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Aula 10_Calculo de Racoes

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FEAD – Minas 
Centro de Gestão Empreendedora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações para Ruminantes” 
 
 
 
 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte – MG 
2007 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
2 
 
1. INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE RAÇÃO PELO QUADRADO DE 
“PEARSON” 
 
 
Um balanceamento de ração (dieta total) baseia-se no fornecimento de nutrientes em 
proporções e quantidades que nutrirão devidamente um certo animal por 24 horas. 
Portanto, o balanceamento de ração é caracterizado por 3 passos importantes: 
� 1o Passo: calcular o provável consumo animal, ou seja, o consumo de matéria 
seca (CMS); 
� 2o Passo: calcular os requisitos nutricionais do animal, em função do seu estado 
fisiológico; 
� 3o Passo: determinar a quantidade e a qualidade dos alimentos disponíveis que 
devem ser utilizados na alimentação para satisfazer os requisitos nutricionais de 
bovinos, dentro de seu esperado consumo de MS, ou seja, o CMS. Dentro deste 
passo, encontra-se a necessidade de conhecer a concentração de cada um dos 
nutrientes importantes (energia, proteína, frações fibrosas, cálcio e fósforo) 
dentro de cada um destes ingredientes/alimentos. 
 
 
1.1 PRIMEIRO PASSO 
 
Os requisitos para o CMS, como percentagem do peso vivo de vacas em lactação pesando 
de 400 a 800 kg, com produção de leite de 10 a 60 kg, corrigido para 4% de gordura por dia 
estão na Tabela 1. 
 
Tabela 1: Requisitos de consumo de matéria seca (CMS) para preenchimento dos aportes 
nutricionais de mantença, produção de leite e ganho de peso vivo (PV) durante a lactação 
média e final. 
PV (kg) 400 500 600 700 800 
LCGc (4%) 
(kg) 
............................% sobre o PVa, b............................ 
10 2,7 2,4 2,2 2,0 1,9 
15 3,2 2,8 2,6 2,3 2,2 
20 3,6 3,2 2,9 2,6 2,4 
25 4,0 3,5 3,2 2,9 2,7 
30 4,4 3,9 3,5 3,2 2,9 
35 5,0 4,2 3,7 3,4 3,1 
40 5,5 4,6 4,0 3,6 3,3 
45 - 5,0 4,3 3,8 3,5 
50 - 5,4 4,7 4,1 3,7 
55 - - 5,0 4,4 4,0 
60 - - 5,4 4,8 4,3 
Fonte: NRC (1989). 
a = o CMS poderia ser até 18% menor no início da lactação; 
b = o CMS, como percentagem do peso vivo (%PV), poderá ser até 0,02 ponto percentual menor para cada 
1% de aumento do conteúdo de umidade da dieta acima de 50%, caso alimentos fermentados constituam a 
maior porção da dieta. 
c = leite corrigido para 4% de gordura [LCG = (0,40 x kg leite/dia) + (15 x kg de gordura/dia)]. 
 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
3 
Vacas gestantes, nos últimos 2 meses de gestação, conseguem ingerir de 1,6 a 1,8% de MS 
sobre o seu peso vivo. Esta redução no consumo pode ser conseqüência do efeito físico do 
feto em crescimento, que comprime o rúmen, reduzindo seu volume e sua capacidade de 
consumo. 
 
Os cálculos para o CMS devem ser sempre feitos após a conversão do leite para 4% de 
gordura, segundo a equação: 
 
Leite corrigido para 4% de gordura ou LCG (kg/dia) = (0,40 x kg leite/dia) + (15 x 
kg de gordura/dia)]. 
 
Para um mesmo peso vivo, a medida que produção de leite aumenta, o CMS também 
aumenta. Por outro lado, para uma mesma produção de leite, a medida que o peso vivo 
aumenta, o CMS diminui. Isto ocorre em função da relação peso do rúmen/peso corporal. 
A medida que o animal cresce em tamanho e peso vivo, o rúmen também cresce, mas em 
um ritmo menor. Logo, animais maiores e mais pesados têm, proporcionalmente, uma 
menor capacidade de consumo de alimentos. 
 
Tabela 2: Requisitos nutricionais diários de vacas em lactação e em gestação. 
Energia Minerais 
Vitaminas 
(1000 UI) PVa 
(kg) ELl 
(Mcal) 
EM 
(Mcal) 
ED 
(Mcal) 
NDT 
(kg) 
PB 
 total 
 (g) Ca(g) P (g) A D 
Mantença de vacas lactante adultasb 
400 7,16 12,01 13,80 3,13 318 16 11 30 12 
450 7,82 13,12 15,08 3,42 341 18 13 34 14 
500 8,46 14,20 16,32 3,70 364 20 14 38 15 
550 9,09 15,25 17,53 3,97 386 22 15 42 17 
600 9,70 16,28 18,71 4,24 406 24 17 46 18 
Mantença mais os últimos 2 meses de gestação de vacas secas adultas 
400 9,30 15,26 18,23 4,15 890 26 16 30 12 
450 10,16 16,66 19,91 4,53 973 30 18 34 14 
500 11,00 18,04 21,55 4,90 1053 33 20 38 15 
550 11,81 19,37 23,14 5,27 1131 36 22 42 17 
600 12,61 20,68 24,71 5,62 1207 39 24 46 18 
Produção de leite - Nutrientes/kg de leite de diferentes % gordura 
3,0 0,64 1,07 1,23 0,280 78 2,73 1,68 - - 
3,5 0,69 1,15 1,33 0,301 84 2,97 1,83 - - 
4,0 0,74 1,24 1,42 0,322 90 3,21 1,98 - - 
4,5 0,78 1,32 1,51 0,343 96 3,45 2,13 - - 
5,0 0,83 1,40 1,61 0,364 101 3,69 2,28 - - 
5,5 0,88 1,48 1,70 0,385 107 3,93 2,43 - - 
Mudanças no PV durante a lactação - Nutrientes/kg de mudança de peso 
Peso perdido - 4,92 - 8,25 - 9,55 - 2,17 - 320 - - - - 
Peso ganho 5,12 8,55 9,96 2,26 320 - - - - 
Fonte: NRC (1989). 
a = peso vivo; 
b = para permitir o crescimento de vacas jovens em lactação, aumentar o aporte de mantença, exceto os de 
vitaminas A e D, em 20% na primeira lactação e em 10% na segunda lactação. 
 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
4 
 
1.2 SEGUNDO PASSO 
 
Os requisitos diários em nutrientes variam em função do estado fisiológico do animal, ou 
seja, se ele está em crescimento, gestante, engorda ou em lactação. Para vacas em lactação e 
nos últimos 2 meses de gestação, os requisitos nutricionais são exibidos na Tabela 2 e 3. 
 
