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AULA 7 - INATA E ADAPTATIVA

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03/11/2019
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Respostas Imunológicas: 
Inata e Adaptativa
Prof. Michellangelo Nunes
Fundamentos de Microbiologia e Imunologia
Respostas imunes
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Imunidade Inata
▪ Refere-se as defesas que estão presentes ao nascimento;
▪ Respostas rápidas;
▪ Não especifico;
▪ Não apresenta resposta de memória;
✓ A primeira linha de defesa da imunidade inata: a pele e as
membranas mucosas;
✓ A segunda linha de defesa: as células natural killer, os
fagócitos, inflamação, febre e substancias antimicrobianas.
Imunidade Inata
▪ As respostas inatas são ativadas por proteínas receptoras presentes na
membrana plasmática das células defensivas.
▪ Entre esses ativadores estão os receptores tipo Toll (TLRs, de Toll-like
receptors).
▪ Esses TLRs se ligam a vários componentes geralmente encontrados nos
patógenos que são chamados de padrões moleculares associados a patógenos
(PAMPs, de pathogen-associated molecular patterns).
Ex.: o lipopolissacarídeo da membrana externa de bactérias gram-negativas; a
flagelina dos flagelos de bactérias móveis; o peptideoglicano da parede celular de
bactérias gram-positivas; o DNA de bactérias; o DNA e o RNA de vírus.
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Imunidade Inata
Imunidade Inata
▪ TLRs 1, 2, 4, 5, 6 estão presentes na membrana plasmática;
▪ TLRs 3, 7, 8, 9, 10 estão localizados intracelularmente;
▪ TLR1-TLR2 reconhece os PAMPs de
bactérias gram-positivas, incluindo
lipoproteínas, peptideoglicanos e o ácido
lipoteicoico.
▪ TLR2-TLR6 reconhece o zimosan;
▪ TLR2 reconhece o glicosilfosfatidilinositol
de alguns parasitas;
▪ TLR4 reconhece o lipopolissacarideo da
parede celular de gram-negativas;
▪ TLR5 reconhece a flagelina de algumas
bactérias;
▪ TLR7-TLR8 reconhece o RNA viral;
▪ TLR9 reconhece o DNA;
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Imunidade Inata
Primeira linha de defesa
▪ A pele e as membranas mucosas são a primeira linha de defesa do corpo
contra os patógenos do ambiente.
▪ Essa função resulta de fatores químicos e físicos:
✓ FÍSICOS: pele e membranas mucosas - aparelho lacrimal; pelos; muco;
cílios; cerume; urina; secreções vaginais; defecação; vômito;
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Primeira linha de defesa
Primeira linha de defesa
▪ Os fatores físicos isoladamente não são os únicos responsáveis pelo alto grau
de resistência apresentado pela pele e pelas membranas mucosas contra a
invasão microbiana. Certos fatores químicos também desempenham funções
importantes.
▪ QUÍMICOS: sebo; perspiração; lisozima; amilase salivar; cera de ouvido; suco
gástrico; urina; secreções vaginais;
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Segunda linha de defesa
Quando os MO ultrapassam a primeira linha de defesa, encontram uma segunda
linha, que inclui células defensivas, como as células fagocíticas, inflamação,
febre e substâncias antimicrobianas.
Segunda linha de defesa
Células NK
▪ Linhagem celular relacionada aos
linfócitos que reconhecem células
infectadas e/ou estressadas;
▪ E respondem diretamente
destruindo estas células e
secretando citocinas inflamatórias.
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Fagócitos
▪ A fagocitose consiste na ingestão de microrganismos ou outras substâncias por
uma célula (todos os fagócitos são tipos ou derivados de leucócitos).
▪ Quando ocorre uma infecção, neutrófilos, eosinófilos, células dendríticas e os
monócitos migram para a área infectada.
▪ Durante essa migração, os monócitos aumentam de tamanho e se diferenciam
em macrófagos ativamente fagocíticos.
Fagócitos
▪ Alguns macrófagos, chamados de macrófagos fixos, ou histiócitos, residem em
determinados tecidos e órgãos do corpo.
▪ Macrófagos fixos: no fígado (células de Kupffer), nos pulmões (macrófagos
alveolares), no sistema nervoso (microgliócitos), nos brônquios, no baço
(macrófagos esplênicos), nos linfonodos, na medula óssea vermelha e na
cavidade peritoneal (macrófagos peritoneais).
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Mecanismo da fagocitose
✓ Quimiotaxia
✓ Aderência
✓ Ingestão
✓ Digestão
Inflamação
▪ O dano causado aos tecidos do corpo desencadeia uma resposta defensiva
local, chamada de inflamação, outro componente da segunda linha de defesa.
