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4 - Resenha Crítica - Algumas descobertas preliminares das práticas de compras no Japão e nos Estados Unidos - Copia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso 
Lauder Andrade de Azeredo
Trabalho da disciplina Gestão Estratégica de Compras e Fornecedores 
 	 Tutor: Prof. Marilia de Sant Anna Faria
Rio de Janeiro, RJ 
2019
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ALGUMAS DESCOBERTAS PRELIMINARES DAS PRÁTICAS DE COMPRAS NO JAPÃO E NOS ESTADOS UNIDOS
Referências: Darden Business Publishing, University of Virginia, UV0653.
Em 1986, foi
 realizado um estudo através de questionários com gerentes de compras de dez fabricantes diferentes (cinco empresas Janonesas: TEAC, Roland, Hino Motors, Toyota e Murata e cinco americanas: Apple Computer, IBM, Hewlett-Packard, General Eletric e Masland), com o intuito de identificar e comparar suas práticas de compras e o relacionamento vendedor/fabricante, entendendo como eles adotavam os princípios do JUST IN TIME (Just-in-time), em seus ambientes de operações particulares. Cada empresa definia para elas mesmas se elas usavam a compra JUST IN TIME, pois existia um interesse em como o processo de compra era diferente das peças compradas em JUST IN TIME e peças compradas em não seguindo o JUST IN TIME eram diferentes nos Estados unidos e no Japão, com base nas características ambientais, competitivas e estruturais que facilitem ou impeçam a realização de compras no modelo JUST IN TIME. Como esta pesquisa e realizada de forma explicativa, serão apenas conclusões provisórias.
Das empresas japonesas apenas a Toyota, Roalnd e Himo Motors, declararam que operavam em JUST IN TIME, a variação de peças compradas foi por hora à semanalmente, devido ao custo de armazenamento de cada peça em particular, pois se o custo era baixo havia uma tendência dos fabricantes japoneses aumentarem o tempo de fornecimento.
Os gerentes americanos entrevistados não tentaram aplicar o JUST IN TIME a cem por cento de suas peças recebidas, como os japoneses, eles priorizavam peças para entrega em JUST IN TIME, primeiro de acordo com o tamanho relativo, e segundo, de acordo com o custo relativo. Vai contra o senso comum econômico que os fabricantes insistam no serviço JUST IN TIME para peças pequenas e de baixo custo. A tendência dos americanos era de limitar peças JUST IN TIME para aquelas que poderiam ser produzidas localmente. Alguns critérios foram selecionados, tanto para fabricantes japoneses como para fabricantes americanos, para peças compradas e selecionadas para a entrega JUST IN TIME:
1 – Tamanho físico;
2 – Custo do item comprado;
3 – Proximidade geográfica do fornecedor.
Os gerentes americanos defendiam o uso de um número menor possível de fornecedores e que esta prática facilita a capacidade do fabricante de implementar o JUST IN TIME. Já os japoneses defendiam a prática de múltiplos fornecedores, o que garantia preços competitivos e níveis altos de qualidade, o que dava a possibilidade de comparar preços e a qualidade de cada fornecedor, além de garantir um fornecimento reserva no caso de uma entrega com defeito. Para estes fabricantes japoneses, a fonte única não parecia ser nem relevante ou necessária para a implementação bem sucedida do JUST IN TIME.
Em contra partida, tantos os japoneses quanto os americanos se assemelhavam na escolha do fornecedor e no acordo de compra. Eles pareciam colocar maior ênfase nos procedimentos de controle de qualidade existentes do fornecedor na escolha de potenciais fornecedores, e acordos de compra eram tipicamente a curto prazo (três a oito meses) e informal (uma e três páginas).
Em relação aos benefícios do JUST IN TIME, todos os gerentes de compras entrevistados pareciam satisfeitos com os resultados de seus programas JUST IN TIME. Como esperado, todos os gerentes de compras que programam JUST IN TIME indicaram que eles enfrentaram reduções substanciais no inventário de peças compradas, além dos benefícios de relações melhores com os clientes, fornecedores, tempo de espera reduzido e maior produtividade.
A questão se o JUST IN TIME era apropriado em todos os ambientes de negócios, sugeria que nem todas as empresas possuíam a necessidade do sistema, pois poderia haver situações nas quais o JUST IN TIME seria inapropriado ou pelo menos difícil de implementar.
A fabricação do JUST IN TIME requer uma padronização de linha de produto e um fluxo de produção tranquilo e nem todas as empresas atuam em negócios que possam alcançar estes dois objetivos. Foi indicado pelo gerente de compras que nem sempre a demanda imprevisível por produto era obstáculo para a implementação do JUST IN TIME, a Murata também 
observou que sua dificuldade em implementar o JUST IN TIME se deu pela demanda muito cíclica por seus produtos de maquinário têxtil. No entanto, a Murata teve estratégia, a logo prazo, para diversificar sua base de clientes e expandir globalmente seus produto, superando a demanda cíclica.
 
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