As concentrações mínimas de FDA na MS da dieta devem ser de 19 a 21%, enquanto de 
FDN entre 25 a 28% (mínimo). O consumo de FDN suprido pela forragem será ótimo 
para valores em torno de 1,1 a 1,3% em relação ao peso vivo do animal. Pelo menos 75% 
de toda a FDN consumida pelo animal devem ser supridas pela forragem. 
 
 
1.3 TERCEIRO PASSO 
 
A concentração dos nutrientes nos alimentos comumente utilizados na alimentação de 
bovinos de leite pode ser vista na Tabela 4, em base de MS. 
 
LEMBRETE: Para facilitar os cálculos de balanceamento de rações, alguns métodos 
práticos são de grande valia para agilizar a compreensão e o trabalho matemático. São: 
 
a) Quando se multiplica a quantidade de matéria natural (kg ou g MN) de um alimento 
pelo seu respectivo teor de matéria seca (% MS), obtém-se a quantidade de MS do alimento 
(kg ou g MS). 
Exemplo: 40 kg MN de silagem de milho x 33% MS da mesma silagem = 13,20 kg MS de 
silagem de milho. 
 
b) Quando se multiplica a quantidade de MS (kg ou g MS) de um alimento pela 
concentração de um dado nutriente do mesmo alimento (% nutriente na MS), obtém-se a 
quantidade do nutriente (kg ou g do nutriente). 
Exemplo: 13,20 kg de MS de silagem de milho x 0,33% de Cálcio na MS = 0,044 kg ou 44 
g de Cálcio. 
 
c) Quando se divide a quantidade de MS de um alimento (kg ou g MS) pelo seu 
respectivo teor de MS (% MS), obtém-se a quantidade de MN deste mesmo alimento (kg 
ou g MN do alimento). 
Exemplo: 13,20 kg MS de silagem de milho / 33% MS da mesma silagem = 40 kg MN de 
silagem de milho. 
 
d) Quando se multiplica a quantidade de MS de um alimento (kg ou g MS) pelo seu 
respectivo teor de FDN (% FDN na MS), obtém-se a quantidade de FDN fornecido pelo 
alimento (kg ou g FDN). 
Exemplo: 7,50 kg MS de cana-de-açúcar picada x 70% FDN na MS = 5,25 kg FDN de 
cana-de-açúcar. 
 
e) Quando se divide a quantidade de FDN de um alimento (kg ou g FDN) pelo seu 
respectivo teor de FDN (% FDN na MS), obtém-se a quantidade do mesmo alimento em 
MS (kg ou g MS do alimento). 
Exemplo: 3,75 kg FDN feno de braquiarão / 61,50% FDN na MS = 6,15 kg MS de feno 
braquiarão. 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
5 
 
Tabela 3: Recomendações do conteúdo de nutrientes nas dietas para vacas de leite.PVa da 
Vaca 
(kg) 
% 
Gordura 
GPDb 
(kg/dia) Produção de Leite (kg/dia) 
400 5,0 0,220 7 13 20 26 33 
500 4,5 0,275 8 17 25 33 41 
600 4,0 0,330 10 20 30 40 50 
700 3,5 0,385 12 24 36 48 60 
Início da 
Lactação 
(0-3 
semanas) 
Energia 
 ELl, Mcal/kg CMS 
 ELm, Mcal/kg CMS 
 ELg, Mcal/kg CMS 
 EM, Mcal/kg CMS 
 ED, Mcal/kg CMS 
 NDT, % MS 
 
1,42 
- 
- 
2,35 
2,77 
63 
 
1,52 
- 
- 
2,53 
2,95 
67 
 
1,62 
- 
- 
2,71 
3,13 
71 
 
1,72 
- 
- 
2,89 
3,31 
75 
 
1,72 
- 
- 
2,89 
3,31 
75 
 
1,67 
- 
- 
2,80 
3,22 
73 
Equivalente Protéico (min.) 
 Proteína Bruta, % MS 
 PDR, % MS 
 PNDR, % MS 
 
12 
4,4 
7,8 
 
15 
5,2 
8,7 
 
16 
5,7 
9,6 
 
17 
5,9 
10,3 
 
18 
6,2 
10,4 
 
19 
7,0 
9,7 
Conteúdo de Fibra (min.) 
 Fibra Bruta, % MS 
 FDA, % MS 
 FDN, % MS 
 
17 
21 
28 
 
17 
21 
28 
 
17 
21 
28 
 
15 
19 
25 
 
15 
19 
25 
 
17 
21 
28 
Extrato Etéreo (min.), % 
MS 
3 3 3 3 3 3 
Minerais 
 Cálcio, % 
 Fósforo, % 
 Magnésio, % 
 Potássio, % 
 Sódio, % 
 Cloro, % 
 Enxofre, % 
 Ferro, ppm 
 Cobalto, ppm 
 Cobre, ppm 
 Manganês, ppm 
 Zinco, ppm 
 Iodo, ppm 
 Selênio, ppm 
 
0,43 
0,28 
0,20 
0,90 
0,18 
0,25 
0,20 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
 
0,51 
0,33 
0,20 
0,90 
0,18 
0,25 
0,20 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
 
0,58 
0,37 
0,20 
0,90 
0,18 
0,25 
0,20 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
 
0,64 
0,41 
0,25 
1,00 
0,18 
0,25 
0,20 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
 
0,66 
0,41 
0,25 
1,00 
0,18 
0,25 
0,20 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
 
0,77 
0,48 
0,25 
1,00 
0,18 
0,25 
0,25 
50 
0,10 
10 
40 
40 
0,60 
0,30 
Vitaminas 
 A, UI/kg 
 D, UI/kg 
 E, UI/kg 
 
3200 
1000 
15 
 
3200 
1000 
15 
 
3200 
1000 
15 
 
3200 
1000 
15 
 
3200 
1000 
15 
 
4000 
1000 
15 
Fonte: Adaptado do NRC (1989). 
a = peso vivo; 
b = ganho de peso diário. 
 
