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Metodologia do Ensino de Ciências Novas perspectivas para o ensino de física Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Diego Ferreira Coelho Prof. Me. Eduardo Jesus Dias Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites 5 • Introdução • Professor: o agente transformador • Os caminhos do professor O professor de Física deve ser o agente transformador dessa realidade, e, por meio de sua formação, aperfeiçoar seu trabalho e acompanhar o avanço da Física em suas novas descobertas. Para isso, ele conta com o currículo de Física para reger seu trabalho. O currículo deve ser planejado para contemplar todos os temas estruturadores durante os três anos do Ensino Médio. A elaboração de um plano de ensino pode guiar os caminhos que o professor vai adotar e suas metodologias para cada tema trabalhado. · Nesta primeira unidade, será importante entender que, para ensinar Física nos dias atuais, são necessários novos métodos, novas iniciativas em sala de aula, além de contextualizar o que é ensinado para o aluno – diferente das ações convencionais utilizadas há muito tempo. Novas perspectivas para o ensino de física 6 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física Contextualização Antes de iniciar esta Unidade, leia o texto abaixo. Cenas e questões de um cotidiano escolar Você preparou bem sua aula: reviu o conteúdo, organizou uma sequência de explicações, partindo do mais simples para o mais complexo, buscou exemplos práticos para os conceitos que vai apresentar, pensou em como relacionar o que vai trabalhar com a aula de laboratório prevista para esta semana, teve até tempo de buscar vídeos e imagens para ilustrar sua exposição. Selecionou exercícios para resolver em sala e para os alunos fazerem em casa, com um questionário sobre os principais pontos que você mesmo elaborou. [...] Entra animado na sala de aula e depara com uma zoeira geral: 40 garotos e garotas, [...] muito mais ansiosos que você com a estreia do novo professor, dividem-se entre os que já estão escrevendo bilhetes uns para os outros, os que falam sem parar com os colegas vizinhos, os que estão rigidamente sentados com o caderno aberto e a caneta em punho nas carteiras da frente e os que estão em pé ao fundo, falando alto e descaradamente, ignorando que você está na sala. Você respira fundo, pega seu diário de classe e inicia a chamada, para pôr ordem no espaço. Assim que se calam, começa imediatamente “sua aula”. [...] Geralmente, as coisas caminham em uma ou em outra direção até que chega a primeira avaliação, e – com raras e honrosas exceções – é aí que nós, professores, “caímos na real”: depois de tanto esforço, a sensação é de o resultado ter ficado muito aquém do esperado. Os alunos erraram questões óbvias que você pôs na prova só para ajudar, muitos responderam de uma forma que mostra que não sabem ler e nem sequer entenderam a questão proposta... Se você usou algum gráfico ou tabela, pediu algum raciocínio que envolvesse valores numéricos ou pediu a aplicação dos conceitos a uma situação nova, aí então é que o desastre foi geral. [...] Que fazer? [...] Fonte: Delizoicov, D.; Angotti, J. A.; Pernambuco, M. M. Ensino de Ciências – Fundamentos e Métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. p.115-117. Analisando o que ocorre quando entramos numa determinada sala de aula pela primeira vez – o comportamento do professor, dos alunos, resultados das avaliações –, reflita como o professor pode influenciar na melhoria desse processo de ensino-aprendizagem. 7 1.1 Introdução Thinkstock/Getty Images Muito se discute hoje em dia sobre a importância de ensinar Física de um modo acessível e compreensível a todos os estudantes. Não é uma tarefa fácil: explicar o que é o movimento retilíneo uniformemente variado, as equações de Gauss dos espelhos esféricos e lentes, ou o conceito de campo elétrico; quando o aluno tem tantas distrações a sua volta. O professor é o agente que deve transformar essa realidade, trazendo o tema abordado em suas aulas para o contexto do aluno e, muitas vezes, conduzindo o aluno para o mundo que queira explorar, envolvendo-o de tal forma que a aula possa ser mais do que uma transmissão de conteúdos prontos e acabados, e sim a construção de um conhecimento por meio da interação com a realidade e o mundo que os cerca. Para isso, é necessário romper com paradigmas e se abrir a novas experiências e metodologias para o ensino de Física. Pode ser um hábito repetir os métodos utilizados por nossos professores, já que, por vezes, eles nos serviram de exemplos, mas o aluno de hoje não é o mesmo aluno de ontem – afinal o mundo de hoje não é o mesmo que o de ontem. Esses novos caminhos se constroem por meio de tentativas (muitas vezes com êxito, outras com fracasso) e pela partilha dessas experiências no meio acadêmico, fazendo com que o ensino de Física se torne mais eficaz, dinâmico e atual. 