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Ciência e Tecnologia dos Materiais Ciência e Tecnologia dos Materiais Estruturas Poliméricas Ciência e Tecnologia dos Materiais Introdução Classificação dos Polímeros: Polímeros Naturais: derivados de plantas e animais. Madeira, borracha, algodão, lã, couro, seda, proteína, enzima, amidos e celulose. Polímeros Sintéticos: sintetizados a partir de moléculas orgânicas pequenas. Plásticos, borrachas e materiais fibrosos. Ciência e Tecnologia dos Materiais Origem dos polímeros Ciência e Tecnologia dos Materiais Moléculas de Hidrocarbonetos Os polímeros são formados por moléculas de Hidrocarbonetos. Cada átomo de C tem 4 e- que podem estabelecer ligações atômicas com átomos vizinhos e cada H tem 1 e- na mesma condição. Ligações saturadas Metano Etano Etileno Acetileno Ligações insaturadas Ciência e Tecnologia dos Materiais Definições Moléculas dos Polímeros: materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ou sintéticos, de alto peso molecular (macromoléculas), cuja estrutura molecular consiste na repetição de pequenas unidades, chamadas meros, que compõem as macromoléculas. Monômero: moléculas constituída por um único mero. Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros são ligados, na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia. Ciência e Tecnologia dos Materiais Macromoléculas Pontos de derivação são "carbonos" que se ligam em direções diferentes. Cada clipe pode ser entendido como uma unidade de repetição. Ciência e Tecnologia dos Materiais Polimerização Os monômeros reagem entre si formando uma longa sequência de unidades repetitivas (meros). Polimerização por adição (por reação em cadeia): 1. Iniciação: formação de sítio reativo a partir de uma espécie iniciadora (ou catalisadora) e monômero. 2. Propagação da reação: crescimento linear da molécula. 3. Terminação da reação: desativação do sítio reativo. Período para desenvolver uma molécula com 1000 unidades mero é da ordem de 10-3s. Ciência e Tecnologia dos Materiais Polimerização Ciência e Tecnologia dos Materiais Polimerização Ciência e Tecnologia dos Materiais Durante o processo de polimerização (onde são sintetizadas as macromoléculas a partir de moléculas menores) as diferentes cadeias de polímeros irão crescer com comprimentos diferentes. Teremos então uma distribuição dos comprimentos das cadeias, ou dos pesos moleculares. Especificamos então um peso molecular médio, que pode ser determinado pela medição de diversas propriedades físicas. Peso Molecular Ciência e Tecnologia dos Materiais Peso molecular médio pelo número de moléculas - Mn: É obtido pela classificação das cadeias em uma série de faixas de tamanhos, seguida pela determinação da fração das cadeias que se encontram dentro de cada faixa de tamanho. Ele é expresso como: Peso Molecular Distribuições hipotéticas do tamanho das moléculas de um polímero com base nas frações do número de moléculas. Ciência e Tecnologia dos Materiais Peso molecular médio do peso - Mp: Se baseia na fração em peso das moléculas que se encontram dentro das várias faixas de tamanho. Ele é calculado de acordo com a relação: Peso Molecular Distribuições hipotéticas do tamanho das moléculas de um polímero com base nas frações do peso das moléculas. Ciência e Tecnologia dos Materiais Uma forma alternativa para expressar o tamanho médio da cadeia de um polímero é através do seu grau de polimerização, n, que representa o número médio de unidades mero em uma cadeia. São possíveis graus de polimerização médios pelo número de moléculas (nn) e pelo peso (np): Mn e Mp - são, respectivamente, os pesos moleculares médios pelo número de moléculas e pelo peso (conforme definidos antes). m - peso molecular do mero. Distribuição de pesos moleculares para um polímero típico Peso Molecular Ciência e Tecnologia dos Materiais Peso Molecular Várias características dos polímeros são afetadas pela magnitude do peso molecular. Temperatura