 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
6 
 
Tabela 4: Composição de alimentos para vacas em lactação 
Nutrintes (% na MS) 
Alimentos 
MS NDT PB FDN EE Ca P 
Silagem de milho 27,40 58,00 6,50 55,00 3,20 0,31 0,22 
Milho, fubá 89,00 85,00 9,00 9,00 4,30 0,02 0,26 
Soja, farelo 90,00 84,00 45,00 14,00 1,70 0,29 0,64 
Soja, grão crua 90,00 92,00 38,00 30,00 20,00 0,25 0,60 
Trigo, farelo 89,00 70,00 15,50 47,01 4,13 0,15 0,99 
Calcário 99,00 - - - - 35,00 - 
Fosfato bicálcico 99,00 - - - - 23,00 18,00 
PREMIX 99,00 - - - - - - 
 
 
f) Para cálculos de consumo de matéria seca (CMS) quando se multiplica o peso vivo do 
animal (kg PV) pelo consumo de MS em relação ao peso vivo (% CMS sobre PV), obtém-
se a quantidade de MS ingerida pelo mesmo animal (kg MS ingerida). 
Exemplo: vaca de leite com 600 kg PV produzindo 35 kg leite com 4% de gordura, 
consome 3,7% de MS sobre o PV = 600 kg x 3,7% CMS = 22,20 kg MS ingerida pela vaca. 
 
É necessário lembrar que o quadrado de Pearson necessita sempre de dois valores: um 
maior que o valor desejado e outro menor que ele. Isto permitir o cruzamento de dados, 
obtendo a composição percentual dos ingredientes dentro do quadrado. 
 
O balanceamento de rações será do tipo simplificado, ou seja, ele será feito para fechar os 
requisitos de alguns nutrientes ditos essenciais. Serão eles: consumo de matéria seca (CMS), 
nutrientes digestíveis totais (NDT), proteína bruta (PB), cálcio (Ca) e fósforo (P). Os 
outros nutrientes terão seus requisitos atendidos ou fechados com o aumento da 
experiência do nutricionista. Os cálculos para a fibra em detergente neutro (FDN) serão 
feitos somente para se estimar a capacidade de consumo de volumoso pelo animal. 
 
 
2. MODELO PARA CÁLCULO DE RAÇÃO 
 
EXEMPLO #1 
 
Novilha da raça Jersey, com 250 kg peso vivo. Ganho de peso conhecido: 400 g/dia. Ela 
irá comer uma mistura de alimentos contendo: cana-de-açúcar e uréia (misturados juntos), 
caroço de algodão, fubá de milho, farelo de arroz, fontes de minerais e vitaminas, além de 
fontes específicas de cálcio (calcário calcítico) ou de fósforo (fosfato bicálcico), se houver 
necessidade. 
 
Os requisitos nutricionais para novilhas da raça Jersey são: 
 
 CMS (kg) NDT (kg) PB (g) Ca (g) P (g) 
Requisitos diários 5,24 3,30 629 21 15 
Concentração dos nutrientes 
na MS (% na MS) 
100 62,98 12,00 0,40 0,29 
 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
Prof. Breno Mourão de Sousa 
7 
Nestes requisitos diários já estão inclusos as necessidades de mantença e ganho de peso. O 
cálculo para a concentração dos nutrientes na MS foi feito dividindo-se as quantidade de 
nutrientes (kg ou g) pelo CMS. O resultado foi multiplicado por 100 para passar os valores 
para percentagem da MS (% na MS): (3,30 kg NDT / 5,25 kg CMS) x 100 = 62,98% NDT 
na MS. 
 
Cuidados devem ser tomados para as diferenças de unidades. Alguns nutrientes têm seu 
valor absoluto (quantidade) em quilograma (kg), enquanto outros em gramas (g). Para o 
cálculo de concentração, faz-se necessário a conversão dos valores para quilogramas (1 kg 
= 1000 g ou 1 g = 0,001 kg). 
 
A concentração dos nutrientes na MS (em % da MS) dos alimentos disponíveis é: 
 
Alimento MS NDT PB FDN Ca P 
Cana e uréia 23,20% 58,41% 10,15% 54,77% 0,23% 0,06% 
Caroço de algodão 90% 96% 23% 44% 0,29% 0,64% 
Fubá de milho 90% 85% 9% 9% 0,02 0,30% 
Farelo de arroz 
desengordurado 
90% 57,50% 18% 40% 0,11% 1,46% 
Calcário calcítico 99% * * * 35% * 
Fosfato bicálcio 99% * * * 23% 18% 
 
Com base no conhecimento dos requisitos e da composição dos alimentos disponíveis, 
pode ser iniciado o cálculo. 
 
Foi considerado um consumo de cana-de-açúcar no cocho de 18 kg MN por dia. Logo, isto 
representa 4,18 kg de CMS proveniente da forragem (18 kg MN consumida x 23,20% MS 
= 4,18 kg MS ingerida). 
 
Com este dado pode-se determinar o que a forragem está fornecendo dos requisitos 
diários, bastando multiplicar os 4,18 kg CMS pela concentração de cada um dos nutrientes 
no alimento (4,18 kg CMS x 58,41% NDT = 2,44 kg NDT). O que irá sobrar vai ser 
suplementado via concentrado. 
 
 
 
CMS 
(kg) 
NDT 
(kg) 
PB (g) Ca (g) P (g) 
Requisitos diários 5,24 3,30 629 21 15 
Fornecido pela forragem 4,18 2,44 424 9,6 2,5 
DÉFICIT 1,06 0,86 205 11,4 12,5 
CONCENTRADO (% na MS) * 81,13 19,34 1,08 1,18 
 
 
A linha referente ao CONCENTRADO significa exatamente a concentração dos 
nutrientes necessárias para satisfazer as necessidades nutricionais deste animal. Logo, a 
novilha será suplementada com 1,06 kg MS vindas do concentrado, que deverá ter 81,13% 
de NDT, 19,34% de PB, 1,08% de Ca e 1,18% de P. 
 
A relação volumoso:concentrado é de 79,7:20,3 (4,18 kg de CMS pelo volumoso / 5,24 kg 
de CMS total x 100 = 79,7%. Por diferença, o concentrado representa 20,3%). 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
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8 
 
Os cálculos para o concentrado serão feitos pelo quadrado de Pearson. Por ele, todos os 
valores a serem trabalhados deverão estar em termos relativos, ou seja, percentagem. 
 
