Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Resultados e Discussões Experimentalmente fora montado um circuito contendo um resistor e um indutor, ligados em série e uma fonte cuja fornecia uma corrente elétrica alternada. Com o auxílio de um osciloscópio foram tomadas medidas de tensões, tensão total (VT), no indutor (VT) e no resistor (VR), para cada medida de frequência, estes valores estão transcritos na Tabela 1 a seguir: f (kHz) VT (V) VL (V) VR (V) 0,3 10,00 0,4 10 0,7 10,43 0,8 10,4 1 10,43 0,8 10,4 2 10,13 1,6 10,0 3 10,48 2,4 10,2 4 10,19 2,8 9,8 5 10,25 3,6 9,6 6 10,74 4,4 9,8 7 10,73 4,8 9,6 8 10,22 5,2 8,8 9 10,05 5,2 8,6 10 10,16 6,0 8,2 11 9,84 6,0 7,8 12 10,09 6,4 7,8 14 10,04 6,8 7,4 18 10,37 8,0 6,6 20 10,44 8,4 6,2 23 10,32 8,8 5,4 26 10,29 9,0 5,0 29 10,28 9,2 4,6 40 10,63 10 3,6 60 9,89 9,6 2,4 80 10,16 10 1,8 100 10,13 10 1,6 Tabela 1: valores de tensão e frequência Foram obtidos os valores de frequência de corte, tensão total a partir das respectivas equações: (eq. 1) (eq. 2) Como nos experimentos foram utilizados um resistor de 218,9 Ω e um indutor de 2,376 mH, obtendo dessa forma uma frequência de corte calculada de 14662,88 Hz utilizando a equação 1. Com os dados contidos na Tabela 1 fora plotado um gráfico das tensões em função da frequência: Figura 1: Gráfico das tensões em função da frequência. A partir deste gráfico fora possível calcular uma frequência de corte experimental, esta equivale à 16800 Hz, que ao comparada com a frequência de corte calculada possui um desvio de 14,57%. Nota-se também que no momento em que a frequência é muito menor que a frequência de corte, o circuito possui características resistivas, já quando é atingida a frequência de corte o circuito passa a ser indutivo, comportamento que se mantem conforme a frequência se torna muito maior que a frequência de corte. Uma das possíveis fontes de erro é aferições incorretas, pois algumas medidas, como a de tensão no resistor e no indutor, não se mantinham constantes, além de que a frequência pode não ter sido exata, ocasionando assim, desvios no valor da frequência de corte experimental. Foram obtidos valores de reatância indutiva calculada (XL) e experimental (XLexp), assim como os de impedância calculado (Z) e experimental (Zexp), a partir das respectivas equações à seguir: (eq. 3) (eq. 4) Na equação 4 utiliza-se a seguinte relação: (eq. 5) (eq. 6) Os valores obtidos de cada um, e seus respectivos desvios estão transcritos na Tabela 2: Tabela 2: dados de reatância indutiva calculada e experimental, impedância calculada e experimental, seus desvios e a frequência. f (kHz) XLexp (Ω) XL (Ω) Dx (%) Z (Ω) Zexp (Ω) Dz (%) 0,3 8,75 4,48 95,31 218,95 219,05 0,04 0,7 16,84 10,45 61,15 219,15 219,55 0,18 1 16,84 14,93 12,79 219,41 219,55 0,06 2 35,01 29,86 17,25 220,93 221,68 0,34 3 51,50 44,79 14,98 223,43 224,88 0,65 4 62,5 59,71 4,67 226,90 227,65 0,33 5 82,19 74,64 10,11 231,27 233,82 1,10 6 98,21 89,57 9,65 236,52 239,92 1,44 7 109,59 104,50 4,87 242,56 244,80 0,92 8 129,35 119,43 8,3 249,36 254,26 2,08 9 132,31 134,36 1,52 256,85 255,78 0,42 10 160,0 149,29 7,17 264,96 271,14 2,33 11 168,54 164,22 2,63 273,65 276,27 0,96 12 179,77 179,15 0,35 282,86 283,26 0,14 14 201,18 209,00 3,74 302,65 297,3 1,77 18 265,78 268,72 1,09 346,59 344,32 0,65 20 296,82 298,58 0,59 370,23 368,81 0,38 23 356,27 343,36 3,76 407,2 418,14 2,69 26 394,74 388,15 1,7 445,62 451,37 0,23 