explicar que ficaria observando a turma por uns dias, pude receber a simpatia deles ao demonstrarem seus interesses através de perguntas sobre a minha presença. A turma me aceitou facilmente e me acolheram da melhor maneira possível, também incluindo a professora.
	A turma possui uma rotina antes das atividades, onde colocam a tarefa de casa na mesa da professora, pegam seu estojo e colocam na mesa e então vão aos poucos indo ao banheiro e beber água, pois só após todos estarem de volta a professora começa com uma canção sobre o dia, que informa o dia da semana e a data, revisa as atividades do dia e dá início as atividades.
	Em todo o período de estágio, pude perceber que a professora obtém o domino da turma, sempre com propriedade e recebendo a atenção de todos, que de maneira igualitária, podem se expressar quando querem, mas prezando pela disciplina e ordem da turma. Durante as aulas, não foi observada nenhuma conduta fora dos critérios. O comportamento da turma foi bem diferenciado, variando com os dias, mas nada fora dos padrões.
	Todos os dias as aulas são bem movimentadas e lúdicas, fazendo com que as crianças interajam o tempo inteiro, expressando sua maneira de pensar sem medo de buscar sempre o “estar certo”. A docente sempre aceita as opiniões manifestadas, estando certas ou erradas, ela ouve e corrige o que for preciso, sem constranger o aluno. Além de todos os materiais didáticos utilizados em sala, livros, cadernos e portifólios, eles podem contar com o suporte da lousa, que a professora sempre disponibiliza um conteúdo para ilustrar a atividade de forma diferente, ademais das explicações que são feitas no quadro branco.
	Algo que foi impossível não observar foram as atividades externas, onde todos os alunos demonstram uma ansiedade ao esperar o momento de ser realizada. Eles interagem muito a aprendem com muita propriedade a atividade proposta.
	 A rotina da turma é bem diversificada com aulas extras de Inglês, Espanhol, Música, Artes e Educação Física, onde a professora regente aproveita para realizar alguma reunião agendada com os responsáveis ou criar atividades/avaliações e elaborar o planejamento da semana seguinte.
	 Os alunos são avaliados em todo momento. Através de atividades a docente pode perceber alguma dificuldade vinda de uma pergunta realizada ou na realização de uma tarefa proposta. Na turma do primeiro ano, todos tem um bom seguimento, sem nenhuma implicação do cognitivo.
2.2 – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS
	 No período em que estive em sala, foi-me permitido assumir o papel de professora regente na realização de atividades previstas para o dia. As atividades foram planejadas de acordo com o planejamento construído pela professora. Segundo Libâneo, “O Plano de Aula, é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para um ano ou um semestre; é um documento mais elaborado, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológico” (LIBÂNEO, 1994, p.222).
	Recebi a turma na quadra juntamente com a professora, para encaminhá-los a sala de aula. Ao chegar à sala, eles seguem a rotina de deixar a tarefa de casa na mesa da professora, pegar seu estojo e colocar em seus lugares e vão ao corredor beber água e ir ao banheiro.
Quando todos já estão sem seus lugares, começamos o dia com uma música de bom dia: “Bom dia é uma palavra bem bonita, pra dizer aos amigos todo dia. Bom dia meu amigo, bom dia minha amiga, bom dia todo dia.” Após um caloroso “BOM DIA”, é questionado se alguém sabe qual é o dia de hoje e o dia da semana. Assim descobertos, cantamos outra música, sobre os dias da semana: “Vamos pegar o trem? Domingo, Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta (tchiiiiii, parando no dia da semana), cantemos felizes a canção do dia, hoje é sexta-feira, dia de alegria. Pra lá, pra cá, pra lá pra cá pra lá, heiiiii!”. Pude descrever o quanto eu estava feliz por estar realizando as atividades com eles naquele dia e fui muito bem aceita por todos eles. Descrevi as atividades que seriam realizadas no dia e convidei todos para fazer uma roda na sala onde pudessem observar a lousa.
Iniciei fazendo a pergunta se todos somos iguais, e pude demonstrar diferentes imagens na lousa de pessoas de países diferentes, cores, raças e sexo. Ouvi muitas observações feita por eles através de suas experiencias com outros colegas fora da escola. Em seguida realizei a leitura do livro “É CONVERSANDO QUE A GENTE SE ENTENDE”, utilizando muita expressividade a cada fala dos personagens, assim deixando a história atraente para eles. Posteriormente fiz algumas perguntas sobre a história e eles responderam com muita precisão ao que foi questionado.
Depois que pedi para eles voltarem para seus lugares, aguardaram o professor de música para levá-los a aula, que é realizada em uma sala específica. Enquanto isso, a professora permitiu que eu planejasse juntamente com ela, o plano de aula da semana seguinte, pois ainda tinha que encaminhar para a coordenadora. De acordo com o MEC, “É o planejamento geral que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. É um processo de organização e coordenação da ação dos professores. Ele articula a atividade escolar e o contexto social da escola. É o planejamento que define os fins do trabalho pedagógico.” (MEC, 2006, p.42). Quando os alunos voltaram, foram encaminhados para o intervalo, onde lancharam no refeitório e brincaram no pátio sob minha supervisão juntamente com a professora regente.