Para formulação do concentrado, deve ser feita uma tabela para melhor visualizar o que 
está se utilizando. 
 
 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%) 
Caroço de algodão 
Fubá de milho 
Farelo de arroz 
Calcário 
Fosfato bicálcico 
JANELA 
de 4% 
Outros 
TOTAL 100,0 81,13 19,34 1,08 1,18 
 
 
 
AJANELA de 4% representa um espaço na formulação do concentrado para a adição de 
outros alimentos, especialmente, fontes de cálcio e fósforo (calcário calcítico e fosfato 
bicálcio), produtos tamponantes (para regular o pH do rúmen), fontes de minerais traços e 
vitaminas, palatabilizantes, antioxidantes entre outros. 
 
Como os nutrientes mais importantes são o NDT e a PB, o quadrado de Pearson será feito 
somente com eles. Para fechar os requisitos de Ca e P, o processo será feito diretamente. 
 
A JANELA de 4% deixa um espaço residual de 96%, que deverá conter o caroço de 
algodão, fubá de milho e o farelo de arroz. No entanto, todo cálculo pelo quadrado de 
Pearson deve ser feito em cima de um espaço de 100%. Há necessidade da conversão dos 
valores de NDT e de PB do concentrado para 100%, bastando dividir os valores por 96%. 
� NDT = 81,13 / 96% = 84,51% NDT em 100% do concentrado 
� PB = 19,34 / 96% = 20,15% PB em 100% do concentrado 
 
Se desejar, pode ser aplicada regra de três, como no exemplo: 
 
NDT: 81,13%--------------------96% do concentrado 
 X------------------------100% do concentrado 
 
Portando, o novo concentrado aplicado ao quadrado de Pearson (para 100%) deverá 
conter um NDT de 84,51% e uma PB de 20,15%. Apenas para padronização, o quadrado 
de Pearson inicia-se pela PB. Sendo assim, temos: 
 
 
 
1o quadrado: Para PB com caroço de algodão e fubá de milho 
 
 
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Caroço de algodão 23% 11,15 partes 79,64% x 96% NDT = 76,45% NDT 
 
20,15% NDT 1 = 93,76% 
 
Fubá de milho 9% 2,85 partes 20,36% x 85% NDT = 17,31% NDT 
14 partes 
 
INTERPRETAÇÃO: Durante a realização do 1o quadrado, foi verificado que para se 
obter um concentrado com 20,15% de PB, haveria necessidade de misturar 79,64% de 
caroço de algodão e 20,36% de fubá de milho. Estas quantidades relativas ou percentuais 
dos alimentos foram multiplicadas pelos seus respectivos valores de NDT, para se obter a 
concentração de NDT do 1o quadrado, que foi de 93,76%. 
 
A necessidade de um outro quadrado já pode ser visualizado aqui, pelo valor de NDT 
obtido no 1o quadrado, de 93,76%. Para o concentrado em questão, com base em 100%, há 
necessidade de um NDT de somente 84,51%. O 1o quadrado ultrapassa a necessidade em 
9,25% (93,76% - 84,51%). Logo, um 2o quadrado de Pearson deverá ser feito, a fim de 
garantir um valor de PB fixo (de 20,15%), mas um valor de NDT menor que o desejado 
(84,51%), para cruzar com o valor de NDT do 1o quadrado, em um 3o quadrado, fechando 
os requisitos de energia (NDT) e proteína (PB). 
 
2o quadrado: Para PB com caroço de algodão e farelo de arroz 
 
Caroço de algodão 23% 2,15 partes 43% x 96% NDT = 41,28% NDT 
 
20,15% NDT 1 = 74,06% 
 
Farelo de Arroz 18% 2,85 partes 57% x 57,50% NDT = 32,78% NDT 
 5 partes 
 
 
INTERPRETAÇÃO: Durante a realização do 2o quadrado, foi verificado que para se 
obter um concentrado com 20,15% de PB, haveria necessidade de misturar 43% de caroço 
de algodão e 57% de farelo de arroz. Estas quantidades relativas ou percentuais dos 
alimentos foram multiplicadas pelos respectivos valores de NDT dos mesmos, para se 
obter a concentração de NDT do 2o quadrado, que foi de 74,06%. 
 
Existem agora dois quadrados com igual valor de PB (20,15%), mas com dois valores de 
NDT: 74,06 e 93,76%. Isto possibilita a realização do 3o quadrado, cruzando os valores de 
NDT o 1o e do 2o quadrado, para obter o valor de NDT desejado de 84,51% sem afetar o 
valor de PB já obtido. 
 
3o quadrado: Para NDT com o 1o e o 2o quadrado 
 
1º Quadrado 93,76% 10,45 partes 53,05% 
 
84,51% 
 
2º Quadrado 74,06% 9,25 partes 46,95% 
 19,7 partes 
 
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INTERPRETAÇÃO: Durante a realização do 3o quadrado, foi verificado que para se 
obter um concentrado com 84,51% de NDT, foram necessários 53,05% do 1o quadrado e 
46,95% do 2o. Portanto, no 3o quadrado existe um concentrado com 20,15% de PB e 
84,51% de NDT. 
 
Mas ainda há necessidade de se conhecer cada uma das quantidades de alimentos 
necessárias para se obter este concentrado, em base 100%. Logo, os valores obtidos no 3o 
quadrado de Pearson para o 1o (53,05%) e para o 2o (46,95%) devem ser multiplicados 
pelos alimentos que compõem estes dois últimos quadrados: 
 
1o quadrado (53,05%) 
� Caroço de algodão: 79,64% x 53,05% = 42,25% 
� Fubá de milho: 20,36% x 53,05% = 10,80% 
2o quadrado (46,95%) 
� Caroço de algodão: 43% x 46,95% = 20,19% 
� Farelo de arroz: 57% x 46,95% = 26,76% 
 
Somando os resultados parciais: 
� Caroço de algodão: 62,44% 
� Fubá de milho: 10,80% 
� Farelo de arroz: 26,76% 
 
Os resultados são parciais porque o concentrado formulado até aqui está ajustado para 
100%. Como no CONCENTRADO padrão foi deixado uma JANELA de 4%, existe agora 
a necessidade de multiplicar os valores percentuais dos alimentos por 96% e passar os 
resultados para a tabela. Os resultados finais são; 
� Caroço de algodão: 62,44% x 96% = 59,94% 
� Fubá de milho: 10,80% x 96% = 10,37% 
� Farelo de arroz: 26,76% x 96% = 25,69% 
 