29 438,09 432,93 1,19 485,12 489,73 0,95 40 609,73 597,15 2,11 636,00 674,86 6,11 60 872,73 895,73 2,57 922,09 899,76 2,42 80 1219,51 1194,31 2,11 1214,20 1239,00 2,03 100 1369,86 1492,88 8,24 1508,84 1387,24 8,06 Com os dados da reatância indutiva calculada a experimental, fora plotado um gráfico destes em função da frequência: Figura 2: gráfico da reatância indutiva calculada e experimental em função da frequência. É possível fazer uma correlação entra a equação da reta () e a equação 3, para encontrar um valor de indutância experimental, dessa forma: O valor da indutância medido com a ponte LCR foi de 2,376 nH, obtendo dessa fora, um desvio de 4,33%. Também fora plotado um gráfico com os valores de resistência, indutância experimental, impedância calculada e experimental em função da frequência, os dados utilizados estão presentes na Tabela 2: Figura 3: gráfico da resistência, indutância experimental e impedância em função da frequência. Via gráfico fora obtido o valor da frequência de corte, igual à 15652 Hz, portanto, o desvio foi de 6,75%. Os valores de e foram muito próximos, obtendo desvios consideravelmente baixos, conforme visto na Tabela 2; é notável que a impedância aumenta de forma que a reatância indutiva aumenta. É possível observar que quando a frequência é muito menor que a frequência de corte, o circuito tem características resistivas, enquanto que quando a frequência se torna igual ou muito maior que a frequência de corte, o circuito se torna mais indutivo. Fora também aferido o valor da diferença de fase experimental (Φexp) para cada frequência, os valores de diferença de fase teórico (Φteo) foi calculado utilizando a seguinte equação: (eq. 7) Foi calculado os erros com relação a estes dois valores. Todos estes valores estão transcritos na Tabela 3: Tabela 3: valores de diferença de fase teórico e experimental, seus desvios e frequência. f (kHz) Φexp (°) Φteo (°) D (%) 0,3 0,44 1,72 74,42 0,7 2,02 2,73 26,01 1 3,60 3,90 7,69 2 6,03 7,77 22,39 3 10,8 11,56 6,57 4 13,9 15,26 8,91 5 17,3 18,83 8,12 6 19,8 22,25 11,01 7 23,7 25,52 7,13 8 26,5 28,62 7,41 9 29,2 31,54 7,42 10 31,8 34,29 10,24 11 34,2 36,88 7,27 12 36,4 39,29 7,35 14 40,0 43,67 8,40 18 46,2 50,83 9,11 20 48,4 53,75 9,95 23 51,5 57,48 10,4 26 53,8 60,58 11,19 29 54,9 63,18 13,10 40 58,5 69,87 16,27 60 68,5 76,27 10,19 80 56,0 79,61 29,66 100 68,5 81,66 16,11 Utilizando estes dados foi plotado um gráfico relacionando a diferença de fase experimental e a teórica em função da frequência: Figura 4: gráfico das diferenças de fase em função da frequência. Ao analisar o gráfico é possível encontrar um valor de 15200 Hz como frequência de corte, tendo este um desvio de 3,66%. A frequência em que as medidas de diferença de fase foram tomadas não eram exatas, podendo assim ocasionar erros, interferindo no valor da frequência de corte obtido via gráfico. Nota-se que antes da frequência de corte a diferença de fase possui um comportamento mais inclinada, e quando a frequência no circuito é igual à frequência de corte o comportamento muda, com um grau de inclinação baixo. Por fim, fora encontrada a frequência de corte experimental via osciloscópio, os dados desta frequência se encontram na Tabela 4: Tabela 4: dados da frequência de corte experimental. f (Hz) VR (V) VL (V) VT (V) Φexp (°) Φteo (°) XLexp (Ω) XL (Ω) Zexp (Ω) Z (Ω) 14660 7,0 7,2 10,04 41,2 44,99 225,15 218,86 314,02 304,54
Compartilhar