▪ O dano pode ser causado por uma infecção microbiana, por agentes físicos
(como calor, energia radiante, eletricidade ou objetos pontiagudos) ou por
agentes químicos (ácidos, bases e gases).
▪ Em geral, a inflamação é caracterizada por quatro sinais e sintomas:
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Funções da Inflamação
A inflamação tem as seguintes funções:
(1) destruir o agente causador, se possível, e removê-lo do corpo com seus derivados;
(2) caso a destruição não seja possível, limitar os efeitos no corpo, confinando ou
isolando o agente causador e seus derivados;
(3) reparar ou substituir o tecido afetado pelo agente causador ou seus derivados.
▪ Se a causa de uma inflamação for removida em um período relativamente curto, a
resposta inflamatória será intensa, a chamada inflamação aguda.
Ex.: é a resposta a um furúnculo causado por S. aureus.
▪ Se a causa de uma inflamação for difícil ou impossível de ser removida, a resposta
inflamatória será mais duradoura, porém menos intensa (embora, em geral, mais
destrutiva). Esse tipo de inflamação é chamada de inflamação crônica.
Ex.: a resposta à tuberculose, causada por M. tuberculosis.
Inflamação
O processo da inflamação é dividido em três estágios:
1) Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
2) Migração de fagócitos e fagocitose
3) Reparo tecidual.
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1. Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
▪ Imediatamente após um lesão tecidual,
os vasos sanguíneos dilatam-se na área
da lesão, e a sua permeabilidade
aumenta.
▪ A vasodilatação é a responsável pelo
rubor e pelo calor associados à
inflamação.
1. Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
▪ O aumento da permeabilidade, que permite ao fluido se mover do
sangue para os espaços no tecido, é responsável pelo edema
(acúmulo de fluido) da inflamação.
▪ A dor na inflamação pode ser causada por dano ao nervo, irritação por
toxinas ou pressão do edema.
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1. Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular
A vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular são causados por várias
substâncias químicas liberadas pelas células danificadas em resposta a um trauma:
A) histamina - como uma resposta direta a uma lesão; é liberada em resposta a
estimulação por certos componentes do sistema complemento;
B) cininas - estão presentes no plasma sanguíneo e desempenham função
importante na quimiotaxia, atraindo neutrófilos até a área da lesão.
C) prostaglandinas - substancias liberadas pelas células danificadas, intensificam os
efeitos da histamina e das cininas e ajudam os fagócitos a se moverem através das
paredes dos capilares.
D) leucotrienos - são substâncias produzidas pelos mastócitos e basófilos. Causam o
aumento da permeabilidade vascular e ajudam a atrair os fagócitos até os patógenos.
E) citocinas - auxiliam na distribuição dos elementos da coagulação sanguínea para
a área danificada.
2. Migração fagocítica e fagocitose
▪ À medida que o fluxo sanguíneo diminui gradualmente, os fagócitos
(neutrófilos e monócitos) começam a aderir-se à superfície interna do
endotélio dos vasos sanguíneos.
▪ Esse processo de adesão em resposta a citocinas locais é chamado de
MARGINAÇÃO.
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2. Migração fagocítica e fagocitose
▪ As citocinas alteram as moléculas de adesão celular nas células que
revestem os vasos sanguíneos, fixando os fagócitos no local da inflamação.
Então, os fagócitos acumulados começam a comprimir-se entreas células
endoteliais dos vasos sanguíneos para alcançar a área da lesão.
▪ Essa migração, que se assemelha ao movimento ameboide, é chamada de
DIAPEDESE.
3. Reparo tecidual
▪ O estágio final da inflamação é o reparo tecidual, o processo pelo qual os
tecidos substituem as células mortas ou danificadas.
▪ O reparo inicia durante a fase ativa da inflamação, porém não pode ser
terminado até que todas as substâncias nocivas tenham sido removidas do
local da lesão.
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Febre
▪ Enquanto a inflamação é uma resposta local do corpo a uma lesão, existem
também respostas sistêmicas, ou generalizadas.
▪ Uma das mais importantes é a FEBRE, elevação anormal da temperatura
corporal, mais um componente da segunda linha de defesa.
▪ A causa mais frequente de febre é a infecção por bactérias ou vírus.
Febre
O hipotálamo do cérebro é muitas vezes chamado de termostato corporal,
sendo normalmente ajustado para ~37°C.
Acredita-se que certas substâncias 
afetem o hipotálamo, alterando-o 
para uma temperatura mais alta.