Aplicando estas quantidades de alimentos à antiga tabela do CONCENTRADO, e 
multiplicando-os pelos seus respectivos conteúdos em nutrientes, obtém-se uma tabela 
mais elaborada e completa. 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%) 
Caroço de algodão 59,94 57,54 13,79 0,17 0,38 
Fubá de milho 10,37 8,81 0,93 0,00 0,03 
Farelo de arroz 25,69 14,77 4,62 0,03 0,38 
Calcário * * * * * 
Fosfato bicálcio * * * * * 
JANELA 
de 4% 
Outros * * * * * 
TOTAL exigido 100 81,13 19,34 1,08 1,18 
Fornecido pelo 
Concentrado 
96 81,12 19,34 0,20 0,79 
DIFERENÇA 4 - 0,01 0,00 - 0,88 - 0,39 
 
 
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Os requisitos para PB foram prontamente atendidos pelo concentrado formulado, 
fechando exatamente no valor necessário (19,34% de PB). Mesmo que mínimo, ainda 
houve um déficit de 0,01% NDT. Mesmo assim, as normas de balanceamento de ração 
ditas pelo NRC permitem uma variação em torno da média de até 5%. Para o NDT, esta 
variação foi de 0,01% [(0,01 / 81,13) x 100]. São valores dentro do aceitável pelo sistema. 
 
No entanto, ficaram faltando 0,88 e 0,39% de cálcio e fósforo, respectivamente. Como dito 
anteriormente, os cálculos para estes dois nutrientes serão feito diretamente, usando as suas 
principais fontes, o calcário calcítico (Ca) e o fosfato bicálcio (Ca e P). 
 
���� Fósforo (P) 
 
100% de fosfato bicálcico-------------------------------18% P 
 X----------------------------------------------0,39% P 
X = 2,17% de fosfato bicálcico será adicionado ao CONCENTRADO para fechar as 
necessidades de P. 
 
���� Cálcio (Ca) 
 
Existe Ca no fosfato bicálcico. Logo, é necessário saber a quantidade de Ca fornecida por 
ele, para determinar o déficit final. Havendo, corrigir com o calcário calcítico. 
100% de fosfato bicálcico-----------------------------23% Ca 
2,17% de fosfato bicálcico---------------------------- X 
X = 0,49% de Ca foi fornecido pelo alimento 
 
Como o déficit de Ca era de 0,88%, fica faltando 0,39% de Ca no CONCENTRADO 
(0,88% - 0,49%). Estes 0,39% serão suplementados pelo calcário calcítico. 
100% de calcário calcítico--------------------------------35% Ca 
 X--------------------------------------------------0,39% Ca 
X = 1,1% de calcário calcítico deve ser adicionado ao CONCENTRADO para fechar as 
necessidades de Ca. 
 
A tabela final da composição do CONCENTRADO fica assim: 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%)Caroço de algodão 59,94 57,54 13,79 0,17 0,38 
Fubá de milho 10,37 8,81 0,93 0,00 0,03 
Farelo de arroz 25,69 14,77 4,62 0,03 0,38 
Calcário 1,10 * * 0,38 * 
Fosfato bicálcico 2,17 * * 0,50 0,39 
JANELA 
de 4% 
Outros 0,73 * * * * 
TOTAL exigido 100 81,13 19,34 1,08 1,18 
Fornecido pelo 
Concentrado 
100 81,12 19,34 1,08 1,18 
DIFERENÇA 0 - 0,01 0,00 0 0 
 
A adição de 0,73% na linha de outros foi para preenchimento de espaço do alimento 
concentrado, que pode ser sal branco (NaCl), mistura mineral-vitamínica, alimentos 
 
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tamponantes ou alcalinizantes (bicarbonato de sódio ou óxido de magnésio), 
manipuladores da fermentação ruminal (ionóforos) entre outros. 
 
INTERPRETAÇÃO: A novilha da raça Jersey será alimentada com uma mistura 
contendo 4,18 kg MS de cana-de-açúcar e uréia e 1,06 kg MS de um concentrado. Em 
termos de matéria natural, isto significa cerca de 18 kg de cana e uréia e 1,2 kg de 
concentrado, considerando um teor de MS de 90% para este último. 
 
Fragmentando os alimentos em termos MS consumida, temos o seguinte consumo: 
� Cana-de-açúcar e uréia = 4,18 kg de CMS/dia; 
� Caroço de algodão = 0,64 kg de CMS/dia (1,06 kg de CMS concentrado x 59,94% 
no concentrado); 
� Fubá de milho = 0,11 kg de CMS/dia (1,06 kg de CMS concentrado x 10,37% no 
concentrado); 
� Farelo de arroz = 0,27 kg de CMS/dia (1,06 kg de CMS concentrado x 25,69% 
no concentrado); 
� Calcário calcítico = 0,01 kg de CMS/dia ou 10 g de CMS/dia (1,06 kg de CMS 
concentrado x 1,1% no concentrado); 
� Fosfato bicálcico = 0,02 kg de CMS/dia ou 20 g de CMS/dia (1,06 kg de CMS 
concentrado x 2,17% no concentrado); 
� Outros = 0,007 kg de CMS/dia ou 7 g de CMS/dia (1,06 kg de CMS 
concentrado x 0,73% no concentrado). 
 
 
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EXEMPLO #2 
 
Vaca mestiça Holandês x Zebu (7/8 HPB), pesando 575 kg peso vivo, com 90 dias de 
lactação (estádio), produzindo 27 kg leite/dia, com 3,5% de gordura. A vaca está ganhando 
peso, cerca de 250 g/dia (0,25 kg/dia). Os alimentos disponíveis para este animal são: 
silagem de milho, milho moído, farelo tostado de soja, soja grão crua, farelo de trigo, 
calcário calcítico, fosfato bicálcico, fontes de minerais traços e vitaminas (PREMIX). 
 
 
2.1 PRIMEIRO PASSO: CÁLCULO DO CMS 
 
Os requisitos para o CMS de bovinos leiteiros encontram-se na Tabela 1. Nela, estão o 
consumo de MS em relação ao peso vivo do animal, levando-se em conta este mesmo peso 
vivo e a produção de leite. 
 