de fusão ou de amolecimento: • Tfusão aumenta em função de um aumento do peso molecular (para valores de M de até aproximadamente 100.000 g/mol). • Tambiente, os polímeros com cadeias muito curtas (com pesos moleculares da ordem de 100 g/mol) existem na forma de líquidos ou gases. • Aqueles com pesos moleculares de aproximadamente 1000 g/mol são sólidos pastosos (tais como a cera parafínica) e resinas moles. • Os polímeros sólidos (ou polímeros de alto peso molecular) possuem normalmente pesos moleculares que variam entre 10.000 e vários milhões de g/mol. Ciência e Tecnologia dos Materiais Forma molecular Macromolécula contendo espirais, torções e dobras aleatórias, produzidas por torção e rotações das ligações da cadeia em três dimensões. Ciência e Tecnologia dos Materiais Estrutura molecular Linear Ramificado Ligações cruzadas Em rede Ciência e Tecnologia dos Materiais Configurações Moleculares Considere a seguinte unidade mero onde R representa um átomo ou um grupo lateral diferente do H (p.e., Cl, CH3). É possível a formação de um arranjo quando os grupos laterais R de unidades mero sucessivas se ligam a átomos de carbono alternados. Esse arranjo é designado como uma configuração “cabeça-a-cauda”, onde a extremidade anterior de um mero se liga à extremidade posterior de um outro mero. O seu complemento, uma configuração do tipo “cabeça-a-cabeça”, onde a extremidade anterior de um mero se liga à extremidade anterior de um outro mero, ocorre quando os grupos R se ligam a átomos de carbono adjacentes da cadeia. Ciência e Tecnologia dos Materiais Copolímeros Homopolímero: polímero derivado de apenas uma espécie de monômero. Copolímero: polímero derivado de duas ou mais espécies de monômero. Dois ou mais monômeros se polimerizam juntos: • Aleatório - A e B variam aleatoriamente na cadeia. • Alternado - A e B se alternam na cadeia • Bloco - grande blocos de A se alternam com grandes blocos de B. • Enxerto - cadeias de B se se enxertam em A. Ciência e Tecnologia dos Materiais Cristalinidade em Polímeros: Modelo micélio O arranjo atômico em polímeros é mais complexo do que em metais e cerâmicas. Os polímeros geralmente são parcialmente cristalinos, com regiões cristalinas dispersas em uma matriz amorfa. Região amorfa Região com alta cristalinidade Arranjo de cadeias moleculares em uma célula unitária para o polietileno Ciência e Tecnologia dos Materiais Grau de cristalinidade O grau de cristalinidade é definido por: 1. Taxa de resfriamento durante a solidificação: tempo é necessário para as cadeias se moverem e se alinharem em uma estrutura cristalina; 2. Complexidade do mero: quanto mais complexo o mero, menos cristalino o polímero; 3. Configuração da cadeia: polímero lineares cristalizam com facilidade pois as ramificações inibem a cristalização. Os polímeros em rede são quase totalmente amorfos e são possíveis vários graus de cristalinidade para polímeros com ligações cruzadas. 4. Copolimerização: se os meros se arranjam mais regularmente, são mais fáceis de cristalizar. Ex: Copolímeros em bloco e alternados cristalizam mais facilmente que os aleatórios ou por enxerto. Quanto mais cristalino, maior a densidade, a resistência mecânica, a resistência à dissolução e ao amolecimento pelo calor. Ciência e Tecnologia dos Materiais Estrutura Cristalina Esferulítica Cristalização a partir do material fundido Cristalização se inicia em núcleos individuais e se desenvolve radialmente formando os esferulitos. Esferulitos possuem diferentes graus de perfeição e tamanhos. Padrão de cruz de malta Ciência e Tecnologia dos Materiais Esferulitos Entre as lamelas cristalinas, há regiões desordenadas,denominadas regiões amorfas. Uma cadeia poliméricas pode estar parcialmente em uma lamela cristalina e parcialmente em um estado amorfo. Algumas cadeias começam em uma lamela, cruza a região amorfa e, então, se juntam a outra lamela. Estas cadeias são denominadas "moléculas de amarração".