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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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‘DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Organização da Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho possui três graus de jurisdição, sendo:O Estado de São Paulo é u único com 2 TRT’s
Vara do Trabalho; 
Tribunais Regionais do Trabalho; e
Tribunal Superior do Trabalho.
TRÊS ÓRGÃOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO VARA ------------ TRT ------------- TSTSó apareceram embargos no TST
	VARA DO TRABALHO
	TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO – TRT
	TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - TST
	São de competência originária (ou seja, a competência para propor uma ação, PRIMEIRAMENTE, é na VARA DO TRABALHO) e são representadas pelos juízes do trabalho. 
Reclamação trabalhista;
Ação de consignação em pagamento;
Inquérito judicial para apuração de falta grave; 
Ação indenizatória em relação ao trabalho.
	Em regra, julga o Recurso Ordinário contra decisões proferidas pela Vara do Trabalho, contudo, o TRT possui competência originaria para as seguintes ações: 2ª instância.
Dissídio coletivo;
Mandado de segurança (salvo se a parte coautora não pertencer aos quadros da justiça do trabalho);
Ação rescisória; 
Ordem de habeas corpus; 
Habeas data.
	É de competência originária em poucos casos, sendo eles: 
Dissídio coletivo (quando o sindicato tem participantes de mais de uma região)
Ação rescisória (quando decidido pelo próprio TST) 
E é composto pelos Ministros do TST.
Admitindo-se a interposição das seguintes ações: Ações que podem ser propostas 
Admitindo-se a interposição das seguintes ações: Ações que podem ser propostas 
O rol acima mencionado é exemplificativo 
Em cada instância da Justiça do Trabalho (acima demonstrado) será proferida uma sentença judicial ou acórdão (pelo respectivo órgão julgador) das provas efetuadas pelas partes no processo, que poderá ou não ser alvo de recurso para a instância superior, tanto por parte da empresa quanto por parte do empregado.
O recurso é o ato em que a parte manifesta a intenção de ver novamente apreciada a causa, em geral por órgão diverso do anterior e hierarquicamente superior a este (princípio do duplo grau de jurisdição), com o objetivo de que a decisão proferida seja modificada a seu favor.
As Varas do Trabalho (VT), antes conhecidas como Juntas de Conciliação e Julgamento (JCJ), são os órgãos de 1º grau ou 1ª instância da JT, onde normalmente se inicia o processo trabalhista.
O julgador das VT são os juízes do trabalho. Nas localidades onde não houver VT ou que não sejam cobertas por Varas de Trabalho próximas, o juiz de direito local terá competência trabalhista, ou seja, poderá julgar os processos trabalhistas destas localidades.
Os Tribunais Regionais do Trabalho fazem parte da 2ª instância e como o próprio nome diz, são divididos em regiões (Estados). Se um estado não tem TRT ele participará junto a outro estado.
 
O TRT poderá ser acionado (por meio de recurso) sempre que a parte que tenha sentença desfavorável, não se conformar com a decisão proferida pela instância inferior.
 
Conforme dispõe o art. 111 da CF e art. 644 da CLT, o Tribunal Superior do Trabalho (instância extraordinária) é o órgão de cúpula da Justiça do Trabalho e suas decisões abrangem todo o país. Das decisões do TST somente caberão recurso para o Supremo Tribunal Federal quando contrariarem matéria constitucional, o qual julgará em única e última instância o processo.
 
Não havendo matéria constitucional a ser apreciada, o TST será a última instância para efeito de julgamento de matérias relacionadas ao Direito do Trabalho.
Havendo recurso desce para o STF.
Instâncias extraordinárias 
2º instância 
1º instância 
Havendo recurso desce para o TST.
Havendo recurso desce para o TRT.
Recurso de Revista
Recurso Ordinário
Quando o TRT age como órgão recursal, tem que haver violação a lei federal, a constituição ou divergência entre tribunais.
Vara do Trabalho
TRT
TST
Seção de Dissídios Individuais
TURMA
Fase de execução
Recurso Ordinário
Quando o TRT não age como órgão recursal, mas sim, como competência originária.