Primeiramente, deve-se corrigir a produção de leite para 4% de gordura através da fórmula: 
Leite corrigido para 4% gordura ou LCG = (0,40 x kg leite/dia) + (15 x kg de 
gordura/dia). É válido lembrar que 1) com o aumento da produção, há aumento do CMS 
e 2) com o aumento do peso vivo, há redução do CMS. A vaca em questão produz 27,0 kg 
diários de leite com 3,5% de gordura. Temos: 
LCG = (0,40 x kg leite/dia) + (15 x kg gordura/dia) 
LCG = (0,40 x 27,00) + [15 x (3,5% x 27,00)] 
LCG = (10,80) + (14,18) 
LCG = 24,98 kg leite/dia com 4% de gordura. 
 
Os cálculos referentes à linha (produção de leite com 4% gordura) devem ser feitos entre 
20 a 25 kg leite/dia. Os cálculos referentes à coluna (peso vivo) devem ser feitos entre 500 
a 600 kg. Em outras palavras, os cálculos devem ser realizados com base no modelo de 
interpolação. Ampliando o setor da Tabela 1 referente a estes dados, temos passo a passo, 
os resultados da interpolação: 
 
 
 500 575 600 
20,00 3,2 2,9 
24,98 X 
25,00 3,5 3,2 
 
 
O cálculo do CMS tem início a partir da interpolação dos dados da produção de leite, para 
os pesos vivos de 500 e 600 kg. Entre 20 e 25 kg leite/dia, tem 5 kg leite de variação. Para 
um peso vivo de 500 kg, entre 3,2% e 3,5% de CMS, tem 0,3% de variação. Logo, para 
cada kg de leite produzido acima de 20 kg/dia, o CMS deverá ser acrescido de 0,06% (0,3% 
/ 5 kg = 0,06%/kg). O mesmo deve ser feito para o peso vivo de 600 kg. 
 
A produção de 24,98 kg leite/dia é 4,98 kg maior que a produção de 20 kg leite/dia (24,98 
kg - 20,00 kg = 4,98 kg/dia). Logo, basta multiplicar o resultado para cada uma das 
variações referentes ao peso vivo de 500 kg (0,06% x 4,98 kg = 0,29%) e de 600 kg (0,06% 
x 4,98 kg = 0,29%) e o resultado somar ao valor de CMS de 20 kg leite/dia. Temos uma 
nova tabela: 
 
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 500 575 600 
20,00 3,2 2,9 
24,98 3,49 X 3,19 
25,00 3,5 3,2 
 
Finda a interpolação para a produção de leite, segue para o peso vivo. Para produções de 
24,98 kg leite/dia com 4% gordura, vacas com 500 kg de peso vivo terão 3,49% de CMS 
sobre o peso vivo. Aquelas com 600 kg de peso, terão 3,19% de CMS. 
 
Entre 500 e 600 kg de peso vivo, tem 100 kg de variação. Entre 3,49 e 3,19% de CMS, tem 
0,30% de variação. Logo, para cada kg de peso acima de 500 kg, o CMS deverá ser 
reduzido de 0,003% (0,30% / 100 kg = 0,003%/kg). 
 
Vacas de 575 kg de peso vivo têm 75 kg peso a mais que as de 500 kg. Logo, a redução do 
consumo de matéria seca (CMS) deverá ser de 0,22%, em relação à vaca de 500 kg (0,003% 
x 75 kg). 
 
CMS da vaca de 575 kg peso vivo = 3,49% (vaca 500 kg) - 0,22% (correção) = 3,27% de 
CMS sobre o peso vivo. A tabela final fica assim: 
 
 500 575 600 
20,00 3,2 2,9 
24,98 3,49 3,27 3,19 
25,00 3,5 3,2 
 
O consumo de MS deste animal será: 575 kg x 3,27% = 18,80 kg MS ingerida 
diariamente. 
 
 
2.2 SEGUNDO PASSO: REQUISITOS NUTRICIONAIS DIÁRIOS 
 
Para calcular os requisitos de mantença, produção de leite e ganho de peso, consulte a 
Tabela 2. 
 
� Mantença de vacas lactantes adultas: lista os requisitos em energia (NDT e outros), 
PB, Ca, P e vitaminas A e D, para vacas variando entre 400 a 600 kg de peso 
vivo. Vacas primíparas devem ter acrescidos 20% sobre suas necessidades de 
mantença para qualquer nutriente, exceto vitaminas. Para vacas de 2a cria, 
acrescer 10%. 
� Mantença mais os últimos 2 meses de gestação de vacas secas adultas: lista os mesmos 
nutrientes que a seção anterior. 
� Produção de leite: lista os mesmos nutrientes, mas por kg de leite produzido, em 
função do teor real de gordura no leite. Neste exemplo, deve ser multiplicado 
cada valor referente ao NDT, PB, Ca e P pela produção real da vaca, 27,0 kg 
leite/dia. 
� Mudanças no peso vivo durante a lactação: lista os nutrientes até PB. Corresponde ao 
ganho ou perda de peso do animal durante a lactação. A perda de peso ocorrerá 
nos primeiros dias da lactação (entre os primeiros 45 a 60 dias da lactação). O 
ganho ocorrerá dai por diante. Para isto, basta multiplicar a mudança de peso 
 
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real ou prevista (kg/dia) pelos valores referentes ao NDT e PB. Neste exemplo, 
basta multiplicar os valores por 0,25 kg/dia. 
 
Requisitos diários para: CMS (kg) NDT (kg) PB (g) Ca (g) P (g) 
Mantença - 4,11 396 23 16 
 
Produção de 27 kg leite com 
3,5% gordura 
- 8,13 2268 80,19 49,41 
 
Ganho de peso (0,250 kg) - 0,57 80 - - 
TOTAL 18,80 12,81 2744 103,19 65,41 
Valor Percentual 100% 68,14% 14,59% 0,55% 0,35% 
 
 
2.3 TERCEIRO PASSO: CONHECER OS ALIMENTOS 
 
As concentrações dos nutrientes nos alimentos utilizados nesse exemplo, com base na MS, 
estão na Tabela 4. 
 
 
2.4 CÁLCULO DE RAÇÃO 
 
Um bovino adulto tem capacidade física de ingerir alimento entre 1,2 a 1,6% de MS na 
forma de FDN em relação ao seu peso vivo. Considerando um consumo de FDN de 1,0%, 
uma vaca pesando 575 kg de peso vivo irá ingerir 5,75 kg de matéria seca na forma FDN. 
 
