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Profa. Glaucia Agreste UNIDADE I Didática e Metodologia do Ensino Médio: Normal e Educação Profissional Compreender as práticas pedagógicas desenvolvidas em variados contextos do EM e educação profissional. Reconhecer o EM e a educação profissional em suas transformações político- econômicas, sociais e educacionais contemporâneas. Conhecer e analisar os fundamentos e práticas da educação no EM, na educação profissional e o apoio ao escolar. Três objetivos “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” (Kant) Viveu entre 1724/1804. Grande filósofo prussiano. Considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna; indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes. Começando a Reflexão Fonte: http://www.wikiwand.com/cs/Immanuel_Kant Entendendo a Educação Básica. LDB nº 9.394/96, art. 21: I. Educação Básica EI – EF – Ensino Médio -> Regular e Profissionalizante II. Educação superior A educação básica e a educação profissional de nível médio Primeira etapa da educação básica: 0 a 5 anos. Creches ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 anos de idade, e em pré-escolas, para crianças de 4 a 5 anos de idade. Promover o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, complementando a ação da família e da comunidade. Educação infantil Duração de 9 anos, para crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos: a) 1º ao 5º ano – alfabetização e a consolidação dos conteúdos básicos (Fund. I). b) 6º ao 9º ano (Fund. II). Art. 5º da LDB: “O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo”. Ensino Fundamental 2º Grau na LDB nº 5692/71. Etapa final da Educação Básica. Dividido em 3 anos, com duração mínima de 2.400 horas. Visa a consolidação e o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos no EF, além da preparação para a vida e para os primeiros passos no mercado de trabalho. Ensino Médio Art. 22 (estabelece seus fins): A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 23 (estabelece sua organização): A Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Educação básica é muito importante! Que o estudante toma posse dos conhecimentos mínimos necessários para exercer plenamente a cidadania. Que se espera propiciar o desenvolvimento de uma tomada de consciência sobre o futuro do profissional e sobre a área do conhecimento a qual ele melhor se adapte, tendo em vista sua formação, por exemplo, na graduação. Há alguns fatores a serem analisados em relação a educação básica. São elas: Situação socioeconômica: a distribuição de renda e da riqueza no país determina o acesso e a permanência dos alunos no sistema escolar. “Sabemos que o aumento da permanência de estudantes na escola depende da realização do direito ao saber, sob um padrão de qualidade possível de ser incrementado. [...] não se deve exigir da escola o que não é dela”. (CURY, 2002, p. 167) É durante a educação básica Conceito de Educação Básica: nova significação. “A educação básica é um conceito, definido no art. 21, como um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, as três etapas que estão sob esse conceito: EI, EF, EM”. (CURY, 2002, p. 169) A ação responsável do Estado e suas obrigações correspondentes: a educação é um serviço público para desenvolvimento e resgate da cidadania, com obrigações e ações necessárias ao desenvolvimento de processos de educação dentro de um sistema educacional coerente. Conceito de Educação Básica A pobreza gerada pela desigualdade social extrema vivida no Brasil: a exclusão histórica e atual de um número significativo de estudantes provindos de famílias de baixa renda. No Brasil vivemos uma desigualdade gigantesca e extrema, hoje medida por vários instrumentos de análise, como o IDH, que nos mostra as condições de vida em que vivem os habitantes de um país. “[...] por isso mesmo não é desprezível o impacto desta situação de fato sobre o conjunto do sistema educacional. Se 35 milhões de alunos estão matriculados no Ensino Fundamental, só 9 milhões estão no Ensino Médio, dos quais apenas 1,8 milhão concluem essa etapa do ensino, é de se perguntar se se pode desconsiderar a desigualdade socioeconômica como geradora remota das dificuldades próximas que afetam o desempenho intraescolar dos alunos” (CURY, 2002, p. 179). Questões sociais Do que a EB (Educação Básica) está composta? Assinale a alternativa correta: a) Faz parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e EM. b) Não faz parte da EB a EI. c) Somente o EM faz parte da EB. d) EB é composta por EM e graduação. e) O EM não faz parte da EB, somente EI e EF. Interatividade Do que a EB (Educação Básica) está composta? Assinale a alternativa correta: a) Faz parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e EM. b) Não faz parte da EB a EI. c) Somente o EM faz parte da EB. d) EB é composta por EM e graduação. e) O EM não faz parte da EB, somente EI e EF. Resposta Denominações do EM: colegial, técnico, 2º Grau, Normal, clássico. Objetivos do EM: formar para a vida, para o mundo do trabalho, para ir ao nível superior. Nosso foco: Ensino Médio Normal, habilitação Formação de Professores para atuação na EI e no EF I. Ensino Médio no contexto histórico e a formação de professores Primeira tentativa de organização do sistema educacional brasileiro (1932). 