1.2 O ensino de Física nos dias atuais Há anos que o ensino de Física vem sendo praticado de forma inerte. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Médio, realizando tal diagnóstico, afirmam que: O ensino de Física tem-se realizado frequentemente mediante a apresentação de conceitos, leis e fórmulas, de forma desarticulada, distanciados do mundo vivido pelos alunos e professores [...]. Enfatiza a utilização de fórmulas, em situações artificiais, desvinculando a linguagem matemática que essas fórmulas representam de seu significado físico efetivo. Insiste na solução de exercícios repetitivos, pretendendo que o aprendizado ocorra pela automatização ou memorização e não pela construção do conhecimento através das competências adquiridas (Brasil, 2000, p. 22). As mudanças do mundo atual exigem diversas formas para lecionar Física, gerando novos desafios ao trabalho docente e à pesquisa educacional. Para isso, pode-se contar com caminhos fundamentais que o aluno pode trilhar guiado pelo professor: • A modelização de fenômenos; • O uso de situações-problema; • A experimentação. 8 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física Thinkstock/Getty Images Cada uma dessas ações objetiva desenvolver certas competências nos alunos, já que “[...] competências em Física para a vida se constroem em um presente contextualizado, em articulação com competências de outras áreas, impregnadas de outros conhecimentos” (Brasil, 2002, p. 59). Como fazer um aluno visualizar uma molécula? Ou um átomo? E um elétron, então? Esses são exemplos de como trazer um modelo – a formação de uma hipótese que explica determinada teoria – para o conhecimento do aluno. O professor pode trazer à tona os modelos explicativos de seus alunos utilizando situações- problema: “Por que o céu é azul?”, “De que material é feita a Lua?”, “É possível partir um giz pela metade, e suas partes pela metade, e assim sucessivamente?”; já que cada uma dessas questões traz uma bagagem histórica, cultural e social diferente e, a partir delas, é possível desenvolver o modelo do fenômeno proposto para o tema abordado. Se o conteúdo abordado ainda permitir, é possível fazer uma análise através da experimentação, uma das formas mais claras de se moldar o conceito científico à realidade do aluno, que passará a ver aquilo que é dito pelo professor se tornar realidade. Os processos citados (Figura 1) tendem a fazer com que o aluno desenvolva determinadas competências, também chamadas de eixos cognitivos (Figura 2 – baseada na matriz de referência para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM), apresentadas a seguir. Figura 1. 9 Figura 2. Explore Para saber mais sobre o uso de situações-problema no ensino de Física com o auxílio de histórias em quadrinhos (especificamente tiras de humor), acesse: http://www.ensinodefisica.net/1_THs/ Apostila_Fundamentos.pdf Nessa lógica,a Física deve ser apresentada como uma aliada do aluno na compreensão do mundo, não como mais uma disciplina do currículo (eleita adversária mortal). As Orientações Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN +) afirmam que: Os critérios que orientam a ação pedagógica deixam, portanto, de tomar como referência primeira “o que ensinar de Física”, passando a centrar-se sobre o “para que ensinar Física”, explicitando a preocupação em atribuir ao conhecimento um significado no momento mesmo de seu aprendizado. [...] Quando se toma como referência o “para que” ensinar Física, supõe-se que se esteja preparando o jovem para ser capaz de lidar com situações reais, crises de energia, problemas ambientais, manuais de aparelhos, concepções de universo, exames médicos, notícias de jornal, e assim por diante (Brasil, 2002, p. 61). Para que esse processo de ensino-aprendizagem ocorra com sucesso, o professor deve garantir que o aluno compreenda e domine a linguagem usada durante as aulas. São usados, entre outros, os seguintes tipos de linguagem: 10 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física • Matemática; • Lógica; • Icônica; • Gráfica. As Ciências da Natureza (com a Física inserida nelas) exigem um vocabulário e uma linguagem própria, que difere da linguagem comum e natural devido ao seu caráter de abstração. Logo, ensinar Física também implica numa alfabetização científica. 