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Febre
▪ O corpo responde constringindo os vasos sanguíneos, aumentando a taxa de
metabolismo e produzindo tremores.
▪ Embora a temperatura corporal possa se elevar acima do normal, a pele
permanece fria. Essa condição, chamada de calafrio, é um sinal que a
temperatura corporal está aumentando.
▪ À medida que a infecção diminui, mecanismos de perda de calor, como a
vasodilatação e o suor, entram em ação. A pele aquece-se e a pessoa começa a
suar.
Respostas imunes
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Ativação da Resposta Imune Adaptativa
▪ No local da infecção existem células dendríticas que capturam antígenos,
entram nos vasos linfáticos e migram em direção ao linfonodo mais próximo
para apresentar estes componentes para os linfócitos T.
▪ As células dendríticas são denominadas células apresentadoras de
antígenos.
▪ Quando as células dendríticas
apresentam o antígeno para os
linfócitos eles se ativam, iniciando
a resposta imune adaptativa.
Ativação da Resposta Imune Adaptativa
Célula dendrítica apresentando um vírus para um linfócito T, ativando-o.
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Ativação da Resposta Imune Adaptativa
Macrófago apresentando um antígeno para um linfócito T, ativando-o.
Imunidade Adaptativa
▪ É também chamada de específica ou adquirida
▪ Desenvolvida com o tempo
▪ Há necessidade do contato com o Ag
▪ É uma reação específica para cada Ag
▪ Tem grande especificidade e memória imunológica
A resposta imune adaptativa é caracterizada por ocorrer em períodos 
mais tardios após o contato com um agente agressor e de ter a 
participação dos linfócitos como as células efetoras desta reação.
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Linfócitos
▪ São células brancas do sangue, produzidos na medula óssea e que, ao
migrarem para os órgãos linfoides povoam estes tecidos perpetuando
suas linhagens.
▪ A morfologia e a função desempenhada por
estas células permitem que sejam divididas em
3 subpopulações:
✓ Linfócitos T;
✓ Linfócitos B;
✓ Células NK;
Origem e Diferenciação dos Linfócitos
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Linfócitos
Os linfócitos B são produzidos e se tornam funcionais na medula óssea;
Os linfócitos T são produzidos na medula óssea e em seguida migram
para o timo, onde então se tornam maduros e funcionais;
Linfócitos T
▪ Os linfócitos T são ativados ao encontrarem as células apresentadoras de
antígenos, contendo antígenos específicos.
▪ Essa produção e ativação de milhões de células causa muitas vezes o
inchaço e um pouco de desconforto no linfonodo, que é percebido como um
caroço perto do local da infecção, a íngua.
▪ Os Linfócitos T sofrem maturação e seleção no Timo.
▪ Possuem receptores em sua membrana denominados TCR (T cell receptor).
▪ Cada clone de linfócito possui receptor específico para um antígeno.
▪ Devido à presença de uma determinada proteína na superfície da célula,
podem ainda ser subdivididos em Linfócitos TCD8+ e TCD4+.
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Linfócitos T CD8 (Citotóxicos)
➢ Possuem em seu interior grânulos citoplasmáticos preenchidos por compostos
capazes de causar a morte da célula afetada.
➢ Dentre estes compostos destaca-se a ação da perforina e granzimas. Atacam
diretamente as células que possuam antígenos endógenos, isto é, infectadas por
microrganismo intracelular.
➢ Após se ligar a célula alvo, o linfócito TCD8+ libera perforina e granzimas.
➢ A perforina está envolvida com a formação de poros na célula alvo, causando sua
eliminação por meio da lise osmótica, já as granzimas são associadas à ativação
do processo de apoptose da célula em questão.
Linfócitos T CD8
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Linfócitos T CD4 (Helper/Auxiliar)
➢ Esta subpopulação de linfócitos não elimina antígenos/células alvo diretamente;
➢ Possui a importante função de liberar interleucinas capazes de estimular vários
tipos celulares (macrófagos, linfócitos TCD8+ e linfócitos B), possibilitando a
ativação da resposta imune.
Linfócitos B
▪ Produzidos e liberados pela medula óssea.
▪ Participa da resposta humoral e após ativado é responsável pela produção
de anticorpos (imunoglobulinas).
▪ Podemos encontrar anticorpos como receptores específicos na membrana
plasmática dos linfócitos B ou dissolvidos no plasma, nas lágrimas, na saliva, no
escarro, no leite materno, na placenta e na bile, por exemplo.