A forragem em questão (silagem de milho) tem 55,0%FDN. Dividindo-se o consumo de 
FDN pela concentração da mesma na MS da forrageira, obtém-se a quantidade de MS que 
será ingerida pelo animal proveniente da forragem. Logo: 5,75 kg FDN / 55% FDN na MS 
= 10,45 kg CMS. 
 
O consumo de silagem de milho pela vaca é de 10,45 kg MS/dia. Dividindo-se este valor 
pelo teor de MS da silagem (27,40% MS), obtém-se o consumo de silagem de milho na 
matéria natural (MN): 10,45 kg MS / 27,40% MS = 38,14 kg forragem/dia consumida. 
Relação Volumoso:Concentrado = 55,59:44,41 (com base na MS). 
 
���� Requisitos diários fornecidos pelo volumoso: basta multiplicar 10,45 kg de CMS de 
volumoso pela concentração de cada um dos nutrientes do alimento. O que irá sobrar vai 
ser suplementado via concentrado. 
 
No entanto, foi assumido fornecimento a parte de 1,50 kg soja grão crua/vaca/dia, na 
matéria natural (MN), cerca de 1,35 kg ns MS (1,50 kg MN x 90% MS). Portanto, é 
necessário somar a quantidade de nutriente fornecido pelo alimento volumoso e pela soja 
grão crua, a fim de determinar o déficit final de nutrientes que irá ser suplementado pelo 
concentrado. 
 
Partindo dessa premissa, a organização tabular dos dados de consumo de nutrientes 
fornecido pelo alimento volumoso e pela soja grão crua fica assim demonstrada: 
 
 
 
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 CMS (kg) NDT (kg) PB (g) Ca (g) P (g) 
Requisitos diários 18,80 12,81 2744 103,19 65,41 
Fornecido pela silagem 10,45 6,06 679 32,39 22,99 
Soja grão crua 1,35 1,24 513 3,38 8,10 
TOTAL FORNECIDO 11,80 7,30 1192 35,77 31,09 
DÉFICIT FINAL 7,00 5,51 1552 67,42 34,32 
CONCENTRADO (%) 100,0 78,71 22,17 0,96 0,49 
 
CONCENTRADO: a vaca de leite será suplementada por 7,00 kg MS vindas do 
concentrado, que deverá ter 78,71% de NDT, 22,17% de PB, 0,96% de Ca e 0,49% de P. 
 
Os cálculos para o concentrado serão feitos pelo quadrado de Pearson. Pelo quadrado de 
Pearson, todos os valores a serem trabalhados deverão estar em termos relativos, ou seja, 
percentagem. Para formulação do concentrado, deve ser feita uma tabela para melhor 
visualizar o que está se utilizando. 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%) 
Milho moído 
Farelo de soja 
Farelo de trigo 
94 
 
Calcário 
Fosfato bicálcico 
Premix 
6 
2 - - - - 
TOTAL 100 78,71 22,17 0,96 0,49 
 
Uma JANELA de 6% foi criada e representa um espaço na formulação do concentrado 
para a adição de outros alimentos, especialmente, fontes de cálcio e fósforo (calcário 
calcítico e fosfato bicálcio), produtos tamponantes (para regular o pH do rúmen), fontes de 
minerais traços e vitaminas, palatabilizantes, antioxidantes entre outros. Nesse exemplo, o 
espaço de 6% foi destinado para adição de calcário calcítico, fosfato bicálcico e Premix 
mineral-vitamínico. Esse último por sua vez, foi forçadamente inserido no concentrado, 
ocupando 2% dos 6% destinados para aquele fim. 
 
Como os nutrientes mais importantes são o NDT e a PB, o quadrado de Pearson será feito 
somente com eles. Para fechar os requisitos de Ca e P, o processo será feito diretamente. 
 
Existe um espaço residual de 94%, que deverá conter o farelo de soja, milho moído e o 
farelo de trigo. Mas, todo cálculo pelo quadrado de Pearson deve ser feito em 100%. Há 
necessidade da conversão dos valores de NDT e de PB do concentrado para 100%, 
bastando dividir os valores por 94%. 
� NDT = 78,71% / 94% = 83,73% NDT em 100% do concentrado 
� PB = 22,17% / 94% = 23,59% PB em 100% do concentrado 
 
 
Se desejar, pode ser aplicada regra de três, como no exemplo: 
 
 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
“Cálculo de Rações” 
 
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17 
NDT: 78,71%--------------------94% do concentrado 
 X------------------------100% do concentrado 
 
Portando, o novo concentrado aplicado ao quadrado de Pearson (para 100%) deverá 
conter um NDT de 83,73% e uma PB de 23,59%. Apenas para padronização, o quadrado 
de Pearson inicia-se baseado na PB. Sendo assim, temos: 
 
 
 
1o quadrado: Para PB com farelo de soja e milho moído. 
 
Farelo de Soja 45% 14,59 partes 40,53% x 84% NDT = 34,04% NDT 
 
23,59% NDT 1 = 84,59% 
 
Fubá de milho 9% 21,41 partes 59,47% x 85% NDT = 50,55% NDT 
 36 partes 
 
 
INTERPRETAÇÃO: A necessidade de um outro quadrado já pode ser visualizada aqui, 
pelo valor de NDT obtido no 1o quadrado, de 84,59%. Para o concentrado em questão, 
com base em 100%, há necessidade de um NDT de somente 83,73%. O 1o quadrado 
ultrapassa esta necessidade. Logo, um 2o quadrado de Pearson deverá ser feito, a fim de 
garantir um valor de PB fixo (de 23,59%), mas um valor de NDT menor que o desejado 
(83,73%), para cruzar com o valor de NDT do 1o quadrado, em um 3o quadrado, fechando 
os requisitos de energia (NDT) e proteína (PB). 
 
2o quadrado: Para PB com farelo de soja e farelo de trigo. 
 
Farelo de Soja 45% 8,09 partes 27,42% x 84% NDT = 23,03% NDT 
 
23,59% NDT 1 = 73,83% 
 
Farelo de Trigo 15,5% 21,41 partes 72,58% x 70% NDT = 50,80% NDT 
 29,5 partes 
 
 
INTERPRETAÇÃO: Agora, existem dois quadrados com igual valor de PB (23,59%), 
mas com dois valores de NDT: 73,83 e 84,59%. Isto possibilita a realização do 3o quadrado 
ao cruzar os valores de NDT o 1o e do 2o quadrado, para obter o valor de NDT desejado, 
83,73%, sem afetar o valor de PB já obtido. 
 