2. Professor: o agente transformador Peter Morgan/Flickr Quem é, então, responsável pelo desenvolvimento de todos esses saberes nos alunos, da construção das habilidades e competências necessárias para que eles se tornem seres pensantes e atuantes na sociedade, se não o professor? Se referindo aos professores, Giroux afirma que “os intelectuais transformadores precisam desenvolver um discurso que una a linguagem da crítica e a linguagem da possibilidade, de forma que os educadores sociais reconheçam que podem promover mudanças” (1997, p. 163). Uma aula bem-sucedida depende de uma série de características, já que envolve relações interpessoais, condições do local da aprendizagem, etc. De acordo com Wendel (1994, p.30): “A ação do professor se dá sobre pessoas e não sobre coisas”. O professor, portanto, tem de atuar levando em conta quem é o seu aluno, qual a sua realidade, quais as suas expectativas e, assim, trazer o ensino de Física o mais próximo possível das experiências que o aluno já possui. Isso exige, do professor, um levantamento (social, cultural, religioso) de suas turmas, que muitas vezes é feito na convivência com os alunos, nos diálogos orientadores, nas trocas de experiências que o ambiente preparado pelo próprio professor torna propício, além do planejamento de suas aulas voltadas a esse público em específico. A fim de decidirem o que fazer, os educadores devem compreender por que as coisas são como são, como ficaram assim, e que condições as sustentam. Além disso, os educadores devem ser capazes de avaliar os potenciais de ação que estão embutidos nos relacionamentos e práticas reais. Isto exige que se pense sobre a educação através de sua inter-relação com a formação social circundante. (Giroux, 1997, p.168). Ser professor, portanto, é usar toda a sua experiência na elaboração de seu conteúdo para transformar a realidade do aluno, expandindo-a a novos horizontes. Analisaremos agora a experiência do professor a partir de sua formação acadêmica e sua formação continuada. 11 2.1. Formação acadêmica Para lecionar Física, obviamente, deve-se conhecer o que se ensina; mais que isso: deve-se gostar do que se ensina! Imagine um médico que trabalhe sem ter a perspectiva de cura de seu paciente, um médico que não acredite em seu próprio trabalho, que não goste do que faça; se o paciente souber disso, irá à procura de outro médico, que lhe traga a cura para sua doença, ou ao menos conforto e esclarecimento. Façamos agora uma analogia à educação: um professor que não se realize em sua profissão está fadado a transmitir a seus alunos (mesmo que subliminarmente) sua descrença na educação; esses, porém, não podem simplesmente trocar de professor (como um paciente poderia trocar de médico), por conta de uma série de fatores. Qual o destino dos alunos e do professor no processo de ensino-aprendizagem nesse contexto? Pesquisas indicam um número pequeno de instituições formadoras de professores de Física. Nessas instituições, dos estudantes ingressantes, poucos se formam. Podemos dizer então que o professor de Física é uma “espécie rara” no Brasil. Explore Explore A Revista Brasileira do Ensino de Física (vol. 29, nº4, 2007) traz um artigo confirmando esse diagnóstico tendo como base dados de um censo do MEC e INEP. Confira em: http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000400009 A visão de que a Licenciatura seria um subproduto do Bacharelado em Física também pode ser considerada agravante dessa situação, como afirma Barone (2008), gerando um distanciamento entre as áreas de pesquisa científica e a educação. As soluções para esses desafios existem: Uma delas é permitir que bacharéis em diversas áreas do conhecimento possam receber formação pedagógica complementar à graduação [...]. Essa alternativa está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e tem sido utilizada para qualificar bacharéis em Física, Matemática, Engenharias e outras áreas, para a docência em Física. [...] Outra alternativa importante é a possibilidade de formar professores em campos de conhecimento mais amplos, como em Física e Matemática, ou Física e Química, ou Ciências Naturais, entre outras possibilidades, ao invés de formá-los no modelo convencional, por disciplina. Essa alternativa pode ser capaz de suprir professores capazes de atuar em diferentes disciplinas no Ensino Médio e nos anos finais do Ensino Fundamental. (Barone, 2008) Importante Porém, o professor não deve permanecer com seu conhecimento estagnado, considerando sua formação acadêmica suficiente para lecionar durante os anos. Assim como o conhecimento científico é uma construção humana (não só individual, mas coletiva) que muda com o decorrer dos anos, o professor deve se manter atualizado com o que ocorre no cenário mundial da Física por meio da formação continuada. 