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INTRODUCAO INTREVISTA CEGO


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Deficiência visual adquirida na idade adulta (desafios e educação)
 Luciana vieira
 Ivete Maria vieira 
 Luciene oliveira
 Rejane oliveira
 
Resumo – nesta pesquisa buscou discutir o processo de adaptação para uma pessoa que perde a visão na fase adulta, foi desenvolvida um método de entrevista que buscou conhecer uma pessoa que passou por esse processo buscando compreender quais o seus desafios. visto que o contesto histórico da humanidade frente ao deficiente visual traz um problemática de inclusão social que e decorrente exclusão desses deficientes .durante a entrevista consideramos que 
 Introdução- Na historia da humanidade a pessoa com deficiência visual foi marcada por sentimentos de rejeição, preconceito, intolerância, religiosidade e ignorância, mais ainda há uma resistência na atualidade, pois alguns acham que os portadores de cegueira não são capazes de realizar determinadas tarefas. Isso porque as diferenças físicas, sensoriais, e intelectuais que essas pessoas apresentam não estão dentro dos padrões normatizastes estabelecidos pela sociedade a nossa cultura e predominante visual, atribuindo um valor extremo a visão mais ate que os outros sentidos . (MAZZOTA, 2005).
O deficiente visual, quando e inserido na sociedade e possível que enfrente dificuldades significativas e quando essa deficiência e adquirida na fase adulta pode ser que seja mais difícil de enfrentar. Neste artigo vamos analisar o processo de aceitação na vida de um portador de cegueira na fase adulta, seja adquirida por doença ou acidente, identificaremos quais as dificuldades encontradas no âmbito educacional depois de adquirir a deficiência ? para tanto realizaremos uma pesquisa bibliográfica e ainda um estudo exploratório em campo entrevistando um portador de deficiência visual, o interesse pelo temática surgiu a partir de uma conversa informal com um cego morador da cidade são Joaquim de bicas, que expressou seus desafios. 
 Neste contesto consideramos que a muitas causas que podem conduzir a perda da visão e mais comuns inclui ferimento no olho causado por algum acidente ou infecções e assim por diante. Muitas pessoas no brasil tem adquirido perda da visão ou parte dela segundo o IBGE no brasil, 0,05% da população com menos de 15 anos; entre 15 e 49 anos, esta proporção triplica (0,15%) e entre pessoas com mais de 50 anos de idade estende mais ainda, chegando á 1,3% da população (20 vezes mais do que as crianças ou oito vezes mais do que adultos). As pessoas com mais de 50 anos de idade equivalem a 82% e a 65% da população cega e com grande dificuldade para enxergar, respectivamente (PASCOLINI; MARIOTTI, 2011) . compreendemos que a cegueira e a perda total da visão, até a ausência da percepção de luz. cegueira poderá ser classificada como congênita onde ocorre desde o nascimento ou poderá ser adquirida no decorrer de alguma fase da vida. as pessoas cegas são portadoras de uma deficiência sensorial que limita a percepção do mundo externo interferindo em seu aprendizado que interfere em seu entendimento em acontecimentos cotidianos. 
 Entendemos que e importante conhecermos a origem da deficiência se foi adquirida ou se é congênita. pois pode ser assim estudada de diferentes ângulos (AMIRALIAN, 1997). Quando se identifica qual a origem pode ser importante para que esse deficiente adquira conhecimento com objetivos educacionais específicos .isso porque qualquer fragmento de memória visual que já tiver tido vai ser de suma importai para a aprendizagem . uma pessoa quando perde a visão na vida adulta ,teve a oportunidade de apreciar muitas imagens e cores através da visão.mas quando e perdida pode ser que seja uma perda muito frustrante acarretando em um trauma psicológico, passando por um período de revolta e negação da situação, uma vez que sua vida agora passa por um processo de mudanças difícil de compreender. segundo Thomas J. Carrol (1968) a perda da visão para um individuo pode ser um morrer, esta morta para o padrão de existência que já fazia parte de sua vida, mais que agora não existe mais a pessoa dotada de visão esta morta. A pessoa cega que surgi poderá ser a mesma pessoa somente se estiver disposta a lutar por isso.
Desenvolvimento- Foi usado um método de entrevista para coletar dados que pudessem analisar quais eram os principais desafios enfrentados por alguém que perdeu a visão na faze adulta. Por tanto foi realizada uma entrevista com uma pessoa que tinha essas características, para essa entrevista foram formuladas perguntas sobre os obstáculos enfrentados a partir do diagnostico, dando ênfase na formação educacional .
 A formação educacional para deficientes no brasil se insere por meio da educação especial, a educação especial tem por objetivo incluir o aluno deficiente no ambiente escolar e possibilitando seu aprendizado, entre eles o deficiente visual conta com o sistema braille. O sistema braille foi aderido no Brasil a partir de 1854, com o inicio do instituto dos meninos cegos, hoje chamado de instituto Benjamin costant . esse sistema criado por louis braille em 1825,esse sistema foi usado em nosso pais na sua forma original ate a década de 40 do século xx. hoje esse cistema foi atualizado para a língua portuguesa através de um trabalho criterioso desenvolvido pelas comissões de braille do brasil e de Portugal desde 1996, e desde 2000 tem amparo legal onde beneficia todas as pessoas cegas, na língua oficial portuguesa (PALOPS)
AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de desenhos-estórias. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
Tem alguém com defiecia visual a sua família? silvana santos fernando kok(organizadores) EDITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Campina Grande -PB 2015
 Educação Especial no Brasil História e Políticas Públicas Edicao Marcos J. S. Mazzotta ano:2005 editora: corteza
psicologia de la ceguera
 (EN PAPEL) 
enrique pajon mecloy 
, 1974
Nº de páginas: 244 págs.
Encuadernación: Tapa blanda
Editorial: FRAGUA
Lengua: CASTELLANO
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.Grafia Braille para a Língua Portuguesa / elaboração : Cerqueira, Jonir Bechara… [et al.].
Secretaria de Educação Especial. Brasília: SEESP, 2006.106 páginas
ISBN: 978-85-60331-03-1