No retorno para a sala de aula, iniciei uma conversa sobre a importância de saber respeitar as diferenças do outro e saber se comunicar para uma harmonia na convivência. Apresentei para eles um esqueleto de uma árvore, e expliquei para eles, que iriamos deixar aquela árvore bem bonita, construindo seus frutos e folhas de boa convivência.
Desenvolvi junto com eles as palavras de boa convivência para colocar nas folhas, enquanto a professora foi escrevendo nelas. Distribui para eles os frutos, onde eles escreveram seus nomes.
Coloquei o esqueleto da árvore em um mural fixo, e fui chamando um a um para colocar seu fruto com o nome e uma folha de boa convivência. Auxiliei a todos a colarem o que foi pedido e assim foram ficando deslumbrados com a “vida” que a árvore foi ganhando.
Encerramos a atividade com a distribuição de um quebra cabeça, que foi feito com uma imagem do livro, para eles montarem. Após a montagem eles colaram no caderno de criatividade, meia pauta, e escreveram duas frases que mais gostaram da história.
Ao longo de todos os dias em que estive presente em sala de aula posso dizer que todas as atividades que foram realizadas estavam de acordo com a proposta curricular. Os alunos sempre presentes e participativos, as atividades baseadas com a proposta da BNCC, e a professora Mônica com muito profissionalismo e confiança na transmissão de conhecimento. Pimenta e Lima (2004, p.45) fazem considerações sobre a finalidade do estágio: “[...] a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximaçãoà realidade na qual atuará. Assim, o estágio se afasta da compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do curso. As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que deve caminhar para reflexão, a partir da realidade.”
	
CAPÍTULO 3 – PROJETO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO.
3.1 – PROJETO DE PRÁTICA DE ESTÁGIO
	TEMA: Comunicação Não- violenta
JUSTIFICATIVA: Somos todos compassivos por natureza e as estratégias violentas – se verbais ou físicas – são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. (ROSENBERG, 2006)
O cenário social do mundo contemporâneo vem contribuindo para a formação de sujeitos imediativos e um olhar despreocupado com o próximo. Diante da proposta de Rosenberg (2006), os sujeitos aprendem diante da cultura dominante uma comunicação com julgamentos que, por sua vez, vai de encontro à proposta do autor sobre a comunicação não violenta diante das relações interpessoais.
Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. (BNCC, 2018, p.37)
As relações nas escolas propiciam ações que favorecem questionamentos e reflexões sobre práticas violentas, sejam verbais ou não. Tal comportamento, muitas vezes, é correspondido pelo adulto como um “duelo’, onde o ganhador será quem argumentar mais vezes, neste caso, o adulto possui mais recursos e a criança em desvantagem deixa de se expressar com a naturalidade cabível a sua faixa etária.
Devemos ressaltar que a ideia da comunicação não-violenta é falar cada vez com mais clareza dos nossos sentimentos e deixar de julgar as ações dos outros. Mesmo entendendo que tal proposta só será possível diante da disponibilidade em fazer um exercício diário de mudança de comportamento.
Vale destacar a importância do papel do professor nesta relação com os alunos, visto que historicamente o mesmo sempre teve o poder de decisão e do próprio julgamento do certo e errado, do belo e do feio, do bom e do ruim etc. Além de “rótulos” estabelecidos com propósito também de julgamento: agitado, inteligente, calmo entre outros.
OBJETIVO: Oportunizar vivências que propiciem a reflexão sobre as diferentes formas de expressão, externando seus sentimentos, levando em consideração a comunicação não violenta, diante das relações interpessoais.
3.2 – RELATO DE AUTOAVALIAÇÃO DE ATIVIDADE PRÁTICA DESENVOLVIDA
	ATIVIDADE 1
TURMA: 4º Ano
DISCIPLINAS: Arte e História
DURAÇÃO: 1 dia
TEMA: Respeito às diferenças – Raça e Etnia
JUSTIFICATIVA: Nós, seres humanos, precisamos ter um bom relacionamento com as pessoas de nosso convívio, sendo elas de raças ou etnias diferentes. Precisamos ter um bom convívio e respeito a todos, igualmente.
OBJETIVOS:
- Desenvolver a noção de pertencimento, a partir das diferenças e semelhanças dos grupos de convívio;
- Construir sua identidade como sujeito individual e coletivo;
- Registrar, a partir da certidão de nascimento e fotos, seu contexto histórico e social;
- Reconhecer e respeitar as diferenças de raça, etnia, sexo e contexto social;
- Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de experiências em grupo;
- Desenvolver habilidades de leitura e expressão oral;
- Ampliar o vocabulário.