12 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física 2.2. Formação continuada O mundo atual, mais do que nunca, sofre constantes transformações por conta das evoluções das ciências e das tecnologias. Não há como desvincular tudo o que acontece de novo da realidade dos alunos, por isso os professores devem estar antenados a maioria das mudanças que ocorrem na sociedade. Segundo Mercado (1999, p.133-138), os educadores devem investir em si mesmos por diferentes meios: • Pesquisa e estudo: de forma individual, os professores decidem aprender por si mesmos os conhecimentos e as habilidades que consideram necessários para seu crescimento profissional ou pessoal, seja por meio de livros, revistas científicas, documentários, etc.; • Cursos de atualização de professores: são cursos de diferentes níveis, organizados, em geral, por universidades, e que o professor pode realizar – aperfeiçoamento, especialização, pós- graduação. Ainda há a possibilidade de participar de cursos promovidos pelas secretarias de educação ou pelos sindicatos da categoria; • Seminários permanentes: são encontros de professores, com diferentes graus de formação, para trocar experiências e reflexões sobre suas práticas. Podem ser congressos, fóruns, simpósios, seminários, etc. Portanto, um professor que queira sempre se aprimorar deve ter em vista esses dois tipos de formação (Figura 3): Figura 3. 13 3. Os caminhos do professor Sabendo quem é o professor e qual seu papel naeducação de seus alunos, agora podemos trilhar os caminhos que ele pode desenvolver para lecionar Física. Há um currículo proposto pelos PCN, que, se seguido com o devido planejamento e a metodologia adequados, leva os alunos a desenvolverem todas as habilidades e competências esperadas. 3.1. Currículo e Organização Curricular Foram desenvolvidos alguns temas estruturadores do ensino de Física para, como já foi dito, dar importância ao “para que ensinar Física”. Os PCN+ (Brasil, 2002, p. 69) afirmam que “os temas de trabalho, na medida em que articulam conhecimentos e competências, transformam- se em elementos estruturadores da ação pedagógica, ou seja, em temas estruturadores”. Esses temas, propostos pelos PCN, começam a orientar a nova produção de materiais voltados ao ensino de Física – livros didáticos, sistemas apostilados, entre outros – e se dividem da seguinte forma: 1. Movimentos: variações e conservações; 2. Calor, ambiente e usos de energia; 3. Som, imagem e informação; 4. Equipamentos elétricos e telecomunicações; 5. Matéria e radiação; 6. Universo, Terra e vida. A tabela abaixo traz três possíveis sequências que podem ser seguidas durante as três séries do Ensino Médio: Quadro 1 Sequência 1 1ª série 2ª série 3ª série 1º semestre 1. Movimentos: variações e conservações 3. Som, imagem e informação 5. Matéria e radiação 2º semestre 2. Calor, ambiente e usos de energia 4. Equipamentos elétricos e telecomunicações 6. Universo, Terra e vida. 14 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física Sequência 2 1ª série 2ª série 3ª série 1º semestre 2. Calor, ambiente e usos de energia 4. Equipamentos elétricos e telecomunicações 5. Matéria e radiação 2º semestre 1. Movimentos: variações e conservações 3. Som, imagem e informação 6. Universo, Terra e vida Sequência 3 1ª série 2ª série 3ª série 1º semestre 6. Universo, Terra e vida 3. Som, imagem e informação 4. Equipamentos elétricos e telecomunicações 2º semestre 1. Movimentos: variações e conservações 2. Calor, ambiente e usos de energia 5. Matéria e radiação Fonte: Brasil, 2002, p. 81. 