3o quadrado: Para NDT com o 1o e o 2o quadrado 
 
1º Quadrado 84,59% 9,90 partes 92,0% 
 
83,73% 
 
2º Quadrado 73,83% 0,86 partes 8,0% 
 10,76 partes 
 
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INTERPRETAÇÃO: Durante a realização do 3o quadrado, foi verificado que para se 
obter um concentrado com 83,73% de NDT, foram necessários 92% do 1o quadrado e 8% 
do 2o. 
 
Mas ainda há necessidade de conhecer cada uma das quantidades de alimentos necessárias 
para obter este concentrado, com base em 100%. Logo, os valores obtidos no 3o quadrado 
de Pearson para o 1o (92%) e para o 2o quadrado (8%) devem ser multiplicados pelos 
alimentos que compõem estes dois últimos quadrados. Existe também necessidade de 
multiplicar os valores por 94%, para passar para a tabela do cálculo, já que no 
CONCENTRADO padrão foi deixado uma JANELA de 6%: 
 
1o quadrado (92%) 
� Farelo de soja: 40,53% x 92% = 37,29% x 94% = 35,05% 
� Milho moído: 59,47% x 92% = 54,71% x 94% = 51,43% 
2o quadrado (8%) 
� Farelo de soja: 27,42% x 8% = 2,19% x 94% = 2,06% 
� Farelo de trigo: 72,58% x 8% = 5,81% x 94% = 5,46% 
 
Os resultados finais são: 
� Farelo de soja = 37,11% 
� Milho moído = 51,43% 
� Farelo de trigo = 5,46% 
 
Aplicando estas quantidades de alimentos à antiga tabela do CONCENTRADO, e 
multiplicando-os pelos seus respectivos conteúdos em nutrientes, obtém-se uma tabela 
mais elaborada e completa. 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%) 
Milho moído 51,43 43,72 4,63 0,01 0,13 
Farelo de soja 37,11 31,17 16,69 0,11 0,24 
Farelo de trigo 
94 
5,46 3,82 0,85 0,00 0,05 
Calcário 
Fosfato bicálcico 
Premix 
6 
2 - - - - 
TOTAL 100 78,71 22,17 0,96 0,49 
OBTIDO 96 78,71 22,17 0,12 0,42 
DIFERENÇA -4 0 0 - 0,84 - 0,07 
 
Faltou 0,84 e 0,07% de cálcio e fósforo, respectivamente.. 
 
���� Fósforo (P) 
100% de fosfato bicálcico-------------------------------18% P 
 X----------------------------------------------0,07% P 
X = 0,39% de fosfato bicálcico será adicionado ao CONCENTRADO para fechar as 
necessidades de P. 
 
 
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���� Cálcio (Ca) 
Existe Ca no fosfato bicálcico. Logo, énecessário saber a quantidade de Ca fornecida por 
ele, para determinar o déficit final. Havendo, corrigir com o calcário calcítico. 
100% de fosfato bicálcico-----------------------------23% Ca 
0,39% de fosfato bicálcico---------------------------- X 
X = 0,09% de Ca foi fornecido pelo alimento 
 
Déficit final de Ca: 0,84 - 0,09 = 0,75%. 
100% de calcário calcítico--------------------------------35% Ca 
 X--------------------------------------------------0,75% Ca 
X = 2,14% de calcário calcítico deve ser adicionado ao CONCENTRADO para fechar as 
necessidades de Ca. 
 
A tabela final da composição do CONCENTRADO fica assim: 
 
Alimentos 
Quantidade 
no CMS 
(%) 
NDT (%) PB (%) Ca (%) P (%) 
Milho moído 51,43 43,72 4,63 0,01 0,13 
Farelo de soja 37,11 31,17 16,69 0,11 0,24 
Farelo de trigo 
94 
5,46 3,82 0,85 0,00 0,05 
Calcário 2,14 - - 0,75 - 
Fosfato bicálcico 0,39 - - 0,09 0,07 
Premix 
6 
2,00 - - - - 
TOTAL 100 78,71 22,17 0,96 0,49 
OBTIDO 98,53 78,71 22,17 0,96 0,49 
DIFERENÇA -1,47 0 0 0 0 
 
 
Os 1,47% dos 7 kg MS vindos do concentrado podem ser preenchidos por: 
� Tamponantes/alcalinizantes; 
� NaCl; 
� Volumosos; 
� Entre outros aditivos. 
 
INTERPRETAÇÃO: A vaca mestiça Holandês x Zebu, será alimentada com uma 
mistura contendo 10,45 kg MS de silagem de milho, 1,35 kg MS de soja grão crua e 7,00 kg 
MS de alimento concentrado contendo: 
� 51,43% de fubá de milho; 
� 37,11% de farelo de soja; 
� 5,46% de farelo de trigo; 
� 2,14% de calcário calcítico; 
� 0,39% de fosfato bicálcico; 
� 2,00% de Premix mineral-vitamínico; 
� 1,00% de bicarbonato de sódio; 
� 0,47% de sal branco – NaCl. 
 
Fragmentando os alimentos em termos MS consumida, temos o seguinte consumo: 
 
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� Silagem de milho = 10,45 kg de CMS/dia; 
� Soja grão crua = 1,35 kg de CMS/dia; 
� Fubá de milho = 3,60 kg de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 51,43% no 
concentrado); 
� Farelo de soja = 2,60 kg de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 37,11% no 
concentrado); 
� Farelo de trigo = 0,38 kg de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 5,46% no 
concentrado); 
� Calcário calcítico = 0,150 kg ou 150 g de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado 
x 2,14% no concentrado); 
� Fosfato bicálcico = 0,03 kg ou 30 g de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 
0,39% no concentrado); 
� Premix = 0,14 kg ou 140 g de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 2,00% 
no concentrado); 
� Bicarbonato de sódio = 0,07 kg ou 70 g de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado 
x 1,00% no concentrado); 
� Sal branco = 0,03 kg ou 30 g de CMS/dia (7,00 kg de CMS concentrado x 0,47% 
no concentrado).

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