METODOLOGIAS:
1º MOMENTO: (Na aula anterior, pediremos para que os alunos tragam copias de suas certidões de nascimento e fotos de sua família). Faremos um bate papo para que os alunos entendam a diferença entre raça e etnia. A partir dessa conversa vamos analisar as certidões e fazer um registro, em uma tabela que contenha cor, sexo e local de nascimento. E com esses dados faremos uma relação sobre o resultado. Com isso, vamos conversar sobre as diferenças e o respeito que devemos ter por cada pessoa, independente de qualquer coisa.
2º MOMENTO: Faremos um sorteio para que o aluno faça um “desenho retrato” do amigo sorteado, registrando a forma como ele vê a fisionomia desse amigo. Depois vamos perguntar quem se identifica com os traços e descobrir se está certo ou errado. Por fim, vamos expor esses desenhos para toda escola, explicando a importância do Respeito às Diferenças.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita pela professora, através da observação e bate papo, ao final da aula.
RECURSOS: Folha de ofício duplo, folha de ofício, canetinha, lápis de cor.
ATIVIDADE 2
TURMA: 1˚ ano.
DISCIPLINAS: Português e Ciências Sociais.
DURAÇÃO: 1 dia.
TEMA: Respeitando e convivendo com as diferenças.
JUSTIFICATIVA: Esta atividade tem como finalidade proporcionar aos alunos o conceito de como somos diferentes, expondo que todo ser humano é único em suas características intelectuais, físicas e emocionais, fazendo-o entender a importância de respeitar estas diferenças.
OBJETIVOS:
- Estimular a afetividade e o cuidado com o outro;
- Desenvolver no aluno a capacidade de identificar vários tipos de diferenças;
- Promover a socialização dos alunos.
METODOLOGIAS:
- Realizar uma roda falando sobre a importância de respeitar os outros e ir mostrando gravuras de pessoas diferentes (raças, sexo, país);
- Fazer a leitura do livro “É conversando que a gente se entende”;
- Permitir que eles expliquem o que entenderam do livro;
- Explicar que iremos construir uma arvore da convivência para a nossa turma e que nela irá conter “folhas” com palavras de boas convivências e os “frutos” serão os nomes de cada criança da turma;
- Pedir para que as crianças digam palavras de boa convivência, enquanto vou anotando nas “folhas” da arvore;
- Distribuir as “frutas” para cada criança;
- Orientar para que cada um vá para o seu lugar e escreva o seu nome na “fruta” que recebeu;
- Colar as “folhas” na arvore lendo cada palavra em voz alta;
- Chamar um a um para colocar a sua “fruta” na arvore;
- Escrever no quadro o título do livro: “É conversando que a gente se entende”;
- Entregar o caderno de criatividade de cada um e pedir para que copiem o título do livro e desenhem a parte que mais gostou da história.
AVALIAÇÃO:
Ocorrerá a avaliação, considerando a participação e interesse da turma, observando a mudança ou não de comportamento.
RECURSOS: Gravuras de pessoas diferentes (país, raça, sexo); Livro: “É conversando que a gente se entende”; Esqueleto da arvore, folhas e frutos; Cola ou fita dupla face.
ATIVIDADE 3
TURMA: 1º Ano.
DISCIPLINAS: Educação Física e Ciências.
DURAÇÃO: 1 Dia.
OBJETIVOS: Conhecer e identificar partes do corpo; Trabalhar as diferenças; Desenvolver a coordenação motora.
METODOLOGIAS:
1° - Realizar uma roda de conversa sobre o corpo humano procurando investigar o conhecimento prévio de cada aluno, questionando-os: O que você vê em seu corpo? Como ele está dividido? O que encontramos em cada parte? Em seguida cantar a música “cabeça, ombro, joelho e pé” da Xuxa, fazendo os movimentos.
2º - Fazer um sorteio com o nome dos alunos, para que o mesmo seja desenhado em uma folha de papel pardo, depois o professor explicará os nomes das partes do corpo, ou pode ser também em dupla no pátio da escola, com isso cada dupla contorna o corpo do amigo.
Preparar um espaço em sala para exposição e juntos observar as diferenças desenhadas, reforçando que somos diferentes e devemos nos respeitar. Todas as pessoas são iguais? As pessoas têm características semelhantes? Quais são estas características?
3°- Recortar de jornais e revistas partes do corpo e montar individualmente, um boneco. Logo após, entregar uma folha de atividade para que nomeiem cada parte do corpo.
RECURSOS: Música “Cabeça, ombro, joelho e pé” da Xuxa; Folha A4; Lápis de cor; Jornais e revistas; Cola e tesoura.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. BNCC. Ministério da Educação. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br: Acesso 19 maio de 2019.
MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base.Acesso 19 maio de 2019.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio: diferentes concepções. In: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. José CerchiFusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2004.
ROSENBERG, Comunicação não-violenta: técnica para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2016.
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