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Linfócitos B
ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS DE ANTICORPOS
▪ A molécula de anticorpo apresentam um
modelo básico, composto por duas cadeias
polipeptídicas leves e duas cadeias
pesadas, sendo ligadas entre si por pontes
dissulfídicas.
▪ As regiões formadas pela união entre as
cadeias leves e pesadas são denominadas
sítios combinatórios, sendo os locais em que
ocorre a interação do antígeno com as
moléculas de anticorpos.
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Porção Fab ou Variável
▪ A porção Fab da molécula de
anticorpo é aquela que possui os
sítios de ligação ao antígeno.
▪ Esta região varia de um linfócito B
para outro;
▪ Faz com que linfócitos B sejam
capazes de reconhecer diversos
antígenos distintos.
Porção Fc ou Constante 
▪ Esta porção da molécula de anticorpos possui como características:
- Possuir receptores para macrófagos, facilitando a fagocitose;
- Possui receptores para molécula do sistema complemento, ativando-o;
- Possui receptor para células NK, facilitando a eliminação de células alvo;
- Eosinófilos, basófilos e mastócitos possuem receptores para a porção Fc de
IgE que os preparam para o desenvolvimento do processo alérgico.
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Ag - Ac
ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS DE ANTICORPOS
Levando-se em consideração a estrutura da molécula e a características
gerais, os anticorpos podem ser classificados em 5 isótipos ou classes:
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Imunoglobulina M (IgM)
▪ Trata-se de uma molécula produzida ainda na fase aguda dos
processos infecciosos.
▪ Possui baixa especificidade na ligação ao antígeno e é incapaz de
atravessar a barreira placentária.
▪ Possui a capacidade de ativar o sistema complemento.
Imunoglobulina G (IgG) 
➢ É a única classe de anticorpos humano capaz de atravessar a barreira
placentária.
➢ É um marcador de fase crônica dos processos infecciosos, sendo encontrado
também após a imunização por meio de vacinas.
➢ A pesquisa de IgG também é realizada para se determinar se o indivíduo
entrou em contato com um determinado patógeno, pois, uma vez produzido,
este isótipo estará sempre presente na circulação do indivíduo em questão,
caracterizando o processo denominado cicatriz sorológica.➢ Como a IgM, a IgG possui a capacidade de ativar o sistema complemento.
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Imunoglobulina A (IgA) 
➢ É o isótipo encontrado em maior concentração nas secreções, sendo
importante na proteção de recém-nascidos (aleitamento materno).
➢ Observam-se elevadas concentrações deste anticorpo na saliva, lágrima,
colostro e nos fluidos do trato respiratório, gastrintestinal e urinário.
➢ Não possui a capacidade de ativar sistema complemento, mas é importante
na neutralização de toxinas e essencial para impedir entrada de
microrganismos presentes no meio extracorpóreo.
Imunoglobulina E (IgE) 
➢ Elevados títulos deste isótipo são encontrados em processos alérgicos e
infecções parasitárias (helmintos).
➢ O papel protetor desta classe de anticorpos ainda é controverso.
➢ Essa imunoglobulina encontra-se ligada à superfície de mastócitos e basófilos
e quando se ligam aos antígenos liberam mediadores químicos como a
histamina, o leucotrienos e a prostagladinas.
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Imunoglobulina D (IgD) 
➢ É encontrada em baixas concentrações em soros de indivíduos normais e na
membrana de linfócitos B em fase de maturação.
➢ O papel biológico deste isótipo ainda é indefinido.
Principais Características Imunoglobulinas (Ig)
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MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
▪ Caso ocorra um segundo contato
com este mesmo tipo de
antígeno, essas células se
multiplicam velozmente e
combatem o invasor mais
facilmente.
▪ Ao final da resposta imune, quando a infecção já estiver terminada, a
maioria dos linfócitos T e B sofrem apoptose.
▪ Os que sobram são os linfócitos de memória que sobrevivem por
vários anos.
CARACTERÍSTICAS DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA
1. Especificidade:
- As respostas imunes são específicas para cada antígeno, podendo apresentar
distinção para diferentes porções de uma molécula complexa.
2. Diversidade:
- O repertório linfocitário é o número total de especificidade antigênica de um indivíduo
e, esse pode ser de 107 a 109.
3. Memória:
- Quando um indivíduo entra em contato pela primeira vez com um antígeno e ocorre
a ativação da resposta imune, são produzidas células com elevada especificidade e
poder de proliferação. Caso ocorra uma segunda estimulação do sistema imune por
este mesmo agente, estas células de memória originarão uma resposta imune mais
eficaz que a desenvolvida no primeiro contato
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