3.2. Planejamento e Plano de ensino Um educador bem qualificado deve estar ciente da importância de um planejamento para o ano letivo e da elaboração de um plano de ensino (Figura 4) que contemple os temas propostos para as séries nas quais irá lecionar. O plano de ensino deve conter, principalmente, os seguintes tópicos: • Objetivos: devem conter o propósito que se quer atingir, quais as expectativas que pretendem ser alcançadas, de modo claro e prático; • Conteúdos: são os temas a serem abordados no decorrer da disciplina. Esses temas devem trazer os conceitos que o aluno irá aprender para que os objetivos sejam atingidos; • Estratégias: são as práticas adotadas pelo professor para abordar os conteúdos da disciplina, buscando facilitar o alcance dos objetivos do plano de ensino para os alunos; • Avaliação: é um instrumento para averiguar e classificar o grau de assimilação dos conteúdos pelo aluno. A avaliação é também uma forma de diagnosticar se os objetivos propostos foram atingidos. 15 Figura 4. A Física como disciplina do Ensino Médio pode contemplar o estudo de todos os fenômenos naturais que nos cercam; cabe, porém, ao professor, usar os instrumentos corretos para levar sua turma ao conhecimento desses fenômenos. Nas próximas unidades, estudaremos alguns exemplos de metodologias do ensino de Física aplicáveis à nossa realidade – conhecer diversas metodologias é ter, de certa forma, um acervo de práticas docentes à mão, prontas para serem utilizadas quando surge o desafio de concretizar uma educação de qualidade. 16 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física Material Complementar O material teórico aborda, entre outros temas, o uso de situações-problema no ensino de Física. Uma das maneiras é o uso de tiras de humor de histórias em quadrinho. Para saber mais, acesse: http://www.ensinodefisica.net/1_THs/Apostila_Fundamentos.pdf A rede EBAH traz um artigo que, de forma sintetizada e objetiva, trata dos problemas e perspectivas do ensino de Física. O artigo está disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ ABAAAfqtwAA/ensino-fisica-problemas-perspectivas Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Médio e as Orientações Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+) são documentos que, na parte das Ciências da Natureza, trazem informações mais detalhadas sobre o ensino de Física: as habilidades e competências a serem desenvolvidas podem ser acessadas nos PCN em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf, enquanto os PCN+ apresentam, entre outras informações, detalhes do que deve ser trabalhado em cada tema estruturador do ensino de Física, pode ser acessado em http://www.sbfisica.org.br/arquivos/ PCN_CNMT.pdf 17 Referências BARONE, Paulo M. V. B., Formação de professores de Física e de Ciências. Juiz de Fora: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2008. Disponível em <http://www.sbpcnet. org.br/livro/60ra/textos/MR-PauloBarone.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2014. BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: Ministério da Educação e Cultura (MEC), 2000. _______, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Orientações Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN +) Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação e Cultura (MEC), 2002. _______, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Matriz de habilidades. Brasília: Ministério da Educação e Cultura (MEC), 2009. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index. php?option=com_content&view=article&id=13425:matriz-de-habilidades-do-enem-esta- disponivel-para-consulta&catid=212:educacao-superior>. Acesso em: 22 jun. 2014. _______, Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (INEP). Matriz de competências. Brasília: Ministério da Educação e Cultura (MEC), 2011. Disponível em <http://download.inep.gov.br/ educacao_basica/encceja/matriz_competencia/Mat_Cien_Nat_EM.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2014. GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artmed, 1997. GOBARA, S. T.; GARCIA, J. R. B. As licenciaturas em física das universidades brasileiras: um diagnóstico da formação inicial de professores de física. São Paulo: Revista Brasileira de Ensino de Física, vol.29, nº4, 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000400009>. Acesso em: 27 jun. 2014. HIGHET, G. A arte de ensinar. São Paulo: Melhoramentos, 1969. MERCADO, Luís P. L. Formação continuada de professores e novas tecnologias. Maceió: Edufal, 1999. WENDEL, R. L. Professor: agente da educação? Campinas: Papirus, 1994. 18 Unidade: Novas perspectivas para o ensino de física Anotações www.cruzeirodosulvirtual.com.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 CEP 01506-000 São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000 www.cruzeirodosulvirtual.com.br Rua Galvão Bueno, 868 Tel: (55 11) 3385-3000
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