1930/1936 Ocorre a Reforma Francisco Campos (1931), primeira reforma educacional de caráter nacional: criação do Conselho Nacional de Educação e organização do ensino secundário e comercial, destinado à “formação do homem para todos os grandes setores da atividade nacional”. Década de 1930 e a Escola Nova Fonte: Adaptado de https://www.slideshare.net/Hu dsonfrota/a-escola-nova IDEÁRIO ESCOLANOVISTA Johm Dewey (1859-1952) Influência empirista, valorizando os elementos da experiência. 1937/1946 As Leis Orgânicas do Ensino e a criação do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) são os marcos do período. 1947/1963 Cai o Estado Novo. 4 meses vigorando a Constituição de 1946. É aprovada, em 1961, a LDBEN nº 4.024. Aspectos Históricos Fonte: http://croove.com.br/crie/novo-logo-do-senac/ Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfFbsAB/senai-auto-forno 1964/1982 Vivemos os governos militares pós-64. É aprovada, em 1971, a LDB nº 5692/71. Também há documentos que a complementam: pareceres do Conselho Federal de Educação e a lei que acaba com a não obrigatoriedade da profissionalização no ensino de 2º Grau (nº 7044/82). Pós-64 Período de grandes contradições e incertezas, com a esperança totalmente voltada à formação em nível de 2º grau. Formar profissionais para irem ao mercado de trabalho. Vagas no nível superior não suficientes para a demanda de saída do Ensino Médio. Solução: formarprofissionais preparados para o mercado de trabalho, desviando-os da universidade. Aspectos Históricos Parecer CFE nº 349/72: Habilitação Específica de 2º grau para o Magistério (Normal). CFE nº 349/72 constatou que: Os antigos cursos normais não levavam suficientemente em conta que, além de concorrerem para a cultura geral e a formação do professorado, deveriam ter caráter profissionalizante. Prejudicava o ensino, formando de modo inadequado o professor. Formação do Professor Fonte: http://www.osapatoamarelo.com/estilo/look-trabalho-professores.html Eleição indireta para presidente da República em 1984. Assembleia Nacional Constituinte aprova, em 1988, a nova CF. A Resolução CFE nº 6/86 reformula o núcleo comum do ensino de 1º e 2º graus. 1996 É aprovada, em 20 de dezembro, a LDBEN nº 9394. 2009 É aprovada, em 06 de agosto, a Lei nº. 12.014 que altera o art. 61 da LDB nº. 9394 com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. 1983/1988 A primeira escola Normal brasileira foi criada no RJ, pela Lei n° 10, de 1835, que determinava: “escola Normal para nela serem habilitadas as pessoas que se destinarem ao magistério da instrução primária e os professores atualmente existentes que não tiverem adquirido necessária instrução”. Curiosidade Fonte: http://heloisahmeirelles.blogs pot.com/2012/04/o-plano-de- reformas-da-instrucao.html Qual o principal documento que, nos dias atuais, rege a educação brasileira? a) LDB 4.024. b) LDB 5.692. c) LDB 9.394. d) PCNs. e) Lei 12.014. Interatividade Qual o principal documento que, nos dias atuais, rege a educação brasileira? a) LDB 4.024. b) LDB 5.692. c) LDB 9.394. d) PCNs. e) Lei 12.014. Resposta Pós-Lei nº 5692/71: Magistério vinha enfraquecido; esvaziado de conteúdo; não respondia nem a uma formação geral adequada, nem de cunho pedagógico consistente. Fundamentos da Educação: aspectos sociológicos, filosóficos, históricos e psicológicos da educação = conhecimentos compartimentalizados, trabalhados em partes, superficialmente. Articulação entre os conteúdos da parte comum e da profissionalizante não acontecia. Ideia de preparar o futuro professor para lidar com um aluno “ideal”, construído a partir do modelo de classe média alta, com pré-requisitos e estrutura familiar que facilitavam o desenvolvimento do processo de aprendizagem. A formação dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental Articulação entre os conteúdos da parte comum e da profissionalizante não acontecia. Ideia de preparar o futuro professor para lidar com um aluno “ideal”, construído a partir do modelo de classe média alta, com pré-requisitos e estrutura familiar que facilitavam o desenvolvimento do processo de aprendizagem. O estágio supervisionado: momento em que as teorias desenvolvidas na sala de aula do curso de formação de professores seriam postas em prática. a) Observação. b) Participação. c) Regência. A formação dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental Como manter a escola Normal, formar professores especialmente para trabalhar com EF l, preparando alunos que “dialoguem com a realidade, inserindo-se