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22/08/2019 1 Processo Saúde-Doença, Determinantes Sociais da Saúde, Doença e Trabalho. Prof.Dr. Cristiano Gomes CONCEITOS Doença – (latim) – dolentia derivado de dolor e dolore (dor e doer). Saúde – (latim) – salutis, derivado do radical salus (salvar, livrar do perigo, afastar riscos) e (saudar,cumprimentar, desejar saúde). Processo – (latim) - processus. Refere-se à ação de andar para frente, ao decorrer do tempo, ao conjunto das fases sucessivas de um fenômeno natural ou de uma operação artificial ETIMOLOGIA O que é saúde? Saúde Social EconômicaPolítica Cultural Evolução do Conceito de Saúde e Doença ▪ Concepção mágico-religiosa ▪Predominância na Antiguidade Doença → Desobediência ao Divino. Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Evolução do Conceito de Saúde e Doença ▪ Concepção mágico-religiosa Doença Pecado e maldições Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 1 2 3 4 5 6 22/08/2019 2 “A doença chamada sagrada não é, em minha opinião, mais divina ou mais sagrada que qualquer outra doença; tem uma causa natural e sua origem supostamente divina reflete a ignorância humana” Hipócrates Evolução do Conceito de Saúde e Doença Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Hipócrates (460-377 a.C.): Buscava explicações não sobrenaturais → Método Empírico-Racional; “Ares, Águas, Lugares”: O meio ambiente poderia estar relacionado ao processo de saúde-doença; Evolução do Conceito de Saúde e Doença Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Modelo Hipocrático: Evolução do Conceito de Saúde e Doença Bile Amarela Bile Negra Fleuma Sangue Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Coração Quente e úmido Popular Baço Frio e Seco Melancólico Fígado Quente e Seco Forte Sistema respiratório Frio e úmido Sereno Modelo Hipocrático: Evolução do Conceito de Saúde e Doença Bile Amarela Bile Negra Fleuma Sangue Equilíbrio Saúde Doença Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Evolução do Conceito de Saúde e Doença Idade Média: Retorno do caráter religioso no processo de saúde e doença. Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Evolução do Conceito de Saúde e Doença Idade Moderna: Evolução da Anatomia : afastamento da Teoria Humoral; Localização da Doença nos órgãos. “Saúde é o silêncio dos órgãos” François Xavier Bichat (1771-1802) Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 7 8 9 10 11 12 22/08/2019 3 Evolução do Conceito de Saúde e Doença Século XIX: Revolução Pasteuriana Microrganismos causadores de doenças; Cura e Prevenção Surgimento da Estatística Estatística Vital (John Graunt) Surgimento da Epidemiologia Contabilidade da Doença (John Snow) Oliveira; Egry, 2000; Scliar, 2007 Evolução do Conceito de Saúde e Doença Ausência de definição universalmente aceita de saúde! Definição OMS – CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE “Estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.” (OMS, 1948) Scliar, 2007 CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE Saúde Bem comum Direito social Riqueza disponível Conhecimento e Tecnologia Direito a vida plena Scliar, 2007 CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE SAÚDE Biologia humana Meio Ambiente Estilo de vida Serviços de Saúde ▪ Campo de Saúde (Lalonde, 1974) Scliar, 2007 CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE Críticas ao conceito amplo de saúde: Saúde – concepção inatingível; Permitiria abusos do Estado. ▪Cristopher Booser (1977): Saúde = Ausência de Doença Scliar, 2007 13 14 15 16 17 18 22/08/2019 4 Conferência de Alma Ata (1978) Reforço ao conceito amplo de saúde; Ênfase nas desigualdades na situação de saúde entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Estado como “fornecedor” de saúde; Atenção Primária como forma de alcançar melhores níveis de saúde da população. Scliar, 2007 Conceito de Saúde pela Constituição Federal Brasileira Art. 