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Comunicações Ópticas – UNESP São João da Boa Vista Dispersão em comunicações opticas 29 de novembro de 2018 Thiago Bragagnolle Edson Egashira Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento 1 0 1 1 0 1 1 1 Fibra O efeito causado pela dispersão em comunicações opticas é a deformação do pulso durante sua transmissão. Isso faz da dispersão um limitador para a taxa de transmissão de dados, uma vez que a deformação “alarga” o pulso no tempo, causando a sobreposição e a interpretação correta dos dados: A sobreposição tornou o pulso “O” em “1” Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento Existem diferentes causas para a ocorrência da dispersão, que são: Dispersão Modal Dispersão Cromática Dispersão do modo de polarização Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento Está relacionada com os diferentes modos (trajetos) propagantes dentro da mesma fibra, devido a diferentes ângulos de incidência na entrada do sinal Dispersão Modal Percorreu o caminho mais curto Percorreu o caminho mais longo Está diretamente relacionado com a abertura numérica da fibra, ou seja, este problema é maior para fibras multimodo, que tem um núcleo de maior área. Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento Dispersão Cromática A dispersão cromática ocorre devido as componentes espectrais do sinal viajarem em velocidades diferentes na fibra. Segundo equação 2.3.4 do G. P. Agrawal, “Sistemas de comunicação por fibra óptica”, o alargamento temporal causado pela dispersão cromática é dado por: Isso ocorre pois a velocidade de grupo depende da frequência de transmissão do sinal: Maior a largura espectral do pulso mais velocidades diferentes existirão O parâmetro de dispersão D pode ser descrito como a soma de dois parâmetros: Sendo, = Dispersão material = Dispersão de guia de onda Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento A dispersão material está relacionada a variação do índice de refração da sílica com a variação da frequência do sinal. A dispersão do Guia de Onda depende de parâmetros da fibra tais como o raio e o índice de refração (parâmetro V) Dispersão Cromática Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento Dispersão Cromática Dispersão em comunicações opticas – A origem do impedimento Dispersão do modo de polarização Ocorre pela birrefringência da fibra, devido as imperfeições existentes na geometria cilíndrica da fibra, fazendo com que as componentes ortogonais do modo fundamental se propagem em velocidades diferentes Dispersão em comunicações opticas – Compensação no domínio elétrico Correção no domínio do tempo de um sinal degradado pela dispersão Considerando um sinal OTDM - Sinal original Sinal após dispersão O ponto que deveria ser “zero”, após a dispersão passa a ser ≠ zero Isso vai causar interferência nos demais pulsos Dispersão em comunicações opticas – Compensação no domínio elétrico Correção no domínio do tempo de um sinal degradado pela dispersão A técnica utilizada para correção deste sinal no tempo, é a utilização de um filtro transversal: Portanto, obtem-se o vetor do eixo x (intervalo de tempo entre as amplitudes que deveriam ser “zero” do Sinc): Dispersão em comunicações opticas – Compensação no domínio elétrico Correção no domínio do tempo de um sinal degradado pela dispersão Obtem-se também o vetor dos ganhos necessários para correção das amplitudes para torna-las “zero”: O resultado deste filtro é a multiplicação destes dois valores para a quantidade de pontos necessários. Em uma simulação pelo VPI com 7 enlaces de 80km, 61 correções tornaram o sistem melhor do que se fosse back to back O valor do ganho necessário para correção é obtido através da transformada de Fourier inversa da função de transferência inversa da fibra Dispersão em comunicações opticas – Compensação no domínio elétrico Correção no domínio do tempo de um sinal degradado pela dispersão Transformada inversa de Fourier da função de transferência inversa da fibra G(f) FT da fibra X(f) 1/G(f) Y(f) Sinal com a dispersão F -> T
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