nela como sujeitos criativos”? (DEMO, 1993, p. 21) Uma formação que prepare o futuro professor para lidar com as diferenças e as mudanças que ocorrem no mundo. Trazer para sala de aula as nuances do mundo em que se vive, o que exige uma formação de boa qualidade, de modo que a fundamentação teórica seja sólida, real, e permita interpretar e analisar a realidade de sua prática. Questões a serem analisadas Art. 61 Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: I. “Professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio. II. Trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas. O que diz a LDBEN nº 9394/96 sobre a formação de professores de Ensino Fundamental III. Trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim. Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos: I. A presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho. II. A associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço. III. O aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades”. O que diz a LDBEN nº 9394/96 sobre a formação de professores de Ensino Fundamental Parecer CNE nº 16/99, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de nível técnico. E no documento intitulado Centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, do Ministério da Educação. O processo educacional da formação profissional, em sua trajetória, foi destinado aos desfavorecidos socialmente, visto que seu objetivo era formar operários com pouca qualificação. Educação profissional no Brasil: contexto histórico Surgiram novas formas de organização e de gestão que modificaram estruturalmente o mundo do trabalho com o desenvolvimento de tecnologias complexas vinculadas à produção e à prestação de serviços. Em consequência Passou a ser exigida uma sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores. (BRASIL, Parecer CNE nº 16/99, p. 3). Educação profissional no Brasil A educação profissional, desde os primórdios, tinha caráter assistencialista, entretanto, a partir de 1996, com a instituição da Lei 9394, um capítulo específico trata a educação profissional. Esse período educacional passou a ser tratado separadamente da Educação Básica. Portanto, nesta lei, o Capítulo III, do Título V – “Dos níveis e das modalidades de educação e ensino” — trata da educação profissional e tecnológica. Educação profissional e a LDB 9394/96 São objetivos para formar professores criativos e que dialoguem com a realidade: a) Proporcionar instrumentalização técnica, pois saber fazer é o mais importante, já que será nos livros há respaldo teórico. b) Mostrar aos alunos que o aluno ideal existe e este será seu público. c) Proporcionar mínima instrumentalização, assim a ação docente será coerente. d) Proporcionar fundamentação prática, que é o suficiente para lidar com alunos carentes. e) Proporcionar uma adequada fundamentação teórica que permita uma ação docente eficaz. Interatividade São objetivos para formar professores criativos e que dialoguem com a realidade: a) Proporcionar instrumentalização técnica, pois saber fazer é o mais importante, já que será nos livros há respaldo teórico. b) Mostrar aos alunos que o aluno ideal existe e este será seu público. c) Proporcionar mínima instrumentalização, assim a ação docente será coerente. d) Proporcionar fundamentação prática, que é o suficiente para lidar com alunos carentes. e) Proporcionaruma adequada fundamentação teórica que permita uma ação docente eficaz. Resposta Nesse novo enfoque, é estabelecida a educação profissional e tecnológica em seu artigo 39. Já no artigo 40 está prescrito que a educação profissional deve ser articulada com o ensino regular. A questão do reconhecimento e certificação está prevista no artigo 42. Com a necessidade de vagas, criou-se, pelo Decreto 2.208/97, o Programa de Expansão da Educação Profissional – Proep. Neste Decreto, também é estabelecida a organização do currículo para esse nível de ensino, que trouxe a educação profissional de nível técnico independente ou articulada com o Ensino Médio, de tal modo que o alunado teria uma formação técnica e a formação da Educação Básica como um todo. Educação profissional e a LDB I. O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências em nosso cotidiano. II. Os currículos dos cursos de educação profissional devem atender às demandas do mundo globalizado e do trabalho. III. A educação profissional, na perspectiva de um novo paradigma de interesse social, deve capacitar o jovem para exercer sua real cidadania como sujeito ativo, social e histórico. Referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico (MEC, 2000) Art. 6º: competência profissional é a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. DCNs para a educação profissional de nível técnico (instituídas pela resolução CEB nº 4, de 8/12/99) I. Competências básicas, constituídas no Ensino Fundamental e Médio. II. Competências profissionais gerais, comuns aos