Embargos no TST
Agravo de Petição
Na Justiça do Trabalho, o agravo de instrumento se presta tão somente para atacar o despacho denegatório a segmento de recurso, não sendo cabível contra decisões interlocutórias.
O agravo de petição é como o RO na fase de execução
OBS: para saber qual recurso usar, deve-se observar onde a ação esta. 
Passos:
1º. Saber onde a ação se encontra 
2º. Quem a esta julgando
3º. É uma ação ou outro recurso?
Recursos no processo do trabalho: 
Ordinário
Recurso de revistaTodos com prazo de 8 dias
Recurso de embargos
Agravo de petição
Agravo de instrumento
O principio da fungibilidade é quase impossível de se utilizar no processo trabalhista, em decorrência da singeleza. São apenas 5 recursos que serão atribuídos em 3 órgãos, por sua aplicação é quase impossível.
RECURSOS TRABALHISTASObservação: a reforma trabalhista (novembro de 2017) tem aplicação imediata aos processos trabalhistas.
PRINCÍPIOS 
 Vigência imediata da lei nova Instrução normativa 41/18
A lei processual tem aplicação imediata ao processo em andamento, o que significa dizer que não existe direito adquirido a determinado ato ou procedimento, como é o caso de recursos, tendo a parte apenas o direito de recorrer, sendo que o recurso a ser utilizado dependerá da previsão legal no momento em que for publicada a sentença.
PRINCIPAIS PONTOS: 
Prescrição intercorrente: a instrução normativa 41/18 do TST prevê que não haverá prejuízo às ações propostas ou consolidadas antes de tal vigência. Assim, em relação à prescrição intercorrente (aquela que ocorre na fluência do processo no período de dois anos sem manifestação da parte interessada) ocorrerá a partir da intimação da parte interessada para movimentação do processo sob pena de prescrição, não prejudicando, portanto, as ações anteriormente paralisadas.
Honorários sucumbenciais: No mesmo sentido, de acordo com a mesma instrução os honorários sucumbenciais serão aplicados nas ações propostas após a reforma trabalhista (novembro de 2017).
 Unirrecorribilidade: de cada decisão caberá apenas 1 recurso. 
 Fungibilidade: em regra é inaplicável, exceto quando houver: 
Dúvida objetiva
Inexistência de erro grosseiro
Tempestividade
Orientação Jurisprudencial 69/TST-SDI-II -. Recurso. Fungibilidade recursal. Indeferimento liminar de petição inicial em ação rescisória ou mandado de segurança. Recurso para o TST. Recebimento como agravo regimental e devolução dos autos ao TRT. CLT, art. 836 e CLT, art. 896. CPC/1973, art. 485. Lei 1.533/1951, art. 1º.
« Recurso ordinário interposto contra despacho monocrático indeferitório da petição inicial de ação rescisória ou de mandado de segurança pode, pelo princípio de fungibilidade recursal, ser recebido como agravo regimental. Hipótese de não conhecimento do recurso pelo TST e devolução dos autos ao TRT, para que aprecie o apelo como agravo regimental »
O.J 152, TST - Ação Rescisória e mandado de segurança, recurso de revista de acordão regional que julga ação rescisória ou mandato de segurança. Princípio da fungibilidade – inaplicabilidade, erro grosseiro.
Os embargos são os embargos no TST. 
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS TRABALHISTAS
UNIFORMIDADE DE PRAZOS: em regra, o prazo dos recursos será de 8 dias, exceto EMBRAGOS DECLARATORIOS, que terá o prazo de 5 dias. 
EFEITO DEVOLUTIVO: É a regra, todos os recursos trabalhistas são dotados do efeito devolutivo, isto quer dizer que a interposição de um recurso não suspende os efeitos da decisão recorrida. 
Exceção: A exceção a tal regra está no recurso ordinário contra decisão de dissídio coletivo, quando será possível o pedido de efeito suspensivo ao presidente do TST por meio de cautelar inominada. 
INEXIGIBILIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO: É possível, a interposição na justiça do trabalho de recurso sem fundamentação, no caso de recurso simples
(ordinário) e quando a parte não estiver assistida por advogado (jus postulandi), sendo possível apenas até os tribunais regionais do trabalho, sendo necessária a contratação de advogado para recursos ao TST. No mesmo sentido, a súmula 422 TST prevê que não serão conhecidos recursos dirigidos a tal órgão (TST) sem a devida fundamentação.
IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: 
SÚMULA Nº 214 - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE
Na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
De Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;
Suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;
Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado.
As decisões interlocutórias na Justiça do Trabalho são irrecorríveis de imediato salvo quando terminativas do feito. A sumula 214 apresenta 3 hipóteses de recurso imediato, a saber:
Recurso ordinário, no caso de competência originária e recurso de revista, no caso de competência recursal quando proferidas decisões interlocutórias pelos tribunais regionais contrárias às súmulas ou orientações jurisprudenciais dos tribunais;
Quando for possível a interposição de um recurso a ser analisado pelo mesmo tribunal, como é o caso do agravo regimental e dos embargos no TST;
Nesse caso, será cabível contra tal decisão recurso ordinário, sendo certo que, tal cabimento é possível apenas quando o processo é encaminhado para localidade pertencente a outro TRT, permanecendo irrecorrível a decisão que rejeita a exceção ou que encaminha o processo para localidade dentro do mesmo tribunal.
INSTÂNCIA ÚNICA: as ações que não superam dois salários mínimos não comportam recurso para instância superior, permanecendo em instância única. Ainda, a parte que não concordar com a fixação pelo juízo de valor não superior a dois salários mínimos, após a devida impugnação, poderá formular ao TRT, no prazo de 48h pedido de revisão, o qual uma vez acolhido permitirá posterior interposição de recurso. O STF entende que em sendo mantida a instância única e havendo ofensa direta à CF, será cabível a tal órgão, no prazo de 15 dias, recurso extraordinário.
EMBARGOS DECLARATÓRIOSOmissão	
Contradição		
Manifesto equívoco na análise dos
 pressupostos extrínsecos
Omissão
Contradição CLT
CPC
Obscuridade
Erro material
Os embargos declaratórios trabalhistas são opostos na ocorrência de omissão contradição e manifesto equívoco na análise de um pressuposto extrínseco. Portanto, a CLT não prevê, expressamente, as figuras da obscuridade e erro material, motivo pelo qual, nos termos do art. 15 do CPC e art. 769 da CLT, serão utilizados nessas ocorrências o art. 1.022 do CPC.Os embargos declaratórios uma vez opostos interrompem o prazo para interposição de recurso, o que significa dizer que após o julgamento dos embargos o prazo para recurso será devolvido na integralidade. 
.	Isabella Limonta Alvares 
PRAZO: 5 dias
Pessoa jurídica de direito público: dobro (10 dias)
No caso de acolhimento por omissão ou contradição, havendo, portanto, efeito modificativo da decisão embargada, tendo sido interposto recurso anteriormente, será concedido prazo para que a parte contrária possa complementar ou alterar o recurso anteriormente apresentado, nos exatos limites da modificação ocorrida na sentença.
EFEITO MODIFICATIVO
Omissão/contradição
Complemento ou alteraçãoOs embargos considerados protelatórios ensejam a aplicação de multa de até 2% sobre o valor da causa e no caso de reiteração tal multa poderá ser elevada até 10%, ocasião em que deverá ser recolhida para o conhecimento do recurso a ser interposto, passando a ser, portanto, um pressuposto de admissibilidade.
Os embargos declaratórios quando da possibilidade de acolhimento por omissão ou contradição levam à necessidade de intimação da parte contrária para contrarrazões, sob pena de nulidade em observância ao princípio do contraditório.
MANIFESTO EQUÍVOCO NA ANÁLISE DE SEU PRESSUPOSTO EXTRÍNSECO - Os embargos declaratórios trabalhistas são cabíveis no caso de omissão, contradição e manifesto equívoco na análise de um pressuposto extrínseco (comum, geral, como é o caso da tempestividade e do preparo). 