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988). Processo de Saúde- Doença Processo de Saúde- Doença “ Modo específico pelo qual ocorre, nos grupos, o processo biológico de desgaste e reprodução, destacando como momentos particulares a presença de um funcionamento biológico diferente, com consequências para o desenvolvimento regular das atividades cotidianas – o surgimento da doença”. Laurell, 1983. Process0 Saúde- Doença um processo dinâmico... Estado de Doença Estado de Saúde Modelos Explicativos - CADEIA DE EVENTOS Muito utilizado para doenças infecciosas e parasitárias; Ex: Malária, esquistossomose Vantagem: concisão e clareza. Limitaçã0: não cogitar outros fatores (moradia, tipo de ocupação, sexo, etc.). Reservatório VETOR Indivíduo suscetível Agente Agente Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 19 20 21 22 23 24 22/08/2019 5 Modelos Explicativos - TRÍADE ECOLÓGICA •Sugere que as características do agente, hospedeiro e meio ambiente devem ser analisadas. HOSPEDEIRO AGENTE MEIO AMBIENTE Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 TEORIA DA MULTICAUSALIDADE A teoria da multicausalidade caracteriza-se pela inclusão de todos os aspectos relativos aos “fatores” que contribuem para a produção da doença, tratando-os como hierarquicamente equivalentes a outros fatores que compõem o conjunto das “causas” da doença. Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 TEORIA DA MULTICAUSALIDADE Multicausalidade Fatores Políticos Fatores Econômi cos Fatores Sociais Fatores Culturais Fatores Psicológi cos Fatores Genéticos Fatores Biológico s Fatores Físicos Fatores Químicos Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 TEORIA DA MULTICAUSALIDADE Atualmente sabe-se que, os processos mórbidos são resultado da ação conjunta de várias causas componentes; Desta forma, várias doenças passaram a ser estudadas sob a perspectiva de controle dos fatores de risco implícitos a cada uma delas. Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 TEORIA DA MULTICAUSALIDADE Medidas Preventivas Indivíduo Agente Ambiente Puttini et al., 2007; Rouquayrol, 2013 FATORES DE RISCO Fatores de Risco são elementos relacionados ou que tem uma associação significativa com o evento em estudo. Não são por si só, condições específicas que se pode imputar como causa direta do surgimento ou ocorrência do evento. Contrariamente, há fatores que conferem ao organismo a capacidade de se proteger contra a aquisição de determinada doença, daí serem chamados Fatores de proteção. 25 26 27 28 29 30 22/08/2019 6 FATORES DE RISCO Um mesmo fator pode ser de risco para várias doenças (por exemplo, o tabagismo, que é fator de risco de diversos cânceres e de doenças cardiovasculares e respiratórias Vários fatores de risco podem estar envolvidos na gênese de uma mesma doença, constituindo-se em agentes causais múltiplos. Teoria dos Determinantes Sociais Fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde , 2006; Buss; Pellegrini, 2007 Determinantes sociais doProcesso Saúde-Doença DAHLGREN; WHITEHEAD, 1992 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença Fatores Sociais Fatores Genéticos Fatores Ambientais Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença Fatores Sociais Conjunto de fatores que não podem ser classificados como componentes genéticos ou agressores físicos, químicos e biológicos. Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença F a to re s S o ci a is Fatores socioeconômicos Fatores sócio culturais Fatores psicossociais Rouquayrol, 2013 31 32 33 34 35 36 22/08/2019 7 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença F a to re s S o ci a is Fatores socioeconômicos Capacidade Econômica Risco de Desenvolver Doenças Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença F a to re s S o ci a is Fatores socioeconômicos Fatores sócio culturais Preconceitos Hábitos Culturais Crendices Comportamentos Valores Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença F a to re s S o ci a is Fatores socioeconômicos Fatores sócio culturais Exemplos: ▪ Hábitos de defecar nos mananciais e esquistossomose; ▪ DST e liberdade sexual entre jovens; ▪ Morte por hemorragia e crença religiosa. Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença F a to re s S o ci a is Fatores socioeconômicos Fatores sócio culturais Fatores psicossociais Marginalidade Relações parentais Desconexão cultural Rouquayrol, 2013 Fatores Ambientais Conjunto de todos os fatores que mantêm relações interativas com o agente etiológico e o suscetível, incluindo ele mesmo. Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença Rouquayrol, 2013 Componentes essenciais e determinantes no Processo Saúde-Doença Fatores Ambientais: Ambiente Físico Ambiente Biológico Sociedade Rouquayrol, 2013 37 38 39 40 41 42 22/08/2019 8 As Relações entre Trabalho e Saúde/Doença Rouquayrol, 2013 ◼Trabalho como determinante da Saúde ◼ Saúde como condição de Trabalho ◼Trabalho como causa de Doença ◼ Doença como impedimento ao trabalho Saúde/Doença dos Trabalhadores Trabalho como “maldição” e “castigo”? Execução de trabalhos pesados e de risco por operários pobres e escravos das nações/pessoas subjugadas Poucas ou escassas referências à importância do trabalho como determinante da saúde - doença Primeiros registros: a visão do poeta romano Lucrécio (98-55 aC): “Não viste nem ouviste como morrem em tão pouco tempo, quando ainda tinham tanto vida pela frente?” Morte prematura “anos potenciais de vida perdidos” (APVP) Saúde/Doença dos Trabalhadores Observações de Georgius Agrícola (1494-1555), livro De Re Metallica (1556): “Aqueles que desentranham minerais são vítimas, pois, de grandes riscos; as mulheres que com eles casam estão sujeitas a contraírem novas núpcias, porque ficam logo viúvas, como aconteceu nas minas dos Montes Cárpatos que, houve mulheres que chegaram a ter sete esposos.” Saúde/Doença dos Trabalhadores Contribuição metodológica para o exercício das profissões da área de saúde no trabalho: Estudo da literatura Visitas ao local de trabalho Entrevistas com trabalhadores História ou anamnese ocupacional Estudo dos “perfis epidemiológicos” de adoecimento, incapacidade ou morte, segundo “profissão” Saúde/Doença dos Trabalhadores Classificação de Ramazzini (1700) Grupo 1: Doenças diretamente causadas pela “nocividade da matéria manipulada”, de natureza relativamente específica; Grupo 2: Doenças produzidas pelas condições de trabalho: “posições forçadas e inadequadas”, “operários que passam o dia de pé, sentados, inclinados, encurvados, etc”. 43 44 45 46 47 48 22/08/2019 9 Média Anual do Número Mortos (por 1.000) por Todas as Causas em Mineiros e Não-mineiros (Cornwall, 1849-1853) IDADES MINEIROS NÃO- MINEIROS 15 - 25 8,90 7,12 25 - 35 8,96 8,84 35 - 45 14,30 9,99 45 - 55 33,51 14,76 55 - 65 63,17 24,12 65 - 75 111,23 58,61 Média Anual do Número Mortos (por 1.000) por Doenças Pulmonaresem Mineiros e Não-mineiros (Cornwall, 1849-1853) IDADES MINEIROS NÃO- MINEIROS 15 - 25 3,77 3,30 25 - 35 4,15 3,83 35 - 45 7,89 4,24 45 - 55 19,75 4,34 55 - 65 43,29 5,19 65 - 75 45,04 10,48 Adoecimento Relacionado ao Trabalho - Classificação de Schilling, (1984) CATEGORIA EXEMPLOS I-Trabalho como causa necessária · Intoxicação por chumbo · Silicose · “Doenças profissionais” legalmente prescritas · Outras II-Trabalho como fator contributivo, mas não necessário · Doença coronariana · Doenças do aparelho locomotor · Câncer · Varizes dos membros inferiores · Outras III-Trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida · Bronquite crônica · Dermatite de contato alérgica · Asma · Doenças mentais · Outras Grupo 1: Doença Profissional, “assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;” Classificação Legal Brasileira (Art. 20 da Lei 8.213/91) Grupo 2: Doença do Trabalho, “assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.” Classificação Legal Brasileira (Art. 20 da Lei 8.213/91) Perfil de morte e adoecimento do trabalhadores 49 50 51 52 53 54 22/08/2019 10 Adoecimento dos Trabalhadores “Doenças Profissionais” Têm relação com condições de trabalho específicas... “Doenças Relacionadas ao Trabalho” Têm sua freqüência, surgimento ou gravidade modificados pelo trabalho.... “Doenças Comuns ao Conjunto da População” Não guardam relação de causa com o trabalho, mas condicionam a saúde dos trabalhadores... Formas de Adoecimento Mal Caracterizadas (Expressões de Sofrimento, “Problemas”, Disfunções, Distúrbios, “Mal-Estar”, etc.) Mortalidade Proporcional Entre Empregados da Petrobras no Período de 1996 - 2006 24,4% 17,2% 3,3% 14,6% 6,6% 30,1% 3,7% Causas externas Acidentes do trabalho DCV Neoplasia AIDS Aparelho digestivo Outros Aposentadoria por Invalidez Entre Empregados da Petrobras Período de 2003 - 2006. 