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Professora Especialista: Fernanda Gonçalves Santos Terapia Nutricional Enteral e Parenteral: Dietas Enteral Especializadas aula 4 Dieta Enteral Especializadas RESOLUÇÃO - RDC No - 21, DE 13 DE MAIO DE 2015 Dispõe sobre o regulamento técnico de fórmulas para nutrição enteral. CAPÍTULO I Seção III Art. 4º Para efeito deste regulamento são adotadas as seguintes definições: ... III - fórmula modificada para nutrição enteral: fórmula para nutrição enteral que sofreu alteração em relação aos requisitos de composição estabelecidos para fórmula padrão para nutrição enteral, que implique ausência, redução ou aumento dos nutrientes, adição de substâncias não previstas nesta Resolução ou de proteínas hidrolisadas; Dieta Enteral Especializadas CONCEITO • São aquelas utilizadas em doenças específicas; • Possuem um desenho especial, ou seja, são fórmulas com nutrientes especiais de acordo com patologias específicas. • Exemplos: o Fórmula para Renal; o Fórmula para Hepatopata; o Fórmula Imunomoduladora; o Fórmula para Intolerância a Glicose. Doenças Cardíacas, Pneumopatas Dieta Enteral Especializadas 1. Fórmula para Renal Objetivos: • Tratar a dça de base; • Manter o equilíbrio hidroeletrolítico, ácido-ásico e mineral; • Prevenir o dano renal adicional; • Auxiliar a recuperação da fç renal (quando possível); • Atingir VET, PTN, e micronutrientes; • Preservar a massa muscular; • Melhorar a cicatrização; fç imunológica; • Reduzir a mortalidade. Dieta Enteral Especializadas 1. Fórmula para Renal Classificação: • Tratamento conservador • Tratamento dialítico ou Terapia Renal Substitutiva (TRS) Características da fórmula: • Densidade calórica elevada: 1,3 a 2,0 Kcal/mL (restringir volume); • Tratamento Conservador: restrição proteica + AAE retarda o aumento da Uréia plasmática (VIÉS: acelera a desnutrição) • Tratamento dialítico: aumento de proteína Dieta Enteral Especializadas 2. Fórmula Imunomoduladora Características da fórmula: Contém nutrientes Imunomoduladores: doses acima do normal • Arginina • Glutamina • W-3 • Nucleotídeos Utilização no CTI é CONTROVERSO!!! Melhora da resposta imunológica, síntese proteica, ação anti-inflamatória, etc Dieta Enteral Especializadas 2. Fórmula Imunomoduladora Pode ser utilizada em pacientes: • Cirúrgicos eletivos; • Câncer de cabeça e pescoço; • Traumas, queimados; • Críticos em ventilação mecânica SEM sepse grave; Dieta Enteral Especializadas Pacientes Sépticos Graves Óxido Nítrico Vasodilatador HIPOTENSÃO Ainda não se tem um CONSENSO!!! Dieta Enteral Especializadas 3. Fórmula para Insuficiência Hepática Características da fórmula: • Densidade calórica aumentada > 1,0 Kcal/mL (restringir volume - Ascite e saciedade precoce); • Fórmula que possua TODOS os Aminoácidos Essenciais; • Teor de sódio ≤ 40 mEq/dia; • Fórmulas Poliméricas (PTN intacta), caso não haja má- absorção; • Pacientes com Intolerância a PTN animal ou Encefalopatia Hepática: fórmulas com AACR (BCAA), PTN vegetal ou Hidrolisado proteico a base de caseína (mais bem tolerado); • Fórmulas com TCM. Dieta Enteral Especializadas 3. Fórmula para Insuficiência Hepática AACR Dieta Enteral Especializadas 3. Fórmula para Intolerância a Glicose Utilizadas para pacientes Diabéticos ou com Intolerância a Glicose; Permitem melhor controle glicêmico a curto e longo prazo; Redução glicemia pós-prandial quando comparadas as fórmulas padrão em pacientes com DM 1 e 2; Características da fórmula: • Aumento no teor de Lipídio > 40% do VET, sendo 20% ou mais de MUFA; • Redução teor de Carboidrato (CHO de liberação mais lenta). Módulo para Nutrição Enteral RESOLUÇÃO - RDC No - 21, DE 13 DE MAIO DE 2015 Dispõe sobre o regulamento técnico de fórmulas para nutrição enteral. CAPÍTULO I Seção III Art. 4º Para efeito deste regulamento são adotadas as seguintes definições: ... IV - módulo para nutrição enteral: fórmula para nutrição enteral composta por um dos principais grupos de nutrientes: carboidratos, lipídios, proteínas, fibras alimentares ou micronutrientes (vitaminas e minerais); Módulo para Nutrição Enteral RESOLUÇÃO - RDC No - 21, DE 13 DE MAIO DE 2015 Dispõe sobre o regulamento técnico de fórmulas para nutrição enteral. CAPÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO E DA DESIGNAÇÃO Seção III Dos requisitos de composição específicos para os módulos para nutrição enteral Art. 18. O módulo para nutrição enteral deve ser constituído somente por um dos seguintes grupos de nutrientes: I - carboidratos; II - lipídios; III - proteínas; IV- fibras alimentares; ou V - micronutrientes (vitaminas e minerais) Módulo para Nutrição Enteral MÓDULOS Compostos indicados para suplementar fórmulas e individualizar a formulação. 1. Módulo de Carboidrato: Utilizados para aumentar densidade calórica (suplementação Calórica) ou como Espessantes (disfagias); a) Maltodextrina • Características: Facilmente dissolvidos e digeríveis, baixa osmolaridade, rápida absorção intestinal, menor risco de diarréia osmótica. • Indicação: Aumentar a densidade energética. • Apresentação: Pó Módulo para Nutrição Enteral b) Espessante • Características: considerados aditivos, são hidrossolúveis hidrofílicos. • Indicação: Aumentar a viscosidade do alimento para pacientes que possuem problemas de deglutição (disfagia). • Apresentação: Pó Módulo para Nutrição Enteral 2. Módulo de Proteína: Utilizados para aumentar aporte protéico (suplementação Protéica); Provenientes de proteína animal ou vegetal; Forma INTACTA, HIDROLISADA OU AMINOÁCIDOS • Indicação: Aumentar aporte de proteínas. • Apresentação: Pó Módulo para Nutrição Enteral 3. Módulo de Lipídeos: Utilizados para aumentar aporte energético (suplementação Energética); • Indicação: Aumentar aporte calórico, especialmente em pacientes com restrição hídrica (cardiopatas); restrição proteica (Insuficiencia renal), etc • Características: Alta densidade calórica, relativamente insolúvel, digestibilidade variada • Apresentação: Líquida (TCL e TCM) Módulo para Nutrição Enteral 4. Módulo de Fibras: Utilizados para regularizar função intestinal. • Indicação: Constipação ou Diarreia. • Apresentação: Pó (Fibras solúveis ou Mix de Fibras) Bibliografia Recomendada
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