O recurso trabalhista ao ser interposto passa por dois juízos de admissibilidade, sendo o primeiro promovido pela instância recorrida e o segundo pela instancia que irá julgá-lo, sendo certo que são analisados os pressupostos de admissibilidade por tais juízos para o regular conhecimento e provimento do recurso interposto. Assim, se no 1º juízo de admissibilidade o recurso não foi conhecido, será cabível agravo de instrumento contra tal decisão e no caso de não ser conhecido pelo 2º juízo de admissibilidade, serão cabíveis embargos de declaração quando houver um manifesto equívoco na análise de um pressuposto extrínseco, sendo certo que se não for o caso de equívoco ou ainda se não for um pressuposto extrínseco não serão cabíveis os ED.
RECURSO ORDINÁRIOPREPARO 
Reclamante: 2% do valor da condenação (custas)
O preparo para o empegado corresponde a custas processuais, no importe de 2% do valor da condenação, devendo ser ressaltado que o empregado responderá pelas custas processuais a apenas no caso de improcedência da sua pretensão e ainda assim, quando não for beneficiário da justiça gratuita. 
Reclamada: custas + deposito recursal. 
PRAZO: 8 dias
CABIMENTO:
Decisões das varas (definitivas, terminativas ou interlocutórias definitivas) 
Decisão de TRT. Competência originária
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
Objetivos: previsão legal, adequação ou cabimento,
 tempestividade, representação e preparo.
Subjetivos: legitimidade, capacidade e interesse.
DEPÓSITO RECURSAL: Conta vinculada do juízo e corrigida com índice de poupança (isso é o que vem previsto agora).
Obs: antes da reforma trabalhista o depósito recursal era realizado na conta do FGTS do trabalhador e em depósito judicial no caso de relação de trabalho.
Valor do depósito será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
São isentos de depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, entidades filantrópicas, as empresas em recuperação judicial (agora é assim) - em que pese à previsão de isenção de depósito recursal para os beneficiários da justiça gratuita, o TST ainda mantém entendimento de que o depósito recursal tem como finalidade a garantia da execução e assim não reconhece a isenção prevista em lei. Portanto, para tal órgão deve ser preenchido tal pressuposto de admissibilidade para o conhecimento do recurso. 
 O depósito recursal pode ser substituído por fiança bancária ou seguro garanti judicial.
OBS: Súmula 86, TST - Isento de depósito empresa em falência, não em liquidação extrajudicial.
PROCEDIMENTO: o recurso ordinário é distribuído imediatamente devendo o relator libera-lo no máximo em 10 dias, sem revisar, sendo parecer do MPT apresentado em audiência, de forma ordinária. 
O recurso ordinário é cabível contra as decisoes definitivas, terminativas e interlocutórias de carater terminativo, proferidas pelas varas do trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho em ações de sua competência originária. 
Ao ser proferida uma sentença, se não for cabível o remédio Embargos Declaratórios em 5 dias será cabível Recurso Ordinário em 8 dias, o qual uma vez interposto passara pelo primeiro juízo de admissibilidade (provisório), e em sendo preenchidos os pressupostos a parte contrária será intimada para apresentar contrarrazões e se for o caso de sucumbência reciproca sem recurso anterior, também recurso adesivo. Após, o recurso é encaminhado ao TRT onde é distribuído a um relator e após encaminhado
ao MP do trabalho o qual tem 8 dias para emitir seu parecer, sendo que após tal prazo o feito é devolvido para o relator para a confecção de seu voto, ocasião em que se o recurso não for conhecido serão cabíveis Embargos Declaratórios se houver manifesto equívoco na análise de um pressuposto intrínseco e agravo regimental no caso de outros fundamentos. Posteriormente, o recurso é encaminhado ao revisor e finalmente colocado em pauta de julgamento. 
Obs: no caso de o recurso ordinário não ser conhecido no primeiro juízo de admissibilidade, será cabível no prazo de 8 dias agravo de instrumento. 
Obs: se o processo tramitar pelo rito sumaríssimo, ao ser distribuído ao um relator no tribunal o mesmo terá 10 dias para inclui-lo em pauta de julgamento, não havendo nesse caso revisor ou parecer por escrito do MP do Trabalho, o qual poderá apresentar manifestação, de forma oral, na seção de julgamento. Relembrando: Beneficiários da justiça gratuita - empregado não recolhem custas, mas paga m honorários sucumbenciais e periciais. O empregador tem que pagar custas, depósito recursal, honorários sucumbenciais e periciais.