técnicos de cada área. III. Competências profissionais específicas de cada qualificação ou habilitação. Em 2008, institui-se o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, pela Resolução do CNE/CEB nº 3, de 09 de julho de 2008 que estabelece: Competências requeridas pela educação profissional, considerada a natureza do trabalho Art. 3º – os cursos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio serão organizados por eixos tecnológicos definidores de um projeto pedagógico que contemple as trajetórias dos itinerários formativos e estabeleça exigências profissionais que direcionem a ação educativa das instituições e dos sistemas de ensino na oferta da Educação Profissional Técnica. (BRASIL, Resolução CNE/CEB, nº 3, de 09 de julho de 2008) Competências requeridas pela educação profissional, considerada a natureza do trabalho Há 12 eixos para agrupar os cursos que agregam, ao todo, 185 possibilidades: Ambiente, Saúde e Segurança. Apoio Educacional. Controle e Processos Industriais. Gestão e Negócios. Hospitalidade e Lazer. Catálogo nacional de cursos técnicos de nível médio Informação e Comunicação. Infraestrutura. Militar. Produção Alimentícia. Produção Cultural e Design. Produção Industrial. Recursos Naturais. Sobre a educação profissional é correto afirmar que: a) A educação profissional nunca teve caráter assistencialista. b) A partir de 1996, com a LDB nº 9394, um capítulo específico passou a tratar a educação profissional. c) Já em 1934 a educação profissional fazia parte da educação formal. d) Até hoje a educação profissional não é considerada educação formal. e) Nenhuma legislação trata da educação profissional. Ela só acontece em cursos livres. Interatividade Sobre a educação profissional é correto afirmar que: a) A educação profissional nunca teve caráter assistencialista. b) A partir de 1996, com a LDB nº 9394, um capítulo específico passou a tratar a educação profissional. c) Já em 1934 a educação profissional fazia parte da educação formal. d) Até hoje a educação profissional não é considerada educação formal. e) Nenhuma legislação trata da educação profissional. Ela só acontece em cursos livres. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Glaucia Agreste UNIDADE II Didática e Metodologia do Ensino Médio: Normal e Educação Profissional EB: empregabilidade, autoconhecimento, contextos educacionais e profissionais, métodos e técnicas de ensino: 1. Educação profissional e a empregabilidade. 2. Papel do pedagogo: mediação, autoconhecimento, contextos educacionais e profissionais. EB e educação profissional: métodos e técnicas. Tópicos a serem estudados Compreender as práticas pedagógicas desenvolvidas em variados contextos do EM e a educação profissional. Conceituar a educação profissional e a empregabilidade. Compreender o papel do pedagogo nesse contexto. 3 objetivos “A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida”. (Dewey) Viveu entre 1859/1952. Foi um filósofo e pedagogo norte-americano. Educação progressiva: educar a criança como um todo; o que importa é o crescimento – físico, emocional e intelectual. Para começar a reflexão Fonte: https://citacoes.in/a utores/john-dewey/ O trabalho educacional realizado na escola não se limita ao professor. É estabelecido no processo relacional entre todos os segmentos de trabalhadores da educação. As diretrizes curriculares para a área educacional são estabelecidas por meio do parecer CNE/CEB n° 16/2005. Assim, nas instituições de ensino da EB são encontrados, nas variadas funções, profissionais não docentes que carecem de formação profissional adequada. Ainda, grande parte desses funcionários não passou por processos seletivos, acarretando, portanto, prejuízos em sua formação e escolarização. Profissionalização técnica de nível médio: serviços de apoio escolar Incluir, no rol das áreas profissionais, a criação de uma nova área técnica de profissionalização: Apoio educacional que... “Servirá não só para a aquisição das competências para o bom desenvolvimento das atividades educacionais, área que requer competentes e compromissados profissionais”, Mas... “Será também um instrumento importante para a construção da identidade social desses funcionários e para sua valorização profissional”. (BRASIL, Parecer CNE/CEB no 16/2005) Nesse sentido, justifica a Secretaria de Educação Básica – MEC São atividades, em nível técnico, de planejamento, execução, controle e avaliação de funções de apoio pedagógico e administrativo, nas escolas públicas e privadas de educação básica e superior, nas respectivas modalidades. São funções educativas que se desenvolvem complementarmente à ação docente. Caracterização da área Secretaria escolar, manutenção de infraestrutura, cantinas, recreios, portarias, laboratórios, oficinas, hortas, jardins, instalações esportivas e outros ambientes requeridos pelas diversas modalidades de ensino. Esses serviços de apoio escolar são realizados