20,8% 11,2% 23,7% 30,8% 34,1% Transtorno mental Osteomuscular DCV Neoplasia Outros Absenteísmo Entre Empregados da Petrobras em 2004 0,6% 89,2% 10,3% Não ocupacional Ocupacional Ocupacional (indireto) Absenteísmo Entre Empregados da Petrobras em 2004 14% 8% 5% 27% 6% 25% 17% Sistema osteomuscular Transtornos mentais Lesões e envenenamentos Aparelho circulatório Aparelho respiratório Aparelho digestivo Outros 55 56 57 58 59 60 22/08/2019 11 Listagem das doenças –CID 10 Listagem das doenças –CID 10 Categoria Z Atuação do Fisioterapeuta na saúde do trabalhador A te n çã o t er ci ár ia Pós –operatório de acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho (amputações, Infartos...) A te n çã o s ec un d ár ia Atendimento ambulatorial Protetização Lombalgias Tendinites A te n çã o p ri m ár ia Campanhas Educativas Ginástica laboral Adequação do ambiente de trabalho Fisioterapia do Trabalho Atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho segundo o Coffito I – Realizar avaliação e diagnóstico cinésiológico-funcional, por meio da consulta fisioterapêutica (solicitando e realizando interconsulta e encaminhamento), para exames ocupacionais complementares, reabilitação profissional, perícia judicial e extrajudicial. Atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho segundo o Coffito II – Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinesiomecanoterapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêutico entre outros; III – Realizar Análise Ergonômica do Trabalho (AET), Laudo Ergonômico, Parecer Ergonômico, Perícia Ergonômica (de acordo com as leis e normas vigentes); 61 62 63 64 65 66 22/08/2019 12 Atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho segundo o Coffito IV- Implementar cultura ergonômica e em Saúde do Trabalhador, por meio de ações de concepção, correção, conscientização, prevenção e gestão em todos os níveis de atenção à saúde e segurança do trabalho, ergonomia, riscos ambientais, ecológicos, incluindo atividades de educação e formação. V – No âmbito da gestão ergonômica, realizar a análise e adequação dos fluxos e processos de trabalho; das condições de trabalho; as habilidades e características do trabalhador; dos ambientes e postos de trabalho; das pausas, rodízios de grupamento muscular, ginástica laboral; ensinar e corrigir modo operatório laboral; além de outras ações que promovam melhora do desempenho morfofuncional no trabalho Atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho segundo o Coffito VI – Elaborar, implantar, coordenar e auxiliar os Comitês de Ergonomia (COERGO); VII – Estabelecer nexo causal, tanto para diagnóstico de capacidade funcional quanto para perícia ergonômica; VIII – Avaliar, elaborar, implantar e gerenciar a qualidade de vida no trabalho e projetos e programas de qualidade de vida, ergonomia e saúde do trabalhador; promovendo a saúde geral e bem-estar do trabalhador, incluindo grupos específicos como: gestantes, hipertensos, sedentários, obesos entre outros; Atribuições do Fisioterapeuta do Trabalho segundo o Coffito IX – Atuar em programas de reabilitação profissional, reintegrando o trabalhador à atividade laboral; X– Realizar ou participar de perícias e assistências técnicas judiciais e extrajudiciais, emitindo laudos de nexo causal, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos; XI – Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos relacionados à Tecnologia Assistiva; XII – Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre outros. #pegaobeco Só depois da chamada... 67 68 69 70