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Institucional I p2

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Várias situações podem ser criadas em relação à compra ou ao aluguel de um imóvel. Um exemplo de uma possível resposta é dado a seguir:
100%: Carlos está em vias de se casar e pretende sair da casa dos pais. Discutindo a questão com sua noiva, consideraram duas hipóteses: alugar ou adquirir um imóvel.
A situação financeira deles é razoável, teriam condições para adquirir um bom imóvel, mas longe do bairro de preferência deles, onde ambos trabalham e onde moram suas famílias, as quais são extremamente apegados, e que os ajudariam no início da sua vida conjunta. Aliado a isso, além de utilizar todas as suas economias para pagar parte do valor do imóvel, eles teriam que fazer um financiamento que comprometeria 25% da renda líquida deles.
Já se optassem pelo aluguel, poderiam conseguir algo no bairro preferido. Porém, o valor desse aluguel comprometeria 40% do rendimento líquido deles. Apesar disso, eles não precisariam utilizar as economias.
75%: O aluno criou uma situação de decisão em relação à compra ou ao aluguel de um imóvel, porém as premissas registradas são poucas ou são sem o detalhamento necessário para uma adequada tomada de decisão.
50%:O aluno criou uma situação de decisão em relação à compra ou ao aluguel de um imóvel, porém as premissas registradas abordam apenas premissas objetivas, não citando premissas subjetivas que levam em consideração a emoção.
25%:O aluno não criou uma situação adequada de decisão em relação à compra ou ao aluguel de um imóvel ou não registrou premissas.
Considerando a resposta ao item a), um exemplo de uma possível análise é dado a seguir:
100%: Racionalizando a questão, podemos analisar que no início de uma vida de casado a questão financeira pode ser importante. Na compra do imóvel todas as economias serão consumidas, não dando margem para imprevistos que possam ocorrer. Em contrapartida, a renda mensal não será tão comprometida e, em princípio, eles poderão se manter com certa tranquilidade. Já no aluguel, as economias serão mantidas e poderão sem utilizadas para pagar parte do aluguel, se for o caso, reduzindo o percentual de comprometimento da renda. Aliado a isso, essas economias poderão render juros que também contarão como fonte de renda adicional.
Levando em consideração a emoção, o principal foco está na questão familiar. Por serem muito próximos às famílias, o aluguel permitiria uma convivência muito maior, o que é relevante para o novo casal. Deve ser considerado, também, a questão do deslocamento para o trabalho, que será mais perto em função do imóvel alugado ser no bairro de preferência. O stress e o tempo de deslocamento podem afetar psicologicamente o casal.
Dependendo do perfil do casal, que pode ser mais emotivo do que racional, ou vice-versa, a decisão acabará sendo muito pessoal, podendo pender tanto para um lado quanto para o outro. Mas no final, tanto a emoção quanto a razão terão influência nessa decisão.
75%: O aluno analisou a situação e registrou uma decisão ressaltando a influência da razão e da emoção, mas não o fez de forma separada, dificultando o entendimento da análise da situação, 
50%: O aluno analisou a situação, mas focou a análise mais na razão ou mais na emoção. Além disso, registrou uma decisão, mas não ressaltou a influência da razão e da emoção nessa decisão.
25%: O aluno analisou a situação de forma inapropriada, não registrando a influência da emoção ou da razão na decisão e não registrando uma decisão que ressaltasse a influência da razão e da emoção.
De acordo com o livro "O Erro de Descartes" (DAMÁSIO, 1996), as emoções são indispensáveis para a nossa vida racional, pois são elas que nos fazem únicos, são elas que nos diferenciam uns dos outros.
Ainda segundo a resenha “A razão das emoções"” (TOMAZ; GIUGLIANO, 1997), é claro e óbvio que para uma vida normal não é adequado reagir aos desafios do meio ambiente com emoções primárias, da mesma forma que é contra produtivo separar a razão da emoção. “Assim, ao contrário do que propõe Descartes e mesmo Kant, o raciocínio deve ser feito de uma forma pura dissociada das emoções, na verdade, são as emoções que permitem o equilíbrio das nossas decisões.”
 
DAMÁSIO, António. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
 
TOMAZ, Carlos; GIUGLIANO, Lilian G. A razão das emoções: um ensaio sobre "O erro de Descartes". Estudos de Psicologia, Natal, v. 2, n. 2, July/Dec. 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1997000200013> Acesso em: 23 ago. 2019.
 
Considerando a contextualização acima e o que foi estudado na unidade 5 do nosso livro didático, desenvolva as seguintes situações:
 
a) Crie, em detalhes, uma situação em relação à decisão de compra ou ao aluguel de um imóvel, registrando as premissas para que se possa analisar a situação visando uma tomada de decisão. (50%)
 
b) Criada a situação, analise a mesma levando em consideração a razão e a emoção, de forma separada, registrando e justificando o papel de cada uma delas na sua decisão em relação à compra ou ao aluguel. (50%)

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