em espaços, como: Fonte: http://escolajosevitorino.blogspot.com/2016/02/qu al-minha-funcao-dentro-da-minha-escola.html Da secretaria escolar (alimentação escolar, multimeios didáticos e infraestrutura) dão origem às habilitações profissionais mais correntes na área. As funções Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/cantinas-escolares-saudaveis.htm Identificar o papel da escola na construção da sociedade atual. Assumir uma concepção de escola inclusiva. Identificar as diversas funções educativas da escola. Constituir identidade profissional educativa em sua ação nas escolas e em órgãos dos sistemas de ensino. Cooperar na elaboração, na execução e na avaliação da proposta pedagógica da instituição deensino. Formular e executar estratégias e ações no âmbito das diversas funções educativas não docentes, em articulação com as práticas docentes, conferindo-lhes maior qualidade educativa. Competências profissionais gerais do técnico da área Coletar, organizar e analisar dados referentes à secretaria escolar, à alimentação escolar, à operação de multimeios didáticos e à manutenção da infraestrutura. Redigir projetos, relatórios e outros documentos pertinentes à vida escolar, inclusive em formatos legais, para as diversas funções de apoio pedagógico e administrativo. Competências específicas de cada habilitação profissional: Serão definidas pelas unidades de ensino. Baseadas nas DCN para os cursos técnicos de nível médio, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, bem como as normas específicas dos sistemas de ensino. Sua estrutura será definida nos planos de curso, de acordo com o perfil profissional esperado ao término. Competências profissionais gerais do técnico da área Compõe o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Compreende atividades relacionadas ao planejamento, execução, controle e avaliação de funções de apoio pedagógico e administrativo em escolas públicas, privadas e demais instituições. São funções que apoiam e complementam o desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar. São realizados em espaços como secretaria escolar, bibliotecas, manutenção de infraestrutura, cantinas, recreios, portarias, laboratórios, oficinas, instalações esportivas, almoxarifados, jardins, hortas, brinquedotecas e outros espaços requeridos pela educação formal e não formal. Eixo tecnológico: apoio educacional A organização curricular desses cursos contempla estudos sobre concepção de educação, administração democrática do ensino, organização da educação nacional, bem como ética, normas técnicas e de segurança, redação de documentos técnicos, raciocínio lógico, além da capacidade de trabalhar em equipes, com iniciativa, criatividade e sociabilidade. Organização curricular Resta verificar, na prática pedagógica desenvolvida pela escola, se esta está atendendo, única e exclusivamente, aos preceitos mercadológicos ou se também está voltada para uma formação que seja capaz de ser, ao mesmo tempo, inclusiva, transformadora da realidade e contribuidora do desenvolvimento do país e não apenas formadora de mão de obra qualificada. Ao pedagogo Fonte: http://www.pedagogia.imepac.edu.br/20 12/12/gestao-escolar.html Leia as assertivas: I. O trabalho educacional realizado na escola não se limita ao professor. II. Os profissionais não docentes constituem-se em “um segmento historicamente esquecido e não contemplado pelas políticas oficiais”. III. O trabalho educacional é tarefa exclusiva do professor em sua sala de aula. Está correta a opção: a) Apenas I. b) Apenas II c) Apenas III. Interatividade d) I e II. e) I e III. Leia as assertivas: I. O trabalho educacional realizado na escola não se limita ao professor. II. Os profissionais não docentes constituem-se em “um segmento historicamente esquecido e não contemplado pelas políticas oficiais”. III. O trabalho educacional é tarefa exclusiva do professor em sua sala de aula. Está correta a opção: a) Apenas I. b) Apenas II c) Apenas III. Resposta d) I e II. e) I e III. “De repente, a vida começou a impor-se, a desafiar-me com seus pontos de interrogação, que se desmanchavam para dar lugar a outros; eu liquidava esses outros e apareciam outros”. (C. Drummond de Andrade) Educação profissional e a empregabilidade Fonte: http://www.ensinonarede.co m.br/cebraep/cursos- modulos/2056/5287/6945/mi ni-curso-de- empregabilidade-online O Ministério da Educação, juntamente com atores sociais representativos do mundo laborativo, elaborou um documento que orientasse e organizasse os cursos técnicos a serem oferecidos: “Ao longo de 2007 e no primeiro semestre de 2008, especialistas de todo o país, além de representantes dos sistemas de supervisão de ensino dos estados, juntamente com representantes de outros órgãos do governo somaram esforços ao Ministério da Educação para elaborar o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos que servirá na orientação de estudantes e