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RECURSO DE REVISTA
Esse recurso sai direto do TRT
O recurso de revista tem como objetivo principal a uniformização da jurisprudência dos TRTs, sendo cabível, portanto na ocorrência de divergência jurisprudencial entre os tribunais desde que a decisão a ser utilizada como paradigma seja atual (correspondendo ao entendimento do tribunal à época da interposição e específica (deve tratar exatamente do ponto discutido no recurso)).
PRAZO: 8 dias Dirigido ao presidente do TRT e as razões ao TST, onde será distribuído para uma das turmas.
DEPÓSITO RECURSAL: serve para garantia do juízo, o valor referido ao qual foi condenado, deposita para conseguir recorrer, respeitando o limite do teto. (AGOSTO/2019) – R$ 19.657,02 (teto)
CABIMENTO:
Quando o TRT der ao mesmo dispositivo de lei federal, interpretação diversa de outro TRT, SDI, súmula do TST ou súmula vinculante do STF;
Quando o TRT der ao mesmo dispositivo de lei estadual, CCT (convenção coletiva de trabalho), ACT (acordo coletivo de trabalho), sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do TRT prolator da decisão recorrida;
Violação de lei federal ou afronta à CF
OBSERVAÇÕES:
A divergência deve ser com outro TRT e não entre turmas do mesmo TRT;
A jurisprudência deve ser específica e atual;
PREQUESTIONAMENTO: é necessário que haja
TRANSCENDÊNCIA: Poderá o relator não conhecer o recurso de revista por ausência de transcendência, ocasião em que caberá agravo da decisão, sendo que da decisão de agravo não será cabível recurso.
O recurso de revista, após a reforma trabalhista além de atender a pressupostos gerais de admissibilidade, como a tempestividade e o preparo e também específico (matéria prevista no art. 896, CLT), também deve indicar transcendência, a qual será analisada apenas pelo TST, em relação à natureza econômica (valor da causa relevante), natureza social (observância dos direitos sociais previstos na CF, natureza política (respeito pelos TRTs) das decisões do TST e STF, ou ainda natureza jurídica interpretação divergente da legislação principalmente no caso de leis novas).
Análise pelo TST:
Natureza econômica;
Natureza social;
Natureza política; 
Natureza jurídica.
Rito Sumaríssimo: Só caberá quando houver contrariedade à súmula (NÃO O.J.), CF ou súmula vinculante do STF – não cabe se contrario a OJ. 
Fase de execução: em regra, da decisão proferida na Vara do Trabalho durante a fase de execução, caberá agravo de petição, a ser julgado pelo TRT.
 
Exceção: caberá RECURSO DE REVISTA, apenas de afronta a CF.
EMBARGOS NO TST
PRAZO: 8 dias
DEPÓSITO RECURSAL: R$ 19.657,02
O recurso de embargos no TST, com previsão no art. 894 da CLT, será cabível no caso de decisão proferida pela turma do TST no julgamento de recursos dirigidos a mesma, quando tal decisão contrariar decisão proferida por outra turma, jurisprudência do TST pacificada por meio de Súmula ou O.J, e ainda súmula vinculante do STF. Nesse caso, o recurso será interposto perante a turma prolatora da decisão e encaminhado para a sessão de dissídios individuais, devendo ser observado o preparo cujo tempo tem o limite de R$ 19.657,02. Sendo certo que, no caso de se denegar o seguimento ao recurso de embargos para a sessão de dissídios individuais, será cabível para a tentativa de liberação de agravo regimental. Na justiça do trabalho, os dissídios coletivos devem ser propostos perante os TRTs da base territorial do sindicato autor. No entanto, se tal sindicato tiver base territorial que excede a área de jurisdição de um tribunal regional, a competência passa originariamente ao TST, com exceção do estado de São Paulo o qual possui dois TRTs (2ª região com sede em São Paulo e décima quinta região com sede em Campinas). Nesse caso, havendo conflito positivo entre tais tribunais a competência fica originariamente com a segunda região por ser a mais antiga. Nos demais casos, o TST passa a ter a competência para julgar o dissídio por meio de suas turmas e a decisão proferida permite, quando não unanime, a interposição de embargos infringentes que serão julgados pela sessão de dissídios coletivos no mesmo tribunal, sendo certo que não há preparo para a interposição de tal recurso.
Embargos divergentes: Decisão das turmas contrárias a outras turmas, SDI, súmula ou o.j do TST e súmula vinculante do STF.
EMBARGOS INFRINGENTES: Decisões não unânimes que conciliarem julgarem ou homologarem dissídio coletivo que exceder a competência territorial dos tribunais regionais.
Na justiça do trabalho, os dissídios coletivos devem ser propostos perante os tribunais regionais do trabalho (TRT) na base territorial do sindicato do autor. No entanto, se tal sindicato tiver base territorial que excede a área de jurisdição de 01 TRT, a competência passa originariamente ao TST, com EXCEÇÃO, do Estado de São Paulo, o qual possui 02 TRT’s (2º Região com sede em SP e, 15º Região com sede em Campinas). Neste caso, havendo conflito positivo entre tais tribunais, a competência fica originariamente com a 2º Região por ser a mais antiga. Nos demais casos, o TST passa a ter a competência para julgar o dissidio por meio de suas turmas e a decisão proferida permite, quando não unanime a interposição de embargos infringentes que serão julgados pela sessão de dissídios coletivos do mesmo tribunal, sendo certo que não há preparo para a interposição de tal recurso.
FASE DE EXECUÇÃO
SENTENÇAS/ACORDÃOS
Sem Trânsito em julgado, provisória, até a penhora.
Na execução das sentenças/acórdãos estão compreendidos INSS E IR, ainda que não previsto expressamente.
Não é possível inovar ou modificar o título.
ACORDO NÃO CUMPRIDO
CCP
Judiciais e extrajudiciais homologados na JT
INSS E IMPOSTO DE RENDA
Na justiça do trabalho, as verbas consideradas salariais tem incidência previdenciária e fiscal (INSS e Imposto de renda), sendo certo que cabe ao empregado o pagamento de imposto de renda (recolhido pelo empregador) e, ao empregado e empregador o pagamento da verba previdenciária, cada um com sua cota-parte. 
A sentença trabalhista pode determinar os descontos previdenciários ou fiscais das verbas salariais de suas condenações ou nada dizer sobre tais descontos, sendo que nos dois casos os descontos devem ser promovidos sem ocorrência do caráter de ordem publica que ostenta a norma que disciplina tais descontos, sendo certo que não haverá desconto apenas no caso da sentença expressamente determinar o pagamento apenas pelo empregador, ocasião em que transitando em julgado, não poderá ser inovada ou modificada na execução. 
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos.
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar,
ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
§ 1º - A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições previdenciárias devidas. 
§ 1º - B. As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente. 
§ 2º Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
§ 3º Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
§ 4º A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária. 
§ 5º O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o valor total das verbas que integram o salário-de-contribuição, na forma do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico. 
§ 6º Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. 
§ 7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela variação do IPCA-E, ou por índice que venha substituí-lo, calculado pelo IBGE, que deverá ser aplicado de forma uniforme por todo o prazo decorrido entre a condenação e o cumprimento da sentença. 
VERBAS SALARIAIS E INDENIZATÓRIAS
O acordo firmado na justiça do trabalho permite às partes a indicação das verbas que estão sendo celebradas, sendo certos que os acordos válidos para a execução trabalhista são os judiciais, os termos de ajustamento de conduta, os firmados nas comissões de conciliação previa e após a reforma, os extrajudiciais homologados na justiça do trabalho. Embora, seja possível a indicação das verbas objeto de acordo, a lei 13.876 de setembro de 2019, prevê que não é mais possível a indicação de verbas exclusivamente indenizatórias quando existe nos autos também pedido salarial, sendo que o percentual de verbas indenizatórias deve ser o mesmo daquele indicado na petição inicial.

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