instituições de ensino na oferta de cursos técnicos”. (BRASIL, 2008, p. 8) Educação profissional e a empregabilidade Fonte: http://radiopovo.com.br/povofeira/mec -libera-abertura-de-23-mil-vagas-de- medicina-em-37-cidades/ministerio- da-educacao-mec/ “A organização dos cursos de educação profissional e tecnológica será realizada por eixo tecnológico, possibilitando diferentes itinerários formativos. O eixo tecnológico, por sua vez, pode ser entendido como uma linha central de estruturação de um curso, definida por uma matriz tecnológica. É oferecido, como os cursos devem ser organizados, seguindo a seguinte conformidade: Fonte: https://viacarreira.com/cursos- tecnicos-gratuitos-em-sao- paulo-202850/ Essa estruturação orienta a definição dos componentes essenciais e complementares do currículo, expressa a trajetória do itinerário formativo e estabelece as exigências pedagógicas. Em linhas gerais, o novo paradigma da educação profissional e tecnológica, na nova configuração do trabalho e diante das mudanças tecnológicas do nosso tempo, deve servir de alavanca para o desenvolvimento social, econômico e cultural, na expectativa de novas possibilidades de inclusão social, na geração de novas oportunidades de trabalho e de novas perspectivas de boa qualidade de vida”. (SANTOS, 2010, p. 62-63) Estruturação Fonte; http://versis.com. br/versis-lanca- programa-de- apoio-ao-ensino- para-escolas- tecnicas-e-de- engenharia/ De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico (MEC, 2000), o ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências em nosso cotidiano. Desse modo, faz-se necessária a seguinte pergunta: na elaboração curricular, quais são as competências fundamentais para atender as demandas futuras e as da atualidade? Novas formas de comunicação, de pensar e de aprender tornam as escolas desafiadas à implementação de modos alternativo, diferenciados, a fim de possibilitar práticas inovadoras no que tange à educação profissional. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional Segundo a Resolução CEB no 04/1999 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação profissional de nível técnico, no artigo 6°, parágrafo único, incisos I, II e III, são estabelecidas as competências requeridas pela educação profissional, considerada a natureza do trabalho: Competências técnicas: constituídas no Ensino Fundamental e no Médio. Competências profissionais gerais: comuns aos técnicos de cada área. Competências profissionais específicas: exclusivas para cada qualificação ou habilitação. Competências Torna-se necessária a transformação do mundo por meio do homem, como bem pontuou Paulo Freire (1987): “A existência humana não pode ser muda, silenciosa, tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles como pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. (FREIRE, 1987, p. 78) Assim Fonte: https://theintercept.com/2017/10/10/escola- sem-partido-quer-apagar-paulo-freire-da-educacao-brasileira/ Sem dúvida, a descoberta de competências a serem estabelecidas nos currículos dos cursos de educação profissional, que atendam às necessidades, é um tema complexo, tanto por conta da sociedade do conhecimento em que vivemos, como pelo mundo globalizado que se estabeleceu. Para tanto, é necessário partir do conhecimento da realidade de que o cidadão deverá estar preparado para atuar atendendo às diversidades encontradas no mundo profissional, não se atendo apenas às especificidades de uma habilitação específica, e sim à abrangência das competências dispostas para cada área do conhecimento. Descoberta de competência De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico (MEC, 2000): a) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências em nosso cotidiano. b) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências teóricas. c) O ensino profissional está centrado nas etapas de desenvolvimento do adolescente. d) O ensino profissional está centrado na educação bancária. e) O ensino profissional ainda não tem um caminho percorrido. Interatividade De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico (MEC, 2000): a) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências em nosso cotidiano. b) O ensino profissional está centrado no desenvolvimento de competências teóricas. c) O ensino profissional está centrado nas etapas de desenvolvimento do adolescente. d) O ensino profissional está centrado na educação bancária. e) O ensino profissional ainda não tem um caminho percorrido. Resposta O que eu vou ser quando crescer? Fonte: http://www.revistamaismateria.com.br/o-que-vou- ser-quando-eu-crescer-e-agora-que-eu-cresci/ Segundo Cabrera (2006), a empregabilidade é a capacidade de acumular e manter atualizadas suas competências, seu conhecimento e sua rede de relacionamentos, de forma a ter sempre em suas mãos o arbítrio sobre seu projeto de carreira. Empregabilidade Fonte: https://mancilha.wordpress.com/ensaios-2/ “É uma área em que a pessoa está capacitada a trabalhar, [...] designa um conjunto, muitas vezes definido pessoa a pessoa, de ocupações possíveis para aquele profissional. Portanto, a capacitação em uma profissão pode ser obtida por meio de estudo formal, de experiência profissional, da vivência, por meio da troca de experiência, entre outros”. (FLORY, 2004, p. 19) Profissão Fonte; http://deodefreitas.blogspot.com/2012/01/profissoes-e-seus-galhardetes.html “Significa o conjunto de ocupações e profissões que você já desempenhou em sua vida, montando o corpo de experiências e responsabilidades pelas quais já passou, ou seja, é a soma de todas as experiências ocupacionais do profissional”. (FLORY, 2004, p. 22) Carreira Fonte: http://coachingdevendasbrasil.com.br/6-dicas-para- avancar-na-carreira-profissional/ Englobam as atividades que o cidadão realiza no mundo do trabalho. “É o conjunto de postos de trabalho substancialmente iguais quanto a sua natureza e qualificações exigidas, [...] é um conjunto articulado de funções, tarefas e operações destinadas à obtenção de produtos e serviços.” (SERT/SP, 2003, p. 34) Ocupação, cargo, função “É o vínculo que uma pessoa tem com alguém ou com alguma instituição, em que ela é paga para exercer determinada função. É a condição de estar empregado, é uma função de mercado”. (FLORY, 2004, p. 23) Emprego Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/concursos-e-carreiras/e-hoje-feira-oferece-mais-de- 200-vagas-de-emprego-no-df/ Emprego: “ato de contratar para um serviço, para um trabalho”. (MATTOS, 1996, p. 201) Trabalho: “lugar em que se trabalha, obra realizada”. (MATTOS, 1996, p. 523) Diante do exposto, pode-se pensar que o cidadão que não tem emprego não trabalha, entretanto, pode trabalhar por conta própria, sendo autônomo, prestador de serviços, empresário, entre outros formatos. Emprego e trabalho são sinônimos? “É o que se deseja pelo desejado, ou seja, conjunto de consumidores potenciais do produto ou serviço oferecido por determinada empresa ou profissional”. (FLORY, 2004, p. 23) Mercado Fonte: https://ricmais.com.br/sc/noticias/dicas-para-recolocacao-no-mercado-de-trabalho “Campo de ação ou exercício de determinada profissão que reúne ocupações e atividades para as quais se supõe um determinado preparo”. (SERT/SP, 2003, p. 33) Antes de se escolher uma profissão, pois muitos indivíduos os confundem e acabam desperdiçando seus talentos, habilidades e competências. O processo de escolha de uma profissão não é fácil, demanda conhecimento das necessidades contemporâneas do mercado de trabalho, bem como a verificação das variadas possibilidades abertas ao cidadão. Área profissional Emprego e trabalho são sinônimos? a) Emprego é o lugar em que se trabalha e trabalho é uma obra realizada. b) Trabalho é o lugar em que se trabalha e emprego é a carreira escolhida. c) Trabalho é campo de ação ou exercício de determinada profissão e emprego é uma obra realizada. d) Emprego é o conjunto de consumidores potenciais, trabalho é o ato de contratar para um serviço. e) Emprego é o ato de contratar para um serviço, para um trabalho e trabalho é o lugar em que se trabalha. Interatividade Emprego e trabalho são sinônimos? a) Emprego é o lugar em que se trabalha e trabalho é uma obra realizada. b) Trabalho é o lugar em que se trabalha e emprego é a carreira escolhida. c) Trabalho é campo de ação ou exercício de determinada profissão e emprego é uma obra realizada. d) Emprego é o conjunto de consumidores potenciais, trabalho é o ato de contratar para um serviço. e) Emprego é o ato de contratar para um serviço, para um trabalho e trabalho é o lugar em que se trabalha. Resposta À luz dos preceitos da LDBEN 9.394/1996, a função central da educação básica e da educação profissional é a de preparar o ser humano para o exercício da cidadania e para o trabalho, propiciando ao jovem condições de participar do mundo do trabalho como profissional competente. É preciso promover a ampliação do crescimento do ser humano, proporcionando-lhe condições para que possa decidir sobre sua vida profissional – de forma autônoma e consciente – por meio do desenvolvimento de uma ação crítica e reflexiva sobre si mesmo, sobre suas aspirações pessoais e sobre os inúmeros aspectos e temáticas que envolvem o processo de escolha profissional. Papel do pedagogo: mediação, autoconhecimento, contextos educacionais e profissionais É necessária a inserção desse ser humano em variados contextos, sejam eles sociais, educacionais, profissionais ou familiares. Relação com os outros Ainda Fonte: https://marevermelha.org/2014/03/08/ a-relacao-entre-lideranca-e-gestao- de-pessoas/ Está presente na definição de desenvolvimento humano expressa por Bronfenbrenner (1996): “Uma mudança duradoura na maneira como uma pessoa percebe e lida com o seu ambiente”. Diante do exposto, infere-se que o ser em desenvolvimento é ativo nesse processo comunicacional com o mundo que o circunda. Esse mundo é provocador e desperta no ser humano a importância da vivência nos variados contextos e papéis. Esse caráter relacional É relevante preparar os futuros cidadãos/trabalhadores para a transição do contexto educacional para o mundo do trabalho, pois, para que se realize uma boa escolha profissional, é necessário autoconhecimento, maturidade, conhecimentodas opções existentes, das exigências em relação a essas opções e das possibilidades sociais oferecidas pela comunidade. Essa atividade consiste em desenvolver, ao longo do tempo, um conjunto de habilidades que possibilite a esse sujeito, em qualquer nível de ensino ou formação, a organização e o gerenciamento de sua decisão profissional. Assim Compreender a importância do autoconhecimento para realizar escolhas profissionais é de fundamental importância para o desenvolvimento humano. O adolescente/jovem, ao tomar conhecimento de si, permite a construção de um mundo interno que interage com um mundo externo, dentro das variáveis sociais, econômicas, culturais e familiares. O pedagogo deve ajudar no desenvolvimento do: Autoconhecimento Assim Fonte: http://congressojuvenil.com.br/blog/2016/05/21/no- que-o-autoconhecimento-pode-ajudar-na-minha-vida/ O que ainda quero alcançar na minha vida? Em que consistem minhas habilidades e meus dons? Que fatores culturais desempenharam importante papel na minha vida? Que influência as escolas em que estudei tiveram sobre minha vida? O que terei alcançado no final da minha vida? “Temos de aprender onde nos situar e quais são nossas aptidões para extrair o máximo benefício disso. Devemos saber onde estão os nossos defeitos, quais as aptidões que não temos, onde estamos, quais são os nossos valores. Pela primeira vez na história da humanidade temos de aprender a assumir a responsabilidade de administrar a nós próprios”. (Peter Drucker) Autoconhecimento na educação profissional Administrar e dirigir situações de aprendizagem, sua própria formação pessoal e profissional, a progressão da aprendizagem de seus alunos, a heterogeneidade e a diversidade, pois não existe aluno-padrão, aluno médio. Utilizar metodologias, estratégias e materiais que conduzam seus alunos ao desenvolvimento da própria capacidade de aprendizagem, com crescentes graus de autonomia intelectual. Ampliar o espaço educativo para além da sala de aula. Como conseguir tudo isso? Características do pedagogo Estratégia “Descrição dos meios disponíveis para que se atinjam objetivos específicos, ou seja, procedimentos e recursos didáticos a serem utilizados para alcançar os objetivos propostos”. (HAYDT, 2008) Educação básica e educação profissional: métodos e técnicas Método “caminho para chegar a um fim”. A metodologia é o estudo dos métodos, mas não é só isso. Ela se refere aos fundamentos e pressupostos filosóficos que fundamentam um estudo particular. (HAYDT, 2008; PILETTI, 2004) Educação básica e educação profissional: métodos e técnicas Método de ensino É o caminho escolhido pelo professor para organizar as situações de ensino-aprendizagem. Técnica É a operacionalização do método. (PILETTI, 2004) Métodos e técnicas Procedimento É o modo de realizar alguma coisa. É a descrição da atividade desenvolvida pelo professor e da atividade a ser desenvolvida pelo aluno. Procedimento Fatores FATORES QUE AFERAM A ESCOLHA DE ATIVIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM OBJETIVOS EDUCAIONAIS ESCOLHA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS Estrutura do assunto e tipo de aprendizagem envolvido Contribuições e limitações das atividades de ensino Tipos de alunos Aceitação e experiências dos alunosFacilidades físicas Tempo disponível Etapa no processo de ensino Experiência didática do professor Fonte: Adaptado de BORDENAVE, J.D. e PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. (Petrópolis, TJ: Vozes, 2008) Para atuar na educação profissional e no EM, o pedagogo deve ter características específicas: a) Deixar o aluno desenvolver seu próprio conhecimento sem acompanhamento. b) Ser um estimulador de conhecimento do aluno sobre o mundo laborativo. c) Ser impositivo e ditador em suas ações com o aluno. d) Criar ambientes de aprendizagens a partir de como ele, pedagogo, pensa o mundo do trabalho para o aluno. e) Ignorar os contextos em que o aluno está inserido. Interatividade Para atuar na educação profissional e no EM, o pedagogo deve ter características específicas: a) Deixar o aluno desenvolver seu próprio conhecimento sem acompanhamento. b) Ser um estimulador de conhecimento do aluno sobre o mundo laborativo. c) Ser impositivo e ditador em suas ações com o aluno. d) Criar ambientes de aprendizagens a partir de como ele, pedagogo, pensa o mundo do trabalho para o aluno. e) Ignorar os contextos em que o aluno está inserido. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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